#FCPorto #Portugal #ChafurdareMiopia #Olhanense
Mas este FC Porto vai mais longe, chafurda na sua própria mediocridade. Não tem vergonha na cara. Perde contra o último. Pior, leva banho de bola do último classificado, uma amálgama de jogadores de diversas nacionalidades, que não obedecem a qualquer critério desportivo, mas meramente de entreposto comercial. E sai de campo interrogando-se como não foi goleado pelo último classificado, ainda pingando do lodo da mediocridade onde chafurdou o jogo todo.
Jogadores que se arrastam em campo, como se os seus principescos salários lhes pesassem nos bolsos. A bola passa ao lado, deixa-a ir. Correr? Está calor. O relvado era uma vergonha? Vamos fazer uma exibição mais vergonhosa ainda. E não se passa nada. Porque este FC Porto vive amordaçado, amarrado e distante daquele FC Porto onde o autocarro era virado de rodas para o ar quando a vergonha caía na rua. Agora, chafurda-se na vergonha, na mediocridade e na incompetência. Chafurda-se a bom chafurdar. E nada se passa.
Mas se já não bastasse o que basta, eis que se atinge o
limiar da pura estupidez. Tozé estreia-se no FC Porto este ano, após uma época
de alto rendimento na B. Titular, com empenho e alegria no jogo, que a
esmagadora maioria dos seus colegas ignoram ou se esforçam para não ter. Vai
daí, Luís Castro, ex-treinador do FC Porto B, coordenador da formação do FC
Porto, mentor e ideólogo do projecto “miopia!”611, chega ao intervalo, vê a sua
a perder e manda o menino tomar banho. Quando um homem da formação faz isto a
um dos activos da formação, acabou! Lamento, acabou! Não só o Luís Castro,
treinador, director, ideólogo, o que quiserem, mas também toda a estrutura que
o suportava, a começar em Joaquim Pinheiro. Acabou.
Chafurdar e miopia
Este FC Porto é uma total vergonha. Até já se grita nas
bancadas, por alguns, os livres de pensamento e que não comem da gamela.
Mas este FC Porto vai mais longe, chafurda na sua própria mediocridade. Não tem vergonha na cara. Perde contra o último. Pior, leva banho de bola do último classificado, uma amálgama de jogadores de diversas nacionalidades, que não obedecem a qualquer critério desportivo, mas meramente de entreposto comercial. E sai de campo interrogando-se como não foi goleado pelo último classificado, ainda pingando do lodo da mediocridade onde chafurdou o jogo todo.
Jogadores que se arrastam em campo, como se os seus principescos salários lhes pesassem nos bolsos. A bola passa ao lado, deixa-a ir. Correr? Está calor. O relvado era uma vergonha? Vamos fazer uma exibição mais vergonhosa ainda. E não se passa nada. Porque este FC Porto vive amordaçado, amarrado e distante daquele FC Porto onde o autocarro era virado de rodas para o ar quando a vergonha caía na rua. Agora, chafurda-se na vergonha, na mediocridade e na incompetência. Chafurda-se a bom chafurdar. E nada se passa.
Este FC Porto tem duas vitórias fora desde o início de 2014.
Perdemos mais fora que Nacional e Estoril. Que vergonha mais nos espera? Isto é
indigno do FC Porto e a SAD nem a cara dá!
Não deixo de sublinhar, em jeito de ironia. Reyes e Maicon
passaram o jogo a meter água. Do outro lado, Ricardo Ferreira, formado no FC
Porto, sólido perante Jackson. “Miopia!” 611.
Análises Individuais:
Fabiano – Nada podia fazer nos golos e ainda evitou que a
contagem fosse maior.
Danilo – Mais um jogo patético, onde defendeu mal e atacou
pouco melhor. Esforço zero.
Ricardo – Correu mal, Femi ganhou muitos lances, mas nunca
virou a cara à luta. Bateu-se até ao fim, jogando numa posição onde faz o que
pode e a mais não é obrigado.
