quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Juntos contra tudo e contra todos!

#FCPorto #Adeptos #Slogan #BluePunisher


“Juntos contra tudo e contra todos” foram mais ou menos as palavras proferidas por Julen Lopetegui numa conferência de imprensa que antecedeu o jogo ante o Nacional. Tem de ser com esta mentalidade e espírito de união que devemos encarar o que resta desta época. É evidente que o clube do regime controla a seu belo prazer as arbitragens e organismos desportivos (até políticos!). Ou estamos fortes e unidos e damos tudo em campo até à última gota de suor, ou então o destino deste campeonato está traçado.

E não é um destino que nos agrade, se por acaso o clube do regime conseguisse sagrar-se bicampeão, para além da bazófia habitual que é difícil de “aturar”, teria também consequências do foro psicológico, poderia dar origem ao tal “novo ciclo” que sonham na capital há muito.

Julen Lopetegui foi até mais longe e resolveu dar o “peito às balas”, chamou a si o centro das atenções, e pediu que a assobiar alguém que seja ele o alvo, deixem os jogadores em paz, libertem-nos dessa pressão. Coincidência ou não após esta atitude, o futebol praticado pelo FC Porto embora não se tenha transfigurado do dia para a noite e atingido patamares de perfeição, melhorou e obtivemos uma sequência de importantes vitórias que nos permitiram encurtar a desvantagem para o clube do regime, e colocar-nos a um escasso ponto da liderança. Os assobios continuaram mas se calhar os jogadores sentiram-se mais confiantes e protegidos por este gesto do seu treinador.

Nas competições europeias, nomeadamente na Liga dos Campeões temos em geral correspondido ao esperado e dependemos apenas de nós para passar a fase de grupos. Não fosse o percalço na Taça de Portugal e a época estaria a correr em beleza. Mas o futebol tem destas coisas e destas vicissitudes, não é uma ciência exata e é essa a sua beleza e a razão pela qual alimenta tantas paixões.

Pelo que vamos observando o “andor”, “muleta”, “colinho” marca sempre presença nos jogos do clube do regime, tentando ao máximo minimizar riscos e danos. Bem se vê como eles estão cheios de medo do que este FC Porto 2014/2015 pode fazer mal os nossos jogadores “engrenem” e passe a uma “rotação mais alta”, daí tudo ser feito para evitar que percam pontos, tudo é feito às claras sem qualquer pudor.

O apito dourado comparado com o que se tem visto nos últimos três anos é uma brincadeira de crianças. Como é para benefício e proveito do clube do regime está tudo bem, há verdade desportiva sempre que eles vão à frente! Quando é difícil explicar ”certas arbitragens” eles justificam-se com o “disco riscado” (e descredibilizado) do apito dourado, apontando o dedo em tom inquisidor e moralista a um passado negro do FC Porto que na ótica deles, dá todo o desconto mesmo quando são “um bocadinho beneficiados”.

Mas só um bocadinho nada de exageros! Se não existisse televisão na atualidade e estivéssemos dependentes apenas da “verdade dos fatos” relatados via emissões de rádio, era muito mais fácil levar a cabo o branqueamento que o clube do regime consegue de forma bem estruturada na comunicação social escrita em geral.

Até de certa forma nas televisões esse branqueamento é bem conseguido. Exceto quando aqueles que representam o FC Porto em painéis de comentadores alertam, apontam e denunciam certas situações e ocorrências graves.

Pasmem-se, até os colunistas do jornal O Jogo que analisam os lances polémicos de cada jornada já venderam a alma “ao Diabo”, reparem bem os critérios na escolha dos lances polémicos a analisar e na postura perante os mesmos por parte desses colunistas.

O jornal “O Jogo” era o nosso “último bastião”, não porque fosse um veículo de propaganda e de branqueamento ao serviço do FC Porto (tal como o jornal A Bola o é para o clube do regime), mas porque era o único que era isento e onde o clube do regime não tinha conseguido estender os “seus tentáculos de influência”. Agora até este jornal perdeu a credibilidade e isenção.

