segunda-feira, 2 de abril de 2012

Andebol, Taça de Portugal: Sporting 26 - FC Porto 25









Num pavilhão bem composto e com boa moldura humana, o FC Porto mais uma vez desperdiçou uma oportunidade de ouro para voltar a conquistar a Taça de Portugal, saindo derrotado na final diante do Sporting por 26-25 (as equipas recolheram ao balneário empatadas a 13 golos).







Quanto ao jogo em si, o equilíbrio foi nota dominante, com as duas equipas a apresentar uma defesa 6:0 muito agressiva, na qual o Sporting teve maiores dificuldades em liderar com as entradas aos seis metros dos jogadores do FC Porto e como tal não foi de estranhar os leões terem somado oito exclusões, e por incrível que pareça nos momentos em que estavam em inferioridade numérica, grande parte das vezes a equipa até se deu bem, contrariamente ao FC Porto, que mostrava nesses períodos alguma desconcentração na defesa e diga-se que além de ter apresentado momentos menos bons nessa vertente, tanto o Hugo Laurentino como o Alfredo Quintana não estiveram numa tarde inspirada, o que obviamente também veio contribuir para esta derrota.

domingo, 1 de abril de 2012

FC Porto 2 - 0 Olhanense (Crónica)

Mais vale tarde que nunca. Veremos é quanto tempo dura. Que seja até ao fim, é o que desejamos!







O FC Porto apresentou-se em campo buscando o golo desde o primeiro minuto. Mesmo com boa réplica da Olhanense no início, nunca se assustou ou inibiu. Alta voltagem desde o começo até o jogo estar resolvido. Contributo decisivo de algumas lições aprendidas em deslizes anteriores. Faltam ainda que outras para serem aprendidas.








Primeiro, o recuo de Lucho para os seus terrenos. É verdade que durou pouco mais de 45 minutos até atingir a reserva em combustível, mas enquanto teve depósito, soube utilizar os seus recursos nos seus terrenos e não encavalitado em Janko, como de costume. Não foi um grande jogo de Lucho, mas o simples facto de recuperar os seus terrenos deu outra fluência ao jogo da equipa. Pressão alta e velocidade do passe. Tudo conquistas desta singela alteração táctica. Segundo, finalmente percebeu-se a limitação física de Lucho e não se esticou, para lá do razoável, a sua presença em campo. Terceiro, a presença assídua de um lateral direito no onze dá à equipa mais largura e maior confiança a investir nesse flanco. Finalmente, e tendo por base os anteriores três pontos, Hulk jogou mais para e na equipa, o que se tornou um tormento para a defesa da Olhanense.

sexta-feira, 30 de março de 2012

ROLANDO + 10




O copo transbordou. Depois de desperdiçada a enésima hipótese de dar uma golpada num dos candidatos ao título o portismo explodiu.

Já ninguém consegue disfarçar a frustração e cada portista foi ao armário buscar o esqueleto predilecto para despejar e descarregar tudo o que havia sido acumulado.




Quem tinha o esqueleto Vítor Pereira no armário (começo por ele porque se eu tenho algum é o dele) não resistiu a tirá-lo cá para fora e discorrer sobre se ele tinha sido muito, muitíssimo ou muitíssimo muito responsável pelo empate de Paços de Ferreira.

Eu de cabeça consigo sacar pelo menos uns 10 jogos em que tenho criticas a apontar ao Vítor Pereira seja em derrotas, empates ou vitórias. Neste não. 

Nem no alinhamento inicial (com Lucho a baixar da frente para o meio) nem nas substituições nem no facto de ele por uma vez se revelar menos desesperado no banco.
Admito que o Fernando tenha sido convocado sem estar a 100% e por isso não me apetece discutir essa opção.



