quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O FC Porto de Vitor Pereira

O FCP de Vitor Pereira continua a não convencer.





O FCP já perdeu esta época a oportunidade de lutar pela renovação do título de vencedor da Taça de Portugal e quanto a mim isso deveu-se ao facto de em Coimbra não ter encarado o jogo com a importância que ele merecia.





Foi de facto confrangedora a pobreza do futebol que apresentou contra a Académica e disso se soube aproveitar Pedro Emanuel para dizer presente caso o FCP entenda fazer a vontade a alguns dos seus jogadores, que ao que sabe pelos meandros futebolísticos mais íntimos, anseiam que essa possibilidade se possa por em prática.

Há bem pouco tempo também ficamos arredados da Liga dos Campeões, sendo eliminados por um Apoel que certamente ainda estará a pensar como conseguiu ficar em primeiro lugar do seu grupo e pelo Zénit que pelo que mostrou no Dragão, também estaria naturalmente ao alcance do FCP se porventura tivesse jogado o seu melhor e se o seu treinador soubesse montar uma equipa na verdadeira essência da palavra e não se ficar por alguns fogachos, ou leia-se, poucas oportunidades de golo e pouca clareza e dinâmica dos seus processos táticos.

Perder a oportunidade na Liga dos Campeões, na sua própria casa perante os seus adeptos num jogo decisivo contra o seu mais direto opositor e não o conseguir vencer, não é só sinónimo de ficar sem 800 mil euros, é muito mais do que isso, é perder 3,8 milhões de euros que certamente muito vai fazer falta em termos de tesouraria azul e branca, podendo mesmo por esta razão o FCP ter de vender algumas das suas pérolas para equilibrar as contas desta época.



É por estas e por outras que ainda estou por entender as opções de Vitor Pereira em jogar sem um lateral direito de raíz, quando o tinha disponível no banco, ou jogar de início com o Defour como 10 quando já deu para perceber que não tem perfil para aquele lugar, ou ainda, prescindir do único avançado de raíz, Kleber,   colocando mais uma vez Hulk como ponta de lança, o que a meu ver, apesar de nalguns jogos até ter corrido bem, perde-se um ala de puro recorte técnico que sabe desequilibrar qualquer defesa, mesmo que presentemente passe por uma fase de menor fulgor e de egoísmo excessivo no momento da decisão dos lances.


Entretanto, vou ficar atento à espera da abertura do mercado de transferências para aquilatar das possibilidades de o FCP poder recompor o seu plantel. 
Pelo andar da carruagem parece ser bem patente que jogadores como Fucile, Sapunaru, Cristian Rodriguez e Walter poderão ser alguns dos jogadores para tentar dispensar, retirando daí algumas mais-valias para retocar o plantel nos mesmos lugares, não enjeitando a oportunidade de fazer uma ou outra transferência com jogadores de primeira linha, como sejam os casos de Hulk, Fernando, Álvaro Pereira ou João Moutinho, desde que os clubes interessados batam ou se aproximem das cláusulas de rescisão dos contratos, tendo em conta que o FCP este ano não irá cumprir o orçamento inicial da SAD. 



Contudo, não nos podemos esquecer que ainda temos para lançar este ano jogadores como Alex Sandro, Danilo e Iturbe que poderão vir a ser importantes a partir de Janeiro, mas não haverá dúvidas que precisamos de um novo ponta de lança que tenha presença na área e que seja um verdadeiro “matador”, ou quem sabe, mesmo de um novo treinador que traga outra dinâmica e outro estilo de jogo.







Por: Natachas

4 comentários:

Breogán disse...

Quem sabe um novo treinador? Quem sabe?

Não!, vamos ficar com este que em 6 meses transforma um clube de pote 1 da Champions em não cabeça de série da Liga Europa.

Anónimo disse...

Há muito que a ruptura devia ter acontecido.

Pelos vistos isto vai durar até quando estiver tudo hipotecado.

Se na maior parte das vezes a SAD merece os aplausos, desta vez já merece uma assobiadela monumenta.

Carlos Ribeiro disse...

Em cada um de nós existe um treinador,por vezes até nos auto-elegemos como muito mais competentes do que o treinador principal da Equipa.Tudo bem,são opiniões,nada a opor,apenas uma excepção,a falta de conhecimento do dia a dia interno no "chamado balneário".Pois é,a falta de conhecimento de pormenores desse pormenor,faz cair devagarinho,aos trambolhões ou a pique a maioria dessas opiniões,opiniões que alguns teimam em manter mesmo depois de se ter concluído que determinada opção devido a circunstâncias concretas,foram as mais coerentes.Um acaso trás-me `recordação duas situações diferentes mas iguais:FCPORTO-Apoel,a nossa equipa fez um jogo decepcionante,apagado,sem chama,sem brilho,resultado,um EMPATE;FCPORTO-Zenit,a nossa equipa fez um jogo determinado,agressivo,cheio de garra,banalizou o adversário,talvez tenha feito o melhor jogo da época, resultado,um EMPATE,será que alguém me pode explicar como tanta diferença entre um jogo e outro resulta no mesmo desfecho? Eu,sempre pensei que os treinadores são os mais interessados nos êxitos,porque são eles os primeiros beneficiários desses mesmos êxitos,com os jogadores passa-se de modo diferente,também valorizam com os êxitos,mas é que o colectivo sobrepõe-se ao individual,logo,para mim um treinador faz uma equipa e uma equipa faz um bom jogador,claro que o jogador já tem que possuir características acima da média para sobressair.Como exemplo dou o Manchester United que tem um treinador há 25(VINTE E CINCO)épocas,com uma carreira cheia de invejáveis títulos,no entanto só ganhou o 1º(PRIMEIRO)título depois de 6(SEIS)épocas sem nada vencer!Aonde estaria Sir Alex Fergunson se fosse treinador português?Talvez,fora do futebol há muitos anos.Retirem deste meu comentário as ilações que entenderem,eu deixei matéria suficiente para pensarem.

Rabah Madjer disse...

Mais uma convocatória um tanto ou quanto confusa e disparatada.
Não se apanha o fio à meada nem de percebe o raciocínio,
Kleber que devia ser imprescindível fica de fora, da para perceber?!?

>