O leão and’ssanhado!
Nas vitórias rejubila
Já cortou n’orçamentado
Nem dos árbitros, refila!?
Corre tudo sobre rodas
Desped’a torto e a direito
Em processos leva sobras
E já poupou algo de jeito!
E até vendeu essas pérolas
Que n’Academia brilhavam
Uns milhões, nessas auréolas
Que no Godinho, faiscavam!
Uma gestão ruinosa…
A do seu antecessor!
Que se tornou caridosa
No perdão do benfeitor!
Isto não toc’a a todos
Só a predestinados!
Um banco com tão bons modos?
Só pr’a clubes carenciados…
Por isso inch’o peito!
Já joga de pleno, o jogo!
Um candidato de direito
Até marca em fora-de-jogo!
Um Montero de pé quente
Marca seis vezes seguidas
É Leão, goleador influente
Vamos ver, por quantas vidas!?
Que no iníci’o balão incha
Mas é preciso ter pulmão
E se não ganham, bem desincha
Acabam de juba no chão!
Por isso que continue a rugir:
“Será hostilizado no Dragão!”
Um leão, a bem convir
Serv’o espectáculo d’amestração!
Por isso que salte pr’a arena
Que dê saltos vigorosos
Que rebole como uma rena
E dê rugidos ruidosos!
Serve sempre bem o circo
O concurso dos leões
Não que concorde com isso
Mas rugem; querem Dragões!?
Mas que posso eu fazer
Se nem c’o águias ganham?
Que não seja entreter
Nessas garras “qu’arranham”!?
Tudo técnicas de vendas
Mostrando animais da selva
Dar vazão às encomendas
Desse espectáculo na relva!
Um esplendor, o rugido…
Assusta tud’ao seu redor
O sucesso é garantido!
O Dragão é o seu mentor!
Por isso se senta no banco
Num jeito desabrido
O exemplo é mais brando
Mas ele, no sucesso é incontido!
Por isso ruge mais alto
E manda sinais guturais
“O leão é bicho-do-mato
Não tem medo dos rivais!”
Cá se esper’o leão
Nesse rugido assanhado
Aborrece-se o Dragão…
Sab’o leão, desgraçado.
Mas ainda assim, dá-lhe crédito
Faz com’a banca nacional
Há que resgatar algum mérito
A quem não paga como tal!
Por: Joker
Sem comentários:
Enviar um comentário