Momentos históricos: Cronologia do Penta



JUNHO de 1998




1 – FC Porto, SAD estreia-se na Bolsa de Valores de Lisboa. Cada unidade abriu a 1 531 Escudos (7.63€) e fechou a 1 599 Escudos (7.97€). Foram transaccionados 111 200 títulos.
3 – Decidido: Kenedy não fica no plantel para a época 1998/99. Barroso é uma dúvida, Gaspar deve ir para o Leça, Costa e Fonseca apresentam-se em Guimarães.
4 – Fernando Santos apresenta-se nas Antas. “Jogar bem para ganhar (…). Atacar e defender perto da baliza do adversário (…). Conciliar bom futebol com bons resultados” eis a receita do novo treinador. Estágio da pré-época vai ser realizado em Viseu.
5 – Panduru (ex-Benfica) assina por 4 épocas.
8 – Lázio no encalço de Sérgio Conceição. Os números apontam para 1,8 milhões de contos (9 Milhões €).
Lista de dispensas pronta: saem Hilário, Eriksson, Taborda Wozniak, Neves, Gaspar, Buturovic, Lula, Kenedy, Pedro Henriques, Barroso, Rui Jorge, Wetl e Lipcsei. Por defenir ficou a situação de Zé Nando (ex-Penafiel.)
16 – Confirmam-se os rumores: Sérgio Conceição na Lázio por 1,8 milhões de contos.
18 – Em entrevista, Zahovic afirma: “Fernando Santos é técnico para conseguir o Penta”.
22 – Pinto da Costa afirma: “Jardel fica”.



Frases:

quarta-feira, 28 de março de 2012

1999 - O ano do PENTA


Futebol Clube do Porto – Época 1998/1999

Pentacampeão nacional de futebol
Campeão nacional de Andebol
Campeão nacional de Basquetebol
Campeão nacional de Futebol
Campeão nacional de Hóquei em Patins
Campeão nacional de Natação Masculina


Num ano em que o FC Porto conquistava, pela quinta vez consecutiva, o Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão – e o inédito Penta é o motivo próximo deste trabalho – vale a pena sublinhar, também, o rol de títulos conquistados pelo clube em modalidades de alta competição: Andebol, Basquetebol, Hóquei em Patins e Natação.

O FC Porto ganhou, dentro de portas, quase tudo o que havia para ganhar. Contrariou, no terreno, os vaticínios de quantos julgavam que o “pico” da actual liderança Portista tinham sido os tempos do “Tri” e a eles se seguiria, inapelavelmente, uma quebra. Mostrou uma garra, uma ambição, uma vontade de vencer que costumam ser características de quem há muito não ganha nada, e não tanto de quem se vai habituando a coleccionar vitórias quase como uma rotina. Manteve moralizada, sem desfalecimentos e quase sem dúvidas, uma enorme massa de sócios, de apoiantes, de simpatizantes – e num ambiente, hoje, apesar de tudo, mais calmo e mais positivo do que em tempos de algum excesso, quando a necessidade de afirmar, contra tudo e contra todos, a superioridade própria se confundiu, por vezes, com a tentação de humilhar agressivamente as fraquezas alheias.

Como se pode perder ou ganhar um campeonato!












Com 24 jornadas concluídas o campeonato português continua como nunca o vimos e completamente ao rubro, Braga, Porto e Benfica continuam a lutar mano a mano pela conquista do título de campeão nacional de 2011/2012. Se já era natural que os dois principais rivais nacionais de sempre e de há alguns anos a esta parte, Porto e Benfica, se digladiavam entre si com todas as suas forças internas e externas relativas ao meio desportivo onde estamos inseridos, temos de admitir com o devido mérito, que a partir de agora outra equipa começa a emergir definitivamente no panorama nacional e teremos de a considerar legitimamente como a quarta equipa dita de “grande” do nosso futebol indígena, o Sporting Clube de Braga.







O Braga através de uma gestão de enorme qualidade substantiva, ao nível dos seus pares de competição direta, e bastante cuidada da sua direção presidida pelo seu presidente, António Salvador, paulatinamente, sem que quase ninguém tenha dado por isso, e que o Arsenal do Minho até bem agradece pelo simples facto de lhe retirar alguma pressão, tem vindo a alcançar passo a passo um estatuto quer interno quer fora de portas, fruto dos objetivos traçados pelo clube há uns anos atrás e no início da presente temporada, tendo tido uma evolução sempre em crescendo de forma desportiva, económica e de nível futebolístico, e devidamente sustentada e alicerçada numa gestão desportiva bem estruturada e sem cometer loucuras, nunca enveredando por caminhos inadequados na área financeira, mas sabendo sempre aproveitar as sobras dos clubes ditos de "grandes" com pleno sucesso, como serão os casos de alguns elementos do seu plantel a saber: Quim, Nuno A. Coelho; Allan; Custódio; Hugo Viana; Helder Barbosa, a que se juntam outros jogadores de enorme qualidade como: Douglão; Ewerton; Baiano; Salino; Djamal; Mossoró e Lima entre outros.

segunda-feira, 26 de março de 2012

A teimosia sai cara. Liga Sagres, 24ª Jornada: Paços de Ferreira 1-1 FC Porto (crónica)










Teimosia sai cara. Custa pontos e, quem sabe, a liderança. A factura foi pesada. Até pode parecer injusta, mas é reflexo dos erros que teimosamente perduram na construção desta equipa do FC Porto. Nesta recta final, cada detalhe conta.









