domingo, 29 de maio de 2016

Male$ de ge$tão


Male$ de ge$tão

Acabou a época 2015/2016 para quase todas as modalidades, e o balanço é desastroso, apenas o basquetebol profissional do Clube honrou os pergaminhos de um Clube como o Futebol Clube do Porto.

segunda-feira, 7 de março de 2016

quinta-feira, 3 de março de 2016

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

SINAL ABERTO




Não sejas Inácio!
Subscreve a Btv!…
Ali quem a vê
Não peca por plágio!

Sem Defesa



Depois de um período muito conturbado marcado por sucessivas humilhações e derrotas, ou derrotas humilhantes com equipas de escalões inferiores (na taça da liga) ou por equipas que lutam para não descer de divisão ou apontam ao meio da tabela no campeonato nacional (Arouca e outras mais), surge uma vitória que tem tanto de inesperado como de delicioso!
Sim, refiro-me à recente e inesquecível vitória do FC Porto em pleno Estádio da Luz frente ao colo colo de Carnide, que segundo muitos iria massacrar o FC Porto infligindo-lhe uma pesada e histórica goleada.

CLUBE DE V(E)IGARISTAS



Clube de V(e)igaristas

Têm a mesma escola,
Do alfinete na lapela!
E se vistos na farpela,
São uns gentleman de cartola!

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Grito!!!

Ecoou o grito,
Quem sabe o único…
Qu’eu não sou cínico
No qu’acredito!

E na cidade distante
Ecoou o meu grito!
E como é qu’explico
Ser nisto emigrante?!

E ver o meu Porto
Em transcendência!
Ali na Amazónia
A vencer o “outro”…

O grito de golo
Ali por Belém,
Eu e mais ninguém…
Tomado por tolo!?

Ecoou o grito,
Ali no Amazonas!
Estávamos nas lonas…
Mas eu acredito!!

E quanto sufoco
No calor inclemente;
No meio de tanto gente
Gritar tanto por louco!!!

Vencer o regime
Ali no seu estádio,
Não há maior gáudio
No meu grito firme!

Sim, sou PORTO!
Em qualquer local,
E não há grito igual
No meu lastro rouco…

E sim quem diria
Que íamos vencer?
Que nisso me fiz crer
Enquant’o jogo via…

E mesmo tão longe,
O meu coração bateu!
O meu Porto não morreu,
Ressuscitando hoje?!

Vamos ser campeões
Contra tudo e todos!!
E eu nos meus bons modos,
Fi-los ver Dragões!

Aquele clube campeão
Lá de Portugal,
Que não há outro igual
Em tal grito, irmão!

Por: Joker


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

(In)Decência

São uns valentões
Por roubar crianças
Das suas lembranças,
Sem contemplações!

E s’o visado
For deficiente,
É mesmo ali à frente
Ainda assim roubado!

Pois que perdedores
Da meia-final,
Quem vê nisto mal
Furtarem valores?

E perante’o indefeso
Mostram valentia,
E pois quem diria
Que ninguém vai preso?

Os membros da claque
Tidos por guerreiros,
São nist’os primeiros
A formar destaque?

Quanta violência
Pr’a roubar um menino,
Que depois do assassino,
Haja inocência?

Não basta matar,
Queimar transportes!?
Qu’ainda são fortes
Pr’o inocente roubar?

Depois da droga
Resgatada da Luz,
O qu’a isto conduz
Senão nova moda?

Roubar inocentes
Em pleno estádio,
Só p’lo gáudio
De serem diferentes?

Não há nist’o limite
Pr’a rivalidade?
Em que sociedade
Se vê nisto despique?

Ter essa capacidade
De não sentir empatia,
De ver na criança alegria
Por pura maldade!?

Roubar-lh’o presente
Desse guardião,
Só por ter razão
D’estar contente?

E na sua desgraça
Por ser deficiente,
Alguém indiferente
Fazer-lh’a trapaça?

Que tipo de gente
Pode assim actuar,
Pr’a poder “ganhar”
De modo indiferente?

E nesta indignação
Qu’a todos nos assola,
Qu’o mundo da bola
Possa ter compaixão…

E independentemente
Dessa cor clubística,
Nos sobrar a mística
Doutro ser decente!

Por: Joker

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O COMENSAL

O COMENSAL

O boneco sempre-em-pé
Tem traço de futebolista,
E só por si é “Vieirista”
Na aparência que não o é!

