sábado, 22 de dezembro de 2012

FC Porto 37 - 25 Fafe - Fácil e divertido




O FC Porto Vitalis venceu hoje ao final da tarde o Fafe por esclarecedores 37 -25 que permite manter a liderança do campeonato. O marcador reflecte a diferença entres as equipas, demasiado grande para outro resultado que não a vitória dos tetracampeões.





Não se esperava dificuldades e correu tudo como planeado. Obradovic fez algumas mudanças nos titulares. Gilberto Duarte e Spínola começaram no banco tendo Hugo Rosário e Ferraz feito o percurso inverso. O colombiano Quintana também entrou de inicio, tendo laurentino jogado a 2ª parte. O equilibrio na partida durou 5 minutos, a partir daí assistimos a um total domínio da melhor equipa. Aos 10 minutos já tinhamos uma vantagem de 3 golos, sobretudo à eficácia que íamos revelando aos 6 metros. 




Com o marcador a começar a ficar cada vez mais desnivelado e domínio em todos os aspectos do jogo, a equipa portista tentou agradar o pouco público presente com jogadas de maior efeito técnico. Tiago Rocha marcou com um chapéu sublime (aconselho os amantes desta modalidade a ver este golo), alguns jogadores começaram a ensaiar algumas jogadas aéreas, bonitos contra-ataques além das habituais "bombas" dos nossos especialistas em meia distância. Apesar da réplica que o conjunto de Fafe dava ao intervalo a distância já era de 7 golos (20-13).

A 2ª parte continuou na mesma toada. O FC Porto superior e o Fafe a lutar com as armas que tinha. Obradovic aproveitou para rodar todo o plantel, incluindo João Ramos que voltou após lesão numa mão. Os ainda júniores Belmiro Alves e Nuno Carvalhais também entraram nesta rotação, sendo mesmo muito solicitados para conduzir ou finalizar as jogadas de ataque a que responderam com acerto. Nuno Carvalhais chegou a ser escolhido pelo treinador para ir marcar um livre de 7 metros. Defensivamente também alternámos entre vários sistemas. Defendemos sobretudo em 5-1, mas tivemos momentos que utilizamos o 6-0 e até um 3-2-1. 

João Ferraz e Gilberto (MVP da partida) com 7 golos cada foram os melhores marcadores. Destaque para os 9 golos em contra-ataque.

Equipa e marcadores:

Treinador: Ljubomir Obradovic

Alfredo Quintana (g.r.), João Ferraz (7), Tiago Rocha (5), Ricardo Moreira (4), Elias Nogueira (1), Wilson Davyes e Hugo Rosário (1) 
Jogaram ainda Hugo Laurentino (g.r.), Nuno Carvalhais (2), João Ramos (4), Gilberto Duarte (7), Filipe Mota (1), Belmiro Alves (1), Pedro Spínola (2), Daymaro Salina e Sérgio Rola (2)



Por: Paulinho Santos

FC Porto 9 - 2 Turquel - Resultado enganador








O FC Porto recebeu e venceu hoje ao inicio da tarde o Turquel por 9 - 2. Apesar do resultado poder dizer que foi fácil, tal não será inteiramente verdade. Se é certo que a vitória da nossa equipa nunca esteve em causa, também é verdade que o Turquel teve oportunidades para tornar o marcador tão desnivelado.







Tó Neves fez alinhar o 5 mais tradicional e a nossa equipa entrou em campo a mostrar que queria marcar o mais cedo possivel. Conseguiu-o aos 5 minutos com um bom remate de longe de Jorge Silva. O jogo estava repartido em oportunidades de golo com o FC Porto a atacar mais mas o Turquel a sair bem em ataques rápidos. O 2º golo surgiu por Pedro Moreira (está a fazer uma grande época) num remate colocado no ângulo mais distante. O Turquel tentava reagir mas estávamos por cima nesta altura. E apenas a sorte permitiu que a equipa visitante reduzisse, num remate falhado a bola ressaltou em Tiago Losna e bateu o guardião Nélson Filipe, que tinha substituido Edo Bosch momentos antes devido a uma peça partida no patim deste. este golo podia resultar num desconforto e ansiedade da equipa, mas o efeito foi o oposto. O melhor período da nossa equipa foi depois do golo sofrido. Reagimos ao golo e pressionamos mais a defensiva do Turquel. Prova disso são os 3 golos que marcámos nestes 10 minutos finais da 1ª parte (Hélder Nunes, Barreiros marcaram o seu 1º golo e Jorge Silva fez fez o seu 2º). Ao intervalo o resultado estava em 5-1, sobretudo devido à forte resposta após o golo sofrido.

Na 2ª parte o jogo também só animou nos últimos minutos e também devido a um golo da equipa visitante. Eles marcaram a 7 minutos do fim e em resposta nós marcamos 4. Pedro Moreira e Barreiros marcaram e completaram o bis, Reinaldo Ventura no melhor golo do jogo e Vitor Hugo completaram o marcador.

Destaque para Edo Bosch que fez 25 defesas e para todos os jogadores de campo com excepção de Tiago Losna terem marcado. 

Equipa e marcadores:

Treinador: Tó Neves

Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira (2), Reinaldo Ventura (1), Ricardo Barreiros (2) e Jorge Silva (2)
Jogaram ainda Nélson Filipe (g.r.), Tiago Losna, Vítor Hugo (1) e Hélder Nunes (1)



 Por: Paulinho Santos

Andebol: FC Porto - Fafe (Antevisão)





O percurso do FC Porto ao longo deste campeonato tem sido de crescimento, liderando nesta altura o campeonato de forma isolada, evidenciando uma qualidade de jogo acima da média, onde apenas o Benfica poderá "estragar" os planos de conquista de mais um campeonato que depois desta primeira fase, ainda terá uma fase final, onde as equipas partirão com metade dos pontos alcançados na fase regular, como tal, é demasiado prematuro pensar no penta, quando ainda existem muitos jogos complicados pela frente.




Neste sábado, a equipa liderada pelo sérvio Obradovic recebe o Fafe, colocando frente a frente o líder e o décimo classificado, num encontro onde a formação azul e branca é claramente favorita à conquista dos três pontos. 

Teoricamente, o Fafe pouco poderá competir de igual para igual com a turma azul e branco, a dúvida será mesmo a diferença no marcador e no resultado registado no final dos 60 minutos, este é um daqueles jogos onde o técnico do FC Porto deverá usar jogadores menos utilizados.

O Fafe luta pela permanência, ocupando nesta altura um lugar que lhe permite estar na próxima temporada entre os "grandes" desta modalidade, estando em luta acesa com Avanca e Camões (claramente a equipa mais fraca deste campeonato). 

