Foto do blogue Tomo III |
Pródigas em repastos
Andam as notícias,
Que fazem as delícias
Dos gostos faustos!
Qu’o jantar
Negado em Fafe,
Tem o destaque
Sobr’o outro lugar…
Em Campo D’Ourique,
Junto ao Mercado,
O futebol “falado”
Joga-se na SIC,
E no Correio
Por porta-voz,
Pelo “Berlioz”
Octávio Ribeiro!
Qu’o Mr. Burns
Enjeita em trio,
Servindo bem frio:
Fiddle while Rome Burns!
Uma opereta
De soltato en buffa,
Que quando s’a escuta,
Já se sab'a letra!
Qu’as encomendas
Ali ao Bello,
Sabem-nas no prelo
Ao sabor das vendas…
Qu’as “ameaças”
Ali ao Ferreira,
Fazem fogueira
De belas brasas!
Mas no libretto
De tal enredo,
Sabe-se qu’o medo
Não vem do careto!
Mas dessa claque
Que ilegal,
Não tem igual
Em qualquer ataque!
Qu’o dig’o Proença
E os seus dentes;
Qu’eles “inocentes”,
Tiveram sentença!
Ou do assassínio
Dum infeliz adepto,
Qu’estava “perto”
De semelhante ninho…
Que por tradição
Têm carta branca,
Vendendo-a na banca
Da Instituição…
Qu’a porta 18
Estando escancarada,
Não estava ligada
Do clube ao Magoito!
E sem relação
No crime de tráfico,
Como vem sendo hábito,
Não há acusação!
Qu’o “motorista”
Não era funcionário,
E só se servia do armário
Como “prestamista”!
E no carro da SAD
Não se vê qualquer nexo,
Tão só um um complexo
Do benfica LAB!…
E mudando o prato
Das nomeações,
Não há confusões
No triunvirato?
Sabendo da notícia
Daquele Conselho,
O Pereira está velho
De tod’a sevícia…
Qu’a outra dupla (de)
“Velhos” do Conselho,
Não metem bedelho
Na escolha adulta!
E em “rebelião”
Nisto s’abstêm,
Pois nisso não têm
mão!
Qu’o velho Conselheiro
Está feito déspota,
Porque tud’o que presta
Não está em primeiro…
E nisso até desce
De divisão,
Qu’um homem de mão
Pr’a ele não cresce!!
Qu’o Ferreira Nunes
Dá-lhes c’a “Nota”,
Pois que à batota
Eles são imunes!
E s’o “avaliador”
É da Académica,
Que prova cénica
Se tem do Andor?
O que ele posta
No facebook,
Que não há look
No que ele gosta!
É p’lo benfica
Que marca “golo”,
Pois qu’é parolo
No que classifica!
Mas não é tolo
Na preferência,
Qu’isto é ciência,
Mas não é dolo!!
Qu’os corruptos
Foram os outros,
Qu’estes marotos,
São nisto astutos!
E toda prova
Se fez no final,
Qu’em Portugal
Tudo s’inova!
E s’o processo
Não deu em nada,
Nada s’apaga
P’lo progresso!
E isso motiva
Estes artistas,
A darem nas vistas
P’la intriga!
Que da notícia
Eles são donos,
E quantos adornos
São prova fictícia?
E quem acredita
Pois em tal gente,
Mesmo ali à frente
Urdindo a trica?
Qu’o 4º poder
É o da comunicação,
E não há intrusão
De qualquer “saber”?
E nisto s’engole
O que lá publicam?
Quantos o compram
Sem auto-controle?
Não te creias
Em tudo o que se lê,
Qu’o “slb”
O fez a meias!?
E esse contexto
Serv’ao Regime,
Pois qu’isso oprime
Todo esse “resto”…
Que não aceita
O “Status Quo”,
E que sem recuo
Lut'a desfeita!
Qu’isso ao Regime
Não lhe convém,
E quem não diz Amém,
Faz disso crime!
E ao ver a parte
Já pelo todo…
Faz dele “tolo”
Por estar em “Marte”!
E como louco
És conspirativo!
Falta-te o crivo
Do povo amorfo…
E iss’a que serve
Em terra franca?
Manda quem manda,
E o resto é verve!
Pois na leitura
Do dia-a-dia,
Lá quem diria
Ser impostura?
4 comentários:
@ joKer
já sabes o que penso dos teus textos, não me vou repetir. fantabulasticamente brilhante, como sempre.
ps:
'muito obrigado!' pela divulgação da imagem que embeleza o teu desabafo. não é crítica, não estou a ser irónico, antes verdadeiro no meu elogio :)
abr@ço forte
Miguel | Tomo III
Meu caro amigo Miguel Lima,
Agradeço as tuas palavras e permite-me a penitência por não ter enunciado a origem da foto que ladeia este meu texto. É de facto do teu excelente blogue, do qual sou leitor intenso: Tomo III!
Deixo-te um forte abraço de amizade,
Joker
@ joKer
'obrigado!' pelas tuas elogiosas palavras, acerca do estaminé lá de casa :)
quanto à questão da imagem, não tinhas que fazer qualquer legenda, pá; eu é que me sentino ddireito de agradecer. acredita que se tratou do seu inverso.
abr@ço
Miguel | Tomo III
O seu a seu dono! :-)
Forte abraço,
Joker
Enviar um comentário