segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A semana das modalidades

#Andebol #Basquetebol #HóqueiemPatins

Andebol:

FC Porto 37 - 20 Xico Andebol

Foi uma vitória fácil a que o FC Porto conseguiu na sexta-feira na recepção ao Xico em jogo a contar para a 9ª jornada do campeonato. Continuamos 100% vitoriosos e obviamente em 1º lugar que interessa manter para conquistar o factor casa nos playoff.

O jogo ficou praticamente decidido nos primeiros minutos de jogo. A defesa 6*0 de Obradovic obrigou a muitas falhas técnicas ou ataques falhados do Xico Andebol o que nos permitiu utilizar uma das nossas maiores armas, a saída rápida para o ataque. Foram uma mão cheia de golos a surgir assim nos primeiros minutos.

À passagem dos 10 minutos ainda não tínhamos qualquer golo sofrido e o marcador mostarava um 8 - 0.

Perfeito para os nossos objectivos que passava não só por ganhar mas também permitir que Obradovic pudesse rodar todos os jogadores de forma a estarmos a 100% para a dificil série de jogos que se avizinham.

Com esta vantagem confortavel a ser conseguida tão cedo o nosso técnico pôde gerir da melhor forma os minutos de cada atleta. Nuno Gonçalves começou o jogo, Ferraz começou a sua caminhada em busca da melhor forma após ausência por lesão, Hugo Santos entrou também muito cedo. 

Já em ritmo de gestão a nossa equipa chegou ao intervaloa vencer por 19 - 6. Uma eficácia defensiva tremenda, é muito raro encontrar jogos de andebol em que uma equipa sofre apenas 6 golos em 30 minutos.

O jogo estava mais que ganho. A segunda parte foi jogada a um ritmo moderado, a rotação prosseguiu. Os nossos atletas iam aqui e ali "inventando" algumas bonitas combinações aéreas para dar um pouco mais de espetáculo ao pouco público no Dragãozinho. Umas vezes conseguiram, outras não. Outras conseguiram e foram anuladas como foi o caso de uma brilhante conclusão de Mick Schubert em contra-ataque.

A eficácia defensiva também baixou drasticamente. A equipa forasteira conseguiu marcar em menos de 10 minutos o que tinha conseguido em toda a 1ª parte.

Mesmo assim a vantagem mantinha-se sempre bem acima da dezena de golos. Chegou a estar em 18 de diferença. Terminou com 17, no 37 - 20.

No FC Porto a destacar as boas prestações de Daymaro (como tem crescido o seu jogo!), Gilberto e Laurentino. Ninguém teve uma má prestação, apenas um ou outro erro ocasional.

Segue-se agora um ciclo terrível de jogos dificeis. Amanhã às 21h jogo fora contra o Sporting. No sábado a recepção aos espanhóis do Ademar Leon para a 1ª mão desta eliminatória. As dificuldades continuam nos jogos seguintes com a 2ª mão em espanha e o jogo para o campeonato contra aquela equipazita que veste de vermelho... É preciso um Porto competente e em grande forma para superar toda esta sequência. Um Porto competente como tem sido ao longo destes anos...


FICHA DE JOGO

FC PORTO-XICO ANDEBOL, 37-20
Andebol 1, 9.ª jornada
14 de Novembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Rui Almeida e António Oliveira

FC PORTO: Hugo Laurentino (g.r.), Gilberto Duarte (5), Yoel Morales (2), Nuno Gonçalves (1), Alexis Hernandez (2), Wesley Freitas (4) e Mick Schubert (3)
Jogaram ainda: João Ferraz (3), Hugo Santos, Daymaro Salina (5), Edgar Landim (1), Nuno Roque (2), Ricardo Moreira (4), Miguel Martins (2), Alfredo Quintana (g.r.) e Babo (3)
Treinador: Ljubomir Obradovic

XICO ANDEBOL: Humberto Ferreira (g.r.), João Santos (4), Mário Peixoto (3), Rui Oliveira (1), Luís Sarmento (1), Rui Lourenço e Tiago Andrade
Jogaram ainda: Pedro Correia (3), Gustavo Castro, João Macedo (1), Paulo Castro (2), Raul Roque, André Caldas (5) e Pedro Carvalho (g.r.) 
Treinador: Eduardo Rodrigues


Hóquei em patins


FC Porto 9 - 2 Sanjoanense

No sábado novo jogo no Dragão Caixa. Desta vez o hóquei com a recepção à Sanjoanense, de regresso à 1ª divisão. Tal como na véspera uma vitória tranquila e por números expressivos. Com esta vitória continuamos na liderança do campeonato após a 7ª jornada.