A nível de destaques na equipa do Fafe, claramente o lateral Luís Nunes (que se destacava também quando jogava pela ponta) é o elemento em maior evidência, juntamente com o central Cláudio Mota, sendo que a nível do remate a equipa depende e muito das suas acções individuais.


Por: Dragão Orgulhoso

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Champios League: Málaga no sapatinho!


O Sorteio não podia ser mais auspicioso para a nossa equipa, de todos os adversários possíveis sem dúvida que o Málaga apesar da excelente carreira preconizada na fase de grupos, onde terminou invicto num grupo que incluía Milan e Zenit.






Embora não sendo uma equipa das mais conceituadas da Europa também não era teoricamente uma das mais difíceis que nos podiam ter calhado, mas como cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, terá que ser um FC Porto muito forte e concentrado o que irá disputar uma das melhores equipas do campeonato Espanhol da presente época, que tem inclusive um dos melhores ataques e uma das defesas menos batidas deste campeonato.






A imagem de baixo dá-nos uma perspectiva do plantel da equipa, onde destacamos no meio de tantas estrelas, algumas atá já no ocaso da carreira, os nosso bem conhecidos Saviola (ainda há bem pouco tempo elogiou o nosso clube em comparação com os vermelhos onde jogou alguns anos), Eliseu, o veterano Joaquin e o jovem promissor Isco que será uma das futuras estrelas do futebol europeu se a carreira se desenvolver na exacta medida em que  promete. 

Destaque especial para o "adepto Portista" de seu nome Duda sempre uma referencia e um excelente embaixador do futebol Português em terras Malaguenhas.




Os jogos serão disputados:

1ª Mão - Dia 19 de Fevereiro no Estádio do Dragão,

2ª Mão - Dia 13 de Março no Estádio "La Rosaleda" em Málaga.


Reacções:

Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa:

"Encaramos o jogo com necessidade de vencer"

Presidente do FC Porto mostrou-se agradado com o sorteio e, numa fase em que não há adversários fáceis, fala na ambição de passar aos quartos de final.

Em declarações ao Porto Canal, o presidente do FC Porto considerou, a propósito do resultado do sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões, que colocou o Málaga no caminho dos Dragões, a equipa espanhola um adversário de elevado nível, lembrando:

"Nesta fase não há equipa preferidas ou indesejáveis, porque são todas fortes e algumas nem conseguiram qualificar-se, e o Málaga é a que nos calhou em sorte. Trata-se da equipa menos batida do campeonato espanhol, face ao Real Madrid e ao Barcelona, mostrando uma grande consistência defensiva. Além disso, é das poucas equipas que vem da fase anterior sem derrotas, quando até nós e o Barcelona perdemos, e ganhou um grupo em que estavam Milan e Zenit. Isso diz tudo do valor do nosso adversário".

"A viagem é boa, pois ultimamente andámos a fazer entre três a cinco horas de avião, mas agora será bem mais próxima, o que nos vai permitir ter uma grande falange de apoio. Foi o que deu o sorteio e temos de encarar os dois jogos frente ao Málaga com a necessidade de vencer para prosseguirmos na prova".


Francisco Aguilar, conselheiro do Málaga e representante do clube andaluz no sorteio:

Não poupou elogios ao F.C. Porto, que considerou o adversário mais indesejável, de entre os cinco possíveis para a sua equipa: «É uma grande equipa, e o rival mais forte que nos podia tocar. Mas vamos abordá-lo com a mesma determinação e entusiasmo dos outros jogos desta campanha. E com um pouco de sorte pode ser que ainda nos vejam por aqui outra vez», afirmou. 


Saviola:

«O FC Porto é muito difícil de derrotar no seu campo» – Saviola

O avançado argentino Javier Saviola, ex-Benfica e atualmente no Málaga, reconheceu que o FC Porto é adversário muito forte quando joga no Estádio do Dragão.

«No seu campo é muito difícil de derrotar, porque é um adversário muito físico e que tem muita intensidade, além de ritmo forte. Vai ser um adversário difícil de derrotar e que nos vai dificultar muito», afirmou Saviola.

O facto de jogarem a segunda partida em Espanha é importante para o desfecho da eliminatória: «É sempre importante, sobretudo depois de se conseguir um resultado como visitante».


Por: Rabah Madjer

ABC 21 - FC Porto 26 - Objectivo cumprido




Após termos conquistado a liderança na jornada anterior e ultrapassada mais uma fase na Taça de Portugal, o FC Porto deslocou-se ao sempre complicado pavilhão do ABC onde os nossos adversários já tinham tropeçado e venceu por 21 -26. Com pouco público mas com os nosso adeptos em grande nível a apoiar a equipa o FC Porto consegue manter a vantagem que será importante guardar até ao fim desta 1ª fase.



Foi uma 1ª parte de altos e baixos dos tetracampeões. A uma entrada menos forte e com uma desvantagem de 2 golos logo nos primeiros minutos (3-1 e 4-2) respondemos com eficácia aos 6 metros e uma melhoria defensiva que nos permitiu recuperar e até ganhar uma vantagem que chegou a ser de 3 golos (7 -10). Tudo se encaminhava para uma vantagem confortável ao intervalo. Todavia não foi isso que aconteceu. Se defensivamente mantivemos o rigor, no ataque cometemos uma série de erros. Estivemos um longo período sem marcar, falhamos inúmeros contra-ataques e com algumas falhas técnicas que não são habituais. A equipa treinada por Carlos Resende aproveitou esta desconcentração e no fim desta 1ª parte o marcador registava uma igualdade a 10.



Felizmente para nós essa desconcentração ficou no balneário. Entramos com vontade de não deixar escapar a liderança, colectivamente sólidos e com jogadores a brilharem. O nosso pivot Tiago Rocha esteve simplesmente imparável durante todo o jogo e ia marcando a cada tentativa (12 golos marcados em 13 tentativas). A ele juntou-se um inspirado Quintana neste período que teve defesas decisivas. Com a baliza fechada, um pivot cada vez melhor e os contra-ataques a funcionarem a meio da 2ª parte já ganhávamos por 4 (13 -17, 14 - 18). Ao contrário do que aconteceu antes, desta vezes não permitimos qualquer recuperação da equipa bracarense. Mesmo com a marcação individual que estes fizeram nos últimos minutos não conseguiram sequer aproximar-se no marcador, muito menos colocar em causa esta importante vitória.

Nota para o sorteio da Taça de Portugal que decorreu hoje. Na próxima eliminatória o FC Porto vai ao terreno do Ismai discutir a presença nos quartos de final.


