#FCPorto #Adeptos #Slogan #BluePunisher
“Juntos
contra tudo e contra todos” foram mais ou menos as palavras proferidas por
Julen Lopetegui numa conferência de imprensa que antecedeu o jogo ante o
Nacional. Tem de ser com esta mentalidade e espírito de união que devemos encarar
o que resta desta época. É evidente que o clube do regime controla a seu belo
prazer as arbitragens e organismos desportivos (até políticos!). Ou estamos
fortes e unidos e damos tudo em campo até à última gota de suor, ou então o
destino deste campeonato está traçado.
E
não é um destino que nos agrade, se por acaso o clube do regime conseguisse
sagrar-se bicampeão, para além da bazófia habitual que é difícil de “aturar”,
teria também consequências do foro psicológico, poderia dar origem ao tal “novo
ciclo” que sonham na capital há muito.
Julen
Lopetegui foi até mais longe e resolveu dar o “peito às balas”, chamou a si o
centro das atenções, e pediu que a assobiar alguém que seja ele o alvo, deixem
os jogadores em paz, libertem-nos dessa pressão. Coincidência ou não após esta
atitude, o futebol praticado pelo FC Porto embora não se tenha transfigurado do
dia para a noite e atingido patamares de perfeição, melhorou e obtivemos uma
sequência de importantes vitórias que nos permitiram encurtar a desvantagem
para o clube do regime, e colocar-nos a um escasso ponto da liderança. Os
assobios continuaram mas se calhar os jogadores sentiram-se mais confiantes e
protegidos por este gesto do seu treinador.
Nas
competições europeias, nomeadamente na Liga dos Campeões temos em geral
correspondido ao esperado e dependemos apenas de nós para passar a fase de
grupos. Não fosse o percalço na Taça de Portugal e a época estaria a correr em
beleza. Mas o futebol tem destas coisas e destas vicissitudes, não é uma
ciência exata e é essa a sua beleza e a razão pela qual alimenta tantas
paixões.
Pelo
que vamos observando o “andor”, “muleta”, “colinho” marca sempre presença nos
jogos do clube do regime, tentando ao máximo minimizar riscos e danos. Bem se
vê como eles estão cheios de medo do que este FC Porto 2014/2015 pode fazer mal
os nossos jogadores “engrenem” e passe a uma “rotação mais alta”, daí tudo ser
feito para evitar que percam pontos, tudo é feito às claras sem qualquer pudor.
O
apito dourado comparado com o que se tem visto nos últimos três anos é uma
brincadeira de crianças. Como é para benefício e proveito do clube do regime
está tudo bem, há verdade desportiva sempre que eles vão à frente! Quando é
difícil explicar ”certas arbitragens” eles justificam-se com o “disco riscado”
(e descredibilizado) do apito dourado, apontando o dedo em tom inquisidor e
moralista a um passado negro do FC Porto que na ótica deles, dá todo o desconto
mesmo quando são “um bocadinho beneficiados”.
Mas
só um bocadinho nada de exageros! Se não existisse televisão na atualidade e
estivéssemos dependentes apenas da “verdade dos fatos” relatados via emissões
de rádio, era muito mais fácil levar a cabo o branqueamento que o clube do
regime consegue de forma bem estruturada na comunicação social escrita em
geral.
Até
de certa forma nas televisões esse branqueamento é bem conseguido. Exceto
quando aqueles que representam o FC Porto em painéis de comentadores alertam,
apontam e denunciam certas situações e ocorrências graves.
Pasmem-se,
até os colunistas do jornal O Jogo que analisam os lances polémicos de cada
jornada já venderam a alma “ao Diabo”, reparem bem os critérios na escolha dos
lances polémicos a analisar e na postura perante os mesmos por parte desses
colunistas.
O
jornal “O Jogo” era o nosso “último bastião”, não porque fosse um veículo de
propaganda e de branqueamento ao serviço do FC Porto (tal como o jornal A Bola
o é para o clube do regime), mas porque era o único que era isento e onde o
clube do regime não tinha conseguido estender os “seus tentáculos de
influência”. Agora até este jornal perdeu a credibilidade e isenção.