SERVIÇO COMPLETO

SERVIÇO COMPLETO

No plano da cortesia
Há limites transparentes,
Que tomados por decentes,
Serv’a tod’a freguesia….

Qu’o convite em aberto
Pr’o almoço ou jantar,
Pr’a comer sem se pagar…
Está no serviço completo!?

Pois qu’a Lei é precisa
No valor que corrompe,
E não há ninguém que se compre
Abaixo dessa baliza!

São trezentos os euros
Pr’o limite do cortês,
Que nisso passando, talvez,
Se veja em apuros…

Pois qu’o valor é preciso
Pr’a que se not’o crime,
Pois quem nist’o define…
É mais que conciso!!

E se em abstracto
Não se sab’o valor…
Tem-se o legislador
A contabilizar o prato!!

E conta pelo valor
Dos pratos-do-dia!?
Pois qu’a cortesia…
Não dá ao gastador!!

E não ultrapassado
O valor em abstrato,
Sabe-se pois barato…
O bife mal passado!

Se se optar pelo marisco
No prato d’açorda,
Pelo valor da côdea,
Não há conta de risco!!

E no valor do vinho
Tem-se no gosto da casa,
Que da marca não passa;
Só do Vilarinho!!

Pois que na Catedral
Só se serve cerveja,
E que mais não seja
Em valor banal…

E tudo somado
P’los serviços da Liga,
Há quem nisto diga
Qu’o árbitro foi comprado?

E se em tais serviços
No voucher em aberto,
Lá fosse descoberto:
Serviços omissos?

E nesse valor
Não ultrapassado,
Ainda fosse contemplado
Com outro sabor?

E no serviço completo
Da mesma catedral,
Não houvesse “nada de mal”
Num final em dueto?

Dentro do limite
Tudo se tem por cortesia,
Pois não há aleivosia
Num sincero convite…

E ainda que negado
na versão inicial…
Qual é o mal
Dum jantar regado?

Não há ilegalidade
Por nisto se convidar,
A comer sem se pagar
Por pura arbitrariedade!?

Pois ilidid’a presunção
Qu’o voucher em aberto,
Se tinh’a coberto
De tod’a corrupção!

Pode-se nisto ilibar
O clube do regime,
Que nisto não há crime,
Tão só por se convidar!?

E a quem tenha comido
À grande e à francesa,
Com direto a sobremesa…
Já se sabe protegido!!

É pois tud’a comer
Na Catedral da Cerveja,
Não há mal que se veja…
Nem o benfic’a perder!!

E o único que não comeu,
E teve a veleidade
De marcar a penalidade…
Que sumiço que se lhe deu!?

Não há nisto cortesia
Em tod’o seu esplendor?
Ó Marco foste amador…
De barriga vazia???

Por: Joker

BOMBA!

BOMBA!

Há maior sintoma
Da nossa derrota,
Que fazer a nota
Do Carrilho, a bomba!?

E vir-se anunciar
Que se foi avisado,
Qu’ele era desviado
Pr’a por outro assinar!?

Perder pr’o benfica
Esta corrida?
Há no Porto vida
Quand’o “morto” estica?

É o estrebuchar
Do nosso império,
Pois quem estando sério
Pode nisto concordar?

Perder tal jogador
Na vez do Marega!?
E o benfica carrega…
Acima deste torpor!

Estamos pois perdidos,
Perdendo estas corridas,
Que dantes eram vencidas
Sem grandes alaridos…

E ver o rival
Ganhar em dois polos…
Isto é mais que golos!!
E o Presidente, mal!??

Anunciar o acordo
Antes do anúncio…
Isto é bom prenúncio
Dum futuro gordo?

Pois o que se ganha,
Anunciando saber
Que não s’o quis ter
Como façanha!?

Estamos nisto bem
Nas contratações?
Ganhamos aos leões…
E a mais ninguém!!

E nisso vencendo,
Perdemos no resto!!
Não há mais qu’isto
No que vou entendendo…

Estamos derrotados
Na nossa descrença…
E nisto quem não vença
Nem com floreados…

Já não tem piada
Ao provocar o riso!
Presidente, que gozo
Tem a contratação falhada?

Estávamos convencidos
Que já era nosso!!
(Adiantou-nos um grosso)
Fomos comidos!!

Já não bast’a APAF
S’até o benfica…
Já nos dá com a ripa,
E com classe!?

É de facto uma bomba,
Já perdermos nisto…
E o pior, está visto,
É o anúncio d’arromba!?

