domingo, 29 de maio de 2016

Male$ de ge$tão


Male$ de ge$tão

Acabou a época 2015/2016 para quase todas as modalidades, e o balanço é desastroso, apenas o basquetebol profissional do Clube honrou os pergaminhos de um Clube como o Futebol Clube do Porto.


Endereço os meus parabéns a toda a estrutura directiva do basquetebol, equipa técnica liderada por Moncho López e fantásticos jogadores que acreditaram há anos atrás num projecto pouco apelativo, jogando numa liga secundária, trabalhando arduamente até conquistas este saboroso título nacional.
Para encerrar o capítulo basquetebol, que pelo feito conseguido pelos profissionais do nosso Clube nesta modalidade mereciam uma crónica inteira de louvor, quero destacar e agradecer não só o fantástico trabalho, mas também a personalidade, ética e dedicação do treinador Moncho López. 
Moncho decidiu há uns anos atrás ficar entre nós e disputar competições num pouco entusiasmante projecto “Dragon Force” disputado numa liga secundária, sem os recursos e exposição mediática que um clube como o FC Porto está habituado. 
Certamente Moncho não teria dificuldade pelo seu valor e curriculum em receber melhores propostas do ponto de vista desportivo e financeiro. Ao aceitar ficar nas condições em que ficou deu um exemplo de amor e dedicação ao nosso Clube (espero que seja reconhecido numa futura gala “Dragões de Ouro”). 
Que bom seria ver exemplos destes repetidos por exemplo no futebol e no hóquei onde o nosso Clube infelizmente caiu e com enorme estrondo! O “estrondo” ou hecatombe no futebol foi do pior que já se viu, isto só por si diz tudo!

Ainda sobre o nosso jogo de consagração, o ridículo Carlos Lisboa talvez atordoado pelo desgosto lá foi dizendo que o benfica respeita os adversários. Viu-se bem o tal respeito quando ligaram o sistema de rega e colocaram o estádio às escuras há uns anos atrás após uma épica conquista do campeonato pelo FC Porto comemorado no Estádio da Luz.
A propósito, o Sr. Lisboa desta vez não desatou a ter uns “gestos estranhos”, qual “mistura de dança e ritual de acasalamento” apontando para o seu ânus com dedicatória ao FC Porto. Porque será?
Quem quiser comer a palha que esta gente “debita” seja por órgãos de comunicação social que alinham pelo mesmo diapasão de propaganda ou na primeira pessoa, está à vontade. Evidentemente não enganam ninguém, pois na sua grande maioria os adeptos do colo colo de Carnide são os piores adeptos deste país (e piores dirigentes naturalmente) a todos os níveis. Os exemplos do passado comprovam-no.
Estão habituados a fazer tudo o que lhes apetece, legal ou ilegal e a ver as entidades competentes (serão mesmo competentes!?) deste país fazer vista grossa, e regulamentos e leis vão sendo convenientemente ignorados a bem da “instituição”. É mais do mesmo todos os anos. 

Foi reconhecido pelo Presidente do FC Porto e até oficializado nos canais oficiais de comunicação do Clube, batemos no fundo! É duro, agoniante, mas absolutamente verdadeiro. 
Após ter assumido essa situação com evidente dor e provavelmente contrariado dado o seu enorme ego e orgulho, o Presidente esperaria “espicaçar” os jogadores para tentar ao menos alcançar o segundo ligar no campeonato e conquistar a Taça de Portugal, única competição onde dependíamos apenas de nós.
O nosso Presidente também optou por enxovalhar os jogadores em público, deixando a mensagem forte que começaria uma espécie de “pré-época” naquele momento, e os jogadores tinham a palavra para mostram quem merece e não merece continuar no Clube.
A resposta dos jogadores a estas intervenções presidenciais foi uma enorme decepção, foi patética, vergonhosa, humilhante, escandalosa! A maioria demonstrou que simplesmente não tem estofo para jogar no FC Porto. Não encontro outras palavras a não ser o que senti naqueles momentos, pareceram-me um bando de mercenários sem qualquer tipo de brio profissional.
Ter jogadores de um fundo de jogadores, sabendo que no final da época podem ser colocados por esse fundo noutro clube, independentemente da sua prestação desportiva na época finda, dá um “maior à vontade” para que certos jogadores exibissem indiferença e apatia com o estado das coisas.
Interessa reflectir se é do interesse do Clube continuar a ter negócios com a Doyen nestas condições, e se não temos mais a perder do que a ganhar. Dado que os recursos serão mais escassos na nova época, não poderá continuar a ser seguida a política que tem sido seguida pela FC Porto SAD, sob pena de atirar o Clube de vez para o abismo. 