O jogo em Paços de Ferreira é daqueles jogos em que a perda de 2 pontos deixa um grande amargo de boca. A vitória esteve mais que ao nosso alcance (na nossa mão!), mas ainda assim, escapou. O Paços de Ferreira teve o engenho de explorar todas as nossas fragilidades (teimosias) para se agarrar ao jogo. Souberam aproveitar tudo o que lhe demos, até o golo.


domingo, 25 de março de 2012

Juniores A, Fase Final, Jornada 7: União de Leiria 0 - 4 FC Porto







Num jogo onde a lei do mais forte se fez valer o FC Porto foi a Leiria vencer o União local por uns contundentes 4-0, no jogo da 7ª jornada da fase final do Nacional de Juniores.








Andebol, 3ª jornada da fase final da 1.ª Divisão, ABC 26 - 27 FC Porto







O FC Porto foi a Braga vencer por uns curtos mas importantíssimos para o desfecho do campeonato 27-26, mantendo-se na liderança da tabela classificativa com 7 pontos de vantagem sobre os segundos classificado Benfica e Sporting.









Num recinto tradicionalmente difícil o FC Porto foi demonstrar competências onde os rivais directos perderam pontos, perante um ABC preparado também para nos pregar uma desfeita.

Campeonato Nacional de Basquetebol, 20ª Jornada, FC Porto 67 - 76 SL Benfica

Há derrotas que nos tornam mais fortes e servem de lição para as batalhas que se avizinham.








Num pavilhão quase cheio e com um ambiente escaldante o FC Porto recebeu e perdeu com os rivais da capital e vizinhos do CC Colombo por 67-66.








Num jogo em que se ganhássemos decidíamos definitivamente as primeira posições para a entrada nos play-offs a nossa equipa entrou desconcentrada no ataque e dando muitas veleidades defensivas ao adversário , perdendo a luta nas tabelas, permitindo que este fosse liderando o marcador desde o inicio.

Mexendo na equipa e reajustando posições, fomos esboçando uma recuperação e acertando as marcações chegaríamos ao intervalo a vencer por 29-26.


sexta-feira, 23 de março de 2012

Poderá estar a perguntar-se quem raio é Vasco Santos?










Se fosse xadrez, dir-se-ia que é um peão, mas como é futebol, é um árbitro com muita disponibilidade para os trabalhos de casa que lhe encomendarem. Faz parte daquela classe de árbitros que não entram condicionados no nosso salão de festas, nem têm qualquer predisposição para errar. Pudera, é um daqueles que conhecem bem o dono.








No passado Domingo, Vasco Santos foi de passeio a Guimarães, com uma encomenda debaixo do apito. O trabalho de casa que lhe foi encomendado era simples: suavizar um escolho para não arrombar o casco de quem ainda quer ser campeão. A Olhanense lá traz um ponto de Guimarães para as suas lutas, contentes e felizes, num jogo em que tiveram a perder por 0-2.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Jardel: Facto relevante na conquista do TRI


Facto relevante na conquista do TRI:


JULHO 1996









O FC Porto assegura a contratação do ponta-de-lança brasileiro Mário Jardel, por quatro temporadas, batendo para o efeito o Benfica e o PS Germain, que se encontravam interessados no concurso do atleta.














* * * * *
Majestade altíssima

Por estranho que pareça, Mário Jardel começou a facturar pelo FC PORTO bem antes de entrar em campo com a camisola Azul e Branca. O simples facto de ter chegado às Antas depois de, numa operação relâmpago, representando invulgar esforço financeiro do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, ter sido arrancado às ambições do Benfica representou, na verdade, o cartão de visita ideal para o goleador brasileiro junto dos Dragões. Por causa do Jardel o FC PORTO ganhou o primeiro braço-de-ferro com o seu maior rival dos últimos anos... ainda antes de começar a época.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Taça da Liga, Meia-Final: Benfica 3-2 FC PORTO (Crónica)









Perdemos. O povo já tem o que festejar e já estão preparados para ganhar a taça SLB (se Deus quiser o único trofeu que metem as mãos em cima, novamente).
Claro que fico triste em perder. Claro que perder com o visitante que, neste caso, era visitado ainda custa mais. Mas vamos ao que interessa.










