quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Champions: FC Porto 3 - 2 D. Kiev (Crónica)


"Calhou bem"





Três pontos mais numa caminhada segura para a qualificação para a próxima fase. É, sem dúvida, a melhor notícia da noite. Dever cumprido nos dois jogos em casa frente aos adversários directos e, no jogo fora, contra a equipa mais fraca do grupo.







Mas sai-se deste jogo com a sensação que a coisa “calhou bem”. Dizer que a vitória caiu-nos no colo é forte demais, mas foi algo do género. É o travo que fica de uma segunda parte muito soturna e onde o Dínamo poderia ter arrancado uma surpresa. Não arrancou (felizmente não tiveram qualidade para isso) e acabamos por ser nós a ganhar de novo a dianteira no marcador (e na qualificação) no único lance com “pés e cabeça” nesses 45 minutos.

Para além do dever cumprido, a outra grande notícia da noite não foi uma novidade, mas uma confirmação. Sobretudo, para os mais cépticos. Jackson é um ponta-de-lança de mão cheia. Talento a rodos e muita qualidade, mesmo sendo obrigado a sofrer pelo jogo da sua equipa. Cada vez mais adaptado, cada vez mais dentro do fuso horário deste lado do Atlântico, no Dragão ergue-se mais um matador para o Mundo do Futebol admirar.

O jogo foi um acto de mastigação contínua. Comecemos pelo adversário. O Dínamo veio ao ponto. Um ponto é muito bom e três pontos são o primeiro prémio da lotaria do fim de ano. Foi este o jogo dos de branco. Um realismo cínico. O FC Porto vai lançado no grupo, são bicampeões Europeus e o jogo é no Dragão, logo, 10 homens atrás da linha da bola e um ponta-de-lança “esquecido” para servir de motor de arranque aos dois ciclistas colocados nas alas.

Do nosso lado, as dificuldades do costume com este cenário, que é tão frequente na nossa liga. Agravadas, ainda, pela ausência de Alex Sandro (que dá muita profundidade ao flanco esquerdo). O jogo flanqueado foi muito escasso e criatividade pelo centro uma raridade. Consequência imediata é um ritmo de jogo muito baixo. Quem beneficia do “adormecimento” é quem vem contra-atacar. Quem vem ao ponto e não aos 3 pontos. Quem procura o erro alheio e não a construção dos seus próprios golos.

O plano ucraniano estava bem arquitectado e foi bem executado. Mas falhou. Falhou porque a qualidade individual dos jogadores portistas surgiu no momento certo e foi eficaz. Esse detalhe final hoje bateu no ponto. O que é raro. Esta eficácia é que salvou a noite. Eficácia de Jackson. Lá está, “calhou bem”. Com outro adversário e em noite sem igual capacidade finalizadora e seria uma história bem diferente.

Vítor Pereira colocou Mangala a defesa-esquerdo para suprir a ausência de Alex Sandro por lesão. Com esta alteração ao 11 inicial preferido de Vítor Pereira, o FC Porto volta a entrar em campo com Varela como o único flanqueador.

Os primeiros 15 minutos são de boa produção. O Dínamo entra em jogo de forma conservadora e entrega o meio campo ao FC Porto. Logo aos três minutos de jogo, combinação entre Moutinho, Lucho e James que por pouco não resulta. O Dínamo só responde de canto directo, por volta o minuto 13, mas Helton defende com segurança. Logo a seguir, o primeiro golo do FC Porto. Passe vertical de Lucho para Jackson. Jackson fixa a defesa do Dínamo e de calcanhar recoloca em Lucho, que ganha acesso à área pelo lado direito. Lucho cruza atrasado e Varela remata ao ângulo da baliza Ucraniana. O FC Porto ganha a dianteira no marcador ao minuto 15 e é premiado por 15 minutos de boa circulação de bola.

O Dínamo aumenta a pressão sobre Lucho e o meio campo do FC Porto começa a revelar problemas de construção de jogo. O jogo pelos flancos também é escasso e o encontro cai numa toada morna, com o FC Porto respaldado com a vantagem no marcador. Ainda assim, no minuto 20, James tem uma excelente abertura para a progressão de Danilo. O lateral direito entra na área contrária, finta Gusiev e é derrubado em falta. Vista grossa do árbitro do encontro. Logo depois, é Veloso que cria perigo para o Dínamo, com um remate de fora da área e sem pressão, para defesa apertada de Helton para canto. Do canto surge o empate do Dínamo. Canto batido por Veloso e Gusiev a cabecear solto entre Mangala e Maicon.




Dois golos em cinco minutos e o jogo volta a adormecer. Só voltará a ser acordado por novo golo do FC Porto. Aos 36 minutos de jogo, o FC Porto consegue montar uma jogada vertical. Fernando descobre o movimento de James para a posição 10 e coloca-lhe a bola. Este procura, de imediato, Jackson e em três toques, concluídos com um brilhante passe picado, coloca a bola redonda na sua progressão para a baliza. Jackson ganha a frente do lance, aguenta o choque do central contrário e coloca a bola na saída do guarda-redes. O marcador mostrava 2-1 e 10 minutos para jogar. O tempo escoou sem mais motivos de empolgamento.




Na segunda parte, o volume de jogo portista desceu para níveis perigosos. Como foi anteriormente referido, valeu-nos a eficácia e escassos momentos de inspiração.

Logo nos primeiros 5 minutos, dois avisos do Dínamo. Primeiro, é Gusiev a ganhar as costas a Danilo mas a centrar sem precisão alguma. Depois, Helton faz uma grande defesa após centro desviado de Taiwo.
Aos 54 minutos, o FC Porto cria o primeiro dos dois lances de registo na segunda parte. Lucho, Fernando e Moutinho a ganharem a posse de bola sucessivamente e Moutinho a descobrir Danilo no flanco direito. Centro atrasado de Danilo e Jackson, à meia volta, quase a meter a bola no ângulo contrário. Seria um golo de bandeira (mais um!). Cinco minutos depois, novo aviso do Dínamo, com Ideye a entrar na área do FC Porto, mas Otamendi a colocar autoridade e a ganhar o lance no último momento.

Vítor Pereira decide mexer. Ao minuto 65 faz a sua substituição regular. Retira Varela e coloca Atsu. Se Varela pouco ou nada se tinha visto após o golo, Atsu pouco acrescentaria. Ainda por cima, Vítor Pereira continuava a ver o FC Porto com tremendas dificuldades em flanquear o jogo.

Ao minuto 72, o Dínamo tem um canto a seu favor. Após alívio da defensiva do FC Porto, o Dínamo volta a bombear a bola para a área. Maicon atrapalha-se e surge o passe para Ideye já no coração da área. O remate sai pronto, mas Helton faz uma monumental defesa. Segundo aviso de Ideye.

Um minuto depois e o Dínamo volta a empatar a partida. Mau alívio de Otamendi após uma carambola e a bola sobra para Yarmolenko. Ideye foge a Otamendi e Maicon não é lesto a acompanhar a desmarcação. Yarmolenko coloca a bola no movimento vertical do seu ponta-de-lança e este faz o golo na saída de Helton.




Vítor Pereira volta a mexer. Retira Moutinho e coloca Defour aos 75 minutos. Defour juntar-se-ia um pouco mais a Fernando, libertando Lucho para o flanco direito e James para o centro. É desta amálgama estranha que surge o golo da vitória! Lá está, há dias em que “calha bem”. Aos 78 minutos, Danilo capta a desmarcação no flanco direito de Lucho. Com um passe a rasgar, serve Lucho que ganha vantagem sobre o seu opositor e centra rasteiro, mas tenso. Jackson foge ao seu opositor, ganhando posição ao segundo poste. Foi só encostar para o segundo da noite. Na única jogada construída por inteiro com “pés e cabeça”, imprimindo velocidade e flanqueando o adversário, o FC Porto marca e ganha vantagem no marcador.




Estava feita a festa. Restava gerir o resultado e queimar tempo. Lucho e Defour trocaram de papéis. Lucho ficou mais próximo de Fernando e Defour a fechar o flanco. Assim foi, até ao apito final.

Estes “apagões” exibicionais do FC Porto, quando o adversário joga para o ponto, tem duas grandes causas. Falta de criatividade na zona 10 e jogo flanqueado em qualidade e quantidade. A primeira tem cura no plantel. A segunda está bem mais complicado encontrar um jogador que garanta, pelo menos num flanco, uma produção consistente e coerente. Se calhar, em Janeiro, será uma lacuna a resolver.

