O general no seu labirinto
É dito qu’a guerra
É a diplomacia
Sem a fasquia
Qu’ela encerra
E nisso procura
Por outros meios
Ter mais morteiros
Do que cultura…
E tudo conta
No desiderato!
Ser-se cordato
Quando s’aponta?
Seja-se marechal
Ou mero soldado,
Luta-se dum lado
Contr’o outro, o mal!
E nisso tudo serve
Para se ganhar!
Que não basta lutar
Quando a luta ferve!
Há que reduzir
Essa condição:
Da humanização!
Pr’a podermos rir…
…
É só por piada
Esta equiparação…
Que na televisão
É algaraviada!
Teve-se por combate
Aquela “batalha”,
Como se de gentalha
S’esperasse empate!
Houve um “vencedor”
No “combate aberto”,
Pois qu’estava “certo”
Como comentador!
E era presidente
O homem da fala!
E quem é que se rala
Do ganho deprimente?
Pois chegou e disse
Sem provas ou factos,
Qu’ouviu boatos
Por coscuvilhice!
E tirou do saco
Um brinde-presente!
Do clube “diferente”,
E do dia, o prato!
Um pequeno brinde
Como recordação,
Pr’a agremiação (não perder)
Nem ao berlinde…
E nisso matou…
Mas não a “pantera”!
Mas tão só o Guerra
No qu’este (não) negou….
Chutando pr’a canto,
Lá chorou memórias!
E contou as estórias:
Que não existe manto!?
E o “presidente”
Rebentou c’o estúdio!
E só no interlúdio…
O Guerra Lhe fez frente!
Mas aí o médico
Não lhe curou as feridas,
Pois estavam prometidas
Como anestésico!
E pr’a testemunhar
Esse fim d(o)a Guerra,
O Barroso berra
Fora-do-lugar!
E de punho ao alto
Galgou a trincheira,
E não faltou asneira
Na guerra do palco…
E a TVI
Filmou em directo
Qu’o Bruno está certo
Só porque se ri!
E ao chamar o gordo
Venceu em celeuma!
Pois mudou o tema
Sem perder o todo!
Mas que general
Ali na pantalha!
Qu’isto de gentalha
Neste Portugal…
Tem honras de Tv
Em horário nobre!
E o rico e o pobre
É isto que vê!
Mas faço “mea culpa”
Pois que sou mortal…
E não de Portugal
Também vi a luta!!
E desde Cartagena
Lá pensei na porta…
A dezoito, aberta!!
E d(o) Guerra, pena!
Guerra?
Por: Joker
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