Equipa e marcadores:

Treinador: Ljubomir Obradovic
Titulares: Hugo Laurentino (gr), Gilberto Duarte (4), Wilson Davyes (3), Tiago Rocha (12), Elias Nogueira (2), Ricardo Moreira (3) e Pedro Spínola (2)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (gr), João Ferraz, Filipe Mota e Daymaro Salina


Por: Paulinho Santos

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Taça da Liga: Nacional 0 - 2 FC Porto








Análise do Treinador:

Vítor Pereira: 


"Tornámos o jogo simples"

“Marcámos dois golos e tivemos muitas oportunidades, mas Gottardi fez uma boa exibição. Podíamos ter feito mais golos mas estou satisfeito porque fomos iguais a nós próprios. O jogo pareceu simples porque o fizemos mais simples. Durante 15 minutos na primeira parte passámos por algumas dificuldades, mas o resto do jogo foi nosso, a equipa acelerou e desacelerou nos momentos certos”.




FICHA DE JOGO:

Nacional-FC Porto-Moreirense, 0-2
Taça da Liga, 3.ª fase, 1.ª jornada
19 de Dezembro de 2012
Estádio da Madeira, no Funchal
Assistência: 600 espectadores

Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Assistentes: Mário Dionísio e Rui Teixeira

NACIONAL: Gottardi; João Aurélio, Manuel da Costa, Mexer e Marçal; Moreno e Jota; Candeias, Isael e Mateus; Keita.
Substituições: Jota por Claudemir (46m), Isael por Diego Barcellos (56m) e Keita por Mário Rondón (66m)
Não utilizados: Vladan, Mihelic, Miguel Rodrigues e Bruno Moreira.
Treinador: Manuel Machado

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Defour, Lucho (cap.) e João Moutinho; James, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Lucho por Fernando (58m), James por Castro (64m) e João Moutinho por Atsu (72m)
Não utilizados: Helton, Maicon, Kléber e Abdoulaye.
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho Gonzalez (31m) e Otamendi (50m)



Por: Rabah Madjer

FPF vs CLUBES





Como os seus Estatutos o fazem pronunciar, a FPF tem por principal objeto promover, regulamentar e dirigir, a nível nacional, o ensino e a prática do futebol, em todas as suas variantes e competições, mas para além deste princípio diz também entre outros que, para a prossecução do seu objeto, cabe em especial à FPF, proteger os interesses dos seus sócios e prevenir as práticas que possam afetar a integridade dos jogos e/ou competições ou, de algum modo, prejudicar o futebol (Alíneas 3 e 8).



Acontece que por vezes a FPF no desempenho das funções para que foi nomeada, se esquece da defesa intransigente dos clubes que representa e para o qual por inerências de funções está obrigada, sendo muitas vezes objeto de controvérsias e de um mal-estar, quanto à forma como lida com o fenómeno desportivo em determinados períodos de tempo por parte dos principais clubes que têm jogadores selecionáveis. 

Neste enquadramento ou raciocínio de opinião, na deslocação que a nossa seleção nacional fez ao Gabão, numa data considerada pelas direções dos clubes em causa, imprópria no tempo e desalinhada com os interesses dos mesmos, pois a maioria dos jogadores selecionados para aquele jogo estavam próximos de mais uns compromissos competitivos deveras importantes, o que poderia trazer dali graves consequências em termos de eventuais lesões, viagens desgastantes com um fuso horário diferente, ou até mesmo pela alternância de climas entre países bem distintos.

Para além destas situações, há também a considerar a forma desajustada e no mínimo discutível como o seu selecionador, por vezes, faz a gestão do grupo de trabalho que incorpora a seleção, pois se num jogo para o apuramento de uma competição oficial, não se deve por princípio colocar em causa as opções do selecionador, já para jogos de caráter particular, de solidariedade, ou como foi o caso, para angariação de receitas unicamente para o bolso da FPF, mesmo por verbas bastante avultadas como foi o caso, há que ter o bom senso e a boa prática desportiva da distribuição do esforço dos jogadores por todo o tempo de jogo, o que não foi o caso, pois não se compreende que, por exemplo, Pepe e Bruno Alves, que pela sua posição no terreno percorrem menores distancias, tenham jogado cada um meia parte, ao contrário de outros jogadores do meio campo, que ao contrário daqueles, como por exemplo, João Moutinho o tenha feito quase até ao final do jogo, quando haviam outras soluções ou alternativas no banco de suplentes.

Não queria com isto dizer ou insinuar que na FPF continua a existir uma espécie de luta de Titãs, com interesses instalados entre empresários desportivos que impõem a sua regra ou vontade, ou por qualquer outra razão que possa não saber aqui aflorar em concreto, de qualquer das formas espera-se que por parte das entidades competentes haja algum decoro, maior cuidado e uma reavaliação mais objetiva desta situação, que na minha ótica só poderá trazer benefícios aos clubes e à própria seleção, assim seja a vontade de ambas as partes, pois a justificação de um bom contrato de trabalho nem sempre é sinónimo de uma boa decisão diretiva, devendo a FPF com a mestria que lhe é devida saber entabular negociações com os seus próprios patrocínios ou fontes de receita, encontrando datas compatíveis que sirvam não só os interesses de todos os clubes intervenientes, conseguir o maior número de substituições possíveis por jogo para minimizar eventuais prejuízos aos clubes, e ao mesmo, saber acautelar também os legítimos interesses financeiros da FPF.


Por: Natachas.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mercado: Héctor Herrera




Otro campeón al Porto

El mediocampista mexicano se convirtió en nuevo jugador del Porto, en donde jugará a partir de junio de 2013.


El ‘Zorrito’ firmó un contrato que lo liga al club portugués durante cinco años.

Herrera formó parte de la Selección Olímpica que obtuvo la medalla de oro en Londres 2012 y llamó la atención de varios equipos europeos.

Andrés Fassi estuvo hace aproximadamente un mes en tierras lusitanas haciendo la negociación pero no se había hecho oficial.

Herrera tiene 22 años y además del oro en Londres ganó el Preolímpico de la Concacaf y el torneo de Esperanzas de Toulon, en donde por cierto fue considerado mejor jugador.

El mediocampista debutó con Pachuca el 23 de julio del 2011 en la derrota de su equipo por 1-4 ante Santos Laguna.




Personal information


Full name Héctor Miguel Herrera López
Date of birth 19 April 1990 (age 22)
Place of birth Rosarito, Mexico
Height 1.80 m (5 ft 11 in)
Playing position Central Midfielder

Club information
Current club C.F. Pachuca
Number 6




Por: Rabah Madjer

Taça da Liga: Nacional - FC Porto (Antevisão)






O FC Porto estreia-se esta temporada na Taça da Liga e logo com uma deslocação complicada à ilha da Madeira para defrontar o Nacional. Como vem sendo hábito nestes últimos anos, esta fase da competição é composta por 16 equipas, divididas em quatro grupos, apurando-se os primeiros classificados de cada grupo,  os dragões estão no grupo A, juntamente com Estoril, Vitória de Setúbal e Nacional.




