#FCPorto #Resgate #plantel #Lopetegui #Mescado
O que é que o Porto deste ano e o do ano
passado têm em comum?
Vocês podem responder: “Maicon, Danilo,
Alex, Fabiano, Quaresma, etc..”
Eu respondo: Nada.
Começando pela maneira como encaramos a
época. Toda a gente sabe (e admite…) que desaproveitamos totalmente o momento K
e o “boost” que isso nos poderia trazer para continuarmos com a nossa
hegemonia.
Entramos no início do campeonato com alguma confiança em excesso como quem diz
“Isto chega para ganhar o campeonato” e…
… Correu mal, muito mal e as razões já
foram esmiuçadas.
A diferença para este ano é gritante,
quer em termos anímicos quer em termos do próprio plantel.
Nota-se que a confiança que vai
crescendo no plantel não é individual e egocêntrica, mas sim colectiva, o
treinador vai insistindo na frase “Queremos ser protagonistas” e ele sabe que
os jogadores só trabalhando numa perfeita simbiose é que isso acontece. E os
próprios atletas que estavam cá no ano passado sentem-se muito mais libertos e
com um plantel que lhes transmite outro tipo de confiança (terem concorrência
também é importante, o Alex no jogo contra o WBA parecia outro!).
O treinador para já ainda é incógnita
(assim como era o Paulo Fonseca), mas quem for minimamente atento repara num
discurso muito mais fluido, directo, conciso e numa diversidade de treinos que
agrada a qualquer adepto. Aliás as declarações dos jogadores vão todas no
sentido que se trabalha muito mais este ano e que o foco é só no resgate.
Trabalho, trabalho, trabalho.
Mas a qualidade também tem que existir e
este ano ela é inegável!
Passar de um plantel a remendos, com
soluções que não traziam nada de novo em relação ao 11 base (até o pioravam)
para um conjunto de jogadores em que custa definir a equipa titular da defesa
para a frente (exceptuando Jackson e Herrera) porque a qualidade abunda é
espectacular. Daquelas dor de cabeças que todos os treinadores gostam de ter.
Mas ainda há alguns casos onde uma pequena
dose de aspirina (lesão ou castigo) podem comprometer o bom funcionamento do
nosso futebol.
Nomeadamente a situação de mais um médio
de características “defensivas” (e já explico as aspas) e de um segundo
ponta-de-lança que consiga fazer sombra ao Jackson.
1)
Clasie.
Parece
óbvio que o alvo definido pelo Porto é o médio do Feyenoord. E enganem-se as
pessoas que pensam que ele não tem estatura para desempenhar a posição.
A
descrição que mais gostei dele até agora foi a de “Moutinho mais agressivo”. E,
de facto, o jogador já internacional A holandês consegue aliar a sua excelente
qualidade de passe e visão de jogo a um muito bom sentido de posicionamento e
capacidade de desarme. É raçudo e ganha daqueles lances em perseguição a um
jogador adversário que toda a gente gosta de aplaudir e que fomos muitos anos
associando ao nosso Fernando.
Não
é tão defensivo como o agora jogador do Manchester City, mas também não tem
características meramente de construção como o Casemiro que me parece cada vez
mais que deveria actuar em terrenos mais avançados (como alternativa ao
Herrera).
Daí
as aspas que utilizei há pouco.
No
futebol como conhecemos associa-se muito à posição 6 a um jogador de
características puramente defensivas, de destruição de transições das equipas
contrários.
Lopetegui
não quer nada disso. O nosso 6 vai ter muita bola no pé, até porque os nossos
centrais não são nada famosos no processo e construção ofensiva (vamos ver o
Indi, no Mundial gostei da capacidade de passe dele).
2) Segundo avançado.
Jiménez
já foi. Não tínhamos capacidade financeira para discutir o jogador com o
Atlético de Madrid. Ainda bem, porque o mexicano não é a última Coca-Cola no
deserto.
No meio
de tantos jogadores apontados, confesso que pouco conheço de cada um deles. Confio
que a SAD vai fazer a escolha acertada e parece certo que vão trazer um jogador
que possa ir evoluindo calmamente no plantel para no próximo ano (com a
possível saída do Jackson) tomar conta da nossa posição 9.
É importante ir ganhando os jogos iniciais
(nem que seja por uma margem curta) para se ir ganhando confianças nos
processos de jogo e os jogadores irem aumentado de rendimento atrás do
desenvolvimento colectivo.
Dois dos jogos mais importantes da época
estão a chegar, importante que nós, adeptos, percebamos que o apoio nesta
altura é fundamental!
Resgate é a palavra de ordem, nada que
está para trás conta e é determinante termos um FRESH START.
Rumo ao 28º!
Por: Dragão 14
2 comentários:
Bom dia. Penso que o jovem Gonçalo Paciência têm capacidade para discutir o lugar de 9 com o Jackson, não nos devemos esquecer disso e emprestá-lo no final da época.
Continua o bom trabalho :)
O FCP precisa com mais urgência um jogador para a posiçãp 9 do que para a posição 6, e pela verba que se fala, penso que é excessiva o que estão a pedir pelo Classie, já que temos a grande revelação de início de época, o Ruben Neves.
Se por hipótese, o Jackson Martínez se lesionar não temos no atual plantel um jogador com as mesmas características, pois o Adrian Lopez não é bem um ponta de lança fixo e de área puro.
Acho que precisamos de um jogador com as mesmas características
do Jackson, com um preço a ronsar entre os 5 a 6 milhões, poderá até ser um jogador já com uma idade avançada, mas que não se importe de ser suplente.
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