#Benfica #TaçaPortugal #Proença #Mansos
Para quando o Porto? |
Já estava escrito
Qu’esta meia final
Da Taça de Portugal
Tinha tempo finito!
Só se joga oitenta
Mínutos de jogo!
Qu’a vitória do povo
Justifica e assenta!
E mesm’o artista
Qu’o apito moldou
O pénalti marcou!!
Sem erro de vista?
E basta escorregar
Qualquer jogador!
Que na área, o dador
Vai de certeza marcar!
Se não trajar d’azul
Qu’aí fica cego
E num semblante d’ego
Nada marca em prol!
E tudo s’invade
Para se perder o tempo
E as expulsões são vento
Pr’a mesma finalidade!
E nisto somos mansos
Pois nada vimos no campo
Que fosse agouro ou espanto
Nesse respeito por tantos!
Nada se passou d’anormal
Seja no apito ou táctica
Que contra dez, a prática
Fosse exactamente igual?
Somos amorfos, covardes
Perdemos a chama, a aura!
E a coragem, coisa rara
Que nos fez Andrades?
Que nada viu o Folha
Que nada viu o Castro!?
Mas qu’outro emplastro
Esta segunda escolha!
Onde está o sentido
Espírito do guerreiro?
Que não send’o primeiro
Não se tem por vencido?
Caímos no marasmo
Da presidência eterna!
E com’uma chaga enferma
Só nos dá pr’o pasmo!?
Fiquei furibundo
Porque fomos mansos!
E rodeado por tantos
Vi-me rubicundo!
E então despedi-me
O melhor que pude!
Pareci-lhes rude…
Neste triste filme!
Não conheç’o Porto
Que nem raiva tem!
E o maior desdém
É trajar-se a morto!
Prefiro morrer
Como tod’as árvores
De pé, como traves!
Do que fenecer…
Isto é o que sinto
Depois da derrota
Não pela batota
Que já sabia d’instinto!
É pela atitude
Desses outros tantos
De que somos mansos!?
E isso é uma virtude…
Por: Joker
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