Recentemente, a equipa do FC Porto teve como adversário o Nacional da Madeira (precisamente na Choupana) para a quarta eliminatória de Taça de Portugal, vencendo na altura por três bolas a zero. Ao contrário do que sucedeu no encontro da taça, o técnico Vítor Pereira não deverá proceder a alterações na equipa inicial, exceptuando talvez o guarda-redes. 

O Nacional tem feito um campeonato discreto até ao momento, no entanto possui qualidade e capacidade para mais. Com a chegada de Manuel Machado já se notam algumas melhorias na equipa. 

Atendendo à forma como os madeirenses se têm exibido ultimamente também não é de crer que o técnico proceda a muitas mexidas, unica e exclusivamente estas deverão passar pela troca de guarda-redes (saindo Vladan do onze e entrando Gottardi) para além de uma ou outra mexida pontual.

O técnico da turma madeirense por norma vai variando a sua equipa num 4-3-1-2 e 4-2-3-1, numa defesa composta por João Aurélio, Manuel da Costa, Mexer e Marçal, povoando o meio-campo com um pivot e dois médios interiores, neste caso Moreno e os indiscutíveis Claudemir e Revson (atenção a este jogador), colocando Diego Barcellos nas costas da dupla de avançados, que tem três candidatos para dois lugares, casos do Keita, Rondon e Mateus.


Lista de convocados: 

Helton e Fabiano (guarda-redes); Danilo, Lucho, Maicon, Castro, João Moutinho, Jackson Martínez, James, Kleber, Varela, Mangala, Abdoulaye, Fernando, Alex Sandro, Atsu, Otamendi e Defour.


Por: Dragão Orgulhoso

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Símbolos à Simplício: Futebol Clube de Fontelas


Nome: Futebol Clube de Fontelas
Fundação: 1926
Localização: Fontelas, Peso da Régua
Associação: Associação de futebol de Vila Real
Divisão actual: AF Vila Real, Divisão de Honra

Filial: Filial do FC Porto nº12


Cá vamos Douro arriba




É em terras Transmontanas que fazemos a próxima paragem. Uma filial portista, a caminho do seu centenário, é quem nos acolhe.

Já todos sabemos que o Porto é de boa cepa. No símbolo do FC Fontelas, até dá para ver a qualidade do bago!

Para além do futebol sénior, o FC Fontelas trabalha no futebol de formação, sendo uma das melhores escolas de formação da região.

Aproveitamos para convocar o auxílio dos nossos leitores. Ajude-nos a encontrar o próximo Símbolo à Simplício!


Por: Breogán

domingo, 16 de dezembro de 2012

O mercado de Inverno (Por Eddie the Head)




Com o mês de Janeiro próximo, já começaram a surgir os primeiros rumores relativos ao mercado de Inverno desta época. O nosso clube, como não podia deixar de ser, tem estado associado a muita dessa especulação.






Este mercado serve essencialmente para as equipas fazerem pequenos retoques a problemas detetados na primeira metade da época. E o nosso plantel tem, na realidade, algumas situações que são urgentes resolver.





Começando pelas saídas, a grande necessidade passa pela colocação de Rolando. Todas as possibilidades de negócio pelo central falharam no Verão e o centro da defesa já estava bem preenchido. Com tudo isto a desvalorização tem vindo a acentuar-se e neste momento é imperativo arranjar colocação para o cabo verdiano. O ideal seria uma venda, mas dificilmente nesta altura alguém oferecerá valores próximos do real valor do jogador. Em caso de impossibilidade de venda, pelo menos um empréstimo é essencial, para que o jogador não se desvalorize ainda mais.

Tendo em conta que temos um plantel algo curto, e com a existência da equipa B, não temos mais nenhum jogador com clara necessidade de sair para ter mais tempo de jogo. Contudo, a continuidade de Kleber pode ser posta em causa, tendo em conta o seu bloqueio mental. Com um empréstimo pode ser que renasça. Nos casos de Kelvin e Iturbe, parece-me aconselhado continuarem a alternar entre a equipa A e B.
Contudo, pode haver outro caso bicudo: Fernando. O brasileiro acaba contrato dentro de ano e meio e as oportunidades de venda começam a escassear. Por outro lado o Polvo já manifestou, através do seu empresário, a vontade de sair em Janeiro. Em condições normais, esta é uma venda que não se devia sequer ser equacinada no mercado de Janeiro. Mas se o médio forçar a saída, pode não haver alternativa a ceder. E se isso acontecer, vai abrir-se um grande buraco no meio campo…

E com isto passamos a possíveis entradas. Caso se confirme a hipotética saída de Fernando, é urgente a entrada de um médio com as mesmas características, um trinco, um 6 puro. Não há ninguém no plantel com essas características e, mesmo com a permanência do Polvo, deveria equacionar-se a contratação de um jogador que lhe possa fazer sombra e que se vá já preparando para ficar com o lugar. Defour pode fazer a posição, e fá-la com qualidade, mas não dá a mesma consistência defensiva à equipa, nem lhe permite uma pressão tão constante. Assim, defendo a contratação de um médio para o plantel, independentemente de possíveis saídas. O regresso de Souza pode ser uma solução, já que o brasileiro tem muita qualidade e pode jogar mais adiantado em relação a Fernando – sendo até a posição 8 a ideal tendo em conta as suas características actuais. Seria mais uma solução para um meio campo curto, e seria uma solução barata. Mas caso saia Fernando, é obrigatório ir ao mercado buscar outro tipo de jogador!

Posto isto, é no ataque que se encontram os maiores desequilíbrios. No centro Kleber tarda em afirmar-se como uma alternativa real a Jackson. É necessária uma real opção para uma posição tão importante, quer seja para precaver algum azar com Jackson ou até para ser uma boa solução a saltar do banco em caso de necessidade. Caballero estará a caminho, mas estará já pronto a ser uma real alternativa na equipa principal?
O outro grande problema deste plantel está nas alas. Com a saída de Hulk, ficou-se na expectativa que algum dos miúdos explodisse. Atsu tem entrado em quase todos os jogos, mas ainda não tem nível para assumir a posição a 100%, enquanto Iturbe continua a desiludir. Já Kelvin, apesar do seu enorme talento, só agora começa a aparecer como opção mas ainda está muito verde para ser titular. Varela tem assumido a posição, mas está demasiado intermitente apesar deter uma boa média de golos.






Apesar de serem todos bons jogadores, alguns com um futuro brilhante, nesta posição falta alguém que assuma sem medo o um para um, falta alguém que seja “odiado” pelo Dragão, que seja assobiado a cada finta que falhe. Não temos esse tipo de jogador, mas parece que está a caminho e até pode ser um jogador que já muitas vezes foi assobiado pelo seu próprio público no Dragão. Com Quaresma, a equipa vai perder algum do sentido colectivo que tem actualmente, mas ganhará um jogador capaz de resolver jogos contra equipas muito fechadas, um jogador que não tem medo de forçar um lance individual para ganhar a linha e cruzar. No fundo, um jogador como não temos.