Temos
um canal de televisão, mas fica a impressão que os dirigentes do FC Porto SAD
não têm sabido capitalizar este importante veículo de comunicação, a política
editorial do canal é ponderada, e mantém um “low profile” que por vezes nos
custa a entender e aceitar, especialmente quando temos sido tão prejudicados e
espoliados.
Não
me agradaria que o Porto Canal fosse uma réplica do “tóxico” benfica tv ou do
anedótico sporting tv (bem à imagem do cómico balofo que dizem ser presidente
do clube), no entanto um melhor aproveitamento deste instrumento em prol dos
interesses do Clube impõe-se.
Cabe
aos senhores da FC Porto SAD pagos a peso de ouro, colocarem a “massa cinzenta”
a funcionar e engendrarem um plano, uma estratégia de comunicação de defesa do
Clube eficaz, que com racionalidade e objetividade aponte e denuncie o que
houver a abordar jornada após jornada.
O
FC Porto lançou um slogan curioso e na minha opinião bem conseguido destinado
aos “assobiadores profissionais” que tomaram de assalto o Estádio do Dragão: “Enquanto se canta não se assobia”.
Os
adeptos do FC Porto têm de perceber de uma vez por todas que não é assim que
vão mudar algo e muito menos ajudar a equipa. Na realidade, estão a fazer “o
jogo do inimigo”, enervando ainda mais os jogadores do FC Porto que tremem que
nem “varas verdes” e acusam em demasia a pressão.
Às
vezes a bola parece que “queima os pés” da maioria dos jogadores, sentem-se
pouco à vontade sempre que a recebem e a tendência é despachá-la ao colega mais
próximo como que para aliviar “o fardo”, a responsabilidade, espantar o medo de
falhar.
Tudo
estaria bem não fosse a elevada quantidade de passes falhados que colocam em
perigo a baliza do FC Porto e infelizmente têm resultado em algumas situações
em golos sofridos que poderiam perfeitamente ter sido evitados.
Não
sei se haverá alguém que faça um acompanhamento e preparação psicológica dos
atletas do futebol sénior do FC Porto, se calhar é algo que está a faltar, pois
vemos como os nossos atletas acusam a pressão em demasia e vão-se abaixo com
facilidade. Há algo que está a falhar.
Outra
situação que acho espantosa é o fato de fiscais de linha e árbitros manifestem
simpatia nas redes sociais pelo clube do regime (por exemplo colocando um
“like” em páginas do Facebook relacionadas com este clube), após arbitragens
extremamente lesivas para as equipas adversárias e ainda tenham a distinta lata
de revelar que estão de “consciência tranquila”. Devem estar! E com a conta
bancária “mais tranquila” também!
É
o cúmulo da falta de vergonha e de bom senso, erram, e exibem-se em redes
sociais associando-se ao clube que beneficiam de alguma forma! Isto não deveria
dar direito por que gere os “profissionais de arbitragem” a processos
disciplinares?
Todos
sabemos que eles têm os seus clubes e têm direito a ter os seus clubes de
preferência, mas ao assumir as suas preferências em público da forma que alguns
fazem em tom de provocação e confronto, ainda têm condições para continuar a
arbitrar? Como é que podem ser considerados aptos para arbitrar após incidentes
destes? Muita coisa vai mal na arbitragem portuguesa. Naturalmente a causa está
identificada, já o apontei no passado, relembro-o no presente: A vontade
fanática de ajudar o clube do regime valendo tudo! Algo tem de mudar custe o
que custar.
Quem
não é ingénuo percebe perfeitamente o que os parágrafos anteriores relativos à
temática da arbitragem envolvem e o que está em jogo. Como num futuro próximo é
altamente improvável que algo mude realmente no futebol português, uma vez que
o clube do regime controla tudo e todos, e não prescindirá desse poder, é
dentro de campo que temos de combatê-los sabendo ser mais fortes e mais
audazes.
O
FC Porto dos tempos áureos de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa transformava os
obstáculos em motivação e energia extra, fazia das dificuldades as “suas
aliadas” e trampolins para as grandes conquistas. Não havia medo de jogar fosse
em que campo fosse, os atletas pareciam “blocos de gelo”, tinham nervos de aço,
não eram impressionáveis nem permeáveis a pressões, ameaças ou tentativas de
intimidação. Raramente perdiam as estribeiras e sabiam ser comedidos nos
protestos perante equipas de arbitragem. Para além disso tínhamos defesas que
pareciam funcionar como “peças de alta relojoaria suíça” constantes, fiáveis,
consistentes, sem dar os “brindes e ofertas” que vemos hoje e dia e tantos nos
desgostam.