“Calhou bem” e ainda bem. A qualificação está mais que alinhavada e resta apontar baterias ao Estoril.

Duas notas finais. Primeiro, as bolas paradas defensivas revelaram lacunas que não eram habituais. Segundo, aquele relvado não é o do Dragão! Parece importado dum campo grande em Lisboa!


Análises Individuais:

Helton – Três defesas de grande nível. Não defendeu mais porque não era possível. Muita segurança.

Danilo – Aqui e ali umas falhas defensivas nas quais tem que continuar a trabalhar. É notória a subida de forma em termos físicos. Ofensivamente, está muito mais disponível e eficaz. Uma das boas exibições da noite.

Mangala – Começou temerário e errático. Afinou e terminou com boa nota. Pedir mais a um jogador adaptado é complicado. Que siga os passos de Maicon e aproveite o tirocínio para crescer e afirmar-se como jogador.

Maicon – Jogo muito titubeante. Divide com Otamendi culpas no segundo golo e cabia-lhe a ele controlar o espaço aéreo nas costas de Mangala no primeiro golo. Além disso, somou pequenos erros. Já fez melhor. Até os livres directos já tiveram melhores dias!

Otamendi – Pecadilho no segundo golo não retira muito lustro a uma exibição de muito bom nível. Bem na marcação a Ideye.

Fernando – Bem que empurrou o meio campo para a frente, mas a este custava-lhe dar o passo em frente. Não deu espaço a Veloso.

Moutinho – O trabalho de formiguinha esteve lá, mas faltou-lhe rasgo. É verdade que ter um criativo à sua frente ajudaria mais, mas não foi uma noite muito inspirada.

Lucho – É um jogador de grande classe e aparece nos momentos chave. Duas assistências e algumas outras jogadas de bom nível. Pena é os longos períodos de “ausência”. Mas hoje, a sua classe ajudou a ganhar o jogo frente ao meio campo sobrepovoado.

James – Mais um jogo igual a muitos outros quem tem feito nesta posição híbrida. Uma exibição muito intermitente. Só brilhou quando passou pela posição 10. A assistência para o segundo golo é fantástica. Aquela passe picado quase que vota ao insucesso qualquer tentativa de corte. Após a entrada de Defour, decaiu de produção por limitação física.

Varela – Golaço e pouco mais. Varela foi imagem do jogo. Um momento de inspiração valeu o jogo.

Jackson – Não interessa discutir se é melhor que, ou pior que. É um monstro por si só. O seu primeiro golo é prova disso. Sofre a carga e não cede um milímetro. Posição é dele e ponto final!!! E o toque de calcanhar no primeiro golo? E o golaço que quase ia sendo? Ainda há dúvidas?!


Atsu – Entrou muito trapalhão e não contribuiu muito para o jogo. Deu mais velocidade de ponta, mas nem isso fez a diferença.

Defour – Acaba por estar ligado à mudança táctica que baralha as marcações do Dínamo no terceiro golo. De resto, ajudou no que podia.

Miguel Lopes – Um corte ao minuto 92 e algum tempo queimado.

FICHA DE JOGO:

Liga dos Campeões, Grupo A, 3.ª jornada
24 de Outubro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 29.317 espectadores

Árbitro: Pavel Kralovec (República Checa)
Assistentes: Roman Slysko e Martin Wilczek
Quarto árbitro: Antonin Kordula

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho; Varela, Jackson Martínez e James
Substituições: Varela por Atsu (64m), João Moutinho por Defour (75m) e James por Miguel Lopes (90m+2)
Não utilizados: Fabiano, Castro, Kleber e Abdoulaye
Treinador: Vítor Pereira

DÍNAMO KIEV: Shovkovskiy; Betão, Mikhalik, Khacheridi e Taiwo; Miguel Veloso, Vukojevic e Garmash; Yarmolenko, Ideye Brown e Gusev
Substituições: Vukojevic por Kranjcar (84m)
Não utilizados: Koval, Mehmedi, Marco Ruben, Bogdanov, Haruna e Ninkovic
Treinador: Oleksiy Mykhaylychenko

Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Varela (15m), Gusev (21m), Jackson Martínez (36m e 78m), Ideye Brown (72m)
Cartão amarelo: Garmash (81m), Betão (90m+3), Miguel Veloso (90m+4) e Maicon (90m+4)




Análise dos Intervenientes (www.fcporto.pt):

Vítor Pereira: 

"Fazer nove pontos não está ao alcance de qualquer equipa"

Três jogos, três vitórias e nove pontos na Liga dos Campeões: a prestação do FC Porto na máxima competição futebolística europeia continua imaculada e Vítor Pereira sublinhou esse facto na conferência de imprensa após a vitória sobre o Dínamo de Kiev (3-2). Para o técnico, o triunfo foi de uma “inteira justiça” e materializa uma prestação que “não está ao alcance de qualquer equipa”.

Viu-se um FC Porto desnorteado e que demorou a reagir aos golos do Dínamo de Kiev?

Gostaríamos de ter proporcionado um jogo de grande qualidade durante 90 minutos, mas do meu ponto de vista isso é impossível quando sete dos titulares estiveram duas semanas e meia sem competir e caem num jogo da Liga dos Campeões, contra uma boa equipa, recheada de bons jogadores. Até ao primeiro golo do Dínamo apresentámos um futebol de grande qualidade. Depois, acusámos um bocado o golo. Voltámos a entrar bem na segunda parte, em que fomos uma equipa solidária e que soube reagir, mesmo após o 2-2. Julgo que é com inteira justiça que vencemos e somámos nove pontos nos três primeiros jogos, o que não está ao alcance de qualquer equipa.

À semelhança do jogo com o Paris Saint-Germain, mudou a face táctica da equipa e minutos depois chegou à vitória. É algo circunstancial ou que tem pernas para andar?

O jogo é para ser lido e percebido e devemos mudar algo quando sentimos que é correcto. Penso que se refere à mudança do James para dentro: não quis que ele se desgastasse tanto no processo defensivo, porque o sentia cansado e tinha necessidade de baixar muito no terreno. Precisávamos de um decisor no espaço entrelinhas. Muitas vezes, a intenção não tem efeitos práticos, neste caso não sei se foi uma consequência directa mas acabámos por fazer o terceiro golo e ganhar o jogo. A nossa estrutura base é o 4-3-3, mas circunstancialmente podemos tirar partido de um jogador da qualidade, como o James, no espaço entrelinhas.

Na segunda parte houve dois momentos: o golo do Dínamo e o golo do FC Porto. A resposta da equipa após o 2-2 dá garantias do ponto de vista emotivo e táctico?

O Dínamo é uma equipa que tem jogadores rápidos na frente. Quando permitimos lançamentos nas costas da nossa defesa tornam-se perigosos. Para que isso não aconteça, temos de fazer uma pressão forte, mas perdemos capacidade de pressionar alto e expusemos a nossa linha defensiva a muitas bolas na profundidade e uma delas deu golo. A leitura que faço é esta: não conseguimos fazer uma pressão mais alta e circular a bola como gostamos. Não é possível ter sete titulares só a treinar durante duas semanas e meia e preparar convenientemente um jogo da Liga dos Campeões. Não foi a linha defensiva que falhou no 2-2, mas o todo no processo defensivo.

Uma equipa como o FC Porto, com grandes qualidade, marcou três golos mas teve poucas oportunidades. Foi devido à grande qualidade dos jogadores ou à sorte?

A sorte dá muito trabalho.

Falou na paragem do campeonato e na falta de ritmo. Porque não optou por dar ritmo aos titulares na Taça?
Jogar uma eliminatória da Taça contra o Santa Eulália – com todo o respeito que me merece a equipa, que nos criou inúmeras dificuldades – não é um jogo que proporcione transferência para este, da Liga dos Campeões. O ritmo de que falo é também do ponto de vista competitivo. Não acredito que isso pudesse ter dado ritmo ou preparado os jogadores para este encontro.

Que dificuldades espera na Ucrânia?

