A conferência de imprensa de
Lopetegui no pós-derrota deu a entender que ele já percebeu o que implica
treinar o Porto.
Depois da derrota com o Sporting ficou
a ideia que estava a leste.
Depois de algumas brincadeiras
adrianescas fiquei com a sensação que o projecto era o farol e que o jogo um
pormenor.
Ontem senti-lhe no rosto e no
peso das palavras a dor portista de uma derrota destas.
Espero que tenha aprendido com
mais esta lição. Já começa a ser tempo.
Haverá, porventura, que escalpelizar
o jogo de ontem e perceber porque perdemos mas a sensação com que ontem saímos
do Dragão é a de que, apesar de raro, é possível perder jogos daqueles.
Lopetegui prepara o jogo melhor
do que Jorge Jesus. Com aquele esquema táctico podemos ganhar 5,6 ou 7 jogos em
10.
Jorge Jesus vai pelo kamikaze.
Joga como se não tivesse um defesa central trintão, óptimo no posicionamento
mas curto na velocidade.
Joga como se não tivesse pela
frente o jogador mais rápido da 1ª Liga e dá-lhe 40 metros nas costas.
À excepção de Maxi que ainda vai
correndo, toda a defesa do Benfica era lenta em termos absolutos e mais lenta
em termos relativos.
Lopetegui vai pela memória. O
trio de meio-campo mais rodado. O trio de avançados com mais desequilíbrio
estrutural. A defesa que dá mais segurança.
Os primeiros 15 minutos
demonstram que um Benfica assim não pode disputar jogos com grau de exigência
elevado. Como vimos na Champions.
Logo ao minuto 1 e na penúltima
vez que Tello é servido fica claro para Lopetegui, para Jorge Jesus e para o
mundo a diferença entre uma bicicleta e uma mota de 500 c.c.
Entre o minuto 1 e minuto 15 as
cavalgadas sucedem-se. Oliver, Brahimi invadem a área do Benfica com
velocidade. Bastava uma desmarcação, uma bola nas costas.
Ficou claro para o mundo todo
qual era o mapa da mina.
Ficou claro para o mundo todo que
o Porto tinha uma vantagem competitiva crucial num jogo em que o adversário
apostava em defender alto. Éramos mais rápidos.
Parecia evidente qual iria ser o
desfecho do jogo.
O adversário sugestionou-nos e
nós aproveitávamos.
Se o jogo replicasse o engate o
minuto 15 fazia antever o óbvio.
Como se acabássemos de estacionar
o carro à porta de casa do alvo do engate à meia-noite e nos perguntassem:
“Queres subir para beber qualquer coisa?”
Era assim que estávamos no minuto
15. O adversário disponível, o caminho fácil e o sucesso à vista.
Bastava explorar as costas do Luisão, as pernas do Tello, a mudança de
velocidade do Herrera.
Perante a evidência da
superioridade e a eminência do sucesso o Porto respondeu:
“E se ficasse para outro dia? Combinávamos um jantar ou um cinema e
depois víamos!”
E a partir do minuto 15, o Porto
engonhou.
Não subiu.
Vejam as 320 piruetas totalmente
inconsequentes do Brahimi como o “depois
víamos”.
O Porto não consegue fazer uma
jogada veloz que apanhe o adversário desprevenido se o argelino entra no
negócio.
Ele para, aconchega-se com o bafo
do Maxi, vira para um lado, vira para o outro e engana-o.
De seguida volta a parar como se
tivesse com uma capa nas mãos e um touro pela frente. Sofre uma falta, cai e o público
protesta.
Entretanto Salvio já teve 10
segundos para vir à ajuda, Luisão já deu 3 passos atrás, 5 passos ao lado e
teve tempo para apertar os cordões das chuteiras e Enzo e Samaris já trocaram 5
frases com Jorge Jesus para saber onde se posicionar.