Foi um iníco de jogo morno. O Porto com mais bola e mais ocasiões para marcar, a equipa visitante a apostar numa defesa mais baixa e em saídas rápidas para o ataque. As duas equipas iam tendo oportunidades mas os guarda-redes iam adiando o golo.

A Sanjoanense bateu-se com valentia mas claramente a nossa equipa é muito superior e sabia que era uma questão de tempo até marcar o 1º. Demorou 7 minutos a acontecer. Jorge Silva conduziu o ataque pela esquerda, fez um passe para o lado direito e Hélder Nunes, de primeira, a colocar a bola no ângulo. Estava inaugurado o marcador.

Já depois da Sanjoanense ter desperdiçado um penalti (duvidoso) o nosso capitão Reinaldo Ventura, num dos seus famosos "tiros" a fazer o 2º. Um daqueles golações à Rei.

Também aqui a rotação foi uma das caracteristicas de gestão. Todos os jogadores de campo jogaram já nesta primeira parte. 

Foi com o 2 - 0 que recolhemos para o descanso.

A segunda parte foi bem mais animada. Os golos começaram a surgir com uma rapidez dificil de acompanhar. Aos 2 minutos uma jogada colectiva a deixar Rafa em boa posição para marcar. Não foi um golo assim tão fácil como poderia parecer. É certo que a posição era excelente, a um metro da baliza. Mas vinha pelo ar, Rafa esteve muito bem no lance, nem todos os conseguiam. Um bonito golo.

E por falar em golos bonitos, que dizer do seguinte? Toda a jogada é de Vitor Hugo. Recpera a bola, dá a volta por trás da baliza, finata um e remata certeiro. Que golaço do nosso avançado!

4 - 0 e estava tudo quase resolvido. 

Quase porque a Sanjoanense não desistia de dar um motivo para o muito público que levou ao nosso pavilhão festejar. Conseguiram num contra-ataque à passagem dos 10 minutos. Pelo perigo que já tinham criado um golo justo. Uma nota para os adeptos que fizeram a curta viagem para apoiar a sua equipa. É bom ver equipas que tenham o seu próprio público e que seguem a sua equipa. 

O golo sofrido em nada abalou a nossa equipa. Uns minutos depois e Hélder Nunes bisava noutro golo de belo efeito. Um remate cruzado de muito longe a voltar a colocar o marcador em 4 golos.

Em mais um penalti a Sanjoanense voltou a reduzir. O Porto respondeu em forma dupla com 2 golos em menos de um minuto, autoria de Jorge Silva. Até ao final apenas motivos para os nossos adeptos festejarem. caio, o camisola 8, fez o 8º golo e Jorge Silva (mvp) completou o hattrick já no último minuto para o 9 - 2 final.

No próximo fim de semana regressa a Liga Europeia com a viagem ao pavilhão do Vendrell. O jogo será no sábado, às 19 horas.

FICHA DE JOGO

FC Porto Fidelidade-Sanjoanense, 9-2
Campeonato nacional, 7.ª jornada
15 de Novembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 866 espectadores

Árbitros: João Paulo Romão e João Duarte (Lisboa)

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.); Hélder Nunes (2), Ricardo Barreiros, Caio (1) e Jorge Silva (3)
Jogaram ainda: Pedro Moreira, Vítor Hugo (1), Rafa (1) e Reinaldo Ventura (cap., 1)
Treinador: Tó Neves

SANJOANENSE: David Nogueira (g.r.); João Oliveira (cap.), Pedro Cerqueira, António Leal e Francisco Barreira (1)
Jogaram ainda: Marco Lopes (g.r.), Daniel Costa (1), Alfredo Nogueira e Afonso Santos e Roberto Ribeiro
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Hélder Nunes (7m e 41m), Reinaldo Ventura (21m), Rafa (28m), Vítor Hugo (31m), Daniel Costa (37m), Francisco Barreira (43m), Jorge Silva (44m, 44m e 50m) e Caio (49m)
Basquetebol

Eléctrico 47 - 82 Dragon Force

A equipa comandada por Moncho Lopez continua a sua caminhada de forma brilhante. Na visita a Ponte de Sôr mais uma vitória por números esclarecedores. 4 jogos, 4 vitória e a natural liderança na Proliga. 

Apesar de termos terminado o 1º período em vantagem (20 -19) não foi um começo fácil. Tivemos de recuperar 8 pontos de atraso após um inicio menos conseguido que o nosso técnico parou com um desconto de tempo. A recuperação foi conseguida sobretudo em lançamentos exteriores com os nossos jogadores a conseguirem boas marcas para lá da linha dos 3 pontos.