Continuar no mesmo caminho de irresponsabilidade poderá levar o nosso Clube ao estado em que estava, com “seca” de títulos e grandes dificuldades económicas, quando Jorge Nuno Pinto da Costa foi eleito presidente pela primeira vez.
Pelos vistos, a ser verdade o que tem sido noticiado na imprensa, a aposta para o futuro idealizada pela FC Porto SAD, passa por retomar aproveitar os valores formados no Clube, o que me parece muito bem, reintegrar os jogadores sob contrato a rodar por empréstimo noutros clubes, e comprar com critério (jogadores que façam real diferença e supram reais carências no plantel).
Das palavras do Presidente do FC Porto nota-se o assumir que há coisas mal, erros foram cometidos e há que mudar, efectuar correcções, alterações e “purgas” para colocar o Clube de novo em condições de ter sucesso desportivo. Passar das palavras aos actos é que será mais difícil.
Com setenta jogadores sob contrato, vários jogadores sem lugar no plantel do FC Porto e com pouco mercado, várias posições deficitárias na defesa, meio campo e ataque, que são urgentes reforçar (é proibido falhar nessas contratações!), finanças com balanço alarmante e quiçá pouca disponibilidade financeira para grandes investimentos, este será um enorme desafio ao actual Presidente e à sua equipa directiva.

No entanto a mais importante das decisões ainda não é conhecida, quem será o treinador para 2016/2017? Não acredito que José Peseiro tenha condições para continuar por várias razões, mesmo que pudesse criar um plantel a seu gosto, o que será muito difícil dada a situação financeira do Clube que força a baixar custos.
Não escondo a minha preferência caso o critério seja contratar um treinador português, que é o que defendo, eu escolheria Vítor Pereira, se não fosse possível o segundo da lista seria Marco Silva e o terceiro André Villas Boas. E porquê Vítor Pereira? 
Porque é Portista, tem garra, nunca desiste, conhece bem o FC Porto, e é um guerreiro e líder nato. Não tenho dúvidas que o “polvo” que o colo colo de Carnide instalou no futebol português, tudo fará para bem cedo na nova época desestabilizar o FC Porto, seja através de arbitragens ou manipulação dos adeptos do FC Porto através dos media, é necessário alguém no comando da equipa sem medo e com personalidade forte!
Não ficaria desagradado com a vinda dum treinador estrangeiro com grande experiência e grande curriculum, aí o FC Porto teria inevitavelmente de “abrir os cordões à bola”, e o nome que me vem à cabeça é o de Mircea Lucescu, cujo percurso e curriculum falam por si.
Falhar novamente na escolha do treinador deitará “por água abaixo” mais uma época, já são três anos consecutivos a falhar redondamente na escolha do treinador, algo que antes era raro na “estrutura” do FC Porto, que foi ganhando fama de ser altamente profissional, a melhor, e com os melhores profissionais, e daí qualquer treinador arriscar-se a ser campeão no FC Porto.

Não percebi que estratégia foi a utilizada na reabertura do mercado em Janeiro de 2016, se é que houve uma, numa altura em que era evidente que precisávamos no mínimo de contratar um central e um médio criativo, contratou-se um guarda-redes e dois avançados. Quando ao guarda-redes pelo que já mostrou ainda bem que veio! Quanto aos avançados foram uma enorme desilusão e não têm condições reais de continuar no FC Porto para a nova época. Foi dinheiro deitado fora novamente.
Más escolhas de treinadores, má planificação e gestão do plantel, uma apetência insaciável para negociatas (malditas comissões!), favorecimento a familiares e amigos, e uma deficiente, desajustada e ineficaz estratégia de comunicação, foram os principais “pecados” da FC Porto SAD, que levaram ao descalabro no futebol profissional do Clube. Foram os males de gestão de deitaram tudo a perder.
A boa notícia é que temos bons valores no FC Porto B que podem integrar o plantel principal na nova época, assim como alguns jogadores emprestados a outros clubes, que podem e devem também ser integrados no plantel principal. 