Quando não era Alex Sandro que
carregava o testemunho pela esquerda foi isto que tivemos desde o minuto 15.
Só atacamos pela esquerda e quem
lá morava era um verdadeiro empata. Nem fazia nem saía de cima.
Quando a bola não estava nos pés
do argelino - que não sabe o que é um Porto-Benfica nem o que deve ser um
jogador à Porto - circulava pelo eixo central do Porto perante uma pressão
encarnada que apenas queria condicionar.
Muita gente subida mas
praticamente zero tentativas de roubo efectivo. Havia tempo para jogar longo
para a direita ou até para o meio. Arrebentar de vez com um Benfica kamikaze e
sem pernas para acompanhar as transições que o Porto quisesse fazer.
Não se tentou. O Porto jogou do
minuto 15 em diante como se não tivesse existido o período até ao minuto 15.
Pegamos no carro e fizemos o
percurso normal de todas as noites como se não tivéssemos acabado de recusar um
convite para subir.
Não sei se isto é ser MUY MUY MUY SUPERIOR ou MUY MUY MUY TONTO.
Mesmo com toda esta delicadeza o
Porto foi sempre melhor. Mesmo tentando jogar o jogo que o Benfica kamikaze
gostava que jogássemos fomos mais fortes.
Ganhamos 75% dos duelos individuais, fomos agressivos na disputa de bola e
mesmo deixando de chegar com a facilidade dos primeiros 15 minutos ficou sempre
a sensação que só o Porto podia marcar.
Foi sempre assim até que o
Benfica vê a sua chance num lançamento da linha lateral.
Sobe tudo! Quando o Benfica tem
um lançamento de linha lateral agarra-se a esse momento para tentar fazer
alguma coisa de um jogo que não lhes estava a dar a possibilidade de fazer
nada.
A diferença de atitude perante a
competição é gritante.
De um lado uma equipa que leva a
outra ao tapete em 15 minutos e depois a deixa levantar, poupa André Almeida
(se estivesse o Mats Magnussen a defesa esquerdo tinha feito uma grande
exibição), ajuda Luisão a jogar de andarilho e poupa as costas de Julio César.
É para engatar mas com classe e
como manda o figurino. No modelo treinado desde Julho.
Se subir na 1ª noite a vitória é
filosoficamente menos valiosa.
Do outro, uma equipa que investe
com tudo o que tem num lançamento de linha lateral porque têm a noção de como é
difícil conquistá-lo.
Aqui não há estéticas de
conquistas. Qual 1ª noite, qual quê.
Se o adversário estiver a dormir
na forma e não se aperceber melhor ainda. Dá mais gozo tirar vantagem de
passarinhos.
Ao minuto 38 o futebol foi justo.
JUSTO. MUY MUY MUY JUSTO!
Justo, porque premiou quem está
mais preocupado com o resultado do que com a forma.
Quem encontra a forma e não se
aproveita dela é porque secundariza o resultado.
Quem não vê forma de e faz de
cada migalha uma bênção que não se pode desperdiçar merece o sucesso.
A equipa com mais futebol até ao
minuto 38 estava a perder. Perdia justamente.
A equipa com jogadores mais
capazes e mais agressivos até ao minuto 38 estava a perder. Justamente.
A equipa que tinha sido melhor
preparada tacticamente perdia. Justamente.
É verdade que o futebol é um dos
poucos desportos em que quem é muito superior pode perder.
É também verdade que o futebol é
o único desporto em que uma equipa que se mostre muito inferior pode ganhar com
justiça.
Para isso basta que a equipa
adversária seja MUY MUY MUY TONTA.
A 2ª parte tem menos história. O
Benfica baixa o bloco e aproveitando-se da obrigatoriedade do Porto ter que
arriscar consegue chegar 2 vezes à baliza de Fabiano. Numa delas Talisca tem o
espaço para rematar e a intervenção infeliz de Fabiano dá o 2-0.