O Dínamo é uma boa equipa, recheada de belíssimos executantes. Vão criar-nos dificuldades, mas vamos tentar apresentar o mesmo espírito ambicioso. Por isso, fomos capazes, como equipa, mesmo em dificuldades, de fazer o terceiro golo. Talvez nessa fase só a própria equipa tenha acreditado, Com essa união, fomos capazes de vencer. Em Kiev, com outro ritmo e depois de corrigir alguns comportamentos, pretendemos jogar a um nível elevado durante mais tempo.


Varela:

«Foi um sentimento de alegria e felicidade por ter ajudado a equipa a chegar à vitória. Foi um lance rápido, tive de decidir rapidamente e acabei por ser feliz. Estamos numa boa posição no grupo mas nada está resolvido, temos de continuar a trabalhar»

Sobre a sua utilização mais regular esta época: «Nunca baixei os braços, continuei a trabalhar e assim farei. Um jogador, quando joga mais, as coisas acabam por ir ao si e fica-se com mais confiança, penso que é melhor.»

Maicon:

«O objetivo foi conseguido e agora vamos já pensar no jogo com o Estoril. Foi difícil, o Dínamo de Kiev tem uma boa equipa mas felizmente conseguimos manter o ritmo chegar à vitória. Ainda não está nada garantido, faltam jogos importantes e temos de manter o nível, temos de ficar focados. Foi uma coisa do momento, não se passou nada de mais. O Miguel Veloso é um grande jogador, não tenho nada contra ele, admiro-o como jogador, já falámos no balneário e está tudo certo.»





Por: Breogán



Segunda Liga: FC Porto 1 - 1 Covilhã (Crónica)


Mais do mesmo e a situação já começa a ter contornos preocupantes (apesar de termos 28 jornadas pela frente).






Ainda não foi desta que o FC Porto "B" venceu no seu campo, empatando a uma bola diante do Covilhã e o golo da formação portista surgiu aos 95 minutos através do médio Mikel, sendo que minutos antes o goleador Fabrício tinha colocado a sua equipa em vantagem no marcador na resposta a uma grande penalidade desperdiçada pelo Sérgio Oliveira.





Neste jogo a nossa equipa "B" pôde contar com o contributo do colombiano Quiño (boa exibição) e do argentino Iturbe, jogando a equipa no seu 4-3-3 habitual (meio-campo em 1+2) e poucos foram os rasgos individuais. Colectivamente há que realçar mais uma vez a quantidade de erros no passe seja na primeira, segunda ou terceira fase de construção de ataque o que veio assim facilitar o jogo defensivo do Covilha, que se apresentou neste desafio no sistema previsto (3-5-2), estando à frente de Jorge Baptista os centrais Edgar, Gaspar e Samuel, fechando sobre as alas Pimenta no lado esquerdo e Dani Matos na direita, cabendo ao também experiente Nené ser o elemento fixo do meio-campo, surgindo como médios interiores o Paulo Grilo e  Gui, jogando Tarcísio próximo do Moreira.

No segundo tempo o FC Porto melhorou de rendimento (pior era complicado...), já apareceu com outro intuito no último terço adversário, mas no geral foi pouco objectivo nas suas acções perante um Covilhã que praticamente se imitou a defender colocando dois blocos médio-baixo, onde só nos últimos 10/15 minutos conseguiu dar um ar da sua graça e por pouco a estratégia montada pelo técnico Filipe Moreira ia dando os seus frutos na totalidade.

Considero o Rui Gomes um bom treinador e ao longo destes anos tem provado a sua qualidade, acabou por ser uma escolha lógica da estrutura para ocupar o comando técnico desta equipa. Contudo já decorreram dez jogos e os sinais de melhoria são poucos, acrescentando ainda ter contabilizado até ao momento oito pontos em 30 possíveis.

Mexer na equipa apenas aos 84 minutos quando nos restantes pouco se estava aproveitar e mandar aquecer o Fábio Martins aos 86 minutos...


ANÁLISES INDIVIDUAIS:

Stefanovic - sem responsabilidades no golo.

David Bruno - exibição regular e no período de maior ascendência do FC Porto no jogo o lateral direito esteve bastante activo.

Anderson - não comprometeu.

Tiago Ferreira - estava a realizar um bom jogo e a não dar qualquer possibilidade seja a Moreira como depois a Fabrício, mas tem responsabilidades no golo do adversário o que de certa forma mancha a sua exibição.

Quiño - um dos melhores em campo! Deu bastante profundidade sobre o lado esquerdo da nossa equipa e criou dificuldades ao Dani Matos, sendo que este carregou o colombiano dentro da área.

Mikel - ao nível que nos tem habituado. Recupera inúmeras bolas e muitas vezes inicia a construção para o ataque. Marcou um golo (excelente cabeceamento!), na primeira parte podia ter feito o gosto ao pé, não fosse Dani Matos evitar praticamente em cima da linha.

Edú - na parte final do encontro baixou de rendimento (esgotado fisicamente), faltando agitar no último terço contrário o jogo a nosso favor. Boas combinações com o David Bruno sobre a direita que causaram perigo.

Sérgio Oliveira - depois de uma primeira parte bastante discreta (impressionante a quantidade de passes desperdiçados), melhorou no segundo tempo. Falhou uma grande penalidade, continua excessivamente faltoso.

Sebá - foi dos primeiros elementos agitar com o jogo, mas tal como grande parte dos seus colegas foi baixando de rendimento. 

Dellatorre - teve pouca bola e nas poucas oportunidades que teve para desfeitiar o guardião contrário não conseguiu finalizar com êxito.

Iturbe - teve bons pormenores, melhorou comparativamente ao último jogo que fez ao serviço da "B", mas mesmo assim continuou abusar um pouco do individualismo (perdeu muitos duelos no 1x1).

Vion - não deu tempo para nada.


FICHA DE JOGO:

FC Porto B-SC Covilhã, 1-1
Segunda Liga, décima jornada
24 de Outubro de 2012
Estádio de Pedroso, Vila Nova de Gaia
Assistência: cerca de 300 espectadores

Árbitro: Luís Ferreira
Assistentes: Alfredo Braga e Tomás Santos

FC PORTO B: Stefanovic, David, Tiago Ferreira, Anderson Santos, Quiño, Mikel, Sérgio Oliveira, Edu, Sebá, Iturbe e Dellatorre.
Substituições: Vion por Sebá (84m).
Não utilizados: Elói, Fábio Martins, Frederic, Pedro Moreira e Tomás.
Treinador: Rui Gomes

SC COVILHÃ: Jorge Batista, Grilo, Gaspar, Samuel, Edgar, Dani Matos, Nené, Tarcísio, Gui, Pimenta e Moreira.
Substituições: Fabrício por Gui (58m), Carlos Manuel por Moreira (73m) e Filipe Fernandes por Nené (84m)
Treinador: Filipe Moreira

Ao intervalo: 0-0
Marcador: Fabrício (87m) e Mikel (95m).
Cartões amarelos: Sebá (21m) e Pimenta (69m).



Por: Dragão Orgulhoso

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Liga dos Campeões: FC Porto - D. Kiev (Antevisão)










O jogo da taça já lá vai e agora as atenções estão centradas no embate para a Liga dos Campeões que vai opor os bicampeões nacionais ao Dínamo Kiev, isto numa altura onde o FC Porto lidera o Grupo A com seis pontos, enquanto os Ucranianos partem para este desafio na terceira posição com apenas três pontos fruto de uma vitória (2-0 sobre o Dínamo Zagreb) e um desaire (4-1 frente ao PSG).







O Dínamo Kiev é um habitue nestas provas onde recentemente defrontou o FC Porto na fase de grupos da Liga dos Campeões (2008/2009), vencendo no Dragão por uma bola a zero (golo marcado pelo Aliyev), a equipa ucraniana poderá gabar-se de ser das poucas que conseguiu tal feito. 

No campeonato a equipa tem sido extremamente irregular e quando estamos perto do final da primeira volta (o campeonato ucraniano arrancou mais cedo), o Dínamo está a 12 pontos do líder Shakhtar.

Para "ajudar" a esta irregularidade a nível interno, no passado fim de semana o Dínamo Kiev foi derrotado em casa frente ao Metalist por 3-1, perdendo pela primeira vez esta temporada no seu reduto para o campeonato.