Aproveito também para endereçar os meus parabéns e agradecer ao treinador Luís Castro, sua equipa técnica e jogadores a conquista do campeonato da 2ª Liga. É um feito raro uma equipa B conseguir vencer um campeonato. Ao que parece apenas o Real Madrid B nos anos 80 tinha conseguido esse feito na Europa.
Ganhamos um avançado promissor a avaliar a prestação de André Silva na final da Taça de Portugal ante o Braga. Não acho sensato colocar a responsabilidade do ataque do FC Porto no André Silva, que ainda é muito jovem e com uma grande margem de progressão por cumprir. 
Deve ser contratado um avançado de grande qualidade, ao nível daqueles que tivemos noutros tempos, que decidiam jogos com o seu sentido de oportunidade e instinto goleador. 
Com o André e esse avançado e eventualmente o Gonçalo Paciência integrado no plantel ou então uma contratação “barata” para o lugar (Léo Bonatini?), o FC Porto ficaria bem servido na frente de ataque. Naturalmente que este raciocínio pressupõe que Aboubakar e Suk sairão, algo que pode ou não acontecer. São jogadores que deverão ter mercado, pelo que não seria de espantar a sua saída.
Na prática poucas, muito específicas e cirúrgicas contratações serão necessárias. É dramático e essencial o reforço da zona central da defesa, onde por incrível que pareça não temos um único central de valor e com qualidade suficiente para jogar no Clube. Não há um que se aproveite! Ao ponto a que chegamos! 

Após a traição de Maicon no nosso belo Estádio do Dragão, abandonando o campo no jogo contra o Arouca, facto agravado por ser o capitão, e ter dado aquele péssimo exemplo aos colegas, não há que hesitar em vender este jogador que tem mercado. Não tem claramente condições para voltar e continuar de Dragão ao peito.
Fiquei com o coração desfeito pela infelicidade de Helton na final da Taça de Portugal frente ao Braga, infelizmente para nós Helton tem falhado demais em momentos decisivos, embora reconheça o seu valor, excelente exemplo e profissional que sempre foi. Deu muito ao Clube e ajudou a ganhar muitas coisas, mas tudo tem o seu tempo. 
Helton não merecia sair da final com o peso nos ombros dos erros que acumulou nesse jogo, que contribuíram para mais um troféu perdido. O futebol por vezes pode ser cruel e cínico, mas acaba por recompensar um dia os mais persistentes e mentalmente mais fortes. São vários os exemplos disso.
Ainda sobre a final do Jamor que foi bem amarga para nós, noutros tempos estou convencido que a capacidade de organização do FC Porto e a sagacidade dos seus dirigentes teriam conseguido convencer o Braga a não utilizar Josué na final da Taça. Até nisso estamos a perder qualidades, e o Josué teve um papel bem activo na nossa derrota marcando-nos golos. 
Achei de muito mau gosto, falta de inteligência e bom senso, o Josué ter sido o repórter no balneário arsenalista com um microfone na mão da Correio da Manhã TV (logo estes!), entrevistando colegas. Teria sido melhor maior recato. Alguns jogadores parecem não ter o dom da inteligência e por aqui me fico.

Ainda um olhar sobre o que falhou, não podemos ser ingénuos ao ponto de pensar que a culpa foi só de Julen Lopetegui, obviamente é um dos grandes culpados, infelizmente não aprendeu nada com a primeira época, insistiu nas mesmas ideias desajustadas, apenas tem como atenuante ter perdido jogadores chave que não foram devidamente substituídos. 
Esteve muito mal nas dispensas onde teve a palavra final, fica a impressão que apenas quis ficar com os jogadores espanhóis que tinha no plantel, será também um caso de comissões? Era prática no passado as federações pagarem uma comissão a treinadores dos seus países a trabalhar no estrangeiro, por cada jogador do país trazido para o clube estrangeiro onde estavam a trabalhar.
Lopetegui foi teimoso, inflexível, vaidoso, arrogante e não aprendeu nada com os erros do ano anterior, colocou-se bem a jeito para o desfecho que acabou infelizmente por confirmar-se. Neste processo, não me pareceu que a FC Porto SAD tivesse defendido o seu treinador como tinha por hábito fazer no passado com outros treinadores. 

Deixaram Lopetegui ser “cozinhado em lume brando” pela imprensa e medias ao serviço dos interesses dos clubes de Lisboa, e com isso foi-se criando uma crescente animosidade entre a massa associativa e adeptos do FC Porto e o técnico basco, a sua permanência tornou-se insuportável para todas as partes. Se calhar convinha à SAD esse desfecho para ter no treinador o bode expiatório dos fracassos da época, e assim “sacudir a água do capote”, não assumindo as muitas culpas que teve também em tudo o que sucedeu.
Um outro treinador mais inteligente e sensato que tivesse sabido adaptar modelo táctico ao plantel à sua disposição e não o contrário, teria conseguido os objectivos mínimos, disso eu estou certo. Os objectivos mínimos eram o segundo lugar no campeonato que dá acesso à tão desejada Liga dos Campeões e a conquista da Taça de Portugal.
Um treinador competente que tivesse conseguido motivar e elevar os patamares de confiança dos jogadores ao seu dispor até à final do Jamor, teria tido todas as condições para bater o Braga. Conforme vimos o Braga não fez nada de especial a não ser aproveitar bem todos os erros que os nossos jogadores cometeram e ser mais competente na marcação das grandes penalidades. Se houve equipa que mais fez pela vitória nessa final foi o FC Porto. A má estrela de José Peseiro parece ter atacado de novo!