Lopetegui mexe. Herrera sai bem
mas deixa ficar o Homem das 300 piruetas em campo. Se no relógio faltavam 35
minutos mantendo este Brahimi em campo acabávamos de nos roubar mais uns 6 ou 7
em que os 50.000 do Dragão se entreteriam a contar quantas vezes Brahimi
rodaria a anca até que Maxi lhe desse um suave toque no tornozelo.
Em alternativa, esperar-se-ia que
Quintero devolvesse a vida a Tello e fizesse despertar André Almeida de um sono
lindo com o título: “Com adversários
destes qualquer um é defesa esquerdo.”
Apareceu Quaresma que agitou o
jogo de tal forma que ficou sempre a sensação que bastaria um golo. O Porto
deixou de gastar tanto tempo nas trocas de bola Indi, Marcano, Fabiano, Indi,
Marcano, Indi, Marcano…… e deu menos palco à dupla Brahimi roda/ Maxi toca e
foi o suficiente.
Suficiente para encostar novamente
o Benfica às cordas e criar oportunidades de golo flagrantes que Jackson veio a
desperdiçar.
Jogadores mais capazes, treinador
menos kamikaze, melhor qualidade de jogo, maior agressividade na disputa pela
bola.
Tivemos tudo o que é preciso para
ganhar um jogo de futebol e perdemos.
A importância da filosofia
perante a competição é tramada.
Nós rejeitamos convites para subir. Eles violam-nos quando estamos a
dormir.
MUY MUY MUY TONTOS!
Análises Individuais:
Fabiano - Fez a pior exibição desde que ganhou a titularidade. A
pior exibição no pior jogo para a fazer.
No primeiro golo é um protagonista do
espirito “deixa-me ver no que isto vai dar” que deu no golo do Lima.
No 2.º golo faz-se mal à bola e
permite um ressalto num rematezinho do Talisca.
Com um Fabiano a um nível normal
o 0-2 poderia ter sido um 2-0. Este pensamento é grave.
Grave, para ele.
Danilo – Outro réu no lance capital do jogo. A forma de defesa das
bolas paradas que Lopetegui pratica transforma os jogadores mais em espectadores
do que actores.
Quem controla o espaço ataca o
espaço sempre que a bola ou o adversário o invade. É actor.
Quem controla o homem tem olho e
meio no opositor e apenas meio na bola. O espirito do “eu controlo o meu e tu
controla o teu” ajuda a que a bola tenha caminhado das mãos de Maxi até Lima
sem que nenhum jogador do Porto se tenha metido no meio.
Todos controlaram bem o seu. A
bola é que não era de ninguém.
Danilo não controla o seu e é
responsável. No resto da partida foi o Danilo habitual. O único que serviu
Tello, capaz de controlar Gaitan e actor principal nos laivos de revolta face
ao marasmo das 300 triangulações Fabiano, Indi, Marcano e das 850 gingas de
corpo de Brahimi.
Na meia hora final formou uma ala
direita com Quaresma que tirou dos lençois André Almeida.
Alex Sandro – Bom jogo. Os laterais do Porto tinham como
responsabilidade marcar os melhores jogadores do Benfica e conseguiram, em cima
disso, carrilar o jogo pela ala.
Se tirarmos o minuto 1 da jogada
Danilo e Alex fizeram mais pelo ataque do Porto do que Tello e Brahimi.
Revelador.
Martins Indi – O melhor central do Porto foi feito para estes jogos
e não nos enganou. Patrão, inteligente e capaz de ler o jogo. Fez com Marcano
uma dupla segura que quando Casemiro não conseguia tratava de matar 90% das
tentativas de ataque do Benfica.
Este trabalho acaba por ser
traído no 2.º golo quando coloca Lima em jogo. No 1.º Bruno Martins Indi estava
com o seu. Pena que lhe demos uma responsabilidade tão pequena (estar apenas
com o seu) em lances tão decisivos.