O fosso começou a acentuar-se no 2º período. Apenas 5 pontos sofridos diz bem da nossa eficácia defensiva. Ao intervalo o resultado de 42 - 24 mostrava a diferença de valores entre as equipas.

A diferença no marcador nunca sofreu uma redução significativa, pese embora o bom 3º período da equipa de Ponte de Sôr. Todavia a eficácia defensiva voltou a ser a nota dominante nos derradeiros 10 minutos com apenas 7 pontos sofridos. 

O resultado final, com 35 pontos de diferença não deixa dúvidas sobre a justiça do vencedor. 

Destaque para a estreia de Diogo Araújo na principal equipa do nosso basquete. Apesar de ter sido o único jogador que não inscreveu o seu nome nos marcadores de pontos, foi certamente um dia para recordar.

Equipa e marcadores:

Diogo Brito (2), João Ribeiro (10), André Bessa (12), João Grosso (4), Miguel Queiroz (11), Pedro Figueiredo (13), João Gallina (3), Ferrán Ventura (8), Pedro Bastos (9), João Fernandes (6), João Torrie (4) e Diogo Araújo.


Por: Paulinho Santos








domingo, 16 de novembro de 2014

Os elos mais fracos do atual FCP

#FCPorto

Este ano, tendo em conta a má prestação em termos desportivos e financeiros do ano anterior, o FCP viu-se obrigado a traçar novos rumos e planos, no sentido de dar uma nova imagem e filosofia de gestão desportiva ao seu percurso vitorioso dos últimos anos.

Já por estas bandas o disse, e continuo com a mesma opinião que Lopetegui foi uma boa escolha do nosso presidente para iniciar um novo ciclo de vitórias do FCP, mesmo sabendo que o seu curriculum não lhe confere muitas valências em termos de competências técnicas e táticas, mas também já não é a primeira vez que assim sucede no clube com excelentes resultados com treinadores até então desconhecidos, e que posteriormente vêm a fazer história no mundo do futebol, foi assim com o atual selecionador nacional, Fernando Santos, o special one, José Mourinho, e o seu antigo adjunto, Villas-Boas, são exemplos paradigmáticos deste raciocínio.

Todavia, por uma razão ou qualquer outra, por vezes as coisas nem sempre correm bem de início, sendo preciso dar algum tempo aos treinadores para conhecerem melhor o clube, os jogadores e todas as incidências da nossa Liga que é sempre fértil em casos de dualidade de critérios na arbitragem, e que este ano, ao contrário de outros, são os árbitros auxiliares os protagonistas dos jogos, como se viu na última jornada na Madeira no jogo entre o Nacional e o Benfica.

Voltando a Lopetegui, continuo a dizer que me agrada sobremaneira o seu discurso lato, explícito e perpetuado numa constância de união de grupo e visão consistente do que realmente pretende construir e introduzir no clube, todavia, como tudo na vida não há bela sem senão, e Lopetegui que parecia que estava no bom caminho ao consolidar uma equipa tipo que precisa de criar rotinas e mecanismos de jogo para evoluir, resolveu mais uma vez borrar a pintura toda, alterando mais uma vez o estilo de jogo e sendo um dos elos mais fracos em termos de ordem tatica, diminuindo com isso o poder no meio campo onde o FCP sempre foi forte e convincente como se viu em Bilbau, e que na minha opinião foi a melhor exibição deste ano em toda a linha.

O outro elo mais fraco da equipa, e que certamente muitos de nós estaremos de acordo é Adrian Lopes, reforço que veio rotulado de craque do Atlético de Madrid, tido como o jogador mais caro contratado esta época e que até a esta altura tem sido um autêntico flop, não conseguindo trazer nenhuma mais-valia à equipa, antes pelo contrário, quando lhe é dada uma oportunidade a equipa ressente-se e não consegue colocar em prática algum futebol de bom nível que já conseguiu a espaços, e que eu apesar de tudo ainda acredito que melhores dias virão, pese embora a forte possibilidade de ficarmos por algum tempo sem o Bhrahim, um jogador que tem feita a diferença pela positiva com jogadas e assistências de alto nível, e que num futuro próximo irá trazer ao clube um bom encaixe financeiro.

 Por: Natachas

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A semana das modalidades


ANDEBOL
Aproxima-se um ciclo terrível para o FC Porto, mas antes disso a turma azul e branca terá pela frente o Xico Andebol, num jogo agendado para esta sexta-feira no Dragão Caixa, numa altura onde os dragões continuam a somar por vitórias todos os desafios realizados para o campeonato.

