I
Por causa de droga,
Lá corremos mais…
Que nisso, os rivais
Não têm de sobra?
Diz o ex-ministro
Que muito corremos!?
Qu’eles correm menos
Por falta de cadastro!?
Que nunca lá se viu
Jogadores dopados!?
Com dados comprovados
A qu’o doping serviu!?
Pois o Nuno Assis,
Nunca se dopou!?
E lá só acusou
Pingos no nariz!?
E se foi positivo
O teste ao Hernâni,
Que só por pusilânime
Lá levou o castigo!?
Tinha-se pr’o central
Todo esse consumo,
Mas mudou-se o rumo
Par’o menos mal…
E o que mais dizer
Nas modalidades?
São trivialidades
Pr’a poder vencer?
Que nada lhes escapa
Do râguebi ao basquete,
E no que lhes compete
Tentam de “socapa”…
Que nisto dizer
Qu’outros são drogados,
Por estarem esfaimados
De querer vencer
É mesmo de gente
Que não tem vergonha!
E que c’o droga sonha
Mesmo ali à frente!
Na Porta dezoito
Vende-se o producto,
Mas é sempr’o outro
Que faz de propósito!?
Que no gabinete
D’apoio ao jogador,
Não haja um “doutor”
Que lhes faç’o frete?
Com tanta cocaína
Ali à disposição,
É pois no Dragão
Que dá a “adrenalina”?
Não tiveram pernas
Depois do Astana…
Faltou-lhes a “mama”
Ou as “proteínas”?
Pois qu’o funcionário
Estando no xelindró,
Falta-lhes o pó
Ali no armário…
É dar tempo ao tempo
Pois que da Colômbia,
Já vem nova “bomba”
Pr’as lhes dar alento….
E já nivelados
Em cargas energéticas,
Não há doping ou tácticas
Qu’os tenha “agarrados”!
II
Que nos nossos vícios
Aos outros imputamos
O que consumimos
Pr’a não deixar indícios…
Com’o dos processos
Do “apito dourado”,
Que do lado encarnado
Nos deixou perplexos
Pois qu’ao preferir
O major João
Nas escutas d’então…
Não deu pr’o constituir
Como arguido….
Pois o nexo causal
No processo penal
Estava comprometido….
Que tal como se viu
O bom do militar
Soube sempre apitar…
Só porque s’o pediu!?
E como 4º árbitro
Tinha olho arguto!
Que não sendo corrupto
Nem tendo disso hábito
Tinha por disciplina
Pois bem “arbitrar”
Em qualquer lugar…
Mas no túnel à “Collina”!
Deixava “jogar”
Com intensidade,
Mas na verdade
Teimava em “arbitrar”
E c’o olho de lince
O bom do militar
Lá foi “testemunhar”
A sua “performance”…
E do seu “parecer”
Resultar’a sanção!
E do escolhido d’então:
O “João pode ser”!
Mas do nexo causal
Não resulta um crime,
Diz isto quem define
Um processo por tal…
Ao se ter independente
Em tal juízo legal,
Nisto s’acusa o tal (e)
O outro é “inocente”!
Com’a prova final
Qu’a “vitamina” é boa!
E que só por Lisboa
Essa venda é “legal”
Pois a “vitamina”
Vendida ali à porta!?
Tal, não conota
O clube, por Doutrina!?
Usand’a “catedral”
Anos a fio…
E ninguém o viu
Num “nexo causal”?
Não há suspeita
De crime organizado,
Ou esse “desgraçado”
É que fez a desfeita?
E ainda insinuam
Outros por dopados?
Quando os “drogados”
Nisto se atenuam?…
Por: Joker
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