Gostei do 11 escalado pelo Vítor Pereira. 

Jogar sem o Fernando altera o nosso jogo por completo e, por isso, não havia muita volta a dar. Defour-Moutinho a segurar o meio-campo, com o Lucho solto atrás de um Kléber muito mais móvel que o Janko.
Nas alas, Hulk para ir moendo o lateral de 15 milhões, Capdevilla, e na outra um improvisado Álvaro Pereira.
A defesa era a melhor possível dentro das opções que o treinador possuía.

terça-feira, 20 de março de 2012

É Terça-Feira

JOGO DECISIVO









Terça-Feira de manhã. Jogo muito importante à vista. Hora de fazer a antevisão.


O Paços costuma jogar com Cássio na baliza.
Na defesa prevê-se o seguinte quarteto:
Nuno Santos / Ricardo / Filipe Anunciação (Ozeia) / Luisinho
Luiz Carlos / André Leão / Vítor
Melgarejo / Michel  / Alvarez







Oportunidades que temos:

1) A defesa do Paços. O que faz desta equipa forte na 2ª volta é o trio de meio-campo bem oleado que vai mastigando muito jogo para que chegue pouco cá atrás.
O Filipe Anunciação é um trinco. Foi encostado atrás porque não tinha lugar mais à frente.
Um ataque que abandone (nem que seja por uma vez) o excessivo número de passes no meio e aposte numa transição rápida pelas alas pode forçar o defesa-central que não há em Filipe Anunciação.
Não será ele que ficará com Janko mas na Mata Real é importante jogar com Janko e para Janko. Forçar cruzamentos, pôr bolas na área, povoar as imediações para a segunda bola.
Mais jogo directo.

2) Os laterais. Uma adaptação à direita e à esquerda. Uma mais recente e outra desde o inicio da época. Luisinho é um excelente jogador mas ainda se está a aculturar ao lugar.
O aculturar significa que não respira duas vezes antes de agir. Age por impulso, vai a todas e tenta todas.
Entra sobre o adversário para ganhar a bola esteja no minuto 0 ou no minuto 60 com amarelo + um monte de faltas no bucho.
Fazer com Luisinho o que se fez com Emerson. Apostar nos duelos individuais e na potência de Hulk.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Vasco Santos foi de passeio a Guimarães, com uma encomenda debaixo do apito.


Poderá estar a perguntar-se quem raio é Vasco Santos?








Se fosse xadrez, dir-se-ia que é um peão, mas como é futebol, é um árbitro com muita disponibilidade para os trabalhos de casa que lhe encomendarem. Faz parte daquela classe de árbitros que não entram condicionados no nosso salão de festas, nem têm qualquer predisposição para errar. Pudera, é um daqueles que conhecem bem o dono.








No passado Domingo, Vasco Santos foi de passeio a Guimarães, com uma encomenda debaixo do apito. O trabalho de casa que lhe foi encomendado era simples: suavizar um escolho para não arrombar o casco de quem ainda quer ser campeão. A Olhanense lá traz um ponto de Guimarães para as suas lutas, contentes e felizes, num jogo em que tiveram a perder por 0-2.

Basquetebol, Taça de Portugal, Final: FC Porto 58 - 47 Académica



7º Titulo da era Moncho Lopez e 13ª Taça de Portugal para o FC Porto.






Para quem achava que depois da vitória categoricamente conquistada contra os vizinhos do CC Colombo este jogo iria ser um passeio enganou-se.

Sustentando o seu jogo numa defesa agressiva como é apanágio dos comandados de Moncho Lopez o FC Porto entrou em campo para vencer, Com Pinto da Costa na bancada, os atletas do FC Porto entraram determinados a fazes ver ao patrão que são uns verdadeiros heróis em campo.







Forçando o andamento inicial chegaram facilmente a um parcial de 13-1 sobre uma académica que não encontrava meio de entrar para o cesto Azul e Branco.

domingo, 18 de março de 2012

Campeonato Nacional de Juniores Sub19 6.ª jornada: FC Porto 4 - 3 Guimarães








Neste sábado os dragões defrontaram e venceram o V. Guimarães num jogo de toada única em que dominaram completamente a partida, ao contrário do que o resultado possa fazer parecer.