Devido aos maus resultado o Dínamo trocou de técnico, entrando o ex-seleccionador Oleh Blokhin, adoptando outra filosofia de jogo à equipa,  colocando a equipa distribuída num 4-2-3-1 contando como pedras chave o internacional português Miguel Veloso (jogador fundamental no modelo de jogo) e ainda Gusev, Yarmolenko ou Kranjcar. 

O Dínamo Kiev do meio-campo para a frente tem qualidade e jogadores com capacidade para resolver determinados problemas que podem ser colocados, mas defensivamente apresenta muitas limitações, apesar de contar com elementos experientes, é claramente o sector mais frágil e onde a nossa equipa poderá tirar proveitos fruto da má organização que por norma os ucranianos apresentam , não há um central que por exemplo possa sair a jogar na primeira fase de construção, os laterais gostam de subir (tanto o Taiwo como Danilo Silva ou mesmo Gusev quando é adaptado ao lugar), o que poderá causar desequilíbrios quando o FC Porto recupera a bola e inicia a transição para o ataque.

No FC Porto, comparativamente ao onze apresentado diante do Santa Eulália serão várias as mexidas a serem impostas pelo técnico Vítor Pereira, uma vez que na taça optou pela utilização das segundas linhas, infelizmente a maioria não aproveitou a oportunidade concedida. 

Sendo assim e tendo em conta ao onze mais utilizado pelo nosso treinador a grande dúvida prenda-se em quem ocupará o lado esquerdo da defesa, existindo dois fortes candidatos, Mangala (deverá ser o escolhido) e ainda Miguel Lopes.

Em caso de vitória o apuramento para os oitavos de final fica mais próximo, um objectivo que como se sabe não foi alcançado na época transacta.

Lista de convocados: 

Helton e Fabiano (guarda-redes); Danilo, Lucho, Maicon, Castro, João Moutinho, Jackson, James, Kleber, Miguel Lopes, Varela, Mangala, Abdoulaye, Fernando, Atsu, Kelvin, Otamendi e Defour.


Antevisão de Vítor Pereira (www.fcporto.pt):

"Vamos precisar de estar ao nosso melhor nível"

A exibição frente ao Paris Saint-Germain, na última jornada da Champions, serve de modelo a Vítor Pereira para a recepção ao Dínamo de Kiev (quarta-feira, 19h45). O técnico espera um FC Porto ao "melhor nível" para bater um adversário "perigoso", que ainda tem "a qualificação em aberto". Em caso de triunfo, os Dragões ficarão numa "posição muito boa" para ultrapassar a fase de grupos.

Espera recuperar uma certa imagem do FC Porto, depois de ter ficado tão agastado com o jogo da Taça, no sábado?

Estou aqui para falar na Liga dos Campeões, numa próxima oportunidade falarei da Taça. Do meu ponto de vista não há transferência entre as duas competições. Os nossos dois últimos jogos na Champions foram de grande nível, nomeadamente o último, frente ao Paris Saint-Germain, e é um jogo desses que esperamos amanhã.

O que espera do Dínamo de Kiev?

Tive a oportunidade de os observar ao vivo. É uma equipa com belíssimos jogadores, rápidos e técnicos. Gostam de ter a bola, tal como nós, mas tornam-se especialmente perigosos no momento de perda de bola do adversário. Procuram muitas vezes a profundidade na transição ofensiva e temos de controlar esse momento com um bom jogo posicional. É uma equipa que tem a qualificação para a segunda fase em aberto, dado que tem três pontos. É um adversário perigoso que nos vai exigir um jogo ao nível do que fizemos com o Paris Saint-Germain, em que fomos fiéis à nossa identidade, corajosos e ambiciosos. Espero uma resposta idêntica e, fundamentalmente, que possamos garantir os três pontos, que nos colocariam numa posição muito boa para passarmos à próxima fase da Champions.

Estando tão perto da qualificação, receia que os jogadores relaxem?

No último jogo na Champions não vi ninguém relaxado, mas sim uma exibição de grande nível e qualidade. O que é importante a este nível é que, para se ganhar, tem de se ter maturidade táctica e emocional. A nossa equipa tem essas características. Não tenho dúvidas de que todos nós temos consciência de que vamos precisar de estar ao nosso melhor nível para vencer.

Como pensa substituir o Alex Sandro?

Ele não está disponível, mas continuo a acreditar que valemos fundamentalmente como equipa. Acredito nas soluções que a própria equipa encontra para resolver os problemas. Lamento que o Alex Sandro fique de fora por lesão, mas acredito no jogador que amanhã entrar em campo.

O FC Porto pode ficar muito perto do apuramento e também deixar o Dínamo fora dessa corrida...
Acredito que os dois próximos jogos vão definir melhor o posicionamento do grupo, mas não este em particular. Não acredito que uma vitória nossa na quarta-feira retire o Dínamo de Kiev da luta pelo apuramento.

O facto de poder conquistar cedo o apuramento pode provocar algum relaxamento na equipa, ao contrário do que pretende?

Queremos conquistar o mais depressa possível os pontos necessários para chegar à próxima fase. Aqui não pode haver relaxamento, temos de estar ao nosso melhor nível. Esperamos a ajuda da massa associativa para conquistar os três pontos.

O Dínamo de Kiev perdeu os últimos dois jogos. Quais são os seus pontos fracos?

Todas as equipas, incluindo a nossa, têm pontos mais fortes. Já observei os momentos e as dinâmicas do Dínamo que temos de controlar. Também temos os nossos momentos e dinâmicas para contrariar os momentos do Dínamo. Não posso estar aqui a mencionar quais os possíveis erros do adversário que poderemos explorar.


Por: Dragão Orgulhoso

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Segunda Liga: FC Porto B - Covilhã (Antevisão)








Depois de mais uma paragem no campeonato devido a jogos de apuramento para o Campeonato do Mundo 2014, o FC Porto "B" recebe nesta quarta-feira o Covilhã, num desafio aguardado com expectativa até porque os dragões encontram-se a um ponto da formação serrana e assim um triunfo possibilitaria ultrapassar este adversário na tabela classificativa.





O Covilhã apesar do mau arranque não é de todo das equipas mais fracas deste campeonato, sendo que a nível de qualidade do jogo não difere muito dos conjuntos que ocupam lugares superiores, pecando na materialização das oportunidades criadas ao longo de cada partida.

É verdade que o Covilhã  se costuma apresentar mais forte quando joga em casa, jogando no reduto do FC Porto tal como grande parte dos nossos adversários, é de prever uma equipa com maior preocupação defensiva, atacando pela certa e tentando aproveitar os esquemas tácticos (nessa vertente a nossa equipa não tem estado bem).

O técnico Filipe Moreira tem acima de tudo trabalhado a sua equipa no sistema 3-5-2, desdobrável para um 4-4-2, contando com diversos jogadores experientes sobretudo na defesa e meio-campo, casos de Gaspar, Edgar, Ricardo Rocha, Dani Matos ou Nené.

Desta feita, o Covilhã deverá jogar com trio defensivo formado pelos veteranos Gaspar, Edgar e Ricardo Rocha (contando ainda com o experiente Jorge Baptista na baliza), ficando Nené bastante posicional à frente da defesa, dando assim outra liberdade de movimentos e apoio ao ataque tanto a Gilberto como a Tarcísio, não esquecendo nas alas Dani Matos e Pimenta (discute o lugar com o jovem Paulo Grilo). 

Uma das dúvidas será quem acompanha o goleador Fabrício na frente de ataque até porque o brasileiro é o único intocável para esta posição, surgindo como candidatos, Adriano Castanheira (oriundo dos juniores do FC Porto), João Rodrigues ou Moreira, havendo ainda possibilidade de Carlos Manuel se juntar ao sector ofensivo, embora seja um jogador que rende mais como médio ofensivo.

No FC Porto "B", garantidamente Tozé não será opção (expulso no encontro diante do Sporting "B") e atendendo ao facto da equipa principal jogar neste dia para a Liga dos Campeões, nenhum jogador do plantel principal deverá estar às ordens do técnico Rui Gomes.





Antevisão do Treinador (www.fcporto.pt)

“Temos de continuar a crescer e a melhorar”

Rui Gomes quer uma equipa “mais forte” e sobretudo “mais eficaz” na partida da 10.ª jornada da Segunda Liga frente ao SC Covilhã (quarta-feira, 15h00, Estádio de Pedroso). Para o técnico azul e branco, a paragem do campeonato foi benéfica, mas só até certo ponto, visto que o plantel esteve bastante reduzido devido à jornada de selecções. Mesmo assim, “não há desculpas” para não ganhar.