Todas estas possíveis entradas e saídas são, para já, meras suposições. Mas não há grandes dúvidas que este ano o mercado de Inverno irá mexer para o Dragão. Esperemos é que mexa no sentido correcto.



Por: Eddie the Head

Segunda Liga: CD Feirense 1 - 0 FC Porto B (Por Breogán)



Perder no detalhe.

Foram alguns detalhes que determinaram o fim da série de bons resultados do FC Porto B. No entanto, não é uma derrota alarmante. O FC Porto B já está numa posição mais confortável na tabela e, em abono da verdade, fez um jogo bem aceitável em Santa Maria da Feira e bem distante da mediocridade exibicional dos primeiros jogos da época.



Já está resolvido o principal problema do FC Porto B. Já há um meio campo funcionante, estruturado e com noção de processos nas transições defensivas e ofensivas. É verdade que neste jogo faltou melhor qualidade e consistência no passe, mas o adversário é um candidato à subida, tem um meio campo com bons jogadores e jogava no seu reduto. Ainda assim, houve muito tempo de jogo em que o FC Porto B controlou as operações a meio campo. Pena foi que esse domínio não tivesse qualquer correspondência no volume e na qualidade do jogo ofensivo do FC Porto B. A razão desta dificuldade reside nos flancos. O jogo flanqueado do FC Porto B é muito pobre, sobrevivendo de alguns lances individuais, mas sem envolvência táctica da equipa. É este o detalhe que determina o vencedor neste jogo.


O FC Porto B criou muito pouco perigo pelos seus extremos e quando o conseguiu, foi sempre através de lances individuais. Em contra ponto, o Feirense criou sempre perigo pelos flancos durante o jogo, procurando envolver os laterais e os médios interiores no apoio aos extremos. Foi desta forma que o Feirense chegou à vantagem e ainda criou mais dois lances de perigo.

Este é o próximo ponto de trabalho para Rui Gomes nesta equipa do FC Porto B. A atacar os extremos vão sozinhos e a defender os laterais ficam entregues à sua sorte, frequentemente, com situações de 2 para 1. Ainda por cima, não há interligação entre o jogo interior e exterior. Percebe-se bem essa dificuldade na definição das jogadas. Enquanto os extremos do Feirense receberam quase sempre a bola no espaço, os do FC Porto B receberam-na quase sempre no pé. Depois, na conclusão, enquanto os extremos do FC Porto B, sobretudo Iturbe, partiram quase sempre para lances individuais e finalizados por si mesmos, os do Feirense alternavam conclusões individuais com a devolução de jogo para a zona interior.

Quanto ao jogo, começa praticamente com o golo do Feirense, aos 7 minutos, logo no primeiro lance de perigo. Ludovic ganha o flanco e cruza tenso para a área. Rafa, que na altura estava como médio interior, acompanha a jogada criada no corredor contrário e aparece solto para finalizar. É um lance que se repetiu algumas vezes ao longo do encontro, com os mesmos ou com outros protagonistas, mas que sublinha envolvência do jogo interior com o jogo exterior que o FC Porto B nunca conseguiu apresentar.

Responde o FC Porto B, aos 17 minutos. Dellatorre cai no flanco (só mesmo assim!) e serve Tozé na zona central. O 10 do FC Porto B dá de primeira e de calcanhar para Iturbe, que surge isolado e com a baliza à mercê. Com tudo para empatar o jogo, Iturbe permite a defesa a Marco.

Novo lance de perigo, só ao minuto 41, com Tozé, no flanco direito, a serpentear entre os jogadores do Feirense e a rematar cruzado com perigo.

O intervalo trouxe nova entrada forte do Feirense, com Stefanovic a resolver com dificuldade alguns lances.

Aos 65 minutos, Tozé é substituído. Rui Gomes retira à equipa o jogador que ainda fazia chegar algum jogo a Dellatorre e que mais perigo criou na primeira parte. As oportunidades começaram a escassear e é de bola parada a resposta do FC Porto. Livre cobrado por Sérgio Oliveira, Zé António falha a emenda por pouco e a bola acaba por sair rente ao poste. Já no fim do jogo, Dellatorre tem nos pés o empate. A bola sobra para o avançado que, descaído para a direita, sem marcação e só com Marco pela frente, atira por cima!

O Feirense foi melhor, mas não muito melhor. Um pouco mais de qualidade e de jogo de equipa na linha avançada e o FC Porto B teria saído com outro resultado de Santa Maria da Feira.

O problema é que nem no banco parece haver solução, como Rui Gomes o demonstrou ao abster-se de uma substituição. Se assim é, e é de facto!, cabe ir buscar quem o seja aos juniores.

Do lado do Feirense, o destaque vai para Rafa. Não pelo golo, mas pelo jogo que fez a médio interior. Para um ex-junior, fez um jogo muito interessante, personalizado e intenso (sublinho este último detalhe!). Sem medo de ter a bola, sem medo de partir para cima do adversário, sempre de cabeça levantada a procurar a melhor solução e lendo o jogo com e sem bola, não ficando parado à espera que o jogo lhe chegue ou acompanhando as jogadas. Uma exibição para fazer corar alguns ex-juniores de azul e branco.


Análises individuais:

Stefanovic – Um jogo desastrado e irreconhecível. Só não sofreu um golo numa trapalhada por sorte. Muito mal a sair aos cruzamentos e no jogo com os pés.

Diogo – Perdeu o duelo com Ludovic, mas não fez um mau jogo. Nunca teve a ajuda de Kelvin e chegou a ter Ludovic e Marcelo à sua frente. Deu algum espaço a Ludovic que não pode dar, é verdade, mas também fechou outros lances e até dobrou os centrais. Não é jogador para o FC Porto exercer preferência, mas por enquanto, é o melhor que há.

Quiño – Continua pouco agressivo a defender e pouco acutilante a atacar. Não se destaca em nada. Tem 20 anos e chegou há pouco tempo, correcto. Mas continua a demonstrar muito pouco. Teve dificuldades em parar o Jorge Gonçalves e no ataque pouco fez.

Zé António – Seguro e autoritário. Ainda tentou fazer a diferença no ataque, mas desta vez, não deu.

Tiago Ferreira – Pecadilho aqui e ali. Hesitação aqui e ali. No final das contas, alguma dificuldade com a mobilidade de Platini, mas sai de campo com uma exibição positiva.

Pedro Moreira – Esteve abaixo do nível das últimas exibições. Este meio campo do Feirense tem jogadores com boa técnica (Rafa e Diogo Cunha) e um Panzer (Sténio). Lutou e tentou dar segurança no passe à equipa, mas reduziu em demasia o seu futebol. Tem que ser mais afoito, porque tem futebol para isso.

