De vida ou morte...
Mantemos a porta
Semi-aberta,
E continuamos à espreita...
Mas "Inês já está morta...".
Já está sentenciado
E fechado a sete chaves,
O Campeonato das aves
Sem "apito dourado"...
Não há justiça
Desd'a fronteira de Chaves,
E alguns lugares são enclaves
Da própria madraça...
Portugal unitário
E uno?
E bom aluno
Desd'o ensino primário?
Estamos entregues
À "bicharada",
Qu'a nossa história foi tomada
P'los "berberes"...
Os Almorávidas
Marcaram a divisória do Tejo,
E contam com franco cortejo
De gentes ávidas...
Querem o tetra
Os ditos "mouros",
E já colhem louros
Comprand'o Panamera...
Esse flop "berbere"
De dezoito milhões,
Já encomendou aos vendilhões
O Porsche, p'lo qu'aufere...
Pr'a comemorar
Este campeonato,
Que já é um facto
Ainda por demonstrar...
Esta gente tem
Tudo preparado,
Porque no futebol jogado
Não são ninguém!
Coitado do Maximiliano
Que depois de dois anos,
Ainda não sabe que por oito anos
Jogou noutro meridiano...
No clube do regime Almoáda,
Da cartilha, da madraça,
Em que podia fazer caça
Sem lhe acontecer nada...
E depois d'adoptar outra fé,
Já sabe, ao fim de duas épocas,
Qu'é expulso p'las mesmas faltas
Em qu'outrora punh'o pé!?
E sabe, com certeza,
Que se trajasse d'encarnado,
Tinha, com'o Luisão, outro fado
No assalto à fortaleza!
Querem tomar-nos o castelo
Na maior aleivosia,
Qu'o Pizzi tem montaria
Pr'a cavalgar de camelo!
Qu'é animal que muito dura
Sem beber um pingo d'água,
E aguenta tanta mágoa
No deserto da fartura...
Qu'ainda vai chegar a Meca
Sem passar p'la Medina,
E ainda vai a Pristina,
E tudo durante uma época!!!
E cavalga sempr'a eito
Sem cair lá do camelo,
Porque nunca vê um amarelo
Por defeito!?
São os milagres de Deus!
São as aparições de Fátima!
É um penálti por época,
E os amarelos, ateus!!
É a chave do Alcazar
Que tudo pode nesta taifa,
É a premissa desta Raf(i)a
Que tudo pode comprar...
E quem acha
Que vão fechar a sete-chaves
Os assassinos dos enclaves...
Não conhece o Paxá!?
Ele tudo pode e quer
No seu sultanato,
E era um assassinato
Qu'o ia demover!?
Se na sua sublime porta (18)
Eregiu um alto-império,
Era um "cristão" doutro hemisfério
Que lhe dav'a letra-morta!?
Não, a (i)legalidade
É a força dos meios,
E os impérios têm enleios
D'impunidade!
Podem morrer "cristãos"
E descer Cristo à Terra,
Qu'a expansão à finisterra
Não se fina com acórdãos!!
A não ser contr'o herético
Qu'em vez d'árabe falou francês,
E o Meirim, no seu maltês,
Tomou por colérico...
Francês de perdigotos,
Como lá escreveu o Tiago,
Porque tinha sido bem pago
Pelos seus homozigotos!...
Mantemos a porta aberta
Contra esta xistralhada,
E o Miguel-da-vida-airada
Que na Pedreira estava alerta!
Esta escumalha dos bilhetes,
Dos vouchers, dos RED PASS,
Que sem vergonha de classe
Ainda quer mais outros fretes!!?
Contra esta gentalha
Do "conselho", da "disciplina"!!...
Que se perdem esta maratona
Lhes cai a muralha!
Cai o alcazar,
Caem os grãos-vizires,
Caem os emires
De par em par...
É a derrocada
De tod'a madraça,
E tiram-nos a mordaça
Da nossa "intifada"!
Se perderem o certo,
O que já estava escrito,
Descerá de novo Jesus Cristo
Ao campo aberto...
E jogar-se-á a sorte
No campo d'Ourique,
Que há ainda quem acredite
Que não é de vida ou morte!?...
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