Por: Joker

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Carta ao Presidente


Caro Presidente,
Seria injusto
Que depois do susto,
Me fosse indiferente
A sua entrevista,
O seu modo d’estar,
A sua boa forma!
Qu’ainda não se conforma
A parar!

Fiquei satisfeito,
Confesso!
Que não está desconexo,
Qu’ainda leva jeito,
E que pensa bem,
Numa linguagem lúcida,
Em que não falta astúcia
Par’o dizer a quem!

Notei-lhe esse vigor,
O mesmo d’outrora,
E ontem como agora,
Que continua um Senhor!
Um cavalheiro,
Mesmo pr’os detractores,
Que simples amadores,
Só pensam no dinheiro…

Notei-lhe a confiança
Pr’a esse novo mandato,
E que já estava farto!!
Daí a mudança…
Que ainda tem projectos,
Pr’a reforçar no clube,
E em novo mandato alude
Mudar tais métodos…

E apostar na escola
Qu’é nossa essência,
Através dessa emergência
Que na B, descola!
E depois do Peseiro
Mostrar tal assertividade,
Pensei qu’em si a idade
É plano corriqueiro…

Senti pois tal sinergia
Nesses dois discursos,
E por tais concursos,
Vi pois, alegria!
Nos olhos do treinador,
E no seu rosto confiante,
Que daqui a diante
Não pode ser pior…

Algo vai mudar,
Pr’o bem do nosso Porto,
E o que vi no seu rosto
Deu-me a confiar,
Qu’ainda vamos vencer
Mais qu’o orgulho!
E que nisso pois, embrulho,
O meu mau-perder!

Nada nisso está perdido
E não há tolha ao chão,
E no Porto não há perdão
Pr’a quem se dá vencido….
Coisa que foi do Lope,
Depois do jogo do Rio Ave,
O que é muito grave!!
Acusando o golpe…

Quero pois, acreditar
Nas suas palavras…
(Que não são amargas)
No seu modo d’estar!
E sabendo qu’a fraqueza
Veio do treinador,
Era fazer pior
Manter a incerteza…

E no estilo de jogo
Que não concordava,
Com o que clamava
O fragor do povo!
Mas ainda assim,
Há erros que crassos,
Deixam embaraços
Numa resposta “nim”!

É o terceiro ano
Desta má gestão,
E se não campeão,
Qual será o plano?
Mantém-se o treinador
Em total confiança,
Mesmo se em tal cobrança
Lá ficarmos pior?

É pois tudo incerto,
Mas nas sua atitude,
Vi muita saúde
Para dar correcto!
E no Peseiro, o riso,
Encheu-me d’esperança!
Haverá bonança
Depois deste atraso?

Tenha pois saúde,
Caro Presidente!
Vejo-o assim contente,
No bem que nos coube!
E creia que o desejo
Deste seu adepto,
É qu’esteja certo
No qu’eu não prevejo…

Por: Joker

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Carta ao Zé

 
Meu caro Peseiro,
Com a maior humildade,
Dum adepto de idade…
Nem é o lugar cimeiro
Que te vou pedir!
Mas tao só descrição,
Até o novo campeão,
Nisto, advir…

Algo de honor,
No jogo jogado, (e)
Se mesmo derrotado,
Com algum valor…
Não esta tristeza,
A cada derrota,
Que já ninguém nota
Como proeza!

Até o Famalicão,
Como bem viste…
E como isto é triste –
O ser-se Dragão!?
O que não sentes,
Por seres lampião,
Mas por tua decisão,
Nisto te metes!

Sem os petro-dólares
Vens jogar pr’a quê?
E quem nisto te vê,
Por razões similares;
Sabe-te pé-frio!
Nesse teu passado,
Por bem teres jogado…
Mas… “ao tio ao tio”!

E nada vencendo
Na tua diáspora,
É como se desd’a Hégira,
Vencesses, perdendo…
Pois desd’a final
Que te foi fatídica,
Quem em ti acredita,
Que não esteja igual?

Pois como profeta
Já te val’o estudo,
E tens mesm’o canudo
De já teres id’a a Meca!
Mas ainda na Arábia
Não fost’a Medina,
E em tal triste sina
Que vitória foi sábia?

E no triste ciclo
Que viv’o meu Porto,
Só faltav’o “morto”
Pr’a fechar o versículo!
Pois está no “Testamento”
Que no apocalipse,
Se erguerá uma elipse
Pr’a fechar o tempo!