Sérgio Oliveira – Um jogador do seu nível não pode falhar passes de palmatória. Errar um passe lateral na transição ofensiva da equipa é surreal. Fez isso três vezes e das três vezes o Feirense contra-atacou. O mesmo se aplica às suas cobranças de bolas paradas. Não pode continuar a misturar o bom com o sofrível. Ou saca uma cobrança de falta que quase é golo, como depois cobra um canto que sai pela linha lateral do lado contrário! Tem que ser mais consistente e mais persistente. Tem que se dar mais ao jogo. Mais à luta. Que ponha os olhos em Moutinho!

Tozé – Enquanto esteve em campo foi o elo de ligação com o ataque. Quando Rui Gomes o retirou, desligou o ataque. Uma substituição injusta e que prejudicou a equipa. Pontuou o jogo com bons detalhes técnicos e nunca teve medo de meter o pé, o que perante Sténio não é fácil. Tivéssemos melhor jogo flanqueado e seria mais preponderante.

Kelvin – Fez um jogo morno. Detalhes técnicos fantásticos, um ou outro lance vistoso, mas não passou disso mesmo. Algum fogo de vista e pouco mais. Tem que ser mais incisivo e mais produtivo. Os seus lances têm que ter consequência e não esvaírem-se no nada após duas ou três fintas.

Iturbe – Tecnicamente esteve mais apresentável, mas continua a tomar decisões absurdas. Nem embalado consegue ganhar vantagem sobre o adversário. É só encaminhá-lo que, mais cedo ou mais tarde, perde o controlo da bola. Foi presa fácil para André Santos e desperdiçou a melhor oportunidade, sem ninguém por perto. Muito tenrinho.

Dellatorre – Fez um bom jogo, dadas as circunstâncias. Pouco jogo lhe chegava, sobretudo pelos flancos, mas mostrou capacidade técnica para jogar fora da área e foi importante nesse aspecto. Deu luta a Oliveira e não se furtou ao choque. No fim do jogo, desperdiça uma boa oportunidade e nem na baliza acerta. Tanto porfiou e depois desperdiça!


Sebá – Não trouxe nada ao jogo e não tem culpa. Primeiro, porque a sua entrada implicou a saída de Tozé, o que tornou a saída para o ataque bem mais difícil. Segundo, porque também resolveu o problema no flanco quando Iturbe saiu. Não é um extremo puro, mas um jogador que arranca do flanco para a área. O FC Porto B precisa de um extremo capaz de carrilar jogo pelo flanco.

Edú – Não tem a capacidade técnica de Tozé, portanto, pedir ao Edú que faça de Tozé na posição 10 é pedir demais.


FICHA DE JOGO:

Feirense-FC Porto, 1-0
Segunda Liga, 18.ª jornada
15 de Dezembro de 2012
Estádio Marcolino de Castro, Santa Maria da Feira
Assistência: cerca de 700 espectadores

Árbitro: Rui Silva (Vila Real)

FEIRENSE: Marco, André Santos, Oliveira, Luciano, Marcelo, Sténio, Rafa, Diogo Cunha (João Ricardo, 82m), Ludovic (Tiago Jogo, 68m), Jorge Gonçalves e Platiny (Jacob, 90m).
Não utilizados: Sea, Pires, Marcão e Bastian.
Treinador: Quim Machado

FC PORTO: Stefanovic, Diogo, Zé António, Tiago Ferreira, Quiño, Pedro Moreira, Sérgio Oliveira, Tozé (Sebá, 66), Kelvin, Iturbe (Edu, 81) e Dellatore.
Não utilizados: Eloi, Mikel, Fábio Martins, Bruno e Rafa.
Treinador: Rui Gomes

Ao intervalo: 1-0
Marcador: Rafa (7m)
Cartão amarelo: Sérgio Oliveira (79), Marco (90+1), Tiago Jogo (90+3) e Kelvin (90+4)



Por: Breogán

sábado, 15 de dezembro de 2012

Hóquei em Patins: FC Porto 8 - 4 St. Omer (Por Paulinho Santos)


Sem Complicar





Num jogo que soubemos tornar fácil, a nossa equipa garantiu a 3ª vitória em outros tantos jogos nesta fase da Liga Europeia, estando praticamente apurada para a fase seguinte que este ano será em moldes diferentes, já que teremos quartos de final antes da já tradicional final four.





Apesar de termos entrado a perder com um golo logo aos 25 segundos nunca se sentiu a mínima dúvida que a vitória nos escaparia. A isso muito ajudou a rápida recuperação no marcador. Aos 5 minutos já liderávamos o marcador por 3-1, com golos de Reinaldo Ventura numa grande jogada individual, Jorge Silva em jogada colectiva e Ricardo Barreiros em jogada de entendimento em que a superioridade técnica dos nossos atletas ficou bem evidenciada. Nesta altura dominávamos totalmente e o jogo era uma repetição de ataques nossos e tentativas de contra-ataque dos franceses que raramente levavam perigo.

A única dúvida era quantos marcaríamos até ao intervalo. Depois de outro golo de Jorge Silva, Tiago Losna e Pedro Moreira também inscreveram o seu nome nos marcadores com golos em jogadas seguidas. Conseguimos rodar o plantel e aos 20 minutos já todos os jogadores de campo tinham passado pelo ringue.

Com 6- 2 ao intervalo (Sapo ainda reduziu de penalti) e com a partida ganha, a 2ª parte foi mais desinteressante. 

O FC Porto ditou o ritmo que mais interessava, controlou o jogo da forma que quis e nunca deixou a equipa francesa aproximar-se no marcador. Marcamos 2 golos na etapa complementar e ambos foram marcados por Ricardo Barreiros que fez assim um Hat-trick. Fomos inteligentes e guardamos forças pois teremos 2 jogos na próxima semana (a meio da semana no terreno do Tigres e no fim de semana em recepção ao Turquel) em que não podemos escorregar.

Arbitragem tranquila num jogo sem cartões. Com nível, talvez uma ou outra falta não assinalada mas num jogo decidido tornam-se meros detalhes que em nada prejudicaram a sua actuação. 

Uma nota dupla mas com o mesmo sentido. Continua a nossa malapata com os postes e os penaltis. Hoje voltamos a não marcar de bola parada e pelo menos em duas ocasiões foi por remates ao poste. Nada de preocupante, continuar a tentar que elas vão começar a entrar. E o mesmo se aplica para o Vítor Hugo. Ainda não explodiu, hoje voltou a estar discreto, mas com o talento que tem e com a veia goleadora que já mostrou é apenas uma questão de tempo até se tornar um dos goleadores da equipa.


Ficha FC Porto:

Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira (1), Reinaldo Ventura (1), Ricardo Barreiros (3) e Jorge Silva (2). Jogaram ainda Nelson Filipe (g.r.), Tiago Santos (1), Vítor Hugo e Hélder Nunes.


