No próximo domingo, o FC Porto desloca-se ao reduto do
Arouca, procurando desta feita regressar aos triunfos - incluindo nesse lote
como é evidente o jogo realizado diante do Atlético Madrid para a Liga dos
Campeões - e continuar na liderança da Liga, somando de momento 16 pontos,
fruto de cinco vitórias e um empate.
O Arouca, estreia-se esta época no convívio dos grandes e
depois de um início de campeonato algo conturbado, ocupa nesta altura o 11º
lugar, contabilizando 7 pontos. Pelo que se tem verificado nestes últimos
encontros, existem melhorias notórias no jogo da equipa, a começar pela sua
organização defensiva - nos primeiros jogos este sector falhou redondamente, a
começar na baliza.
Tendo em conta a boa prestação defensiva no jogo contra a
Académica, é de prever apenas uma mudança e esta forçada, devido a lesão do
lateral Luís Tinoco (curiosamente descoberto para o futebol no programa
"Soccastars" da RTP), surgindo como opção mais provável a adaptação
do Luís Dias, ele que é lateral direito de origem.
Entre os postes, o brasileiro Cássio veio dar estabilidade
às redes do Arouca, depois das primeiras "tentativas" terem recaído
sobre o Stefanovic e o Rui Sacramento, contudo, o ex-guardião do Paços de
Ferreira acabou por se fixar no onze, jogando à sua frente a dupla constituída
pelo Mika e Diego, dois centrais que não são propriamente dotados no plano
técnico, destacando-se sobretudo na agressividade q.b. que conferem a cada
lance.
Nos corredores, Luís Dias e o espanhol Balliu irão
certamente requerer maiores atenções defensivas, procurando manter a equipa equilibrada,
dando o acompanhamento ofensivo no momento certo. Sobre a zona intermédia, o
treinador Pedro Emanuel tem optado por um tridente, organizando o meio-campo
com um jogador mais posicional na zona central (Nuno Coelho), funcionando como
médios interiores, o David Simão (pé esquerdo muito bom!) e o experiente Bruno
Amaro, dois jogadores que têm capacidade de construir, possuidores igualmente
de bons pontapés de longa distância, sem esquecer também serem fortes nas bolas
paradas.
Muito do que o Arouca poderá condicionar ou não o jogo do FC
Porto irá estar precisamente na linha média e como tal, não seria de todo
surpreendente um baixar de linhas por parte dos interiores - algo que sucedeu
no encontro diante do Sp. Braga enquanto era verificada uma igualdade no
marcador - juntando a este fechar de linhas, os extremos Pintassilgo e André
Claro.
Como principal referência ofensiva, o Roberto tem estado de
pedra e cal (o Romário ainda não mostrou os seus atributos) e assim sendo, o
Arouca não fugirá muito a isto, perante um FC Porto, com "ganas" de
voltar a vencer.
Para o jogo em Arouca, poderão existir dúvidas no que ao
onze inicial diz respeito e quem sabe alterações profundas em determinadas
posições, dado o fraco rendimento de alguns jogadores.
Por: Dragão Orgulhoso
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