O Xico Andebol vem tendo um campeonato complicado, contabilizando somente 9 pontos, registando um empate e sete derrotas, sendo juntamente com o Ginásio de Santo Tirso o pior ataque da prova. A equipa vimaranense regressou esta temporada ao convívio dos grandes, contando para esta época como principal objectivo a manutenção.
No último jogo realizado, o Xico Andebol recebeu e empatou a 24 golos frente ao Madeira SAD, alcançado desta feita dois pontos, contando como principais marcadores os canhotos Pedro Correia, Rui Lourenço e ainda o primeira linha Luís Sarmento.

No FC Porto, destacar o regresso do cubano Alexis Hernandez à competição, ele que cumpriu dois jogos de suspensão após expulsão no jogo frente ao ABC. Quanto ao lateral João Ferraz, até ao momento não existem novidades no que a uma possível recuperação diz respeito.

BASQUETEBOL
 
Depois de mais um triunfo inequívoco por parte da Dragon Force, a equipa orientada por Moncho López desloca-se até ao reduto do Eléctrico na próxima jornada, procurando manter a invencibilidade na prova. Tal como o Dragon Force, o Eléctrico até ao momento conta por vitórias todos os jogos realizados, vencendo numa primeira instância o Guifões por 63-51, e depois levou a melhor sobre o Atlético (74-63), numa partida onde o português Tiago Pinto autor de 19 pontos e 7 assistências foi considerado MVP da partida, seguindo João Lanzinha, ele que contabilizou 20 pontos e 5 ressaltos.

No Dragon Force, a equipa encontra-se na máxima força e atendendo à qualidade existente no plantel em todas as posições, surge como favorito à conquista dos dois pontos, de forma a continuar na liderança da Proliga.


HÓQUEI
 
Neste sábado, a equipa de hóquei em patins do FC Porto volta a actuar no seu pavilhão – defrontou a meio da semana a formação do Carvalhos – recebendo a Sanjoanense, num jogo a contar para a sétima jornada. A Sanjoanense actualmente ocupa a 14ª e última posição na tabela classificativa, somando apenas um ponto, após empatar no reduto do Carvalhos.

A Sanjoanense regressou esta temporada à 1ªDivisão, após diversos anos nos escalões secundários, procurando desta feita atingir a permanência, uma tarefa complicada dada a competitividade existente.
Para a sexta jornada, a equipa de São João da Madeira defrontou o Carvalhos e empatou a sete golos no pavilhão deste, estando em destaque o goleador Francisco Barreira, que anotou quatro golos, cabendo os restantes tentos a Daniel Costa, Filipe Leal e Pedro Cerqueira.

Exceptuando a indisponibilidade de Edo Bosch dar o seu contributo, o FC Porto surge na máxima força, num encontro onde surge com natural favoritismo, dadas as diferenças existentes entre ambas as formações.

Por: Dragão Orgulhoso

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

FC Porto 6 - 1 HC Carvalhos - Normal regresso à liderança


O FC Porto recbeu ontem à noite a equipa dos Carvalhos, num jogo em atraso da 5ª jornada. Sabíamos que uma vitória nos colocaria novamente no topo da classificação com 5 vitórias e 1 empate. Foi o que aconteceu. Talvez de uma forma mais complicada que o previsto e certamente não tão fácil como o marcador final poderia indicar.

Perante pouco público no nosso Dragãozinho, Tó Neves não mexeu muito na base da equipa que tem alinhado nos últimos jogos. Apenas a entrada de Jorge Silva no 5 inicial, depois de castigo cumprido, por troca como Rafa podia suscitar alguma dúvida.

Esperava-se que a nossa equipa desde cedo assumisse as despesas do jogo. Aconteceu. Esperava-se que o Carvalhos utilizasse um bloco baixo e tentasse partir rápido para o contra-golpe. Também aconteceu.

Nem um minuto de jogo tinha passado e o Porto já tinha rematado 3 vezes à baliza adversária. 

É preciso realçar a postura da equipa adversária. Criou-nos dificuldades. Estavam a defender bem e com um guarda-redes inspirado. Mas não ficaram por aí. Também tiveram claras oportunidades que só não deram golo porque a nossa baliza está (bem) guardada por Nélson Filipe. O nosso guardião teve defesas fantásticas. Uma em especial em que parou remate e recarga merece destaque, só está ao alcance de muito poucos.

O jogo desenrolava-se a um ritmo baixo embora com chances em catadupa. Todavias, nada de golos. 