Por: Paulinho Santos

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Hóquei em Patins: FC Porto - St. Omer (Antevisão)




 Após duas vitórias em outros tantos jogos na fase de grupos da Liga Europeia, o líder destacado FC Porto recebe este sábado, pelas 16h, os franceses do St. Omer que se encontram no 2º lugar. 

Um triunfo colocar-nos-á quase garantidamente na fase seguinte.




Será em teoria o jogo mais fácil que teremos nesta fase. O St. Omer não é uma equipa com valores individuais suficientes para ombrear com os gigantes do hóquei europeu. A sua maior estrela é talvez, o português Tiago Barbosa (Sapo), ex-Braga e Juventude de Viana. Convém no entanto não os desvalorizar. 

Estão a surpreender nesta Liga Europeia e conseguiram empatar com os com espanhóis do Nóia em casa destes e com os italianos do Lodi, além de que estão invictos no seu campeonato.

Os comandados de Tó Neves apresentam-se na máxima força (tirando o já habitual Caio) e de certeza avisados depois dos resultados das primeiras jornadas. Preocupe-mo-nos em garantir a vitória e se o conseguirmos cedo poderemos ter uma vitória mais robusta.



Por: Paulinho Santos

Segunda Liga: Feirense - FC Porto B (Antevisão)


No próximo sábado, os dragões deslocam-se a Santa Maria da Feira para defrontar o Feirense, para a 18ªjornada desta Segunda Liga, isto numa altura em que o FC Porto atravessa um momento excepcional neste campeonato.



O Feirense tem sido uma das desilusões do campeonato, sobretudo pela aposta forte que foi feita para regressar ao convívio dos grandes na próxima temporada. Ainda é possível a equipa de Santa Maria da Feira chegar aos primeiros lugares, mas para tal o rendimento fora de casa terá que melhorar substancialmente até porque o melhor que conseguiram até ao momento a jogar como visitante foi um ponto, e logo na deslocação a Rio Maior quando defrontou a equipa "B" do Sporting.




No Marcolino de Castro, o Feirense tem estado muito forte e a fazer uso da qualidade do seu plantel, contabilizando cinco triunfos consecutivos nos jogos efectuados no seu reduto, um das quais, um triunfo claro sobre o candidato Arouca por 5-0, o que diz e muito das dificuldades que o FC Porto terá nesta partida. 

O Feirense esta temporada já trocou de treinador, fazendo regressar o técnico Quim Machado para o lugar do jovem Bruno Moura, sendo que com este regresso as vitórias começaram a surgir (se bem que fora de portas não está fácil).

Quanto à equipa a ser apresentada, estando Carlos Fonseca ausente devido a castigo (expulso no último jogo), o treinador deverá optar pela inclusão do jovem Ludovic sobre uma das alas, o experiente Jorge Gonçalves na outra (actualmente a marcar diversos golos), como jogador mais adiantado o goleador Pires, uma das principais aquisições para a nova época. Na baliza, o veterano Marcos surge como indiscutível entre os postes, completamente a defesa através dos laterais André Santos na direita e Marcelo sobre o lado esquerdo, cabendo a Oliveira e Luciano um lugar no centro da defesa.

Sobre o meio-campo, o incansável Sténio assume o lugar de pivot defensivo, como médios interiores Rafa e Diogo Cunha (pode igualmente jogar sobre uma das faixas), numa equipa que opta pelo futebol apoiado, onde raramente utiliza o jogo directo como recurso, onde se destaca a importância dos médios interiores na sua forma de jogar. 

Destacam-se Rafa que está claramente em crescimento (primeiro ano sénior), e Diogo Cunhá já experiente nestas andanças, sendo um desequilibrador no último terço contrário.



Por: Dragão Orgulhoso

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

V. Setúbal - FC Porto (Antevisão)


Nesta sexta-feira, o FC Porto terá pela frente no seu último jogo do ano 2012 para o campeonato (ver transmissão aqui), o Vitória de Setúbal para a 12ªjornada, numa altura onde estamos próximos do fecho da primeira volta.






O Vitória de Setúbal vem de uma derrota expressiva diante do Estoril por três bolas a zero, numa exibição pálida do conjunto sadino, que desde o início foi inferior ao adversário, não conseguindo sair com qualidade nos momentos de transição, evidenciando mais uma vez dificuldades no sector defensivo, sendo que são uma das equipas mais batidas do campeonato, e das que menos marca. 





Nos jogos realizados no seu terreno, o Vitória soma duas vitórias, um empate e duas derrotas, curiosamente nos desaires obtidos sofreu cinco golos em cada jogo (Benfica e Rio Ave).

Até ao momento, a equipa do Bonfim só venceu em duas ocasiões para a Liga, o último triunfo é datado no dia 04 de Novembro, batendo na altura o Sporting por 2-1. Desde então, a equipa orientada por José Mota só somou um ponto em nove possíveis. 

Para este jogo, registam-se os regressos após castigo do central brasileiro Jorge Luiz e do médio Paulo Tavares, que assim devem regressar ao onze, saindo neste caso o veterano Ricardo Silva e Bruno Gallo, com o técnico sadino a dispor a sua equipa num 4-3-3.

A equipa deverá ser formada pelo polaco Pawel Kieszek na baliza, depois os laterais Pedro Queirós e Nélson Pedroso (forte na cobrança de bolas paradas), optando no centro da defesa certamente pelo jovem Miguel Lourenço (central muito promissor) e o regressado Jorge Luiz, optando por um tridente de meio-campo, constituído pelo polivalente Ney Santos (dos pilares desta equipa), juntamente com Paulo Tavares e Bruno Amaro. Apesar de nem sempre a equipa conseguir criar desequilíbrios no último terço contrário, o mais provável é manter o trio atacante composto por Cristiano, Pedro Santos e o experiente Meyong, que é um dos melhores marcadores do campeonato.

As alternativas a este onze base não são muitas (em termos de qualidade), como tal é de prever um Vitória expectante, tentando surpreender o FC Porto com ataques rápidos e contra-ataques (ou então um lance de bola parada), porque de outra maneira não será possível criar qualquer tipo de embaraço.

No FC Porto, a dúvida prende-se com a recuperação do brasileiro Fernando, que saiu lesionado no confronto perante o PSG, jogando no seu lugar o belga Defour.


Antevisão de Vítor Pereira:

«Histórico não tem significado nenhum»


«O V. Setúbal em casa é sempre complicado. Tem uma massa associativa que vive com paixão o clube, as equipas do José Mota jogam com alma, coração e organizadas. Não acredito em facilidades em Setúbal», começou por dizer Vítor Pereira.