E só se salvará
Deste mundo, os tolos,
Que te esperam golos
Pois ao “Deus dará”!
Pois deles é o Reino
Desses céus sem fim,
E tu Peseiro, “Elohim”
Doutro tipo de treino…

Que vai ressuscitar
A velha estrutura,
Que cai de madura
Por tanto “jejuar”…
E qu’ao terceiro ano
Sem vencer o ceptro –
Satanás, vade retro!!
É o descerrar do pano….

E pois tu, Peseiro,
Vai de volt’a Meca,
E tudo em qu’em ti peca,
Só pelo dinheiro…
Fá-lo conspurcar!
Deita-lo pr’a fora!
Que se vá embora!
Qu’eu quero ganhar!!!

E já beatificado
Traz-nos boas-novas,
E se salvem provas;
Pois tudo somado…
Pois se nada vences,
Que não sej’o orgulho,
Vais ouvir barulho
No Dragão, não penses!

Pois qu’o outro, o Lope,
Não er’o culpado,
E nesse resultado
Vais sentir-lhe o golpe!
Pois tenh’a certeza
Que não é solteira,
Essa culpa, matreira,
Feita de esperteza…

E assim ver o clube
A ser discutido,
Por ser em si gerido
A quem bem lhe coube!
E neste desenlace
Que não é risonho,
Vejo tod’o “grunho”
A falar com “classe”…

Que sabe bem gerir
O que não for seu,
Pois do que perdeu
Pode sempre vir…
Depende da sorte
Ou da oportunidade!
Qu’isto da idade
Nem sempre dá bom norte!

E se tod’a resposta
Não se tem alheia,
E se bonita ou feia –
Não é Pinto da Costa!
E s’a cada macaco
Lhe correspond’o ramo,
Porqu’o clube que amo
Tem nist’o seu fraco?

Sempr’a mulher
A ditar-nos a sorte,
De vida ou de morte!?
Não há qu’o esconder:
Chame-se Carolina,
Ou seja brasileira;
Isto é brincadeira,
S’o clube declina?

Há correlação
Nisto que observas,
Peseiro, tem reservas;
Tem o grupo na mão!
E met’as vedetas
A correr com dono,
Que não me venh’o sono,
Se dão às pernetas!

Tens muit’a galgar,
Não te iludas!
E se não vem o “Judas”,
Outro te vai “atraiçoar”…
Venh’a oportunidade,
E dês os costados –
E vais pr’os Emirados
Já como santidade…

Fazes tod’o périplo
Das religiões,
E depois dos dragões,
Tudo em ti é crédito!
Saber-te-ão um mártir,
Na fogueira queimado!
Só por teres pecado
Em não o admitir…

Estavas derrotado
E já o sabias,
E nisto insistias
Como um cruzado…
Que na Terra Santa
Só podia perder,
Por não ter o poder
Pr’a “pintar a manta”!

Pois sentenciado
Que está o futebol,
Vais ser tu o farol
Do protectorado?
E vão-nos respeitar
Como instituição,
De cartão na mão
Só por se jogar?

Vai mudar o hábito
Do auto-silêncio,
Por cada “Inocêncio”
Que se der por estrábico?
E vais falar, Peseiro,
Na vez deste Porto,
Só porque está morto
Na voz do timoneiro?

Só te peço honor,
Meu caro Zé,
Qu’isto é como é,
Em terra d’andor…
Sê nisso bem-vindo
E que tenhas sorte!
E quem sabe, o norte,
Que te vem seguindo…

Por: Joker

domingo, 17 de janeiro de 2016

Peixeirada

Que solene peixeira
Que se viu por Alvalade,
Dand’o rosto à verdade
Naquela entrada…

Que dentro d’área
Passar rasteira,
Daquela maneira,
Por necessária…

Não é falta,
Diz o leão!
E a expulsão,
É uma grande lata!

É qu’o Patrício
Nem lhe tocou!
E nisto cortou
O lance sem vício!

Fê-lo duma maneira
Pouco ortodoxa,
Pois c’a perna grossa
Cort’a bola inteira!

E se nisso vai
A perna alheia…
Niss’o golpeia,
Só porque se cai?

E marcar a sanção
Ali em Alvalade?
É de quem não sabe
Quão feroz é o leão!!

Está feit’o aviso
Na página da rede:
Metem-se c’o verde,
Em lance impreciso?

Têm-nos à perna
Por essa falta,
Qu’o jogador salta
Por causa da hérnia!

