O jornalista manhoso
Deu a notícia vetusta
O Patrício fora o gozo
Dessa maconha robusta!
Denunciar’o comunicado
Entretanto sonegado
Do grã-edil encarnado
Nesse papel fumado!
Qu’a a coisa até era boa
E produzia boas visões
Não o escrevera à toa
O Papagaio em lições!
Log’o Correio do Manha
A dar a notícia alérgica?
Só porque não se ganha
Exagera-se na exegética?
Ah, afinal era o Porto
Remend’o velho pasquim
Patrício qu’é bom nem morto!…
Deixem-no tão bem, assim!
A bolha é que tem razão
Não fumam psicotrópicos
Jornal qu’é bom, ladrão!
Notícias? Nem’as dos trópicos!
A coisa é do melhor
Fumada com ligeireza
No Correio dá-lhes na cor
Enganaram-se na torpeza!
Era o Porto qu’o queria!
Não o ético clube de benfica
Patrício, que só foste um dia
Portista, p’la erva maldita!…
E se não serv’a imaginação
Serve para cortina de fumo
Os charros são a sensação
De jornal que se t’em aprumo!
Entre o “agarrado” e o limpo
Na escrita já pouco variam
É um juramento indistinto
Da ética já pouco se viciam!
E com’uma grande ressaca
Provinda d’alucinação
O Patrício pega d’estaca
No Porto com’afirmação!
Coisa de primeira qualidade
Fumada em reincidência
Só pode servir a “verdade”
Dos jornais de conveniência
E se a coisa bate demais
Lá vem mais um comunicado
E o Papagaio apag’os anais
Qu’um dia servi’um “viciado”!
Por: Joker
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