Aos 23 minutos de jogo os comandados de Rui Gomes adiantaram-se no marcador por intermédio do defesa  Hugo Basto, chegando aos 2:0 por Vion aos 40 minutos de jogo.

A turma Vimaranense ainda reduziria por intermédio de Ricardo (figura do jogo do lado do Guimarães ao apostar um hat-trick) aos 45 minutos.

Taça de Portugal, Meia Final: Benfica 62 - 66 FC Porto










Quando a raça e a vontade entram em campo de mão dada e apoiadas por um público que sabe ser o 6º jogador o resultado só pode ser um: VITÓRIA.









O FC Porto entrou em campo determinado a vencer o encontro perante um público afecto em maioria, fazendo um parcial de 6-0, mas a pronta reacção dos comandados do treinador (?) Carlos Lisboa levou-os para o comando da partida baseados num eficiente tiro exterior.


sábado, 17 de março de 2012

Nacional 0-2 F.C. Porto (Crónica) - FALTAM 7


3 pontos. Faltam 630 minutos de pura emoção.









E a jogar assim, infelizmente, a emoção é muito maior. Como nestes jogos onde soltamos um valente “Ufa!”, e só descansamos no momento em que o Sr. Árbitro apita a declarar o fim do jogo.









Comecemos pelo início (não poderia ser doutra forma). Não se entende, novamente, a opção Maicon a lateral, defesa digo, direito.
Não temos o melhor 6 do mundo, a âncora do nosso meio-campo e o que fazer? Tirar o melhor central da sua posição pois claro!! Para arejar o centro do terreno. 
Combinem isto com a habitual inércia do nosso meio-campo, fruto de desposicionamentos sucessivos e passes errados e têm uma mistura explosiva. Ganhamos, UFA!

sexta-feira, 16 de março de 2012

VAMOS A ELES!



“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”
              (F.Pessoa – “Mensagem”)









Faltam uns decisivos 8 jogos. 720 minutos de pura emoção, segundo por segundo.
Já todos reparamos que partimos por fora, apesar de termos mais um ponto. Sim, estou a falar da arbitragem. O jogo contra a Briosa, a partida na Pedreira momentos antes e, no dia seguinte, o encontro em Paços reflectem o que eu estou a dizer, ou melhor, a divagar.

Na semana passada foi escondido o brinquedo à criança, ela embirrou, pintou a manta e, por extrema coincidência (!!), esta jornada o brinquedo reluzia. Tinha-se voltado ao normal. A criança está contente. Já ri e dorme bem.
Vamos ver quem ri por último. No fim dos 720 minutos.









É óbvio que este percalço contra a Académica não se esperava, muito menos depois da vitória no nosso salão de festas.
Já todos reparamos (não é preciso ter a sapiência do ilustre mestre da técnica LFL) que quando encontramos uma equipa de menor dimensão, mas com coragem a meio-campo, que atravessamos problemas.
Leiam a crónica do último jogo do meu colega Breogán e perceberão a razão. Meio-campo todo desposicionado, mal-amanhado e longe, muito longe do ideal.

CRONOLOGIA DO TRI



Temporada 1996/97


JUNHO



20: Pinto da Costa revela ter sondado António Oliveira para substituir Bobby Robson no comando técnico do FC Porto antes da partida da Selecção Nacional para Inglaterra

quinta-feira, 15 de março de 2012

UM PRESIDENTE, NOVE TÍTULOS


Parte 8


UM PRESIDENTE, NOVE TÍTULOS






Pinto da Costa é, claramente, o presidente PORTISTA que mais se distinguiu na liderança do FC Porto. Nesta altura, NOVE títulos nacionais, UM título europeu e OUTRO mundial, mais uma mão cheia de importantes troféus, compunham um currículo que dispensava adjectivos e ao qual se devem juntar ainda mais dois títulos nacionais conseguidos na qualidade de chefe do departamento de futebol PORTISTA.