Tem limitações a jogar com o pé
direito mas como sabe reconhece-las não tenta fazer aquilo que não sabe.
Marcano – Limpou todas as bolas aéreas que pingavam no 1.º terço do
terreno. Fez cortes in extremis que salvaram o Porto de momentos complicados. Meteu
o pé e ganhou quase sempre. Se Fabiano não teve trabalho isso deve-se em grande
parte à dupla de centrais que o protegeu sempre e que não merecia aquela
traição.
Casemiro - Jackson tentou mas…..Brahimi só atrapalhou, Tello não
esteve e Herrera foi errático. Os 4 da frente estiveram abaixo do que valiam
mas o Porto fez um jogo melhor do que o Benfica. Foi mais perigoso e protegeu
Fabiano.
Como se compatibilizam estas 2
realidades? Mandar, atacar mais e defender bem com os 4 jogadores mais
ofensivos fora do jogo?
Explica-se muito por Casemiro.
Quando depois dos 15 minutos o jogo fica a ser disputado apenas na zona do
grande círculo e passa a ser mais de luta do que outra coisa.
Oliver esteve muito bem mas é um
peso pluma. Casemiro foi o chefe. O jogador que mostrou os pitons, que atacou
cada bola como se dela dependesse o resultado e o líder que o meio-campo do
Porto precisava para dominar um jogo sem que os atacantes mostrassem serviço.
Durante todo o jogo quem carregou
o peso do jogo em força bruta foi o trio de brasileiros. Oliver ajudava a
equipa a respirar mas foi Casemiro que carregou a botija de oxigénio.
No lance do 2.º golo não está
onde deveria porque foi fazer a obrigatória dobra ao lado esquerdo quando
Salvio caminhava pela direita e Alex e Tello ficaram para trás.
Grande jogo! Se os 4 da frente
tivessem jogado metade de Casemiro outro galo cantaria.
Oliver - Até à chegada de Quaresma foi a única luz da equipa. Ele
queria subir depois de estacionar mas a equipa não o deixou.
Foi claramente prejudicado por
jogar demasiado perto de Brahimi. Se tem completado o trio com Danilo e Tello
desconfio que o Benfica ficava a jogar com 10 antes do intervalo.
Muito bom na pressão fez uma
dupla com Casemiro que se mostrou mais capaz do que Samaris e Enzo na guerra
pela bola e na capacidade de sair a jogar.
Pena que cada invenção, cada
passe, cada ameaça de desmarcação tivessem sido terraplanadas pelo génio da
lâmpada de Brahimi que quando tinha a bola dava 3 desejos a Maxi e companhia.
Cada desejo parava o jogo 3 segundos.
Cada ataque do Porto deu 9
segundos ao Benfica para viver.
Oliver é fundamental no Porto
seja qual for o estilo de jogo. Tem futebol, tem intensidade e tem
inteligência. É preciso é dar-lhe par para dançar.
Herrera – Se o Porto jogar como nos primeiros 15 minutos Herrera
encaixa que nem uma luva.
Se o Porto se entrega ou quer
entregar em labirintos de passes curtos e tabelas perfumadas esqueçam o
Mexicano. Nesse capítulo Herrera só se pode destacar na luta pela posse porque
quando em posse a falta de tempo, espaço e metros para correr culminará no
erro.
Depois dos 15 minutos Herrera
construiu quase zero e defendeu pior que Talisca.
A cereja em cima do bolo da má
exibição é a forma passiva como dobra Casemiro no lance do 2.º golo.
Brahimi – Uma vergonha.
Os 50000 do Dragão compraram bilhete para ver o Porto-Benfica.
Os 50000 do Dragão não compraram bilhete para ver o
trapezista do Circo Chen.
A mais absoluta falta de noção do que é um Porto-Benfica e
da importância que isso tem para nós.