Temos um canal de televisão, mas fica a impressão que os dirigentes do FC Porto SAD não têm sabido capitalizar este importante veículo de comunicação, a política editorial do canal é ponderada, e mantém um “low profile” que por vezes nos custa a entender e aceitar, especialmente quando temos sido tão prejudicados e espoliados.

Não me agradaria que o Porto Canal fosse uma réplica do “tóxico” benfica tv ou do anedótico sporting tv (bem à imagem do cómico balofo que dizem ser presidente do clube), no entanto um melhor aproveitamento deste instrumento em prol dos interesses do Clube impõe-se.

Cabe aos senhores da FC Porto SAD pagos a peso de ouro, colocarem a “massa cinzenta” a funcionar e engendrarem um plano, uma estratégia de comunicação de defesa do Clube eficaz, que com racionalidade e objetividade aponte e denuncie o que houver a abordar jornada após jornada.

O FC Porto lançou um slogan curioso e na minha opinião bem conseguido destinado aos “assobiadores profissionais” que tomaram de assalto o Estádio do Dragão: “Enquanto se canta não se assobia”.

Os adeptos do FC Porto têm de perceber de uma vez por todas que não é assim que vão mudar algo e muito menos ajudar a equipa. Na realidade, estão a fazer “o jogo do inimigo”, enervando ainda mais os jogadores do FC Porto que tremem que nem “varas verdes” e acusam em demasia a pressão.

Às vezes a bola parece que “queima os pés” da maioria dos jogadores, sentem-se pouco à vontade sempre que a recebem e a tendência é despachá-la ao colega mais próximo como que para aliviar “o fardo”, a responsabilidade, espantar o medo de falhar.

Tudo estaria bem não fosse a elevada quantidade de passes falhados que colocam em perigo a baliza do FC Porto e infelizmente têm resultado em algumas situações em golos sofridos que poderiam perfeitamente ter sido evitados.

Não sei se haverá alguém que faça um acompanhamento e preparação psicológica dos atletas do futebol sénior do FC Porto, se calhar é algo que está a faltar, pois vemos como os nossos atletas acusam a pressão em demasia e vão-se abaixo com facilidade. Há algo que está a falhar.

Outra situação que acho espantosa é o fato de fiscais de linha e árbitros manifestem simpatia nas redes sociais pelo clube do regime (por exemplo colocando um “like” em páginas do Facebook relacionadas com este clube), após arbitragens extremamente lesivas para as equipas adversárias e ainda tenham a distinta lata de revelar que estão de “consciência tranquila”. Devem estar! E com a conta bancária “mais tranquila” também!

É o cúmulo da falta de vergonha e de bom senso, erram, e exibem-se em redes sociais associando-se ao clube que beneficiam de alguma forma! Isto não deveria dar direito por que gere os “profissionais de arbitragem” a processos disciplinares?

Todos sabemos que eles têm os seus clubes e têm direito a ter os seus clubes de preferência, mas ao assumir as suas preferências em público da forma que alguns fazem em tom de provocação e confronto, ainda têm condições para continuar a arbitrar? Como é que podem ser considerados aptos para arbitrar após incidentes destes? Muita coisa vai mal na arbitragem portuguesa. Naturalmente a causa está identificada, já o apontei no passado, relembro-o no presente: A vontade fanática de ajudar o clube do regime valendo tudo! Algo tem de mudar custe o que custar.

Quem não é ingénuo percebe perfeitamente o que os parágrafos anteriores relativos à temática da arbitragem envolvem e o que está em jogo. Como num futuro próximo é altamente improvável que algo mude realmente no futebol português, uma vez que o clube do regime controla tudo e todos, e não prescindirá desse poder, é dentro de campo que temos de combatê-los sabendo ser mais fortes e mais audazes.

O FC Porto dos tempos áureos de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa transformava os obstáculos em motivação e energia extra, fazia das dificuldades as “suas aliadas” e trampolins para as grandes conquistas. Não havia medo de jogar fosse em que campo fosse, os atletas pareciam “blocos de gelo”, tinham nervos de aço, não eram impressionáveis nem permeáveis a pressões, ameaças ou tentativas de intimidação. Raramente perdiam as estribeiras e sabiam ser comedidos nos protestos perante equipas de arbitragem. Para além disso tínhamos defesas que pareciam funcionar como “peças de alta relojoaria suíça” constantes, fiáveis, consistentes, sem dar os “brindes e ofertas” que vemos hoje e dia e tantos nos desgostam.