Condicionalismos já são recorrentes

“O ideal seria trabalhar com todos os jogadores cá. Geralmente, estes períodos de paragem implicam a ausência de um conjunto de jogadores ao serviço das respectivas selecções e mais uma vez foi isso que aconteceu, com grande parte do tempo a ser passado sem metade do plantel. Só há coisa de uma semana tivemos o grupo completo e nem sempre é fácil para os jogadores passarem por patamares competitivos distintos. Nós temos o dever de os colocar todos ao mesmo nível, focados nos nossos objectivos e, felizmente, o FC Porto está habituado a lidar com isto. Na formação é assim, na equipa B é assim, no plantel A é assim. O que tentamos fazer nesta altura é sintonizar as mentes dos jogadores para o nosso trabalho e para os nossos objectivos e esperar que as coisas entrem rapidamente nos eixos.”

Objectivos: crescer e melhorar enquanto equipa

“O objectivo de solidificar ideias e métodos não acontece tanto quanto desejaríamos nestas alturas, pelos motivos referidos, embora a paragem da Taça de Portugal nos tenha permitido ter alguns dias mais para trabalharmos juntos sem competição. O ideal seria ter tido estas três semanas para isso, estando focados em nós, mas nada disto serve de desculpa. O futebol é assim, os dados são estes e é com isto que temos de continuar a crescer e a melhorar.”

Estreia de Sebá na Taça de Portugal motiva

“O facto de o Sebá ter sido utilizado na equipa principal [no jogo com o Santa Eulália] ajuda-o a ele e a todos. É uma questão de motivação e valida o nosso trabalho e todo um processo. Quanto mais isto acontecer melhor para nós, jogador e equipa, obviamente. Os colegas do Sebá tiveram a prova de que jogar na equipa A não é impossível, não é irrealizável; é algo que está ao virar da esquina e também depende deles justificar essa chamada. Foi uma óptima notícia e espero que continue a acontecer.”

SC Covilhã é adversário complicado

“Deste adversário espero o mesmo de sempre. Temos tido jogos muito equilibrados, contra equipas muito bem organizadas, que geralmente privilegiam o processo defensivo quando jogam contra nós e que nos criam por isso bastantes problemas. Perspectivo mais um jogo difícil, mas espero que consigamos arranjar estratégias para superar a organização do adversário e demonstrar um nível de jogo superior ao que temos mostrado. Reconheço que temos de continuar a crescer, porque estamos longe do nível que queremos e temos consciência de que podemos jogar muito melhor, independentemente do resultado. Crescendo ao nível exibicional teremos também melhores resultados.”

Finalização ainda é problema

“Temos sentido algumas dificuldades na finalização, mas nunca fomos inferiores e nunca criámos menos oportunidades de golo do que os nossos adversários. Tem faltado, de facto, alguma eficácia, ainda que tenhamos tido outros factores que não nos ajudaram. No entanto, a raiz do problema está em nós e somos nós que temos de fazer melhor. A partir daí, as coisas também vão correr melhor e vamos ganhar mais vezes.”



Por: Dragão Orgulhoso

Juniores C: FC Porto 4 - 1 Trofense (Crónica)


No passado Domingo o FC Porto recebeu e venceu por 4-1 o Trofense no CD Olival, no jogo a contar para a 7a jornada do Campeonato Nacional de Juniores C.






Jogando no seu terreno os comandados de António Folha, não tiveram necessidade de se esforçarem para levar de vencida a turma da Trofa. Entrando em jogo a praticar um futebol objectivo, como costuma ser apanágio desta equipa, de posse de bola e agradável para quem a vê, os portistas chegaram ao 1-0 por intermédio de Rui Pedro aos 18 minutos de jogo.





Não se dando por satisfeitos, os donos da casa não abrandaram o ritmo de jogo e como corolário disso chegariam ao 2-0 por intermédio de Casimiro estavam decorridos 21 minutos da primeira parte.

O intervalo chegaria com o marcador em 2-0.

Para a segunda metade da partida, o treinador Folha procederia a duas substituições, uma delas que se viria a revelar importante no culminar do resultado.

O FC Porto continuava na mesma toada com que tinha acabado a primeira parte e aos 52 minutos de jogo de novo Rui Pedro marcava, fazendo um bis, e colocava o resultado em 3-0.

A turma da Trofa ainda esboçaria uma ténue reacção e marcaria o seu golo de honra aos 62 minutos por intermédio de Tiago Ferreira.

Nem isso retirou lucidez à turma Azul e Branca e o encontro ficaria sentenciado aos 71 minutos por intermédio de Leandro (entrado ao intervalo) e com o 4-1 no marcador, fazia-se a história do jogo.

Ficha do Jogo:

FC Porto: Fábio; Tiago Lopes, Pedro Marques, Wilson e Rogério; Rui Pires, Madi (Miguel Angelo, 58m), João Bola (Tavares, int.) e Michael (Tiago Curto, 58m); Rui Pedro e Casimiro (Leandro, int.).
Treinador: Folha.

Trofense: João Neto; Rubenito (Rocha, 49m), Macedo e TT; Neves, Pedro Martins, Rúben (João Pedro, 59m), Campos (Diogo Martins, 28m) e Nuno; Faria (Tiago Ferreira, inte.) e Dany.
Treinador: Carlos Ferraz.

Ao Intervalo: 2-0
Golos: Rui Pedro ( 18 e 52m), Casimiro (21m), Tiago Ferreira (62m) e Leandro (71m)
Amarelo: Diogo Martins (46m)


Por: Rabah Madjer

domingo, 21 de outubro de 2012

Taça de Portugal: CCD Santa Eulália 0 - 1 FC Porto (Crónica)


Valha-nos Santa Eulália!







Desde jogo, só sobrevivem duas coisas positivas.
Primeiro, a vitória dentro dos 90 minutos que permite-nos passar à próxima eliminatória. Valha-nos Santa Eulália por isso! Segundo, a conferência de imprensa no final do jogo.






 Não pelo tom encrespado. Muito menos pela falsa demonstração de liderança de pseudo murro da mesa e daqui para a frente não vai ser repetível. Todos sabemos, mesmo os que não querem e os que não conseguem ou não podem admitir, que estamos sujeitos a mais jogos assim neste legado. Simplesmente, porque ao contrário de Vila do Conde, Vítor Pereira disse que sabia o porquê deste jogo ter saído como saiu. Mesmo que tenha sido alguém a dizer-lhe o porquê e não fruto do seu próprio pensar. Seria a desgraça se no fim de um jogo destes, contra o adversário que foi (que até apresenta atletas mais anafados que lutadores de sumo), o treinador do FC Porto se sujeitasse ao ridículo de se virar para os jornalistas presentes e dizer que não tinha percebido o que tinha acontecido. Valha-nos Santa Eulália por isso também!

Sendo de autoria própria ou não, o que afirmou Vítor Pereira no final do jogo é verdade. As muitas mexidas e as adaptações exóticas no cerne da equipa só podiam dar o resultado que deram. No fundo, ter rasgo de treinador é percepcionar o improvável antes de acontecer, por maior força de razão, percepcionar por antecipação o óbvio é o “quanto basta” para um bom treinador. Vítor Pereira falhou em ambas. Ao menos no fim, desta vez, diz que percebeu o que correu mal. Temos evolução.

É verdade que este é um jogo de menor interesse numa época que se espera longa e com muitos objectivos para conquistar. É verdade que para o Santa Eulália este era “o jogo” desde a sua fundação. Também sabemos do jogo importante para a Champions que se avizinha e das alterações que se iriam efectuar na equipa, dada a valia do adversário, para rodar plantel. Mas para lá do acesso à próxima eliminatória da Taça de Portugal, este jogo serviria para mais alguma coisa? Sim, serviria. Nestes jogos ganham-se jogadores. Nestes jogos ganha-se continuidade.