Após um ciclo com jogos para a Taça de Portugal e a Liga dos Campeões, o F.C. Porto recebeu o Moreirense e teve esta semana completa para preparar a visita a Setúbal. «Esta semana, tivemos a oportunidade de aliviar um pouco a sobrecarga de jogos, tivemos mais dias para trabalhar. Acredito que a equipa esteja melhor nesse aspeto.»




O V. Setúbal não vence os dragões em casa há mais de vinte anos. Contudo, esse número não tranquiliza Vítor Pereira. «O histórico para nós, sinceramente, não tem significado nenhum. De que é que adianta estarmos sem perder há vinte anos em Setúbal se depois chegarmos lá e não trouxermos os três pontos? Não acredito que tenha influência na abordagem das duas equipas.» 


José Mota :

 «uma pontinha de sorte»

«Espero um F.C. Porto muito difícil. Sabemos da qualidade do adversário, mas com humildade, caráter e uma pontinha de sorte, tudo é possível. Temos de ser agressivos, perceber a força deste Porto, conhecer as nossas limitações e fazer delas forças», destacou José Mota na habitual conferência de imprensa que antecede os jogos.






O treinador do Vitória considera que não precisa de fazer muitas alterações para defrontar a equipa de Vítor Pereira, preferindo apostar tudo no rigor e humildade. «Trabalhamos há vários meses para fortalecer este grupo e para ganhar automatismos. Temos de ser rigorosos, humildes, perceber que temos as nossas armas e que, com elas, já conseguimos vencer o Sporting»



Convocados:

Guarda-redes: Helton e Fabiano;

Defesas: Danilo, Miguel Lopes, Otamendi, Mangala, Abdoulaye e Alex Sandro;

Médios: Fernando, Castro, Defour, João Moutinho e Lucho González;

Avançados: James, Varela, Atsu, Jackson Martínez e Kléber


Por: Dragão Orgulhoso

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Símbolos à Simplício: Futebol Clube de Paços de Gaiolo


Símbolos à Simplício


Em 1922, o símbolo actual do FC Porto é aprovado em assembleia-geral. Autoria de Simplício, antigo jogador do clube, é um marco na era moderna do FC Porto.

O símbolo do FC Porto, às custas das vitórias do clube, tornou-se fonte de inspiração. Muitos são os clubes dentro e fora de portas que, de uma forma ou de outra, usam um símbolo à Simplício e assim, homenageiam, não só o autor original do símbolo Portista, mas sobretudo, a grandeza do FC Porto.

Começa hoje uma viagem a esses outros símbolos. No fundo, uma viagem à influência inspiradora do FC Porto. Para a mesma, contamos com a ajuda dos nossos leitores. Há sempre um clube que nos escapa.




Nome: Futebol Clube de Paços de Gaiolo
Fundação: 1975
Localização: Paços de Gaiolo, Marco de Canavezes
Associação: Associação de Futebol do Porto
Divisão actual: AF Porto, 2ª divisão, série 2
Web: http://fcpacosdegaiolo.no.comunidades.net


Começamos com o FC Paços Gaiolo porque o Douro é um bom porto de partida. E se é no Douro que começamos, nada melhor que o rabelo para navegar. É de vela desfraldada ao vento e com as pipas do nosso Porto que iniciamos viagem. Um símbolo à Simplício.
Relembramos, contamos com a tua ajuda para descobrir o próximo.


Por: Breogán

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Até na Neve Ganhamos Carago!!


Faz dia 13 deste mês precisamente 25 anos que o FC Porto, comandado pelo então Jugoslavo Tomislav Ivic, após uma serenata na neve, conquistou a sua primeira Taça Intercontinental.







Num jogo épico, disputado madrugada dentro hora portuguesa, que curiosamente esteve para não se realizar devido ao forte nevão acontecido poucas horas antes do início do jogo, que embora sendo uma raridade aconteceu em Tóquio, o FC Porto apresentou-se em campo para vencer.






Chuva, sol, pelado, maus relvados, eram tudo experiências acumuladas,  neve era uma novidade.

Mas também sobre a neve o futebol dos Azuis e Brancos sobressaiu. Tentando um futebol de posse, o famoso carrossel Azul e Branco ao início, para rapidamente quando o terreno se transformou em terra e neve arada, o futebol se adaptar ao mais típico estilo do futebol de praia e do pontapé para a frente, salpicado aqui e ali com pormenores de arte, onde o Argelino Madjer se sentiu como "pinguim na neve" fazendo soltar o seu talento mesmo em condições adversas.

O jogo acabou com uma vitória por 2-1 após prolongamento, golos de Gomes aos 42m, Viera aos 80m e por fim o "Mágico" Madjer aos 110 do prolongamento, num chapéu monumental ao cabeludo guarda-redes Pereira, um golo com tanto de mágico como de impróprio para cardíacos  pois a bola sobrevoou Pereira e foi cair bem junto à linha de golo, deslizando bem devagar como que querendo fazer permanecer o suspense sobre a neve gélida de Tóquio, e devagar devagarinho lá acabou por entrar na baliza uruguaia fazendo explodir os corações azuis e brancos numa madrugada gélida, mas de festa!







Madjer ficou com a chave do Toyota como prémio de melhor em campo desse jogo (o carro figurará no futuro museu do clube), prémio que decidiu dividir com os colegas, o FC Porto com a Taça Toyota e a Taça Intercontinental, resta recordar que após lesões que os impedirem de participar na final da Taça dos Campeões Europeus em Viena, Fernando Gomes e Lima Pereira regressaram a tempo de jogar e festejar com os colegas, Gomes alias conforme já citado em cima até foi o autor do primeiro golo da partida.




Até na neve ganhamos carago!! Dizia-se na altura.



Faz já 25 anos dia 13!!




Ficha do Jogo:

Estádio Nacional de Tóquio.
FC Porto - Peñarol, 2-1.
Árbitro: Franz Wöhrer (Áustria).
Assistência: Cerca de 45.000 espetadores.


Equipas:

FC Porto: Mlynarczyk, João Pinto, Lima Pereira, Geraldão, Inácio, André, Jaime Magalhães, Sousa, Rui Barros (Quim, 61), Gomes e Madjer.
Treinador: Tomislav Ivic.

Peñarol: Eduardo Pereira, Marcelo Rotti, Obdulio Trasante, José Herrera (Jorge Gonsalves, 95), Alfonso Domínguez, José Perdomo, Eduardo Da Silva, Diego Aguirre, Daniel Vidal, Jorge Cabrera (Gustavo Matosas, 46) e Milton Viera.
Treinador: Óscar Tabárez.


Ao intervalo: 1-0.
No final do tempo regulamentar: 1-1.
No final da primeira parte do prolongamento: 2-1.
Marcadores: 1-0, Fernando Gomes, 42 minutos; 1-1, Milton Viera, 80; 2-1, Rabah Madjer, 110.





Por: Rabah Madjer

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