De
certa forma teremos de fazer uma “viagem no tempo” e recuperar este ADN do FC
Porto, um FC Porto Vintage da melhor colheita que se viu, que jogando ao sol ou
à chuva, até sobre “mantos brancos de neve” fez história no futebol mundial,
impunha respeito e era respeitado em todos os lados. Acumulou também inúmeros
troféus de elevado prestígio, vergou gigantes do futebol mundial, e sempre
procurou atingir o patamar seguinte ainda mais elevado, o vício de ganhar era
uma constante do Clube, acomodarmo-nos era impossível.
Infelizmente
houve um certo “aburguesamento” do FC Porto após a demolição do saudoso e
mítico Estádio das Antas, e a “culpa” deve ser repartida, aburguesaram-se os
dirigentes, os atletas, os treinadores e até os adeptos.
É
necessário ressuscitar este gigantesco FC Porto que anda adormecido, e recriar
no Estádio do Dragão a ambiente mágico que existia no saudoso Estádio das
Antas.
Lembro-me
de um grande Portista (que infelizmente partiu e já não está neste mundo) que
me confidenciou ao ver imagens da demolição do Estádio das Antas, sem conseguir
conter algumas lágrimas, “Naquele estádio éramos pobres mas felizes e honrados,
eramos uma família, ralhávamos com os jogadores e eles davam-nos ouvidos, eles
acusavam as derrotas tal como nós adeptos”.
“Hoje
em dia”, continuou este indefetível Portista “tudo é fácil, o clube tem muitos
milhões para gastar, os jogadores têm todas as condições e mais algumas,
perdemos a alma que tínhamos e o pior é que já nem sabemos o significado do que
é o FC Porto”.
Os
jogadores de hoje em dia não têm a mentalidade, amor, lealdade, dedicação e
devoção a um clube como acontecia no passado, pelo que também é mais difícil e
complexo formar grupos como FC Porto teve nos anos 80 e 90, a “invasão dos
plantéis por legiões de estrangeiros” veio desvirtuar por completo a alma e
essência de muitos clubes históricos. Este é um problema vivido à escala do
futebol mundial, não é só o nosso Clube que tem de “reinventar-se” perante esta
nova realidade.
Os
adeptos parecem esquecer-se que não são adeptos do FC Julen Lopetegui mas sim
do FC Porto, isto quer dizer que muitos querem que propositadamente o Clube
faça maus resultados para ficar provado que o treinador não tinha razão, ou até
para ser mandado embora. Antes de mais o que realmente está em causa é o
sucesso do FC Porto e não sucessos individuais.
Pouco
interessa quem treina o FC Porto, quem joga no FC Porto e quem dirige o FC
Porto, pois o objetivo é vencer com quem temos, com as nossas armas, unidos
como uma família, sem vacilar, sabendo fazer das nossas fraquezas as nossas
forças, não permitindo que fatores externos nos dividam ou destruam o que levou
décadas a construir.
Deixo
a pergunta no ar, qual é a vossa escolha, assobiar ou cantar? Assobiem e
estarão a apoiar os clubes rivais, cantem e estarão a apoiar o FC Porto, a
elevar o ânimo aos jogadores, a ajudá-los a vencer. Para quê darmos tiros nos
pés, trunfos aos adversários? Vocês gostam de ver os nossos rivais a ganhar? É
isso que querem? Coloquem-se na pele dos jogadores lá no relvado o que
sentiriam perante uma chuva de assobios?
Eu não acho que os jogadores não queiram fazer
o melhor que podem e sabem e não queriam vencer. Eles não são máquinas, são
humanos, erram como todos nós. Voltemos a ser uma família, no sentido
verdadeiramente abrangente da palavra. Temos a palavra, o futuro será risonho
se todos cooperarmos nesse sentido, adornado de tons Azuis e Brancos e muitas
letras douradas relativas às façanhas do FC Porto!
A Chama do Dragão é
Eterna!
FC Porto Sempre!
Por: BluePunisher
1 comentário:
Grande Júlen! Já percebeu como tem de ser no FC Porto
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