Que jogador se aproximou do onze inicial no após Santa Eulália? Nenhum. Um plantel tem sempre primeiras e segundas escolhas. É uma lei fundamental do futebol. Quanto maior for o fosso que separa as primeiras escolhas das segundas, mais limitado o plantel se torna e maior é a descrença da equipa e de tudo o que a envolve (adeptos incluídos) quando tem que recorrer às segundas escolhas. Mesmo para os adversários é um critério de motivação. Se os adversários percebem que as segundas escolhas aguentam o nível exibicional da equipa, o suposto “ponto fraco” não existe nas suas cabeças. Mas se, pelo contrário, começam a ganhar crença que quando o FC Porto não apresenta o seu 11 de gala há sérias hipóteses do nível da equipa cair consideravelmente de rendimento, então a motivação para enfrentar o FC Porto é outra.

No após “valha-nos Santa Eulália”, o FC Porto não “ganhou” nenhum jogador, como até pode ter “perdido”, irremediavelmente, alguns deles.





Quanto à continuidade, é um aspecto ainda mais abrangente. Envolve a equipa no seu todo. Estes jogos são um teste à continuidade da equipa. Não se exige que o FC Porto goleie por muitos, nem se exige, sequer, que o FC Porto goleie. Exige-se ao FC Porto que faça um jogo sólido, inquestionável e coerente. Exigia-se ao FC Porto que não desse hipóteses ao Santa Eulália, que controlasse o jogo e não que estivesse sujeito a uma anedota no fim do jogo, como, ainda por cima, esteve quase a acontecer. É esta continuidade exibicional que dá crescimento sustentado à equipa. Não há equipa que cresça numa montanha russa exibicional.





É esta continuidade que torna a equipa maquinal. Mesmo mudando algumas peças, o rendimento é perene. Todas as grandes épocas do FC Porto tiveram esta sustentação. Foram muito poucas as interrupções na continuidade exibicional da equipa. Com este legado de Vítor Pereira, nunca se sabe o que vai acontecer a seguir. Sobretudo, nos jogos fora de casa.

Nada do anteriormente escrito respalda ou desculpa a manifesta falta de empenho e de qualidade nas exibições individuais de alguns jogadores. Aliás, é já um sintoma recorrente neste consolado. Nada do anteriormente escrito justifica que um jogador se entregue à miséria do jogo e não tente ser foco de revolta que contagie a equipa. Infelizmente, nem quem jogava dava a volta ao texto, nem quem entrava melhorava o que fosse, nem quem segurava a batuta (?) no banco conseguia sacar uma nota afinada da orquestra!!!

O que é assustador neste jogo é sentir, uma vez mais, que Vítor Pereira não percebe como se articula uma equipa de futebol moderno. Entregar a primeira fase de construção e de pressão no meio campo a Castro e Rolando, um central adaptado e um médio sem andamento para o caudal de jogo que o FC Porto precisa é matar toda a equipa. Os defesas ficam a apanhar jogadores que vencem verticalmente a linha de pressão e os atacantes ficam entregues a tentar o rasgo individual porque não há meio campo que suporte e alimente o jogo ofensivo da equipa.

Imaginem a Fórmula 1. A equipa principal é o melhor carro e no seu centro tem um motor V10. O nosso carro suplente (o que ontem jogou), com umas peças novas à mistura, tem um motor V6, mas Vítor Pereira decide ir mais longe, retira-lhe o motor V6 e coloca um motor de tractor a dois tempos. A partir daqui, não interessa se é Santa Eulália, Apoel, Espinho ou Santa Clara ou outra equipa qualquer. Ou temos alguma peça em superprodução que supere a incapacidade do motor, ou temos um problema que não é ultrapassável no centro mecânico do carro.

Nem tudo foi mau. Houve lances em que se percebeu a qualidade de alguns jogadores, mesmo estando amarrados pela tacanhez colectiva e tolhidos pela indolência individual.

Quanto ao jogo, a primeira parte até começou de forma razoável. Kléber, por duas vezes, tenta o golo nos primeiros 10 minutos. Primeiro, de cabeça, depois de pontapé de bicicleta. O Santa Eulália responde aos 13 minutos e anima-se para o jogo. Entre os 15 e os 20 minutos é Iturbe a ter três boas situações, mas decide sempre mal. Segue-lhe o exemplo Atsu que, aos 22 e aos 30 minutos de jogo, tem duas ocasiões para marcar, mas não é eficaz. No mesmo minuto 30, chega o golo de Danilo, num lance individual e em progressão vertical. Um lance de talento, concluído com classe. Um lance em que a superprodução individual superou o constrangimento no cerne da equipa. Cinco minutos depois, Danilo volta a tentar o remate fora da área, mas o seu remate é defendido. Dois minutos depois, Kleber falha isolado e de forma displicente, após boa tabelinha com Atsu.





A segunda parte foi uma descida às profundezas dos infernos. Logo aos 47 minutos, Fabiano salva o empate. Aos 50 minutos, Kléber volta a ter uma oportunidade e a falhar. Aos 67 minutos surge a única grande oportunidade do FC Porto na segunda parte. Atsu aproveita o atabalhoamento da defensiva contrária e atira à trave. A partir daqui, o FC Porto ausenta-se de campo e o Santa Eulália quase conseguia o seu milagre por duas vezes! Do FC Porto, nada! Um absoluto ZERO! Valeu-nos (que era o) Santa Eulália!




No fim, disse que percebeu. Esperemos que, com a intercessão de Santa Eulália, tenha percebido mesmo.
Pelo menos, já o disse, nem que fosse só da boca para fora e de sobrolho carregado!

O estilo do monólogo final, já não disfarça o que o provoca. Já há muito se sabe que mudar uma equipa por completo, nem dá uma oportunidade a quem entra, como só periga a continuidade da forma da equipa. Ainda por cima, juntar adaptações é do piorio.

Ontem, lembrei-me de Robson. Do que fez no fim de um jogo, em vez de um discurso pretensamente curto e grosso para jornalista ouvir. Mas desta vez, o treinador também tinha que dar umas boas voltas ao campo a correr.

Há sumo para ser extraído, não temos é espremedor.


Análises Individuais:


Fabiano – Mostrou que é opção séria a Helton. Boa defesa aos 47 minutos de jogo.

Danilo – Aos 13 minutos deu demasiado espaço na sua zona e o Santa Eulália aproveitou. Após esse lance, subiu de produção defensivamente e aproveitou o flanco para esticar jogo. Marcou um golo de talento e continuou a produção ofensiva. Aos 61 minutos, passou para o meio campo e perdeu-se naquela confusão. Sem espaço para explodir e atarefado a apagar demasiados fogos.

Quiño – Fez um jogo tímido, mas competente. Foi sério a defender e tentou sair para o ataque. Não merecia ser substituído.

Abdoulaye – Exibição demasiado faca. Cheia de “pecados” que não ganharam contornos mais gravosos porque do outro lado estava uma Santa Eulália. Teve bons cortes, mas displicências monumentais.

Mangala – Demasiado impetuoso, ainda assim, safou-se no meio deste turbilhão. Quando passou para defesa-esquerdo caiu abissalmente de produção e abriu o corredor, até então, bem fechado por Quiño. Terá Vítor Pereira percebido? Não é solução para a ausência de Alex Sandro.

Rolando – Fez uns bons passes, uns cortes aqui e ali, mas não tem dinâmica ou capacidade táctica para ser 6 (quanto mais 8!, como foi algumas vezes). Fez o que podia, o que era pouco para o que a equipa precisava. Quando Vítor Pereira percebeu e o devolveu à sua posição, não deu a tranquilidade ao sector que a equipa precisava.

Castro – Muita corrida, pouca dinâmica. Muito altruísmo, pouca qualidade. O passe nem sempre saiu preciso e raramente vertical. Nunca foi o médio que a equipa precisava. Uma coisa é jogar no Gijón que luta para não descer. Outra bem diferente é jogar num Bicampeão Europeu. Castro não dá o passo em frente.

Kelvin – Um jogo aos repelões. Misturou bons detalhes com longas ausências do jogo. Nota-se que é um jogador com muito futebol para dar. Falta-lhe quem o saiba extrair.

Iturbe – Entrou para o jogo e pensou que a melhor forma de entrar nas contas de Vítor Pereira era voltar a marcar outro golo como fez ao Celta de Vigo na pré-época. Erro tremendo. Perdeu-se e foi humilhantemente vencido lance após lance, até que, chateado com o jogo, desapareceu. Iturbe tem que jogar simples e começar pelo básico. Até lá, não passa de uma promessa. A aposta também tem que ser diferente. Iturbe é para jogar 20 minutos na primeira liga e não os 5 minutos finais.