Os números mágicos de Jorge Nuno Lima Pinto da Costa aquando da conquista do “tri”: 85,86,88,90,93,95,96 e 97. E, pelos vistos, não queria ficar por aqui. O criador e líder dos “DRAGÕES” tem uma ambição desmedida. Ele sabe, melhor do que ninguém, como foi difícil inverter a tendência de vitórias, no futebol português, para a capital do Norte.
Ângelo César (1939) Cesário Bonito (1956), Ferreira Alves (1959), e Américo de Sá (1977 e 1978), também foram presidentes vitoriosos. Mas Pinto da Costa fez quase o impossível. Transformou o FC Porto na grande potência futebolística nacional do século XX. Um trabalho notável talvez por vezes criticável pela sua elevada carga emocional, que os PORTISTAS (e não só) aprenderam a respeitar. O antigo seccionista do hóquei em patins e do boxe chegou ao futebol com “tarimba” e teve privilégio de ser um dos discípulos de José Maria Pedroto. Uma referência dos PORTISTAS, um exemplo para o presidente.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Os Tricampeões um a um

Parte 7


Os Tricampeões um a um





António Oliveira utilizou 29 jogadores na campanha que culminou na conquista do tricampeonato. Mário Jardel e Paulinho santos foram os craques do campeonato. O primeiro pelos golos, o segundo pela alma. A revelação da época foi o jovem Sérgio Conceição, mais um jogador da escola de futebol do clube. Para a história ficam os “triplos” campeões:






terça-feira, 13 de março de 2012

Será que a Comissão de Disciplina e a APAF sofrerão em conjunto de um autismo profundo?








Porventura já todos estaremos bem esquecidos da posição da CD e da APAF, no que disse respeito à posição que tomaram na altura perante os comentários da direção do SCP, tendo em conta as fortes palavras de reprovação dos seus dirigentes em torno dos árbitros, pedindo mesmo que alguns fossem banidos dos jogos do clube de Alvalade, para além de um pedido de punição disciplinar por parte do CA, o que originou uma posição forte por parte dos árbitros, recusando-se a apitar os jogos do SCP.







segunda-feira, 12 de março de 2012

Campeonato Nacional Iniciados, 2ª Fase, 4ª Jornada: FC Porto 5 - 0 V. Guimarães

SUB15 SOMAM 26.ª VITÓRIA CONSECUTIVA






A equipa Sub15 do FC Porto venceu, neste domingo, no mini-estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, o Vitória de Guimarães, por 5-0, em jogo da quarta e antepenúltima jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C.









Campeonato Nacional de Juniores, Fase Final 5ª Jornada, Sporting CP 1 - 0 FC Porto







Num jogo em que era imperioso pontuar para manter intactas as aspirações à revalidação do titulo nacional, os jovens Azuis e Brancos deslocaram-se ao reduto do arqui-rival Sporting para um jogo de carácter quase decisivo.

Conscientes da importância do jogo e do que ele acarretava os jovens Azuis em Brancos entraram em campo querendo dominar os acontecimentos mas sem grandes efeitos práticos.








domingo, 11 de março de 2012

Campeonato Nacional de Andebol, 2ª Fase, 1ª Jornada, Madeira SAD 24 - 24 FC Porto

Empate na Madeira alarga liderança






O FC Porto Vitalis empatou este sábado no pavilhão do Madeira SAD, por 24-24, na primeira jornada da fase final, mas alargou a liderança do Andebol 1 de dois para três pontos. Os Dragões somam agora 33, estando Benfica (que perdeu no terreno do ABC) e Sporting empatados na segunda posição, como mais directos perseguidores.








O quinto dos Infernos. Liga Sagres, 22ª Jornada: FC Porto 1-1 Académica (crónica)







Eis-nos de volta ao quinto dos infernos. Uma equipa incapaz de responder em campo ao desafio imposto pelo Sp. Braga poucos minutos antes e de colocar pressão na equipa da freguesia de Benfica na deslocação à Mata Real. Uma equipa sem arreganho, sem ALMA, sem estrutura a meio campo e que se entrega ao desespero perante as suas incapacidades, sobretudo, às que abundam no seu banco de suplentes.







O que mais impressiona é a profundidade do falhanço na abordagem ao jogo, sobretudo após mais uma vitória brilhante no nosso salão de festas. É algo que ultrapassa a simples incompetência. Pior se torna quando à incompetência se junta a impotência.


sexta-feira, 9 de março de 2012

O FC PORTO E OS TRI PERDIDOS: A Luz Foi Ouro

Continuamos com a nossa série de crónicas sobre a história do nosso clube, esperamos que gostem...


Parte 6

A LUZ FOI OURO

No ano em que tudo na Luz foi ouro, o FC Porto não se limitou a conseguir o primeiro tricampeonato da sua história. Arrecadou também uma Supertaça europeia e na liga dos Campeões amealhou cerca de dois milhões de contos (10 milhões de €), chegando aos quartos-de-final, para aí baquear, com algum estrondo, frente ao Manchester United.