Há muito para arrumar e decidir na nossa casa, partindo do princípio que a escolha do treinador será a acertada e o plantel será formado de forma rigorosa e competente, colocando os interesses do FC Porto em primeiro lugar e não as comissões, há razões para ter esperança e crença em dias melhores.
O que o actual campeão colo colo de Carnide mostrou a nível interno não foi nada de especial, jogar contra equipas adversárias várias vezes em inferioridade numérica, ou ter os empurrões providenciais dos homens do apito quando os jogos estavam a complicar-se facilita em muito a tarefa de chegar ao título.
No entanto, porque sei ver futebol e não me deixo toldar pela cegueira por ser um clube que detesto, do mais repugnante que existe, houve um trabalho de qualidade desenvolvido por Rui Vitória, que esteve na corda bamba, convém referir. Vitória foi “segurado por arbitragens manhosas” quando tudo indicava que cairia em desgraça. Não tinha ganho ainda um jogo aos principais rivais e as coisas estavam a ficar negras.
Escrevi que houve um trabalho de qualidade de Rui Vitória essencialmente pelo trajecto que fizeram na Liga dos Campeões, onde saíram de cabeça erguida, mostraram competência, espírito de sacrifício e capacidade de sofrimento, e naturalmente contra o poderoso Bayern de Munique deixaram uma excelente impressão apesar das grandes baixas que tiveram com vários dos jogadores mais influentes de fora.

Sem qualidade e um bom trabalho desenvolvido não teriam conseguido passar a fase de grupos e ter as prestações que tiveram frente ao Bayern de Munique. Por vezes questiono-me se no FC Porto não estará a faltar algo nos treinos, ou até no acompanhamento e treino psicológico dos jogadores, que os torna tão frágeis mentalmente e raramente incapazes de dar luta ou superar as adversidades.
Perante a miserável época do futebol sénior do Clube, espero, e se calhar é ingenuidade minha, que os administradores da FC Porto SAD recusem receber o bónus a que têm direito pelo terceiro lugar no campeonato. Só lhes ficava bem, e era um sinal forte de que as coisas vão mudar. Os bons exemplos têm de vir do topo em qualquer instituição e naturalmente irão propagar-se pelo resto da estrutura.

Foi uma desilusão após tanta figura pública do universo Portista ter e bem apontado o que ia mal no Clube, não ter surgido ninguém com coragem para concorrer às últimas eleições do Clube, se perdessem o que era o expectável pelo peso que Jorge Nuno Pinto da Costa ainda tem, pelo menos teriam prestado um bom serviço ao Clube. 
Pelos vistos muitos não conseguiram sair da sua zona de conforto e só querem “arriscar pela certa”, talvez apoiados pelo próprio Jorge Nuno Pinto da Costa um dia. Ao menos tudo serviu para chamar a atenção para coisas que não deviam acontecer ou estar a acontecer, e a direcção do FC Porto SAD sentir-se-á cada vez mais escrutinada e observada, o que poderá ser bom para começarem a servir o FC Porto em vez de servir-se do FC Porto. Espero que este novo mandato que começou mal seja repleto de êxitos a bem do Clube.

Não tenho gostado da estratégia do Presidente em só aparecer ou falar quando ganha, tirando raras excepções. Assim é fácil. Como homem de combate que o Presidente ainda é, ficar-lhe-ia bem dar a cara sempre nos bons e maus momentos como era seu apanágio no passado.
As entrevistas que o Presidente optou por dar ao “Porto Canal” em “ambiente controlado” foram uma desilusão, embora alguns dos “tópicos quentes” fossem abordados, naturalmente Júlio Magalhães não estava muito à vontade para aprofundar certas questões perante o seu … patrão! 
Viu-se bem quando falavam de comissões com transferências de jogadores, e o caso do Rúben Neves em que ao renovar com o FC Porto (com quem já tinha um contrato em vigor), foram pagas comissões ao seu empresário (por “coincidência” é irmão de um dos administradores da FC Porto SAD). 

