(Nom)
Habemus Capa!?
Quer-se maior prova
Que vivemos num Estado "Fascista",
Quando a corrupção benfiquista
Não é destaque n'A Bola!?
Nem uma pequena notícia,
Nem um pequeno relevo,
Nem uma foto d'arquivo
Onde se veja a polícia?!
Nem um livro "Eu, Carolina!"!?
Nem um filme sobre bandidos!?
Nada qu'os veja investidos
Em negócios de "cartolina"?
Não se faz informação
A sul, sobr'o benfica,
Só propaganda ansiolítica
Pr'a se negar a investigação!!
Até o Ministério Público
Já se pronunciou sobr'o assunto!?
E o "Correio" nem lê o ponto
No seu pensamento único?
Não há especiais de TV!?
Não há equipas "d'informação"?
Nem um directo da estação
Pr'a se acusar sem mais nem porquê?!
Nem um estúdio especial
Cheio de comentadores "independentes"!?
Nem a "cartilha dos inocentes"
Pr'a s'a presentear no Telejornal?!
Nem de Paredes, o "candeeiro"
Se pronuncia sobr'o caso?
E a RTP dá-se atraso
Na entrevista ao "primeiro"!?
Até a "justiça desportiva"
Diz que vai abrir um processo,
E até o Meirim está perplexo
Sem a sanção televisiva!?
E o Ricardo Costa,
Esse jurista tão ilustre,
Acha que tudo não passa d'embuste
De mouro na costa...
É um escândalo nacional
Só com repercussões a norte,
Porqu'o jornalismo da corte
Não faz disto caso real...
Fazem com'as avestruzes
E metem a cabeça n'areia,
Parecendo qu'a notícia s'apeia
Se lhe meterem umas cruzes!!
Parece um decreto de censura
Esta atitude dos média,
E ainda se diz qu'a tragédia
Tinha sido a ditadura!?
Esta democracia encapotada
É o pior dos regimes,
Porque nela não há "crimes"
S'a censura não diz nada!?...
E o "crime" jornalístico
Com destaque de publicação,
É fonte de tod'a sanção
Do público!?
Esta justiça popular
Que promoveu a "Carolina",
É a mesma qu'a agora prima
Em não a publicitar!?
Esta plena auto-censura
De não se querer informar,
Pr'a nisso se perpetuar
Apenas a sua "cultura"...
Este nacional-benfiquismo
Qu'é a regra de tod'a propaganda,
É ela quem nisto manda,
E não apenas por clubismo...
Isto é mais abrangente;
Vai ao funcionamento estadual!
Porque o que vale em Portugal
É a presunção desta gente!
O resto da população
Que não se revê em tais actos,
São tratados como inaptos
No que toc'a informação!?
E nem nos piores momentos
Da ditadura fascista,
Esta causa benfiquista
Teve tantos "favorecimentos"!!
E esta conversa suspeita
Entre elementos subversivos,
Não abre debates televisivos
Da mesma seita!?
É a televisão da IURD
De cuja "gloriosa" encíclica,
Todos trajam à benfica
Na missa da ilicitude!
E com tanto padre em contrição
No silêncio deste "tetra",
O vaticano ainda decreta
A obrigatoriedade da confissão!?
Que ao ler-lhes lá os segredos
Já s'entende as suas récitas,
De cujas decisões proféticas
Se lavraram tais credos!!
É a causa do "Senhor"
Dito "primeiro-ministro",
Que nisto até Jesus Cristo
Seria o eterno perdedor!
C'o poder que lhe advém
De gastar o nosso dinheiro,
E de condicionar o clero inteiro...
Amém!
S'até o d'APAF, o bispo,
Actua já por denúncia,
Isto é caso de plena renúncia
A Jesus Cristo!!
Não querem saber de factos,
Apenas da sua "honorabilidade",
E qu'o resto da cristandade
Os tomem por homens-santos!??
Depois de ter gratuitos bilhetes
Par'a ir à "Catedral",
O bispo quer dár-nos a moral
Dos "crentes"!??
Isto está tudo minado
De padres pr'a tod'o serviço,
E a prova está no sumiço
Desse padre excomungado!
Esse tal que recebia
A chamada do "Cardeal",
E lhe pedia, "sem mal",
S'o benfica não perdia...
Mas fazendo moucas as orelhas,
Só lhe tocou o final da Taça,
Que de resto perdeu a graça
Das restantes "ovelhas"...
Mas a fé deste sistema
Não é hoje que vai cair,
Porque tudo se pode arguir,
Qu'ainda assim será anátema!
Contr'o Estado Lampião
Nunca haverá processo,
Porque isso seria um retrocesso
Na nossa civilização!
Qu'o que resta aos outros crentes,
Doutras fés, doutros desígnios,
É que não leiam em tais domínios
As notícias albigenses!
Porqu'as saberão manietadas
Na censura do "primeiro"!
E a verdade, em tal vespeiro,
É escrita por almas condenadas!
É tudo, pois, propaganda
Ao melhor estilo nazi!
E se nada existe por ali
É porqu'a "consciência" comanda!
É o Estado "democrático"
À moda de tais dirigentes,
E eles que andavam todos contentes
No seu percurso sabático!
Pois ali na "Catedral"
Lá se juntavam os "primeiros",
C'os bispos e c'os "financeiros",
Não faltand'o cardeal...
Só lá faltav'o Meirim,
Como santo Torquemada!
E a cúria estava montada,
Não lhe faltand'o (sequer) o pasquim!...
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