E do corte da erva
Em pente três,
Que estando resvés
À lei da selva

Deu-lhe pr’a aquilo,
Pr’a se mandar,
Quando ia falhar
O golo em estilo!?

E nisso expulsar
O guardião,
Por estar no chão
Só a “cortar”?

E bem que s’alertou
O assistente:
Dez reis de gente…
Que m’expulsou?

E ainda desmente
Um outro lance,
Em que se vê de relance
O braço à frente?!

E nisto revertendo
A decisão,
Em qu’o leão
Ía vencendo…

Como no anterior,
Em qu’o Rafa,
Por pouco se safa
No adutor…

Porque tudo valeu
Da cabeça aos pés,
Ganhando Olés
No que bateu!?

E ainda se contesta,
Esse presumido,
Por assim ter vencido
Nessa grande festa!?

Estamos no adro
Desse longo caminho,
E não, não adivinho,
Um campeão ao largo!

Há muito a jogar,
E se ainda acredito?
É pr’a mim um mito,
Podermos mudar…

Mas no fim se vê
Passando a jornada,
S’esta peixeira
Nos valeu de quê!?

Qu’o maior receio
É que sirva a outro,
E pr’a meu desgosto
A benefício alheio…


Por: Joker

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

SILÊNCIO!?



É ficar calado
Perante a batota –
Qu’ela mal se nota!!
Nesse resultado…

Que niss’o critério
Por todos seguido,
Tem-nos entretido
No seu adultério…

No distinto juízo
Consoante a cor –
A entrad’a matador
Não dá prejuízo!

Trajado de verde
A entrada de sola,
Pressupõe a bola
No jogo de quem perde…

Mas de azul-e-branco
Já val’a intenção…
E lá vem cartão,
Dum vermelho e tanto!

E o Nuno Almeida
Tão pródigo em regras,
Expulsou, sem reservas,
Nessa cor garrida!

Se foss’o João Mário
Em vez do Imbulla,
Tod’a entrada chula
Sobr’o adversário

Tinh’o mesmo tacto
Qu’a leve chapada,
Qu’o Slimani dava
Sem se ver o impacto…

E sem intenção
Pois, de magoar,
Quem o vai expulsar
Por bater c’a mão?

Só na outra cor
Val’a intenção,
Pois que tod’a acção
Pressupõe, pois, dor!

E neste silêncio
Que lá vem da SAD,
Quem é que lhes sabe
Se não há comércio!?

Estarão por pagar
Algumas sentenças,
Qu’obrigam a ausências
Quando importa falar?

Há nisto restrições
Sobr’a esta roubalheira,
Qu’uma SAD inteira
Não vej’os cartões?

E esta duplicidade
No saber dos árbitros,
Ond’os velhos hábitos
Foram pr’a Alvalade!?

Ninguém s’impõe
Sobre esta vergonha?
Não há quem deponha
Sobre o que nos dói?

Vão ficar calados,
Pois mais uma vez?
Vão falar cortês
Em pequenos recados?

Que antipatiza
Lá com o azul?
E vindo do sul
Nisso hostiliza?

É suficiente
O “Dragões Diário”,
Se um salafrário
Rouba, indiferente?

Perdeu-se essa voz
Que falava alto?
E se nesse facto
Quem fala por nós?

Vamos-nos calar
Perante a desfaçatez,
E mais uma vez
Vamos apoiar?

Foi-se o espanhol
Por falar demais,
Defendendo os tais
Que calam o futebol?

E se não é pouco
Quem fala do jogo?
É este o Porto novo?
Que o crê, por louco?

Vamos quê? Ganhar?
C’o esta estratégia?
Na falsa modéstia
Qu’aquilo é jogar?

Contr’o Boavista
Que pois, sarrafou!?
Que Porto jogou?
Dêem-me uma pista!

Aquilo é denodo,
Vê-se réstia de táctica?
Só na matemática
O Porto vai a jogo…

Queria estar errado
Nesta apreciação,
Mas nem com união
Vamos a qualquer lado…

Só com um milagre
Que nos desse VIDA,
E da época perdida
Fazer-se um alarde!

E alguém falar
Com essa contundência,
Que lhes falt’a paciência
Neste modo d’estar!

E vir a terreiro
Denunciar o logro!
E lá ver o povo
A ser o primeiro

A catapultar
O que é ser o Porto…
Qu’hoje estando morto,
Pode assim falar?


Por: Joker
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