segunda-feira, 24 de junho de 2013

Oliveirense 3 - 5 FC Porto - A Taça é nossa!


Vencemos! Vencemos! Vencemos! Conseguimos a dobradinha, ao campeonato juntamos a Taça de Portugal. Hoje em Barcelos, num grande jogo de hóquei o FC Porto venceu a UDO por 5 -3.

A nossa equipa entrou em campo com o 5 habitual. Não é o 5 titular, nesta equipa não podemos falar de titulares e suplentes. Uns iniciam os restantes entram sempre. Mas vamos ao jogo...





Os comandados de Tó Neves entraram em ringue pressionantes, desde cedo com os olhos na baliza adversária. Sempre de forma organizada, sabendo escolher quando sair no contra-golpe ou quando pausando o jogo e organizando o ataque. 





O nosso adversário, consciente da maior valia da nossa equipa e conhecendo bem o estilo de jogo tentou sobretudo anular os nossos pontos fortes. Uma defesa baixa, muitas vezes com 2 ou 3 jogadores já dentro da área e saindo rápido em contra-ataque. Esse ataque, por norma, era apenas por 2 jogadores que abriam muito o jogo, tentando anular a nossa boa capacidade de pressão.

Desde o início se jogou bem de parte a parte. Ritmo elevado, equipas focadas em fazer o seu jogo de uma forma distinta mas com muita qualidade.

Como era esperado, a iniciativa era nossa. Boa capacidade de recuperar rápido, bons ataques e muitos remates. A defensiva contrária defendia como podia, muitas vezes parando intencionalmente em falta (Tó Silva teve duas faltas que poderiam dar azul). O guarda-redes adversário estava bem, muitas defesas teve neste período.

Apesar do aparente dominio, a UDO criava perigo sobretudo através de Gonçalo Alves. Foi este, que a meio da 1ª parte inaugurou o marcador. Edo Bosch nada podia fazer e na jogada seguinte ainda evitou o 2º golo de forma brilhante.

Com a rotação que usualmente fazendo e sobretudo depois da entrada de Vitor Hugo, começamos a tentar mais o jogo interior. Tentamos, tentamos mas a bola teimava em não entrar.

Apenas a 4 minutos do intervalo ela entrou. Finalmente podíamos gritar GOLO!!! Uma grande jogada individual de Reinaldo, que fintou um jogador e colocou a bola em jeito por baixo do guarda-redes. Golaço, muita classe neste lance do nosso capitão... 

O jogo não se alterou mas até ao intervalo o empate manteve-se. 

A 2ª parte começou da pior forma possivel. Nem 30 segundos tinham passado e sofremos golo. Tínhamos de voltar a ir atrás do marcador.

Foi o que fizemos. Muita intensidade, muita garra e sobretudo concentração e calma, faltava muito tempo.

Aos 5 minutos Jorge Silva, com grande técnica, passa a bola por trás e na rotação é tocado. Penalti indiscutivel. O homem das bolas paradas, o bombardeiro portista tinha a hipótese de voltar a igualar. Cumpre a tradição habitual, vai ao banco buscar o stick para estes lances e prepara-se para cobrar o penalti. Remate forte e colocado, sem hipótese. Vai buscar... GOOOLLO. Reinaldo!

O público animou-se e a equipa não relaxou com a igualdade. Pelo contrário. O ritmo forte continuou e talvez até tenha aumentado. 

Não tivemos que esperar muito para ver resultados. Boa jogada colectiva, passe para uma zona lateral e Barreiros a rematar de primeira. Mais um grande golo. O mais importante. Pela 1ª vez nesta final a vantagem era nossa...

Estávamos com tudo, a jogar bem contra uma equipa de qualidade. Fortes defensivamente e com rigor na construção do nosso ataque. Assim, sem surpresa, mais um golo dos nossos campeões. O marcador marcava 9 minutos na 2ª parte quando Pedro Moreira, com uma boa finalização dentro da área, dava ainda um pouco mais de conforto no marcador. 

Seguiram-se minutos bem disputados de lado a lado. Tivemos algumas oportunidades para ampliar, mas sejamos justos, eles também. Tó Silva e sobretudo Gonçalo Alves davam muito trabalho à nossa defesa. Como em tantas ocasiões no passado, Edo parava tudo. É justo reconhecer a grande época dos nossos guarda-redes. Foram sempre uma garantia de estabilidade.

O jogo estava animado com bola cá, bola lá e assim continuou.

Aos 18 minutos penalti contra nós. Fiquei com dúvidas mas aceita-se. Eles marcaram.

Mas antes que se pusessem com ideias de recuperação, a nossa equipa mostrou-lhes para onde ia a Taça. Bastou um minuto. Jogada genial de Reinaldo e grande passe para Barreiros. Era uma pena uma jogada daquelas não dar golo. Felizmente foi para o jogador certo, Barreiros marcou com categoria. Grande golo e começava a sentir-se cada vez mais que esta não fugia.

Obviamente a UDO fez o seu papel. Adiantou linha, arriscou, fez boas jogadas. Mas a nossa defesa estava coesa e solidária. Bem a marcar, brilhantes a desarmar, excelentes na postura competitiva.

O adversário ainda dispôs de um grande oportunidade para reduzir, pela nossa 10ª falta. Gonçalo frente a Edo. O avançado parte com a bola dominada, tenta o remate e depara-se com aquele espanhol portista que parece que tapa todos os caminhos. Não marca, o nosso ganhou este duelo. Grande Edo. Estava ganho!!!

Ainda dispusemos também de um livre directo a 5 segundos do fim. Já se festejava, não importava que Jorge Silva não tivesse marcado. Na sequência do livre um penalti. Losna entrou para marcar e por pouco não o conseguiu. Who cares? Tinha terminado o jogo e 4 anos depois a Taça voltava para nós.

Somos os campeões, somos desde hoje os vencedores da Taça. Mostramos o poder do Dragão uma vez mais. Esta é a regra. Nós ganhamos. Ganhamos porque temos grandes jogadores, ganhamos porque temos um grande treinador, ganhamos porque temos adeptos que são verdadeiros Dragões. Ganhamos porque queremos vencer sempre mais. 

Foi assim este ano, será assim no próximo! Este é o nosso destino...


Os vencedores da Taça e marcadores:

Cinco Inicial: Edo Bosch (gr), Pedro Moreira (1), Reinaldo Ventura (2), Ricardo Barreiros (2) e Jorge Silva
Jogaram ainda: Caio, Tiago Losna, Vítor Hugo e Hélder Nunes


Por: Paulinho Santos


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