segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Do(y)em, não do(y)em?


Eis que chegad’o dia
Do anúncio anunciado,
Vê-se o leão já domado
A pagar o que não queria!

Tinha razão no pleito
Mas perdeu em tod’a linha,
E agora quem adivinha
Quanto vai ser de Direito?

Muito milhão vai rolar
Pr’a se pagar o pavilhão,
Que c’o dinheiro na mão
Lá s’o fez adjudicar…

Fora tão bom o lucro
Na venda do jogador,
Que dele, usurpador,
O Bruno já viu o troco!

E no rescaldo final
Que ainda está por fazer,
Quanto pode ainda render
Pr’o Fundo no tribunal?

Quanto falta contabilizar
Em processos de difamação?
Que nisto na negociação
Nem tudo sai a lucrar!?

E o Bruno tem-se gestor
No lucro que s’adivinha:
O Rojo sai um nadinha
Mais caro por jogador…

E feita pois a soma,
Não há lucro na venda!?
Há nisto quem entenda
Ter o gestor, diploma?

E nisto vai o leão
Na busca desse seu ceptro;
E tem-se o valor correcto
Pr’o custo do pavilhão!?

Queriam-no gratuito
No investimento alheio,
Mas ele depois de cheio
Vai nisso valer de muito!?

Pois não dando lucro
A venda pr’a Inglaterra,
O cálculo nisto enterra
O seu custo em bruto…

E quem o vai pagar
S’o dinheiro vai sair?
E quem nisto fic’a rir
S’o pavilhão não medrar?

E ainda que construído
Vai nisso ter epíteto:
– O pavilhão do “guito”
Que depois foi devolvido!

E nessa marcante pedra
De inicio de construção,
Está lá a anunciação…
Que niss’o Bruno não erra:

O pavilhão é a sua obra
No muito qu’há a construir!
E se nisso um dia ruir
Por falta de mão-de-obra?

Qu’as contas é no final
Como dizia o outro…
Ó Lucas sê um filantropo,
E pag’as custas do tribunal!

Por: Joker

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