Sevilha, outrora rival
Desse porto de Lisboa
Acorda com novo ideal
Jogand’o Porto p’la proa!
Cidade do Guadalquivir
Qu’a aporta ao mediterrâneo
A América foi descobrir…
Por um nosso conterrâneo?
De seu nome Cristóvão
Que não o do peculato!
(O depósito foi sem intenção…)
E Colombo lá seguiu o boato!
E nisso descobriu-se a “India”
A ocidental da taprobana!
Sevilha, a esplendorosa rainha
“Achou” a prata colombiana!
E o nosso ouro definhou
Perante o avanço espanhol!
Tal com’o Porto secou (?)
Mas não num vintage rol!
E o avanço católico
Tomou da América, Vespúcio!
Outro herói simbólico
Florentino, mas sevilhano idílico!
E o sul dessa Espanha unida
Tomou-nos as regras dos mares
A capital, nessa Sevilha temida
Tomou de Portugal os seus pares!
E caídos no seu projecto imperial
Perdemos territórios e praças!
Do Porto, cidade de Portugal
Apenas restou as suas graças…
Varridos no vendaval dessa armada
Caímos numa rajada brutal!
Na vaga restou-nos uma bojarda
Para gaudio da nossa capital…
E nós perdidos no azimute
Qu’antes nos dera tantas conquistas
Guerreiros de total embuste…
E capitães de guerras nunca vistas!?
E na vergonha da capitulação
Vergados ao peso do silêncio
Reina a total desolação…
Sentido-se o descalabro adentro!
A frota está quase dizimada
Por uma política quase autista!
Porquê tal incúria n’armada
E esta navegação à vista?
Onde se encontr’o projecto?
E o planeamento d’outrora?
A armada navega sem nexo
Na liderança qu’antes o fôra!?
E o que virá a seguir?
Qu’impulso destronará o Paço?
O Terreiro está-se a reconstruir
E traja-se como qualquer ricaço!
Por isso é hora de recordar
Não de s’esquecer a derrota!
A ironia estará no encalhar
Pr’a recomeçar nova rota!
Não já descoberta, navegada
O segredo está em reinventar!
Recrutando uma modesta armada
Encontrando quem saiba comandar!
Esperemos por esse ano do Senhor
De dois mil e quinze, o seja!
O ano do nosso redentor
Qu’a sua luz (ainda) nos proteja!
E nesse ressurgimento, a luz
Ilumine tod’o nosso povo!
A palavra virá de Jesus (ou)
Ou na simples casca dum ovo?
Desse porto de Lisboa
Acorda com novo ideal
Jogand’o Porto p’la proa!
Cidade do Guadalquivir
Qu’a aporta ao mediterrâneo
A América foi descobrir…
Por um nosso conterrâneo?
De seu nome Cristóvão
Que não o do peculato!
(O depósito foi sem intenção…)
E Colombo lá seguiu o boato!
E nisso descobriu-se a “India”
A ocidental da taprobana!
Sevilha, a esplendorosa rainha
“Achou” a prata colombiana!
E o nosso ouro definhou
Perante o avanço espanhol!
Tal com’o Porto secou (?)
Mas não num vintage rol!
E o avanço católico
Tomou da América, Vespúcio!
Outro herói simbólico
Florentino, mas sevilhano idílico!
E o sul dessa Espanha unida
Tomou-nos as regras dos mares
A capital, nessa Sevilha temida
Tomou de Portugal os seus pares!
E caídos no seu projecto imperial
Perdemos territórios e praças!
Do Porto, cidade de Portugal
Apenas restou as suas graças…
Varridos no vendaval dessa armada
Caímos numa rajada brutal!
Na vaga restou-nos uma bojarda
Para gaudio da nossa capital…
E nós perdidos no azimute
Qu’antes nos dera tantas conquistas
Guerreiros de total embuste…
E capitães de guerras nunca vistas!?
E na vergonha da capitulação
Vergados ao peso do silêncio
Reina a total desolação…
Sentido-se o descalabro adentro!
A frota está quase dizimada
Por uma política quase autista!
Porquê tal incúria n’armada
E esta navegação à vista?
Onde se encontr’o projecto?
E o planeamento d’outrora?
A armada navega sem nexo
Na liderança qu’antes o fôra!?
E o que virá a seguir?
Qu’impulso destronará o Paço?
O Terreiro está-se a reconstruir
E traja-se como qualquer ricaço!
Por isso é hora de recordar
Não de s’esquecer a derrota!
A ironia estará no encalhar
Pr’a recomeçar nova rota!
Não já descoberta, navegada
O segredo está em reinventar!
Recrutando uma modesta armada
Encontrando quem saiba comandar!
Esperemos por esse ano do Senhor
De dois mil e quinze, o seja!
O ano do nosso redentor
Qu’a sua luz (ainda) nos proteja!
E nesse ressurgimento, a luz
Ilumine tod’o nosso povo!
A palavra virá de Jesus (ou)
Ou na simples casca dum ovo?
Por: Joker
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