quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A CAPELA DA PAIXÃO


Na Capela, a Paixão
Tem valor de matrimónio,
Pois só neste binómio
O casamento é uma benção!

Pois que casar sem amor
No apuramento católico,
Não tem valor simbólico
Nem valência do prior!

Só nessa dupla junção
A Capela dá guarida,
Ao momento duma vida
No rescaldo da Paixão…

É a prova do destino
Qu’a Paixão peç’a Capela,
Que dessa união tão bela
Haja o toque do “divino”!

Pois nota-se nel’o dedo
Nessa intervenção de “Deus”:
Qu’a Paixão proteja os seus,
E a Capela, o seu credo!

Um perfeito casamento
Tem os dois ingredientes,
Pois que juntos, são diferentes,
Na união em sacramento!

E por terras de Arouca
(Terra de célebre mosteiro),
Na Capela, o “primeiro”,
Vai casar em grande pompa!

Tem-se o bispo nomeado
Par’a célebre cerimónia,
Pois casando na “parvónia”
Há um encanto duplicado!

É qu’a terra por distante,
Ganha forma em beleza!
Mas só lá vai a “realeza”,
Quando falt’o emigrante…

No Mosteiro desterrada
Lá viveu certa princesa,
E na Capela jaz acesa
Essa vela da “jornada”…

União abençoada,
Lá s’espera na Capela!
Qu’a Paixão espera por ela,
Qu’a “catedral” está esgotada…


Por: Joker

Sem comentários:

>