Há que dar lugar aos mais novos e à prata da casa.
Em Portugal é costume dizer-se nos meandros do jargão popular que, “quem não pode caçar com cão caça com gato”, e ao que tudo indica devido às dificuldades económicas que a maioria dos clubes atravessa, o mercado de transferências de jogadores parece estar em lume brando, ou pelo menos, pode-se contar pelos dedos de uma só mão os casos de sucesso por verbas milionárias como era usual antigamente, ditando assim um cenário negro tanto para quem vende como também para quem compra.
Os nossos principais clubes, apesar de fazerem figura de ricos e desinteressados em termos económicos, no que diz respeito a aceitarem algumas propostas abaixo das cláusulas contratuais, lá vão fazendo pela vida não dando parte de fracos para não deixarem fugir a ideia de que necessitam de vender alguns dos seus talentos por tuta e meia, e se retirarmos daqui o SCP, que já vendeu o João Pereira por uma verba quase miserável para um titular da seleção nacional, o Matías Férnandez por um valor a roçar o puro saldo e muito provavelmente Izmailov e Rui Patrício irão ter o mesmo destino, não terão outra alternativa lá para o fim do mês de Agosto, fim do mercado de transferências, de se tornarem mais acessíveis e aceitarem as últimas propostas, e com isso poderem equilibrar as suas contas para o exercício contabilístico em curso.
Por: Natachas.
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