De certa forma teremos de fazer uma “viagem no tempo” e recuperar este ADN do FC Porto, um FC Porto Vintage da melhor colheita que se viu, que jogando ao sol ou à chuva, até sobre “mantos brancos de neve” fez história no futebol mundial, impunha respeito e era respeitado em todos os lados. Acumulou também inúmeros troféus de elevado prestígio, vergou gigantes do futebol mundial, e sempre procurou atingir o patamar seguinte ainda mais elevado, o vício de ganhar era uma constante do Clube, acomodarmo-nos era impossível.

Infelizmente houve um certo “aburguesamento” do FC Porto após a demolição do saudoso e mítico Estádio das Antas, e a “culpa” deve ser repartida, aburguesaram-se os dirigentes, os atletas, os treinadores e até os adeptos.

É necessário ressuscitar este gigantesco FC Porto que anda adormecido, e recriar no Estádio do Dragão a ambiente mágico que existia no saudoso Estádio das Antas.
Lembro-me de um grande Portista (que infelizmente partiu e já não está neste mundo) que me confidenciou ao ver imagens da demolição do Estádio das Antas, sem conseguir conter algumas lágrimas, “Naquele estádio éramos pobres mas felizes e honrados, eramos uma família, ralhávamos com os jogadores e eles davam-nos ouvidos, eles acusavam as derrotas tal como nós adeptos”.

“Hoje em dia”, continuou este indefetível Portista “tudo é fácil, o clube tem muitos milhões para gastar, os jogadores têm todas as condições e mais algumas, perdemos a alma que tínhamos e o pior é que já nem sabemos o significado do que é o FC Porto”.

Os jogadores de hoje em dia não têm a mentalidade, amor, lealdade, dedicação e devoção a um clube como acontecia no passado, pelo que também é mais difícil e complexo formar grupos como FC Porto teve nos anos 80 e 90, a “invasão dos plantéis por legiões de estrangeiros” veio desvirtuar por completo a alma e essência de muitos clubes históricos. Este é um problema vivido à escala do futebol mundial, não é só o nosso Clube que tem de “reinventar-se” perante esta nova realidade.

Os adeptos parecem esquecer-se que não são adeptos do FC Julen Lopetegui mas sim do FC Porto, isto quer dizer que muitos querem que propositadamente o Clube faça maus resultados para ficar provado que o treinador não tinha razão, ou até para ser mandado embora. Antes de mais o que realmente está em causa é o sucesso do FC Porto e não sucessos individuais.

Pouco interessa quem treina o FC Porto, quem joga no FC Porto e quem dirige o FC Porto, pois o objetivo é vencer com quem temos, com as nossas armas, unidos como uma família, sem vacilar, sabendo fazer das nossas fraquezas as nossas forças, não permitindo que fatores externos nos dividam ou destruam o que levou décadas a construir.

Deixo a pergunta no ar, qual é a vossa escolha, assobiar ou cantar? Assobiem e estarão a apoiar os clubes rivais, cantem e estarão a apoiar o FC Porto, a elevar o ânimo aos jogadores, a ajudá-los a vencer. Para quê darmos tiros nos pés, trunfos aos adversários? Vocês gostam de ver os nossos rivais a ganhar? É isso que querem? Coloquem-se na pele dos jogadores lá no relvado o que sentiriam perante uma chuva de assobios?

 Eu não acho que os jogadores não queiram fazer o melhor que podem e sabem e não queriam vencer. Eles não são máquinas, são humanos, erram como todos nós. Voltemos a ser uma família, no sentido verdadeiramente abrangente da palavra. Temos a palavra, o futuro será risonho se todos cooperarmos nesse sentido, adornado de tons Azuis e Brancos e muitas letras douradas relativas às façanhas do FC Porto!

A Chama do Dragão é Eterna!
FC Porto Sempre!





Por: BluePunisher










1 comentário:

Anónimo disse...

Grande Júlen! Já percebeu como tem de ser no FC Porto

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