Atsu – Dos jogadores ofensivos, foi o que fez o melhor jogo. Como todos os outros, sofreu com a ausência de um meio campo competente e abusou do lance individual. Não pode deixar-se contagiar com a onda de elogios que o rodeia. Tem muito que evoluir e precisa de ser bem mais eficaz. Até lá, nada de ganhar tiques de vedeta em campo.

Kléber – Muito bom começo de jogo, terrível e imperdoável perdida, aos 37 minutos, após boa tabela com Atsu. A partir daí, desesperou e desapareceu do jogo. A vida já não lhe corre bem, ao menos que lute para inverter isso. Não era o jogo fácil para ele. O meio campo não existia e os criativos estavam apostados a jogarem sozinhos. Ainda assim, tem que voltar a mostrar a vontade e o empenho que mostrava no Marítimo. Cada lance é o último, ou não vai sobreviver a mais um ano de FC Porto. A apatia com que acaba o jogo é confrangedora.


Miguel Lopes – Má entrada em jogo. Continua a revelar uma arreliante sobranceria defensiva. Ofensivamente, não esteve ao seu nível.

Varela – Mais uma entrada à Varela. Inconsequente e patética.

Sebá – Presente envenenado ter uma estreia assim. Com a equipa a jogar tão mal e sem fio táctico. Mas também não entrou bem. Rapidamente se percebeu que não traria nada de diferente ao jogo.


O que disserem os Intervenientes:

Vítor Pereira:

"Temos que ser muito mais fortes"

Depois da vitória, por 1-0, frente ao Santa Eulália, que garantiu o apuramento do FC Porto para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, Vítor Pereira preferiu ser breve, reconhecendo, numa curta declaração, que esperava um desempenho superior da equipa e assumindo, sem qualquer reserva, a sua quota de responsabilidade pela exibição e pelo resultado.

“Assumo completamente as minhas decisões e reconheço que, com tantas mexidas e adaptações na equipa, descaracterizámos o nosso jogo”, disse o treinador dos bicampeões nacionais, admitindo que o FC Porto não apresentou em Vizela a qualidade habitual.

Para valorizar, continuou Vítor Pereira, sobrou-lhe apenas “a passagem à próxima eliminatória” e “o apoio dos adeptos”, que “mereciam outra exibição”. Sem se esquecer de dar os parabéns ao adversário, “que fez um belíssimo jogo e foi ambicioso”, o treinador assumiu ainda que “a conquista da Taça de Portugal é um objectivo da equipa” e que, para o conseguir, terá que se apresentar “muito mais forte já na próxima eliminatória”.

Danilo:

“É natural que tenha sido assim, porque temos um jogo grande na quarta-feira [n.d.r.: FC Porto-Dínamo de Kiev]”, argumentou o lateral direito, que marcou, aos 31 minutos, com o pé esquerdo. “Mas o Santa Eulália também fez um grande trabalho”, prosseguiu. “Dificultou ao máximo, mas acabámos por sair daqui com a vitória e garantir a passagem à próxima eliminatória”.




FICHA DE JOGO:

Santa Eulália-FC Porto, 0-1
Taça de Portugal, terceira eliminatória
20 de Outubro de 2012
Estádio do FC Vizela, em Vizela
Assistência: cerca de 6.000 espectadores

Árbitro: Rui Costa (Porto)
Assistentes: Nuno Manso e Bruno Rodrigues
Quarto árbitro: Ivan Vigário

SANTA EULÁLIA: São Bento; Inácio, Basílio, Filipe Alves e Armando; Hélio, Rui Costa, André Cunha e Nélson (cap.); Carlitos e Zézé
Substituições: Filipe Alves por Benício (65m), Carlitos por Tiago Monteiro (74m) e Zézé por Filipe Magalhães (80m)
Não utilizados: Espinha, Chico, André Monteiro e Tiago
Treinador: João Fernando

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Abdoulaye, Mangala e Quiño; Rolando, Castro (cap.) e Kelvin; Atsu, Kleber e Iturbe
Substituições: Kelvin por Miguel Lopes (61m), Quiño por Varela (61m) e Iturbe por Sebá (72m)
Não utilizados: Kadú, Lucho, James e Fernando
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcador: Danilo (31m)



Por: Breogán

Hóquei em Patins: Cambra 2 - 5 FC Porto (Crónica)


Depois do Andebol (ver aqui), vencemos também no hóquei,

Numa deslocação que podia ser complicada, o FC Porto passou com distinção na visita a Cambra, vencendo a equipa da casa por 5-2 e aproveitando o empate do Benfica sobre o Valongo (5-5), os dragões alcançam a terceira posição da prova surgindo atrás da Oliveirense e OC Barcelos que continuam invictos até ao momento após três jornadas realizadas.









O técnico Tó Neves promoveu a entrada do mesmo cinco e desde cedo o FC Porto evidenciou maior qualidade no seu jogo, criando diversas situações de perigo junto do guardião contrário Ricardo Pereira que fez uma exibição fantástica e contibuiu para que a nossa a nossa equipa não tenha vencido por números ainda mais consideráveis, no entanto também é de realçar que sempre foi chamado a interferir Edo Bosch correspondeu na perfeição, não tendo qualquer responsabilidade nos dois golos sofridos.





O primeiro golo surgiu nos primeiros minutos de jogo, apontado pelo defesa/médio Pedro Moreira e pouco depois o reforço Ricardo Barreiros fez o segundo golo que apesar de termos muito tempo pela frente veio dar outra tranquilidade ao nosso jogo, seja nos momentos defensivos como ofensivos. 

Logo a abrir a segunda parte, Jorge Silva faz o 3-0, sendo que o Cambra reduziu a seguir através de José Braga, relançando a esperança na equipa da casa, contudo o FC Porto voltou a marcar e desta feita por Vítor Hugo, aproveitando da melhor maneira uma situação de Power-play, fechando o marcador para a turma portista Ricardo Barreiros num lance que Vítor Hugo parece ser o último a desviar a stickada do seu compatriota, mas a equipa de arbitragem atribuiu o golo a Barreiros.

Boa exibição do FC Porto que desde cedo evidenciou maior qualidade relativamente ao Cambra e mostrou mais uma vez que o jogo da primeira jornada diante do Paço de Arcos não passou de um acidente de percurso.


Ficha FC Porto:

Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira (1), Reinaldo Ventura, Ricardo Barreiros (2) e Jorge Silva (1). Jogaram ainda Tiago Santos, Vítor Hugo (1) e Hélder Nunes.


Por: Dragão Orgulhoso

Juniores Sub19: Leixões 0 - 2 FC Porto


Depois de um longo interregno motivado por compromissos das selecções nacionais o campeonato de juniores regressou e cumpriu-se ontem a 6ª  jornada com um escaldante Leixões - FC Porto.



Perante uma boa casa a turma Matosinhense entrou retraída em jogo, destacando-se o FC Porto que mesmo sem jogar bem e com a sorte do jogo chegou ao 1-0 por intermédio de André Silva logo aos 9 minutos de jogo.

O Leixões reagiu e por intermédio de Bruno e Nogueira poderia ter chegado ao golo, mas não materializou essas duas oportunidades que teve na primeira parte.

Na segunda parte e como curiosamente vem sendo apanágio nos comandados de Capucho o FC Porto entrou mais forte em campo mas o golo tardava em surgir, até que já perto de fim de novo o inevitável André Silva faria o 2-0 aos 87 minutos de recarga a uma defesa incompleta do guarda-redes da casa Folgado.

Como resumo deste encontro pode-se dizer que foi uma partida lenta, mal disputada e que mais parecia um jogo de veteranos que uma prova de jovens jogadores.

Ficha do jogo:

Campo do Lusitanos,Sta Cruz do Bispo
Árbitro: José Rodrigues

Leixões: Folgado, Hélder (Luís Costa), Pinto, Filipe, Bruno Vaz, Anderson (Kaka), Rui André, Miguel Nogueira, Bruno Silva, Chiquinho e Mesquita (Mendes)

FC Porto: Caio, Marcelo, Bruno, Tomás, Rafa, Francisco Ramos, Belinha, Graça (Vitor), Fred (Leandro), Shuai(Ivo) e André Silva.

