terça-feira, 15 de setembro de 2015

Epifania


Não, não está morto
O timoneiro!
E segu’em primeiro
Pr’a tanto desgosto…

A morrer? De pé!
Como tod’a árvore…
Qu’a vida é breve,
Mas viver não é!!

Há uma diferença
Em tal sinónimo,
Pois qu’um homónimo
É apenas parecença!

E pr’a se viver
Não basta respirar!
E só por se lutar…
Tal não é vencer!

Tod’uma distância
Entre o comum mortal,
E o homem sem igual
Na sua circunstância…

Como diria Gasset,
Tod’o homem é composto
Entre o ser-se e ‘oposto
Qu’a circunstância dê!

Essa precisão
No momento da história
Em qu’a derrota ou glória
Sej’a ocasião!

Todo um universo
Que corre em potência
E nessa única ocorrência
Só o sucesso!!!

Um homem único,
Um visionário!
E por seu erário
Um Porto icónico!

Quem o desassocia
Ao seu sucesso?
Se no seu inverso
Tal Porto havia?!

Não qu’o pretenda
Personalizar…
Mas há qu’eternizar
Essa sua lenda!

Não, não está morto
O timoneiro!
E há um mundo inteiro
Que conhece o Porto!

Vamos à Ucrânia
Pr’a de novo vencer;
Parar é morrer…
Mesmo em epifania!


Por: Joker

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