quarta-feira, 16 de maio de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTRAS VITÓRIAS, OUTROS HERÓIS: Quem foram os atletas (68!) jogadores que contribuíram para o PENTA



Os Guarda Redes:


SILVINO


















Tempo útil: 906’ - Jogos: 12 - Épocas: 95/96 e 96/97 - Golos sofridos: 6

Foi tricampeão aos 38 anos, porque sempre teve uma força interior impressionante. Quando fracturou a clavícula no estádio da Luz, na época 1995/96, deram-no como acabado. Silvino disse sempre que não.
Na época seguinte, começou por não ser inscrito, mas nunca fez contra vapor. Trabalhou e o seu nome voltou a constar no “dossier” de operacionais. Acabou a temporada a titular (fez 12 jogos). O seu nome também está ligado ao PENTA.


HILÁRIO
















Tempo útil: 1997’ - Jogos: 21 - Épocas: 96/97 e 97/98 - Golos sofridos: 19
Foi um ícone na primeira época de António Oliveira (1996/97), para melhor, quando na estreia, no estádio de Alvalade, e para o pior, depois da derrota em Manchester. Voltou a jogar na temporada seguinte mas acabaria, no início desta temporada (1998/99), emprestado ao Estrela da Amadora, onde fez uma excelente época. Continua uma reserva para as balizas do FC Porto.


ERIKSSON














Tempo útil: 856’ - Jogos: 9 - Épocas: 95/96, 96/97 e 97/98 - Golos sofridos: 11
Em duas épocas de FC Porto jogou apenas 9 encontros em três campeonatos: 4 em 95/96 e 1 em 96/97 e 4 em 97/98.
Muito pouco para um guarda-redes que, durante épocas a fio, foi a sombra de Thomas Ravelli, na baliza da Suécia. Poucos jogos, mas um grande sentido profissional, até à saída, no final da temporada (97/98).


WOZNIAK


















Tempo útil: 672’ - Jogos: 7 - Épocas: 96/97 - Golos sofridos: 2
Suceder a Vítor Baía acabou por se tornar um pesadelo e Wozniak, primeira aposta para a baliza no campeonato de 1996/97, nunca teve arcaboiço mental para resistir à pressão de substituir um ídolo que jogou, ininterruptamente, oito épocas no clube. Cedido ao Braga, acabou, igualmente, por não se impor, rescindindo com o FC Porto no final de 1997/98.


CÂNDIDO


Tempo útil: 105’ - Jogos: 2 - Épocas: 94/95 - Golos sofridos: 0
Na vitrina, em lugar de destaque, está a faixa de campeão de 1994/95, como suplente de Vítor Baía. Só fez um jogo, mas o seu nome integra o naipe dos campeões que contribuíram para o PENTA.


VÍTOR NÓVOA
















Tempo útil: 198’ - Jogos: 3 - Épocas: 94/95 e 95/96 - Golos sofridos: 6
Bicampeão (1994/95, 1995/96), Vítor Nóvoa jogou, no entanto, muito pouco, porque esteve sempre (tal como todos os outros) tapado por V. Baía. Um jogo completo (1995/96 frente ao U. Leiria), dois incompletos, eis o trajecto de V. Nóvoa pelos seniores do FC Porto, depois de ter sido, anos a fio, titular das principais equipas do futebol juvenil dos Portistas.


JORGE SILVA
















Tempo útil: 6’ - Jogos: 1 - Épocas: 96/97 - Golos sofridos: 1
Com uma passagem efémera pelos Portistas, foi campeão porque jogou 6 minutos. O FC Porto foi recrutá-lo (ao Rio Ave), a meio da época de 1995/96 devido a uma lesão de Silvino quando Vítor Baía estava castigado (“caso Morcela”).



KRALJ



















Tempo útil: 676’ - Jogos: 7 - Épocas: 98/99 – Golos sofridos: 9
Chegou às Antas como o verdadeiro sucessor de Baía mas não foi capaz de viver com tamanha pressão. Sucederam-se erros, apesar das oportunidades que Fernando Santos lhe deu, ao ponto de ter sido alvo de muitas críticas pela teimosia na aposta no jugoslavo. O desfecho da história foi o mais previsível: Kralj regressou em Fevereiro à sua terra natal, já com destino para o PSV Eindhoven, da Holanda, que deixou nos cofres do FC Porto a quase totalidade do investimento feito no inicio da temporada.


VÍTOR BAÍA



















Tempo útil: 7081’ - Jogos: 75 - Épocas: 94/95, 95/96 e 98/99 – Golos sofridos: 34
Uma referência obrigatória das balizas mundiais. Conquistou os dois primeiros títulos do PENTA, transferindo-se, depois, para o Barcelona – por 1,2 milhões de contos (6 M€) – e continuou a ser um nome sagrado na história do FC Porto. Tanto que, quando as coisas apertaram em 98/99 e Baía estava disponível em Espanha, Pinto da Costa, em Janeiro, não hesitou em fazê-lo regressar, conseguindo uma jogada decisiva para a conquista deste Campeonato.


RUI CORREIA



















Tempo útil: 3615’ - Jogos: 38 - Épocas: 97/98 e 98/99 – Golos sofridos: 35
Titular quase absoluto na equipa que conquistou o TETRA (fez 27 jogos), o guarda-redes que o FC Porto foi buscar ao Braga fez uma época com altos e baixos, mas foi sempre a primeira aposta de António Oliveira. Com Fernando Santos chegou Kralj e, ainda assim, Rui Correia conquistou espaço, que perdeu, definitivamente, com a chegada de Vítor Baía


Por: Nirutam

1 comentário:

Raúl Paiva disse...

O Jorge Silva veio a meio da época 95/96, certo, mas já proveniente do Salgueiros, por quem ainda não tinha feito qualquer jogo no campeonato. Em 94/95 é que havia estado ao serviço do Rio Ave, na Divisão de Honra.

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