Os “Aurélios”
Em qualquer vitória
Há quem procure louros,
Pequenos tesouros
Da eterna glória....
E nessa lembrança
Pr'a posteridade,
A "Portugalidade"
Está em cobrança!?
Tem-s'o Eusébio
Por referencial,
É assim "Portugal"
Do antigo provérbio!
Como s'o benfica
Foss'a nação,
E da Europa, o campeão
Nele s'explica!?
É o Eusébio
Que lhes dá imagem,
Quand'a linhagem
Vem do Aurélio??
Sim, foi a escola
Da Academia,
Que tev'a primazia
No jogo da bola!
Há que aceitar
Essa premissa,
E nisso há justiça
De s'o idolatrar!
Também fui "treinado"
Por tal figura,
Que nisto perdura
Como um dotado!!
Mas qual Eusébio
Pr'a aqui chamado?
O do (Cesareia) bispado,
Depois dum milénio?
O "benfiqueiro"
Lá quer os louros,
Mas nestes pelouros
Tem-s'o engenheiro!
Esse do "penta",
Estão recordados?
O dos mal-amados
Dos anos noventa!
Ele a treinar
Um grande clube,
Porque alguém o soube
Ser esse o seu lugar!!
Há tanto Porto
Nesta vitória,
E o porquê da glória
Se ter num morto?
Nada me tenta
Contra essa vida,
Mas ser "renascida"
Dos anos sessenta?
Onde não venceu
Por Portugal,
E foi herói nacional
Porqu'o mereceu!
Mas os heróis
Estão no presente!
E é esta gente
Que fica nos anais!!
Sim, o Ronaldo
E os seus rapazes,
Que foram capazes
De vencer o "Galo"!
E lá ganhar
Ao francês em casa,
Com uma raça
Qu'os fez (pr'a sempre) viver!!
E assim perdurar
Pr'a eternidade;
Esta mocidade
Não precisa enlutar!?
É uma vitória
De tod'a nação,
E o porquê da menção
A outra história?
Tod'a lembrança
Tem o seu tempo,
E há um momento
Em que s'a alcança!!
Este é o tempo
De s'os consagrar,
E de s'idolatrar
O acontecimento!!
Não o passado
Da glória inacabada,
Porque, conquistada,
Tem outro fado!!
Sim, os "Aurélios",
E do Port'a raça,
E disso se faça
Outros "Eusébios"...
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