Tello – Teria tudo para levar André Almeida e/ou Maxi à loucura. O
jogo do Porto começaria a ser ganho por aqui.
Não foi porque nunca mais lhe
deram bola. Só uma vez é que Danilo faz um mau passe ao qual Tello responde com
uma má arrancada. Um mau passe e um mau arranque e quem ganhou a bola em
velocidade foi….Tello.
Não lhe deram jogo e deram-lhe
livres para marcar. Incrível. Foi dia de Circo Chen.
A responsabilidade de Tello era a
de não se conformar com a ditadura circense em que se transformou o ataque do
Porto. Tem que se dar ao jogo. Procurar o que não lhe dão.
Assim, Tello foi uma inexistência
presente.
Jackson – O menos responsável do trio da frente
pela fraca exibição. O jogo estava a ser ganho lá atrás com o Chefe Casemiro e
o fiel Oliver. Sucede. que tirando o lance em que Julio Cesar segura o remate frontal nunca
mais foi servido até à entrada de Quaresma.
Quando tal sucedeu Jackson mostrou o perigo que podia ter
sido. Não faz um bom jogo mas ele é jogador de futebol e não um artista de
circo.
Quaresma – Faz o que Tello não faz. Procurar o jogo e não se
conformar se o jogo não o procura.
Faz o que Brahimi costuma fazer.
Agarrar-se à bola. A vantagem é que Quaresma entrou com a noção que o seu
objectivo era contribuir para a bola entrar na baliza e não o de apenas
esconder a bola de André Almeida até ser derrubado em falta.
O melhor jogador do ataque do
Porto e aquele que deu gasolina à equipa para acreditar que era sempre possível
virar aquele resultado.
Quintero – A melhoria pela entrada de Quintero foi ténue. Chefe
Casemiro e Oliver continuaram a aguentar as pontas mas o colombiano não foi
capaz de mexer com o jogo ao nível de Quaresma. Procura demasiadas vezes a
sociedade com Jackson.
Já toda a gente se apercebeu
disso.
Aboubakar – Entrou
no desespero. Ajudou a desestabilizar a defesa encarnada e a libertar Jackson
no assalto final.
Ficou a ideia que entrou demasiado tarde.
Ficha de Jogo:
FC Porto 0-2 benfica
Primeira Liga, 13ª jornada
Domingo, 14 Dezembro 2014 - 20:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 48.109
Árbitro: Jorge Sousa (Porto).
Assistentes: Álvaro Mesquita e Nuno Manso.
4º Árbitro: Cosme Machado.
FC Porto: Fabiano, Danilo, Martins Indi, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Tello, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Andrés Fernández, Maicon, Quaresma (58' Tello), Quintero (58' Herrera), Reyes, Evandro, Aboubakar
(77' Alex Sandro).
Treinador: Julen Lopetegui.
Visitantes: Júlio César, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, André Almeida, Salvio, Samaris, Enzo Pérez, Gaitán, Talisca, Lima.
Suplentes: Artur, Derley, Ola John (80' Talisca), Jonas, Pizzi (90+4' Salvio), Benito, César (76' Luisão).
Treinador: Jorge Jesus.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Lima (36' e 55').
Disciplina: André Almeida (2'), Danilo (12'), Enzo Pérez (38'), Gaitán (47'), Casemiro (54'), Samaris (87').
Primeira Liga, 13ª jornada
Domingo, 14 Dezembro 2014 - 20:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 48.109
Árbitro: Jorge Sousa (Porto).
Assistentes: Álvaro Mesquita e Nuno Manso.
4º Árbitro: Cosme Machado.
FC Porto: Fabiano, Danilo, Martins Indi, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Tello, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Andrés Fernández, Maicon, Quaresma (58' Tello), Quintero (58' Herrera), Reyes, Evandro, Aboubakar
(77' Alex Sandro).
Treinador: Julen Lopetegui.