Golos: André Silva ( 8m e 87m)


Por: Rabah Madjer

Andebol: FC Porto 34 - 27 Belenenses (Crónica)


Vitória tranquila para os tetracampeões nacionais, levando a melhor sobre o Belenenses por 34-27, aproveitando o empate do Sporting frente ao ABC.






Os comandados de Obradovic isolam-se na segunda posição, jogando q.b. para sair deste encontro com os três pontos, onde mais uma vez o técnico sérvio pôde rodar os 14 jogadores convocados (nota para a lesão contraída pelo ponta João Ramos que poderá ser grave), num jogo em que o lateral Pedro Spínola foi o marcador de serviço ao apontar seis golos, ele que curiosamente chegou aos dragões oriundo do Belenenses.





Sobretudo nos primeiros minutos de cada parte, o FC Porto esteve muito forte desde a defesa ao ataque, conseguindo arrancar diversas situações de 1x0 e aos poucos a vantagem foi dilatando, gerindo depois o resultado de forma confortável, acabou por vencer com toda a justiça.

Mais uma vez a nossa equipa teve dificuldades na entrada aos seis metros e esta época tem sido por norma uma tendência nos jogos efectuados e ausência de Tiago Rocha (hoje já aqueceu com a equipa e em breve deverá ser convocado) veio igualmente contribuir para esta menor eficácia.

O Belenenses como se sabe é uma equipa que acima de tudo vale pelo empenho e entrega, possuindo diversas limitações no seu plantel (neste jogo não puderam contar com os veteranos Rui Silva e Pedro Jerónimo), destacando-se neste jogo a espaços Elledy Semedo (sobretudo pelos primeiros 30 minutos) e o capitão Tiago Fonseca.

FC Porto Vitalis: 

Pedro Spínola (6), Ricardo Moreira (5), Gilberto Duarte (5), Ferraz (4), Wilson Davyes (4), Daymaro Salina (4), Filipe Mota (2), Sérgio Rola (2), João Ramos (1) e Belmiro Alves (1).


Por: Dragão Orgulhoso

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Taça de Portugal: Santa Eulália - FC Porto (Antevisão)




A festa da taça está de volta!



Antes do Andebol (ver aqui) e do Hóquei (ver aqui), temos a festa da Taça de Portugal de volta.


O sorteio ditou que o FC Porto visite Vizela para defrontar a equipa do Santa Eulália em jogo relativo à terceira eliminatória da Taça de Portugal e com toda a clareza os dragões partem como favoritos e apesar do Santa Eulália merecer todo o respeito, algo que não seja o triunfo do FC Porto seria impensável.







Independentemente do onze a ser apresentado pelo técnico Vítor Pereira e aproveitando a fragilidade do adversário deverá rodar o plantel, não esquecendo que quatro dias depois haverá jogo para a Liga dos Campeões.

Será uma oportunidade para elementos menos utilizados mostrarem serviço e dizerem presente quanto à sua utilidade no plantel.

Sendo assim, deveremos ter diversas novidades na constituição da equipa inicial desde ao sector defensivo até ao ofensivo, possibilitando a estreia de determinados jogadores em jogos oficiais esta temporada pela equipa principal, casos de Quiñones, Abodoulaye ou Kelvin, e elementos que tem sido pouco utilizados até ao momento, como por exemplo Mangala, Castro, Iturbe ou Kléber.

Quanto ao Santa Eulália, será certamente o jogo de uma vida para todo o plantel e a verdade é que o favoritismo está todo do outro lado e como tal não terão nada a perder. 

Mais do que nunca haverá possibilidade defrontarem a melhor equipa portuguesa e uma das melhores da Europa e isto será uma experiência marcante para cada atleta/treinadore/dirigente.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Fabiano e Kadú;

Defesas: Danilo, Quiño, Miguel Lopes, Rolando, Mangala e Abdoulaye;

Médios: Lucho González, Castro, Fernando e Kelvin;

Avançados: Sebá, Iturbe, James Rodriguez, Kléber, Varela e Atsu.



Por: Dragão Orgulhoso

Hóquei em Patins: Hóquei de Cambra - FC Porto (Antevisão)







Depois de uma vitória bastante expressiva diante do Sporting por 12-0,a primeira vitória neste campeonato, o FC Porto defronta a equipa do Cambra no próximo sábado, num encontro referente à terceira jornada, isto numa altura onde as duas equipas estão separadas apenas por um ponto na tabela classificativa.






Neste regresso ao escalão maior, o Cambra contratou quatro jogadores, onde se destacam as entradas do experiente António Leal e do jovem Tomás Castanheira (oriundo do FC Porto), permanecendo seis atletas comparativamente à última temporada. 

Como não podia deixar de ser, o Cambra parte para esta época com vista atingir a manutenção, entrando no campeonato com o "pé esquerdo", saindo derrotado no seu reduto frente ao Oliveirense por 8-2, no entanto a equipa do Cambra surpreendeu tudo e todos ao bater o Candelária na ilha do Pico por 4-2 (ao intervalo estava a perder por 2-1), graças aos tentos apontados apontados por Bruno Fernandes (bis), António Leal e José Braga.

Após dois jogos consecutivos a jogar no Dragão Caixa, este será o primeiro jogo fora para o FC Porto, que mais uma vez não pode contar com o internacional português Caio, que tem sido substituído alternadamente pelos juniores João Ramalho e Pedro Cerqueira, este último estreou-se com a camisola dos dragões no jogo com o Sporting.


Por: Dragão Orgulhoso

Andebol: FC Porto - Belenenses (Antevisão)








Decorridas seis jornadas, o FC Porto recebe no próximo sábado o Belenenses, procurando desta forma manter-se no rumo das vitórias, nesta altura os dragões ocupam o segundo lugar com 16 pontos (igualdade pontual com o Sporting), enquanto o Belenenses encontra-se na nona posição com 10 pontos.






Depois de um desaire sobre o ABC (27-23) e com isto contabilizou a terceira derrota consecutiva no campeonato, o Belenenses regressou aos triunfos no último jogo realizado, levando a melhor diante do Fafe, vencendo por 30-22, destacando-se o habitual Elledy Semedo e ainda o canhoto Belone Moreira com dez e nove golos respectivamente.

Tal como nos anos anteriores o Belenenses aposta essencialmente na juventude, mas curiosamente dois dos três reforços para esta temporada tratam-se de dois regressos, neste caso o ponta Pedro Jerónimo e o pivot Rui Silva, juntando a estas aquisições o jovem Arten Kuybida.

O Belenenses é uma equipa muito aguerrida, valendo sobretudo pelo seu colectivo, apesar de ano após ano o clube atravessar diversos problemas de ordem financeira chegando inclusive a estar em causa a sua participação na modalidade, a verdade é que o conjunto do Restelo se vem aguentando e continua a ser uma das equipas a ter em conta neste campeonato, apesar de já não estar tão forte como em anos anteriores, mas mesmo assim existe qualidade e potencial dentro do plantel.

O FC Porto já leva três triunfos seguidos (ABC, Fafe a Avanca) e naturalmente parte para este jogo como principal favorito à vitória, sendo que o técnico Obradovic ainda não poderá contar com o lesionado Tiago Rocha, que ainda não se estreou esta época, os restantes elementos do plantel restantes apresentam-se na máxima força.

Antevisão de João Ferraz ao site oficial (www.fcporto.pt):


“A equipa está unida e confiante”

João Ferraz é uma das novidades do FC Porto Vitalis para a época 2012/13. O lateral-direito anteviu ao www.fcporto.pt e ao Porto Canal a recepção ao Belenenses (sábado, 18h), da sétima jornada da primeira fase do Andebol 1, e garantiu que “a equipa está unida e confiante”.

O plano para bater os lisboetas passa por “impor” o habitual estilo de jogo portista. “Vamos tentar usar o contra-ataque e jogar e defender bem”, considera o madeirense, que destaca, na equipa do Belenenses, o lateral-esquerdo Elledy Semedo – “um bom rematador” – e a capacidade de contra-ataque.

No FC Porto, Ferraz sublinha ter sido “bem recebido” e ter encontrado aquilo de que estava à espera: “uma equipa que luta sempre para ser campeã e trabalha muito bem”. “Agora estou a integrar-me no modelo de jogo e vou tentar ajudar o FC Porto a ser campeão”, admitiu.


Por: Dragão Orgulhoso
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