segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O Fecho do Mercado de Transferências

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Com o mercado de transferências praticamente fechado para os clubes portugueses, se bem que ainda haja uma janela de transferências aberta por explorar, será tempo de fazer um breve balanço no sentido de avaliar pela positiva ou negativa, as diversas transações realizadas pelos três clubes que continuam a lutar pelo título de campeão nacional.





No que diz respeito ao SCP, e quando se julgava que o clube de Alvalade iria tentar fazer bons negócios de ocasião, vendendo alguns dos seus talentos da Academia ou outros ativos da equipa principal, por força do seu estado financeiro debilitado, fomos surpreendidos com uma outra politica de gestão desportiva, centrando-se até a aposta mais no reforço do seu plantel com as entradas de Heldon e Shikabala, que me parecem ser boas opções em termos de reforços da equipa, não descurando também a oportunidade para fazerem alguns ajustes no seu plantel, com jogadores que não se conseguiram impor no clube, como será o caso de Jéffren.

Já ali ao lado da 2ª Circular, o SLB viu-se privado do seu jogador nuclear do meio campo, Matic, que foi vendido por metade da cláusula de rescisão, o que deve surpreender e entristecer muitos benfiquistas, pois a equipa nunca mais será a mesma e pode trazer alguns problemas naquele meio campo até ao final da época, para além da forte possibilidade de ainda poder sair Garay, se bem que, por outro lado, o SLB tenha realizado bons negócios com a venda de Rodrigo e André Gomes, com a vantagem em termos desportivos de poderem continuar no clube até ao fim desta temporada, apesar de que a verba de 15 milhões de euros do segundo ainda irá dar muito que falar, mesmo estando na presença de um jogador talentoso que prevejo que ainda iremos falar bastante sobre ele, mas que o seu atual estatuto de jogador poucas vezes convocado para os jogos da primeira equipa, cause alguma estranheza e dúvidas quanto à forma como foi negociado.

Quanto ao que transparece no FCP, a oportunidade de negócio com o Quaresma foi uma boa opção, todavia, por outro lado o facto de terem saído Lucho que, apesar da sua idade ainda era bastante importante na equipa e no que ele representava como capitão, e Otamendi que me surpreendeu a sua saída, não que o FCP não tenha no momento substitutos à altura para aquele lugar, mas por se tratar de um valor inferior a metade da cláusula de rescisão do jogador, contrariando aqui um pouco as indicações emanadas da SAD portista, que curiosamente também o SLB comungava do mesmo princípio de raciocínio em termos de os clubes interessados terem de bater as cláusulas em vigor, o que não se veio a confirmar, demonstrando aqui mais uma vez que esta treta das cláusulas que os ativos dos clubes patenteiam nos seus contratos é uma pura demagogia e uma farsa, e só servem para fazerem manchetes de jornais da especialidade e enganar meninos. 

Em conclusão geral, e num exercício de puro raciocínio teórico, acho que o SCP foi o clube dos denominados de “grandes” que conseguiu os melhores resultados neste período de transferências, não que seja o principal candidato ao título, por ainda ter muitas lacunas para preencher com qualidade em certos lugares, como se constatou na Luz com a falta de William Carvalho, mas pela melhoria geral em termos de mais alternativas para a equipa, estando o SLB numa segunda linha pelas razões acima apresentadas e também pela qualidade e quantidade do valor do seu plantel, que no meu entender é este ano o principal candidato ao título, ficando o FCP numa posição inferior aos seus tradicionais rivais neste período de mercado aberto, pois não só debilitou a sua equipa em duas áreas do terreno, como também acho que desde o princípio da época como já o disse aqui anteriormente, lá bem no fundo, a sua SAD compreendeu que após três campeonatos seguidos, seria bastante difícil conseguir o tetra campeonato perante a forte oposição e aposta do SLB, e por isso não se tenha reforçado como é seu apanágio na época em curso devidamente, e com a qualidade que estamos habituados, apostando mais no mercado interno onde ainda abundam alguns talentos que precisam de algum tempo para se afirmarem, e também por ser um mercado mais barato e de fácil e rápida integração na equipa.

Por: Natachas.

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