Visitantes: Júlio César, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, André Almeida, Salvio, Samaris, Enzo Pérez, Gaitán, Talisca, Lima.
Suplentes: Artur, Derley, Ola John (80' Talisca), Jonas, Pizzi (90+4' Salvio), Benito, César (76' Luisão).
Treinador: Jorge Jesus.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Lima (36' e 55').
Disciplina: André Almeida (2'), Danilo (12'), Enzo Pérez (38'), Gaitán (47'), Casemiro (54'), Samaris (87').
Por: Walter Casagrande
8 comentários:
eu a sensação q fiquei é que nós é que andamos aos papeis e não eles ainda não engoli a merda desta derrota e nem sei se vou engoli-la já começo a ver que temos jogadores talhados para ganhar equipas fracas e qdo nos aparece um mais ou menos nos é q trememos este porto é muito fraquinho para mim que perca todos os outros jogos perder contra estes fdp para mim foi pessimo.
jacksons brahimis telhos e companhia só jogam em jogos fraquinhos qdo devem mostrar o que valem contra esses encornados não dão uma pa caixa
Era bom irmos tbm buscar um guarda redes como deve ser pke esse fabiano é manteiga
Crónica deliciosa. Parabéns.
Excelente apreciação .
Voltarei mais vezes a esta Tribuna .
Parabéns !
Análise perfeita! Obrigado! Aqui vai a minha:
Porto-Benfica 14 De Dezembro 2014:
Nunca tinha visto o Porto perder ao vivo, muito menos com o Benfica em casa ou na luz.... Nem em nenhum outro lugar... Só mesmo em Faro e em Portimão nos anos 80....mas pronto, parabéns ao vencedor.... Foram espertos, sabendo que ao contrário do ano passado têm uma equipa mais fraca jogaram à italiana, sem riscos, o Porto não teve chama.... Jesus pôs maxi a marcar brahimi individualmente e apagou-o do jogo, aliás como tinha acontecido nos últimos 4 jogos de brahimi... Se quaresma fizesse 1 jogo assim ia logo para o banco!.... Sei que brahimi já fez 10 excelentes jogos este ano mas se já não está com a cabeça no Porto pode ir embora!...
Lopetegui demorou 60 minutos a perceber que tinha que trocar os extremos pelo menos de flanco porque brahimi não conseguiu receber uma única bola com a marcação de Maxi. Quando os trocou de flanco foi por 5 minutos pois substituiu tello logo a seguir voltando brahimi para a esquerda!.... Foi a vitória mais fácil que o Benfica já teve contra o Porto... O Lima nem sabe como marcou 2 golos... Às vezes podiam ter-nos massacrado, fazer sentir nervosismo pelos ataques e jogadas de calafrio etc.... Mas não,... Nas calmas, 2 remates 2 golos.
Não havia um único portista em campo daqueles à antiga... São uma cambada de miúdos a quem o FCP não diz nada! Precisamos de raça, de lágrimas e de calções sujos...Nem o Banco do Porto fez pressão sobre o 4º árbitro, fomos Macios, assim vai por terra tudo o que Pedroto e Pinto da Costa construíram.... E sobre o público /tribunal das Antas já nem falo.... Mas a claque organizada que vive para aquilo não abriu a boca. Não ouvi um cantico!.... Ouvi foi os lampiões a gozarem connosco em alta voz com excelentes cânticos bem organizados! Deram espetáculo! Foi uma pena...
Com Vitor Pereira, com este plantel estávamos a 10 Pontos!....
Á parte deste jogo, não podemos esquecer o que foi o campeonato até agora....Senão vejamos:
11ª jornada: Académica Benfica 46min. Golo de luisao fora de jogo mata a 2a parte estava 1-0.
O ano passado fui o 1º a admitir que o Porto não valia nada e que o Benfica era o melhor. Há 2 anos mereciam ganhar a final da LE frente ao Chelsea e o ano passado se tivessem ganho tbm não era desmerecido mas este ano... Epá...