Reyes – Exibição absurda. Foi comido por todos os avançados
da Olhanense, numa exibição de tal forma apática e amorfa, onde só lhe faltou
chorar. Nem um pingo de raiva, brio ou determinação.
Maicon – Afinou pelo mesmo diapasão. Faz um penalti
ridículo, perdoado pelo árbitro e andou desorientado o tempo todo. Perdeu todos
os lances para Lucas. É obra.
Fernando – Está a 90 minutos de se ir embora, de férias e de
partida para outras paragens. Agora, até já sabe que nem conta para a FPF. Se
já andava a diesel, agora está quase parado. Joga o suficiente, sem se esforçar
muito. Isto anda uma desgraça e não vai ser ele, muito menos agora, a meter mão
nisto.
Carlos Eduardo – Actuação patética. Nem se mexeu. Já não
digo correr, lutar, jogar. Mexer! Tem talento, mas a sua atitude competitiva é
deplorável.
Herrera – É um jogador num tal estado rudimentar que chega a
impressionar. Tem talento, bastante até, como se vê no golo que marca. Mas
falha o básico, tão repetitivamente e de forma tão catastrófica, que chega a
ser exasperante vê-lo jogar. Precisa de anos de crescimento, não temos esse
tempo.
Varela – Tem um lance, já na segunda parte. Tudo o resto é
vácuo. É um jogador a mais no plantel do FC Porto há duas temporadas. Ameaça,
um dia, sentar-se em campo. Só lhe falta isso.
Tozé – O melhor em campo. Mesmo que não o tenha sido, merece
ser. Por tentou e muitos nem sequer se deram ao trabalho. Porque meteu prazer
onde a maioria meteu enfado. Porque ainda lutou, outros nem suaram. O que lhe
fizeram ao intervalo é lesa-FC Porto.
Jackson – Tal como Fernando, anda em regime poupança. O
Mundial espreita, há uma condição física a gerir e por cá já não se luta por
nada. Nem pelo título de melhor marcador, que lhe vai cair no colo. Deixou-se
levar no marasmo e logo se juntou à desfaçatez colectiva de fazer figura de
corpo presente.
Quintero – Trouxe pouco ou coisa nenhuma. Numa equipa que
não funciona, não há solução.
Kayembe – Trouxe alegria. Só isso bastou para se destacar
dos restantes.
Licá – Acabou por ser a melhor entrada em campo. Meteu
velocidade e algum drible onde só tinha existido Varela, ou seja, quase nada.
Ficha de Jogo:
Olhanense: Vid Belec; Sampirisi, Ricardo Ferreira, Kroldrup e Jander (Luis Filipe);
Obodo e Lucas Sousa; Femi Balogun, Rui Duarte e Paulo Sérgio (Regula); Dionisi (Mehmeti).
Suplentes:Ricardo, Vítor Bastos, Luís Filipe, Celestino, Regula,
Vojtus e Mehmeti
Treinador: Giuseppe Galderisi
FC Porto: Fabiano; Danilo, Maicon, Reyes e Ricardo; Fernando, Herrera e Carlos Eduardo (Quintero); Tozé (Joris Kayembe), Jackson e Varela (Licá).
Suplentes: Kadú, Abdoulaye, Defour, Quintero, Licá, Kelvin e Joris
Kayembe
Treinador: Luis Castro
Árbitro: Cosme Machado
Por: Breogán
1 comentário:
Grande crónica, espelha na perfeição o que tem sido este FC Porto 2013/2014, que podendo não ser o pior de sempre será certamente o pior da era Pinto da Costa, em termos de futebol praticado, qualidade do plantel e em saldo de troféus conquistados. Muitas ilações terão de ser tiradas e uma inevitável limpeza de balneário impõe-se, assim como uma "vassourada" na SAD, para acabar com certos vícios instalados, que só lesaram o Clube.
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