sábado, 19 de outubro de 2013

FC Porto 5 - 4 UD Oliveirense - Nova época, o mesmo vicio de ganhar







O FC Porto fez esta tarde, em Coimbra, o primeiro jogo desta época. Começou esta nova temporada da mesma forma que terminou a anterior, com uma vitória sobre a Oliveirense. A anterior foi na final da Taça, hoje para a Supertaça. 






Numa equipa que não sofreu qualquer movimentação durante o mercado a escolha do 5 inicial revelava-se fácil de adivinhar. Assim foi, Tó Neves começou com o 5 mais habitual na época transacta.

Como acontecerá muito durante este ano, entramos em campo com intenção de dominar os acontecimentos do jogo. Ataques mais longos, mais planeados, a tentar dar largura ao jogo com os nossos jogadores a receber a bola muitas vezes junto à tabela para procurar o melhor caminho para a baliza adversária. A intenção era clara. Dominar o jogo, pressionar desde cedo e ganhar vantagem.

A UDO tinha uma opção oposta. Procurava sobretudo ataques rápidos, com lançamentos compridos a aproveitar sobretudo a velocidade e técnica de Gonçalo Alves.

Víamos assim quase sempre a nossa equipa a dispor das melhores situações. Temos de referir que a UDO também as teve, nunca foram uma equipa inofensiva. 

À passagem dos 8 minutos conseguimos a ansiada vantagem. Uma boa jogada de Ricardo Barreiros sobre a esquerda, passe para o interior da área e Jorge Silva a desviar para golo. Uma jogada tipica e que continua a dar frutos.

A nossa equipa continuava na sua toada, uma notória preocupação em trocar a bola com segurança até zonas de finalização, sem riscos. Defensivamente, uma consistência muito assinalável. O nosso adversário, depois do golo sofrido readaptou-se ao jogo. Eles próprios tentavam agora uma troca de bola mais demorada. Nós respondemos com uma defesa fechada, sem problemas em defender nos limites da nossa área.  

Tó Neves aproveita para começar a rotação necessária. Primeiro Caio entra para o lugar de Reinaldo Ventura, uns minutos depois foi a vez de Vitor Hugo entrar. Uma rotação normal, pensada de forma a manter a equipa sempre fresca.

O jogo estava calmo,controlado pelos nossos jogadores. Até que começa o show dos livres directos. 17 minutos, Falta perfeitamente normal, como tantas durante um jogo. Surpresa, cartão azul para Caio. Um exagero! Na marcação do respectivo livre directo, Edo não conseguiu travar os festejos da UDO.

Puderam sorrir por pouco tempo. Pouco mais de um minuto depois e novo golo nosso. Também de livre directo, o nosso capitão colocou-nos novamente em vantagem. De referir que Reinaldo tinha saído uns minutos antes para dar lugar a Caio. Com o cartão azul que este recebeu, reentrou Reinaldo. Chamo a isto justiça contra a alarvidade do minuto 17...

Contudo aquela dupla não estava convencida. Desta vez um penalti. mas, mais uma vez mal assinalado. A jogada: recuperação de bola de Reinaldo, tentativa de saída para o ataque e o nosso capitão sofre falta. Erro 1, não foi assinalada. O jogador da Oliveirense remata, Edo defende. Penalti... Penalti?! Quanto muito golpe duplo... Gonçalo Alves conseguiu voltar a bater Edo.

Pouco tempo volvido e ficamos em desvantagem. Um período louco do jogo. Um remate cruzado ao ângulo superior sem hipótese de defesa.

Fomos para cima deles. Queríamos a vitória, queríamos o troféu, merecíamos a vanatagem. Felizmente em campo estava um jogador inspirado, Caio. Que grande jogatana do nosso nº 8. Em 2 minutos marcou 2 golos. Dois grandes golos. O 1º após um contra-ataque conduzido por si e um remate de longe em zona frontal. Golaço!! O 2º em novo remate de muito longe. Outro grande tiro do nosso avançado...

Estávamos no minuto final e ainda dispusémos de mais uma grande oportunidade. Desta vez não marcamos e por isso ao intervalo o resultado era um 4 - 3 favoravel ao nosso emblema. Um prémio justo perante a grande reacção à desvantagem. 


A 2ª parte foi diferente. Impusemos, tal como nos interessava, um ritmo mais lento sempre que não conseguíamos uma chegada rápida ao ataque contrário. nem por isso deixámos de estar por cima no jogo.

Aos 8 minutos mais um golo nosso. Uma saída rápida para o ataque, a aproveitar a tentativa da UDO de subir linhas, Caio a conduzir a bola e a assistir Jorge Silva para este, isolado frente ao guardião contrário, marcar com muita categoria. 5 - 3, estava mais perto esta conquista.

A UDO teve uma oportunidade para reduzir logo depois. De novo de penalti. A novidade é que este pareceu mesmo falta... Mas quem tem Edo pode sentir-se seguro. Grande defesa a assegurar a vantagem de 2 golos.

A nossa equipa conseguia continuar a criar perigo. Sobretudo em saídas rápidas a aproveitar o desposicionamento do adversário que estava a arriscar mais. Conseguimos algumas situações de 2*1 que não concretizamos. Um mérito para a maturidade com que o fizemos, sem correr riscos. No minimo, um jogador atrás para apoio, nunca a perder estabilidade e coesão. Muito bem. Defensivamente continuávamos seguros. Pressão forte, nunca os deixando trocar a bola com muito à vontade. 

Aos 18 minutos, contra a corrente do jogo a UDo reduz. Um golo fortuito. Ainda antes do meio campo Gonçalo alves remata. A bola ainda toca no poste e entra. Fica a sensação que Edo Bosch não viu a bola partir, à sua frente estava Pedro Moreira e este também não conseguiu desviar.

O nosso adversário ainda teve um novo livre directo, após mais um azul para Reinaldo. Foi falta sem dúvida, mas não para azul. Contudo, mais uma vez o nosso guardião não permitiu o golo, outra boa defesa.

Não conseguiram mais. Nós vencemos, a Supertaça é nossa. Mais um troféu a juntar à imensa galeria... Que seja o primeiro de muitos deste ano. Será concerteza! 


Equipa e marcadores:

Edo Bosch (gr), Pedro Moreira, Reinaldo Ventura (1), Ricardo Barreiros e Jorge Silva (2)
Jogaram ainda: Caio (2), Vítor Hugo e Hélder Nunes 

Por: Paulinho Santos  



    

1 comentário:

Unknown disse...

Mas afinal quem foram os artistas do apito? Já estamos habituados a isto, é a nossa sina, mas somos grandes somos Porto.

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