#Dragão #Fogo #FCPorto
Que chama?! |
Que tenho visto
Nunca vi isto!
E nesses diálogos
Um sentimento:
Vergonha!
E o homem sonha
Por outro momento…
Algo melhor
Que seja pouco…
A honra? Louco!
A garra, o suor?
E nist’o Dragão
Ficou amorfo
Sem garbo, rosto
Ou pulsação?
E vegetamos
Nesse jogo inerte
Assumind’o frete
E nisto tropeçamos!
E num estádio nobre
Dum público fiel
Só nos sobra o fel
Na derrota pobre!
E nada se passa
É a resignação!
E o campeão
Doutra era fausta?
Jaz nesse relvado
Entregu’ao destino
Sem valor ou tino
No simbolo vergado!
E ouço os cânticos
Desses vencedores
Outrora perdedores…
Em acordes messiânicos
E o homem que vergara
Nesse mesmo relvado
Tem-se por vingado
Em época tão rara!
E o qu’aí virá
Depois deste desastre?
Será o quanto baste
Ou mais ainda haverá?
Qu’eu sinto desgoverno
Numa SAD autista
Que noutra entrevista
Nos propunh’o pleno!
Por se propor renovar
C’o técnico perdedor
Mais um ano, que dor!
E nisto continuar
Uma equipa triste
Desorganizada!
Sem raça, sem nada
Que mal se visse!
É a resignação
Perante o desastre!
Nos rostos, na face
Do garboso dragão!
Como se perder
Contr’o benfica
Fosse na desportiva!
Sem o estádio “arder”!?
E saí desvairado
Sem ver os penaltis!
E nesses desempates
Já estava derrotado!
Não por perder
Mas por sentir!
Qu’ali estava assistir
Ao fim dum poder
Numa passagem
De testemunho
Por nosso próprio punho
Na réstia de vassalagem!
Qu’em criança assisti
Não por resignação
Mas por condição!
A que resisti!
E por ser Portista
Nascido em Lisboa
Dói-me mais qu’a loa
De tod’a conquista
Qu’o clube do regime
Se passeie no gozo
Por nosso repouso
Como coisa firme!
Mas s’assim ficamos
Deixo de m’identificar
Com este lugar
Que sonho por anos!
Um clube diferente
Onde perder se sente
Não como tod’a gente
Mas de modo premente!
E isso permita
Voltar a lutar!
Contra este hibernar
Que tanto nos limita!
E haja um líder
De total assomo!
Qu’alimente o sonho
E nos faça “arder”!
Por: Joker
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