O Júlio andou por ali às voltas a tentar desenvolver o tema, mas percebeu que o Presidente não estava para aí virado e deixou ficar assim para não criar “clivagens”. Para bom entendedor meia palavra basta, e é bem evidente o significado de tudo o que foi dito, e que não foi dito, e como chegamos ao ponto onde chegamos.
Deve ser dito até à exaustão que fomos prejudicados em quase todas as jornadas do campeonato por arbitragens vergonhosas, é interessante constatar que quando já estávamos sentenciados ao terceiro lugar, os árbitros decidiram ser “bondosos” e começaram a assinalar penaltis a nosso favor. 
É vergonhosa a podridão, compadrios, corrupção e tráfico de influências no actual futebol português. O apito dourado perante o que se tem assistido nos últimos três anos é uma brincadeira de crianças. Onde andará o Ministério Público outrora tão interventivo e activo quando haviam indícios de corrupção no futebol português a Norte? 
Bem sei que mexer com certos interesses ou ir contra as suas paixões clubísticas pode ter um preço elevado a pagar, mas têm a obrigação de ser isentos e fazer cumprir a lei, se não são capazes de o fazer para todos em iguais circunstâncias abandonem o cargo.

A finalizar sobre os recentes rumores de mercado, se os media estiverem certos um destes nomes deverá ser o futuro treinador do FC Porto: Marco Silva, Vítor Pereira, André Villas Boas, Nuno Espírito Santo, Leonardo Jardim, Paulo Sousa ou Claude Puel. 
Com qualquer um deles ficaríamos melhor servidos do que estamos agora, no entanto já manifestei a minha preferência, fundamentada com as razões para tal. A vir um estrangeiro que seja um nome forte e consensual, e nesse lote há poucos, insisto que Mircea Lucescu, “encaixava que nem uma luva” no FC Porto.
Sobre os jogadores que se têm falado para o FC Porto, por favor não tragam Zés Maneis, Dourados e outros desse género, já nos basta alguns que já temos dessa “estirpe”, permitam-me fazer estas apreciações sem desrespeito pelos atletas em questão. Não acho que sejam os jogadores que o FC Porto precisa.

Especulando um pouco sobre as movimentações de mercado, não ficarei surpreendido se o Rafa do Braga acabar no colo colo de Carnide, já se viu que o António Salvador quando se trata daquele clube consegue chegar a “fáceis consensos” e até cede, quando se trata do FC Porto não cede um milímetro.
Eu gostaria que o FC Porto deixasse de emprestar atletas ao Braga por vários motivos e mais alguns, acho que estamos a ser demasiado ingénuos e constantemente a ser “comidos de cebolada” pelo António Salvador e seus pares. Não convém esquecer que Salvador tem negócios com Luís Filipe Vieira no mundo empresarial, e isso deve ser um aviso à navegação. É do interesse de Salvador por isso mesmo manter boas relações com Vieira, “money rules”!
Ainda sobre transferências, será só impressão minha, ou de facto Jorge Mendes está apostado em apenas levar bons jogadores para o colo colo de Carnide, enviando para nós “artigos de qualidade inferior”? Faltou até à palavra como no caso do negócio Adrián López onde prometeu vender o avançado, e ao falhar tal propósito informou o FC Porto que teria de pagar 11 milhões de euros pelo jogador.

Esse foi um dos piores negócios feitos com Jorge Mendes, há algo de estranho com o comportamento deste empresário nos negócios que tem feito com o FC Porto nos últimos anos. Fico com a sensação de uma certa má vontade e má fé nos seus procedimentos.
Veremos o que acontecerá neste defeso, independentemente das escolhas da SAD só espero que o FC Porto reencontre o caminho dos sucessos, que tão bem soube trilhar durante décadas. É necessário voltar às origens e replicar o que tão bons resultados gerou, ou seja apostar ao máximo em jogadores da formação e ir buscar jogadores ao exterior que façam real diferença. 
Evidentemente que a escolha de um treinador que saiba potenciar ao máximo o plantel à disposição é essencial, convém que não seja uma aposta “no escuro”, conduzindo a um risco elevado desnecessário. Deve ser recuperada a combatividade em termos de direcção para defender o Clube sempre que tal seja justificável, e se calhar pensar em algo mais do que a newsletter digital diária oficial “Dragões Diário” para comunicar eficazmente para o exterior.


NOTA: Este texto não foi escrito utilizando o novo acordo ortográfico.

FC Porto a vencer desde 1893!
A Chama do Dragão é Eterna!
FC Porto Sempre!


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