Tem-se por desperto,
O nosso Dragão!
E tod’o lampião
Boquiaberto…
Uma nova era
Desvend’a penumbra,
E donde jaz a sombra
Sobressai a cólera!
Que nessa labareda,
Há fogo e chama!
E se alguém reclama
Porque não s’arreda?
E não fica em casa,
Ou muda de lado!?
Já qu’o encarnado
Até levant’a asa?
E s’até disputa
O jogo c’o Dragão!?
Junte-se à “nação”
Nessa nova luta!!
Têm bons motivos,
E um nome: Vitória!
E tod’uma história,
Por recreativos!
Que nisto, acusar
O árbitro da derrota!
Como se fosse batota…
Tem que s’apoiar!
Já que quem não vê,
Como limpa, a vitória!
Junte-se ao Vitória
Sem saber porquê!
Ah, é então do Lope,
Que s’apont’o dedo?
Que neles o medo
É qu’o Porto sobe!?
Querem ter razão
Contr’as estatísticas,
E contr’as políticas…
Sempr’em negação!?
Que não podem ver
Qu’o Dragão está vivo!
E qu’isso é motivo
Pr’o querer perder?
É do treinador
Toda esta desgraça!?
Qu’o Porto já passa
Até por ter andor??
E havia qu’expulsar,
Claro, o Pereira!
Foi tão grave asneira
Ter qu’o contratar!!
E o Casillas;
Esse grande frango!?
Não se vê o desmando
Em tais maravilhas?
Se nessas defesas,
Se not’a diferença…
Haja coerência!!!
Em tais subtilezas!
E s’ontem vencemos,
Mérito do André!
Só por ser quem é…
E o espanhol, de menos!
Ele em qu’o estatuto
Nunca vai a jogo!
Não é del’o fogo
Num jovem feito adulto?
E nisto apostar
Num menino da casa,
E noutro, cuja raça…
Estivera só por estar??
É est’o conceito
De quem se sente justo?
Que só a muito custo
O homem lev’o respeito!?
Depois da epopeia
Que foi a partida,
Que mal conseguida
Na parte primeira
Deu-s’a odisseia
Na segunda parte!
E no fim, com arte,
Não a panaceia…
Mas tod’a vontade
Duma geração…
E num só Dragão
A ubiquidade!?
Ver ali o André
Quase duplicado,
E o estádio lotado
Aplaudi-lo de pé!
Não p’lo golo…
Mas p’la diferença,
Com qu’a sua crença
O transforma em ídolo!
De Dragão ao peito,
Não é símbolo ou mito!
É todo esse grito
Num golo perfeito!
Mas não é um jogador
É tod’o conjunto!
E não é pedir muito,
Mérito ao treinador!
Haja pois justiça
E ao Lope, os louros!
Longe os maus-agouros
Dessa vã preguiça…
Pois qu’está vivente
Que se lhe not’a chama!
Qu’este não engana…
Pois o pé está quente!
Por: Joker
2 comentários:
Chega uma altura em que nos devemos perguntar:
Se temos adeptos destes, como não ha-de a SAD de se distanciar?
Abraço Azul e Branco,
Jorge Vassalo | Porto Universal
Caríssimo Jorge,
Como se costuma dizer: cada um tem aquilo que merece; mas não creio que este Porto mereça alguns destes adeptos. Quanto à SAD faz o seu trabalho de dentro para fora, como sempre o fez, e nunca de fora para dentro, o que atesta a sua enorme valia e rigor como gestores.
Forte abraço!
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