2a jornada Boavista Benfica golo legal anulado ao Boavista
4a jornada Setúbal Benfica Qd estava 0-0 fora de jogo mal assinalado que podia dar golo. Qd estava 0-1 golo mal anulado ao Setúbal e fora de jogo inventado.
Enquanto no Guimarães-Porto anulam um golo limpo e ainda inventam um penalti contra o Porto.
5a jornada Benfica moreirense a perder 0-1 até aos 68 min. Expulsa-se um jogador do Moreirense e está feito....enquanto aos 27min Enzo Peres não leva vermelho em entrada duríssima.
No Porto-Boavista não se hesita em expulsar o central do Porto com vermelho directo ja não joga a próxima jornada com o Sporting...e assim se tiram 4 pontos ao Porto e se dão 6 ao Benfica....
6ª Jornada Sporting Porto, bom jogo, qualquer um podia ter ganho mas penalty aos 91 minutos, mão na bola não houve coragem para assinalar.
6ª jornada Estoril -Benfica 2 minutos falta de luisao e talisca marca.
Depois de estar a ganhar 2-0 com 1 golo limpo o Estoril empata 2-2. Aos 70 minutos repete-se a receita expulsa-se um jogador do Estoril, nenhuma televisão mostra a falta no resumo e contra 10 o Benfica marca o 3-2...mais 2 pontos dados ao Benfica que faz 8 oferecidos.
7ª jornada Benfica Arouca aos 22minutos zero a zero penalti claríssimo de Maxi Pereira que dava expulsão. 23 minutos samaris entrada violenta por trás corta contra ataque perigoso falta para vermelho mas leva amarelo e um aperto de mão do árbitro. Mais uma vez nada se passou. Até aos 75m zero a zero até que ganharam bem nos últimos 15 minutos.
7ª jornada Braga Benfica lá perderam 2-1 mesmo com 2 penaltis claríssimos sobre pardo e um sobre gaitan.
8ªjornada SLB rio ave vitória por 1-0 golo anulado ao rio ave ficava 1-1. O jogador estava em linha.
Dizem que nessa jornada no FCP Braga houve um penalty por marcar para o braga, embora não me pareça, tbm houve um soubre o alessandro, esse sim claríssimo.
9ª jornada nacional Benfica ganhou 1-2 golo precedido de falta de luisao e posição duvidosa de Jonas que marca o golo mas aos 68m já não houve dúvidas a marcar fora de jogo a marco Matias que dava golo e ainda havia mais um defesa a colocá-lo em jogo! Não era um eram dois! Não vi em nenhum canal o fora de jogo mal assinalado quando estava 1-0 e que podia dar o 2-0 ao nacional. E aos 8m golo bem anulado ao nacional mas aqui não há duvidas em apitar....
Taça Portugal 3ª Jornada, Benfica Moreirense aos 44 Minutos resultado em 3-1 Penalty claríssimo contra o benfica que podia dar o 3-2 antes do intervalo, porque não assinalam?!
11ª Jornada Academica Benfica Golo de Luisao em fora de jogo aos 44 Minutos leva a equipa para o intervalo com 2-0 e mata o Jogo.
Nessa mesma jornada Porto Rio Ave, Quando estava 1-0 Brahimi dá um pontapé sem Bola a um adversário devía ter sido expulso. Herrera corta a bola com a mão devia ser penalty que fazia 1-1, depois o Rio Ave rebentou e o Porto ganhou 5-0, não é por ganhar 5-0 que apaga os erros de arbitragem de olegario benquerença.
Sei que o Porto já ganhou beneficiado no passado mas admitamos que agora quem controla a liga é Lisboa! E quando o Porto ganhava não eram 6 jogos seguidos com expulsões para o adversário e perdão aos seus...
Frederico de Oliveira
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