A época abriu com uma vitória sobre o Benfica, nas Antas, por um magro 1-0, na 1ª mão da Supertaça. E a primeira escorregadela aconteceu ainda em Agosto, empate a duas bolas (Domingos, Jardel) nas Antas, na abertura do campeonato, perante o V. Setúbal. Na jornada seguinte, em Leiria, os golos (três) só chegaram a poucos minutos do fim. Muitos foram os que chegaram a temer o pior em Milão, no jogo inaugural da Liga dos campeões. Mas aí o “Dragão”deitou fogo e derrotou os super favoritos. Foi a volta de mar.

Retomado o campeonato com uma vitória em casa sobre o D. Chaves, nova jornada gloriosa, esta na Luz, (18-09-96, nunca, jamais, esquecerei esta data), na decisão da “Super”, cinco murros no estômago benfiquista… sem Jardel a marcar. Mais duas vitórias, uma para o campeonato e outra para a LC, nas Antas, e campeão de vento em popa, mas eis que o E. Amadora vai às Antas ofuscar as estrelas portistas, arrancando um empate sem golos. Ouvem-se alguns assobios no famoso “Tribunal das Antas”.
Mas a pausa do campeonato por causa da selecção, acaba por ser benéfica e os comandados de Oliveira conseguem, em Alvalade, uma vitória preciosa Neste jogo, arbitrado por Lucílio Baptista, o guarda-redes Hilário faz a sua estreia com a camisola do FC Porto. Era o início de um ciclo de 21jogos consecutivos, tremendamente vitorioso, onde o FC Porto ganhou 20 e empatou apenas 1!



quinta-feira, 8 de março de 2012

O FC PORTO E OS TRI PERDIDOS: TRILHO DE UM “TRI” TRIDIMENSIONAL, De ROBSON A OLIVEIRA.


Continuamos com a nossa série de crónicas sobre a história do nosso clube, esperamos que gostem...


Parte 5


TRILHO DE UM “TRI” TRIDIMENSIONAL






Por quatro vezes o FC Porto esteve à beira de conquistar o tri-campeonato. Por quatro vezes passou tangentes a esse alvo. Mas à quinta foi de vez. Uma Maldição que pairava sobre as Antas foi finalmente banida. Depois de Bobby Robson – coadjuvado por José Mourinho e Augusto Inácio – ter conseguido dois títulos consecutivos, a etapa final ficou ao cuidado técnico de António Oliveira porque o treinador inglês não pôde resistir ao apelo de Barcelona. Mas o próprio fez questão de afirmar que 66 por cento deste “tri” também é dele.

A explosão foi imensa no dia em que matematicamente já ninguém poderia retirar o terceiro título consecutivo ao FC Porto. Com uma vitória assegurada na cidade “berço” de Portugal, por um concludente 4-0 (houve quem considerasse premonitório para o “tetra”). Este foi só o epicentro que se prolongou desde então e teve o seu epílogo com a conquista do “penta”. O primeiro passo no trilho do “tri” foi dado no estádio das Antas, no mês de Agosto de 1994. E o malogrado Rui Filipe foi o autor do primeiro de mais de duas centenas de golos que foram dando os pontos e as vitórias necessárias para que o FC Porto conseguisse demonstrar de forma inequívoca que, desde 1994, tem sido a equipa que melhor futebol no nosso país.







A Bobby Robson, quando foi para as Antas substituir Ivic, depois de ter sido despedido do Sporting, na temporada de 93/94, já ninguém lhe exigiu que conseguisse conquistar o “tri”, dado que já muitos pontos haviam sido desperdiçados. A Taça de Portugal e uma boa presença na Liga dos Campeões eram as únicas alternativas de que ainda dispunha. Venceu o Sporting no Jamor e só foi derrotado pelo Barcelona nas meias-finais da Liga milionária. No ano seguinte, e depois de já ter conquistado o coração dos adeptos portistas, Robson prometeu tudo fazer para arrebatar o seu primeiro título de campeão em Portugal, afinal aquilo que o Sporting não acreditou que ele conseguisse realizar. O inglês, por muito que pretendesse desforrar-se dos “leões”, jamais imaginaria que o destino lhe iria ser tão fiel e, em simultâneo, tão cruel com Sousa Cintra e o seu clube.

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