Não foi o Rei Midas
Valer-se ao mercado,
E no toque dourado
Ganhou novas dívidas…
E nada vendeu
Que fosse sonante!
Ele qu’é um gigante
Tornou-se pigmeu….
Há anos que tenta
Vender o Gaitán…
O eterno “titã”
Qu’a Bola inventa!
É só propaganda
Em vez de graveto…
O Rei é um mito
Na sua demanda!
E cem mil sócios
Não pagam quotas?
São quantas derrotas
Em novos negócios?
Voaram os Euros
Deste patrocínio?
Lá vem o declínio
Em tantos “tesouros”…
A fuga-pr’a-frente
Tem nome: Academia!
De barriga vazia
Tudo é eloquente!!
Não sobr’a verba
No fecho do Banco,
E há outro tanto
Na sua reserva…
E deste sintoma
Rest’o Eliseu!!
Se quem o escolheu
Já ganha outra soma!
E do outro lado
Tod’um corredor!
É um passador
Pr’o caldo entornado…
E o que dizer
Do qu’está no centro?
Está lá um portento
Que teima em “correr”…
A decrepitude
Com rosto jovial…
E só em Portugal
O benfica é saúde!
De tanta história,
De tanta grandeza…
Só rest’a riqueza
Da aposentadoria…
Não cheg’o Pereira
Pr’a esta equipa!
Que nisso é rica,
Nessa roubalheira…
E mais qu’o toque
Não do Midas, do apito,
Pr’a quem segue aflito…
Não chega o stock!!
Pois tem-se o Capela,
O Mota, o Ferreira,
Da mesma maneira?
Não chega, à cautela…
Faltam os milhões
Do que se não vendeu,
E do que se perdeu
Nos “camiões”…
Um santo negócio
C’o toque de Midas!
E as gramas perdidas
No carro do sócio…
Que sendo da empresa,
Reverteu par’o Estado…
E o prejuízo acumulado
A título de despesa?!…
De representação
Do ex-funcionário…
Actual presidiário
Da “instituição”!
E a porta dos VIP
Que fica sem gente,
Assim de repetente…
E o apoio da equipe???
Quem vai apoiar
Pois, o jogador,
S’o ex-director
Nem pode guiar?
Sendo motorista
Ficou sem licença,
E espera sentença
Por ser “camionista”!
Perderam-se quilos
Ali na A1,
E não sobra nenhum
Pr’a comprar sigilos!?
Ai, ai o Rei Midas
Que perdeu o toque,
E lá vai a reboque
De vitórias sofridas…
E nisso é enorme,
Pois têm milhões,
Doutras gerações,
Do tempo da fome…
Quand’o benfica
Er’a “instituição”
Da “Santa Nação”
Qu’o beatifica…
E ser do “glorioso”
Torna-nos impunes!
E somos imunes
Ao acto culposo!
Noutra latitude
A cena da “branca”…
Dava portas à tranca,
E fecho do clube!
E a presunção
Da dita inocência
Só tinha carência
Até à publicação!
Pois os Correios,
As Bolas, Recordes,
Já tinham acordes…
Pr’a libertar os freios!
E ainda irem a tempo
De publicar um livro,
Rodar um filme “antigo”
Só como passatempo!
Recrutar a testemunha,
A mais “fidedigna”,
Pr’a dizer qu’a “menina”
Fugira pr’a Corunha…
E assim montar cenário
Pr’a lá provar o dolo…
Pois o seu consolo
É o fado Hilário!!
Uma cena de Midas
C’o toque d’ouro,
Pois é mau agouro
Serem absolvidas…
No Reino do Midas
Vendem-se promessas,
Que são às remessas…
E tão conhecidas!!
Mas sem a nota
Para disfarçar…
Não dá pr’a ganhar,
Mesmo com batota!
Daí a propaganda
Do que lá se compra,
Pois é grand’a montra,
E o mercado manda!!
Pois qu’esse outro
Lá vendeu milhões,
Que sendo de “Dragões”
O ouro é pouco…
Se fossem “Cavaleiros”
Era um reluzir…
D’ouro por vir,
Nos próximos relatórios!
Com’os que hão-de vir
Por estes empréstimos
Que serão enésimos
Até o John sair…
Que c’o Oliveira
A maior promessa!
Vão jogar à terça,
Na divisão “cimeira”…
Daí qu’o Corona
Se revele um choque,
E s’ao primeiro toque
Já valeu a soma?
E depois sair
Já pelo seu triplo,
Sem o toque do tipo
Que por Rei faz rir?
Tanta preocupação
Ontem nos directos…
Estavam circunspectos
Em tanta estação!
A coisa está preta,
Já se foi a “branca”,
E s’o Midas não banca
O toque é treta…
Por: Joker
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