quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Uma vista no futuro, com os pés bem assentes no presente:



Mangala




Porque não podemos apenas pensar no presente, no jogo anterior ou no próximo, temos também que nos centrar no futuro. E o nosso clube, o Futebol Clube do Porto, tem feito esta tarefa bem numa parte e razoável noutra.

Ao longo desta crónica irei sempre tentar comparar o binómio talento vs idade, isto é, dizer que o talento não tem idade é muito bonito, mas não chega.






Talento vindo de fora:



É aqui que nos temos distinguido dos nossos rivais. Longinquamente. Quando existe uma conversa entre amigos de um país europeu sobre os jovens talentos que estão a entrar no mundo do futebol, o nome do F.C.Porto tem que vir sempre à baila.

Somos nós que vamos buscá-los à Argentina, Brasil, Uruguai e, no caso do Hulk, Japão (sim porque o Hulk era um jovem quando chegou ao Dragão!) e os transfiguramos, os modificamos, sempre em nosso proveito, mas também em proveito do jogador.

Uns chamam-lhe catapulta para mais altos voos, mas eu não gosto desse termo, pois a passagem pelo nosso clube de um jovem talento apesar de poder ser curta é sempre valiosa a nível comportamental e físico, dentro e fora do campo. Aprendem que para terem sucesso precisam de trabalhar arduamente e, principalmente, enfrentar os desafios e superá-los, à Dragão.


Moutinho, James e Hulk




Falando apenas na vertente presente/futuro (não olhando para jogadores do passado) é possível observar que temos o futuro assegurado: James, Iturbe, Kelvin, Alex Sandro, Danilo e Mangala (Defour também ainda só tem 23 anos).

Conseguimos combinar a excentricidade dos argentinos e brasileiros, com a força e maior experiência dos europeus. Mostramos-lhes a Europa, e eles mostram-nos o talento. E não é pouco!






Talento vindo de dentro:


Em período de contenção financeira, aproveitar o produto da casa tem que ser um dos nossos expoentes.
É preciso começar a dar mais oportunidades aos jovens saídos das camadas inferiores, ao invés de, quase, comprar só por comprar. É argentino, é bom. É colombiano, tem raça.

Nada disso. Quero ou, pelo menos, ambiciono ver o Castro a ter uma oportunidade digna de seu nome. É que ele é bom e tem raça. E é português!!

Castro






E quando falo do Castro posso falar de outros. Temos no Christian Atsu uma fonte de irreverência e qualidade brutal. Temos no Tiago Ferreira um central de qualidade, de futuro. No David Bruno um lateral polivalente, que pode ser muito útil num plantel como o nosso. No Vion um avançado com faro de golo e capaz de mostrar serviço.










É preciso é apostar neles!



Espero que esteja para breve esta reviravolta positiva na nossa maneira de formar o plantel. Mesmo que não vinguem no nosso clube, o prejuízo é quase nulo (falando em termos financeiros).

Conjugar este talento interno e externo, dar-nos-ia uma base para construir um futuro risonho e cheio de títulos. Continuar com o nosso grito de revolta, a nossa perseverança e força colectiva.

                                                                                                         
No F.C.Porto incutimos paixão, seriedade e valores. Formamos futebolistas, mas também formamos homens.

O nosso futuro deverá estar assegurado, no presente e no futuro.






Por: Dragão 14

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito lúcida visão da realidade e do futuro, há talento, há sentir a mística, tem que haver continuidade em jovens da casa, mto bem escrito, uma coisa leva a outra.

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