O "mutante"
O clima de putrefação
Do futebol cá do burgo,
Numa imagem, é sujo:
Uma mescla de Cabral e Adão!
Mas nem é essa imagem final
Aquela que me dá mais asco,
Nem é o Guerra que acho
O rosto do verdadeiro mal!
Nem é lá o "falador"
Da dita comunicação,
Que me dá a maior menção
A este dedo acusador!
Nem é lá o Orelhas,
O grande arquitecto da organização,
Ou o líder da "jurisdição"
Das notas boas ou "azelhas"...
O rosto do verdadeiro mal
É essa imagem de cobra,
O homem que lá fez a obra
Da cartilha plural...
Ao vê-lo ali a falar
No seu traje de "independente",
Vejo como é inconsequente
A página que se quer virar...
Enquanto estas "personalidades"
Gravitarem no mundo do desporto,
O futebol será um nado-morto
Pejado de contrariedades...
Esta gente não tem vergonha
E não olh'a meios,
E notem o quão são "feios"
Na sua cara medonha!
Notem bem a pronúncia
Da sua língua viperina!
Esta é uma estirpe "assassina"
Que nunca renuncia...
Vivem como parasitas
Do próprio fenómeno,
E só vencendo tal demónio
Podemos ter uma Liga lícita!
Este "homem" é reptiliano
Na sua voracidade,
Note-se-lhe a vontade
Do domínio humano!
Atente-se no olhar
Vítreo, dominante,
E um rasto sibilante
Quando vai falar...
Atente-se na inexpressão -
Ou mudez expressiva!
Esta coisa não está viva,
Mas em "metabolização"!
O mentor da cartilha
É um demónio alado!!
E ocup'o espaço televisionado
C'a sua quadrilha...
E não vê relevância
No conteúdo "alheio",
Porque ele é o próprio veio
Desta militância!
E na tez sem cor,
Tal qual um vampiro,
O "cartilheiro" tem um suspiro
D'amor...
Não é p'lo benfica
Mas sim p'lo dinheiro!
Qu'o mesmo não tem cheiro
Nas suas qualidades odoríficas...
Esta gente sem cor
E sem rasto sanguíneo,
É o mais mortal "assassino
Competidor"!
São como que um vírus
Ou artificiosas bactérias,
Que nos invadem as artérias
Por "gurus"!
Uma "estirpe assassina"
Qu'invade o ar putrefacto,
E se recria num rato
Como estricnina!
Já me viram bem a "raça"??
O "homem" é um ET?!
Quem ainda não se crê
Qu'ele aqui and'a à caça?
Mata com retóricas
Vis e mentirosas,
E decanta c'as ventosas
Metafóricas!
Esta raça é uma espécie de polvo,
Meia humana e cefalópode,
C'um exoesqueleto de artrópode
E uma cabeça d'ovo!
Parece o ET do Novo México,
Ressuscitado!
E ainda revitalizado
No léxico!!
A pronúncia é sideral,
Dado que ninguém a entende,
Mas o que nele mais surpreende
É a mensagem sempre igual...
E que como ela passa, hipnótica,
Na mente de gente "inteligente",
Que nisso se diz indiferente
A essa vertente anedótica!
Bem sei qu'o rosto do mal
Não é o arquitecto de tal obra,
Mas qu'ele bem manobra
Na mensagem "ideal"!
O Orelhas é essa mente
Geniosa e desviante,
Mas a mensagem "mutante"
É a obra "inteligente"...
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