Porque sou portista?
Não, não sou portista,
Por causa das vitórias!!...
Se bem que me deu grandes glórias
Essa condição "mal-vista"!
Na minha cidade
Era caso "único",
E era eu o "último"
A ter essa "liberdade"
De ser dum clube distante
Com seis campeonatos,
E poucos demais factos
Pr'a meu garante!?
E se lá chorava baba e ranho
C'as suas derrotas a sul,
Lá estava eu d'azul
No meu pequeno tamanho!
Si, fui "injectado"
Quando era criança,
E o Porto er'a bonança
Do meu patriarcal legado!
Ainda bem que nasci
Portista!
Pr'a mim é uma conquista,
E não sei s'a mereci...
Esse brasão abençoado
C'o coração de D. Pedro,
E esse liberal segredo
De lá s'o ter guardado!
Nessa Igreja da Lapa
O coração do Rei-Imperador,
E o significado maior
Do Porto ficar no mapa!
O cerco ao liberalismo
Na cidade invicta!
E um legado na nossa equipa
Do maior simbolismo!
O travo da liberdade
Nesse brasão dos Bragança,
Qu'o Dragão é a nossa lança
Pr'a tod'a eternidade!
Tod'o esse símbolo exposto
Na génese da instituição,
Dond'a nossa proclamação
Causou ao regime, desgosto...
O ditador ainda sacou
A coroa ducal ao Porto,
Tod'o simbolismo já "morto"
Qu'o liberalismo adornou!
Mas instituições resistiram
Às ordens da ditadura!
E esse simbolismo perdura
Naqueles que não se dividiram...
E o maior nobiliárquico título
Entregue à cidade resistente,
E o segundo filho regente
Ter no Porto, o sentido mítico!
A Ordem de Torre e Espada
E a Virgem por nosso símbolo,
Qu'o clube é o grande êmbolo
Ond'a cidade acaba...
E se espraia p'lo mundo
Em conquistas sem paralelo,
E onde um brasão é o seu elo
No sentido mais profundo...
O Porto, cidade invicta,
De travo burguês, liberal!
Só podias ser o meu ideal,
De clube/cidade que não se fica!
Pois qu'a resiliência
Também é a minha pedra-de-toque,
Pois não and'o reboque
De qualquer prepotência!
O mote é resistir
Na luta contr'a tirania!
E lá chegará o dia
Em qu'o poder vai cair...
E a justiça prevalece
Sobr'o bom nome da cidade,
E se falará a verdade
De tud'o qu'a enobrece!
E desses grandes feitores
Lá do "Apito Dourado",
Não restará senão o legado
Dos seus crimes maiores!
Qu'a democracia recente
Já paga com juros altos,
E pagará outros assaltos
Da classe dirigente...
Agora que se conhece
Donde veio a nossa falência,
Que se preste a continência
À cidade que nos enobrece!
E a esse clube conquistador
De vitórias além-fronteiras!
Que nas suas hostes guerreiras
Só não venceu o "nosso" rancor...
De país saudoso e triste,
Imagem do ditador...
Pois Portugal é perdedor
Sempre qu'a cidade resiste...
Viva o PORTO!!
Joker
No meu pequeno tamanho!
Si, fui "injectado"
Quando era criança,
E o Porto er'a bonança
Do meu patriarcal legado!
Ainda bem que nasci
Portista!
Pr'a mim é uma conquista,
E não sei s'a mereci...
Esse brasão abençoado
C'o coração de D. Pedro,
E esse liberal segredo
De lá s'o ter guardado!
Nessa Igreja da Lapa
O coração do Rei-Imperador,
E o significado maior
Do Porto ficar no mapa!
O cerco ao liberalismo
Na cidade invicta!
E um legado na nossa equipa
Do maior simbolismo!
O travo da liberdade
Nesse brasão dos Bragança,
Qu'o Dragão é a nossa lança
Pr'a tod'a eternidade!
Tod'o esse símbolo exposto
Na génese da instituição,
Dond'a nossa proclamação
Causou ao regime, desgosto...
O ditador ainda sacou
A coroa ducal ao Porto,
Tod'o simbolismo já "morto"
Qu'o liberalismo adornou!
Mas instituições resistiram
Às ordens da ditadura!
E esse simbolismo perdura
Naqueles que não se dividiram...
E o maior nobiliárquico título
Entregue à cidade resistente,
E o segundo filho regente
Ter no Porto, o sentido mítico!
A Ordem de Torre e Espada
E a Virgem por nosso símbolo,
Qu'o clube é o grande êmbolo
Ond'a cidade acaba...
E se espraia p'lo mundo
Em conquistas sem paralelo,
E onde um brasão é o seu elo
No sentido mais profundo...
O Porto, cidade invicta,
De travo burguês, liberal!
Só podias ser o meu ideal,
De clube/cidade que não se fica!
Pois qu'a resiliência
Também é a minha pedra-de-toque,
Pois não and'o reboque
De qualquer prepotência!
O mote é resistir
Na luta contr'a tirania!
E lá chegará o dia
Em qu'o poder vai cair...
E a justiça prevalece
Sobr'o bom nome da cidade,
E se falará a verdade
De tud'o qu'a enobrece!
E desses grandes feitores
Lá do "Apito Dourado",
Não restará senão o legado
Dos seus crimes maiores!
Qu'a democracia recente
Já paga com juros altos,
E pagará outros assaltos
Da classe dirigente...
Agora que se conhece
Donde veio a nossa falência,
Que se preste a continência
À cidade que nos enobrece!
E a esse clube conquistador
De vitórias além-fronteiras!
Que nas suas hostes guerreiras
Só não venceu o "nosso" rancor...
De país saudoso e triste,
Imagem do ditador...
Pois Portugal é perdedor
Sempre qu'a cidade resiste...
Viva o PORTO!!
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