Tó Neves queria manter o nosso volume de jogo e mais ritmo e começou a habitual rotação. Primeiro entraram Hélder Nunes e Vitor Hugo. Logo a seguir Rafa. O capitão Reinaldo entraria uns minutos depois. 

O tão ansiado golo surgiu apenas a 4 minutos do intervalo. Hélder Nunes foi da direita para a esquerda e colocou a bola no ângulo superior, o único local por onde poderia entrar. Finalmente o 1 - 0. 

Esperava-se que este golo fosse o início de uma noite tranquila. Mas logo na jogada seguinte a equipa gaiense empatou. Uma desatenção enorme dos nossos atletas. O trabalho de 21 minutos a tentar marcar esfumados em poucos segundos.

Felizmente o golo não abalou a nossa equipa. Nem tinha porque abalar. É uma das características mais vincadas desta equipa.

Ainda conseguimos marcar antes do intervalo. Rafa tem uma técnica individual tremenda. Fintou o adversário mas sofreu falta à entrada da área. Na marcação ia ser Reinaldo a tentar ter sucesso. A bola foi ao lado, bateu na tabela final. No ressalto, a bola sobrou para o próprio Rafa que marcou. Um golo que veio na altura certa, a 1 minuto do intervalo.

Foi com 2 - 1 que soou a buzina a mandar os jogadores para o balneário. 

A segunda parte não foi muito diferente no estilo de jogo. Porto dominador, equipa com muito volume de jogo, muito rematadora e o Carvalhos a defender o melhor que podia e a sair com perigo. Isto foi o que vimos sobretudo no recomeço. A diferença esteve na eficácia da nossa equipa. 

Apenas estavam passados 4 minutos quando fizemos o 3 - 1. Jogada de Caio e assistência para Jorge Silva encostar.

O jogo estava longe de estar ganho. Devemos a Nelson Filipe a manutenção destes 2 golos de diferença. Esteve intransponível. Defendeu tudo. Em jogo corrido e nas bolas paradas. Em situações de bola parada não só defendeu um penalti depois do 3 - 1 como também um livre directo uns minutos depois. Que grande guarda-redes temos. Com o regresso de Edo vai ser interessante a "luta" entre ambos, são ambos guardiões de topo...

O volume de jogo que íamos criando, paulatinamente, fez-se notar. Pedro Moreira fez o 4 - 1 a 10 minutos do fim. Depois Hélder bisou e já no minuto final Vitor Hugo fez o resultado final. 

Vitória justa mas o 6 - 1 final talvez seja um pouco pesado demais pela boa réplica da equipa adversária.

No próximo sábado (15h) novo jogo em casa com a recepção à promovida Sanjoanense. Espera-se nova vitória...


FICHA DE JOGO

FC Porto Fidelidade-Carvalhos, 6-1
Campeonato nacional, 6.ª jornada
8 de Novembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 610 espectadores

Árbitros: Paulo Rainha e Rui Torres (Minho)

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.); Pedro Moreira (1), Caio, Jorge Silva (1) e Ricardo Barreiros
Jogaram ainda: Hélder Nunes (2), Rafa (1), Vítor Hugo (1) e Reinaldo Ventura (cap.) 
Treinador: Tó Neves

CARVALHOS: Mário Mata (g.r.); André Matos, Bruno Pinto, Tiago Pimenta e Rui Vidal (cap.)
Jogaram ainda: José Almeida, Armando Quintanilla (1) e Bruno Moreira
Treinador: Rui Silva

Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Hélder Nunes (21m e 46m), Armando Quintanilla (21m), Rafa (24m), Jorge Silva (29m), Pedro Moreira (40m) e Vítor Hugo (49m)
Disciplina: cartão azul a Jorge Silva (37m)


Por: Paulinho Santos

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Na Relação dos túneis

#benfica #túneis #FCPorto #Joker


E da luz, há quem visse
Que não há fora-de-jogo!?
E o Paixão soube-o logo
Daí ter marcado pé-em-riste!

Pois o Jardel c’a cabeça
Sofreu falta atacante
Pois estava perto, o bastante
Pr’a ser comido em ligeireza….

E como seguia isolado
O jogador do Nacional
O assistente fez sinal
Pr’a lembrar o pé levantado!?

E na dúvida, o Paixão
Ainda veio d’encontro à lateral
E ali lhe fez um sinal…
Qu’era boa a marcação!?

E ainda se ri o jurista
Qu’um dia foi “nosso” político:
Roubar por roubar, é gratuito
Roubar pr’a ganhar, é conquista!

Todas as semanas o de sempre
No roubo “normal” pr’o regime!
Qu’a boa sentença dá crime
E se arquivada já mente!

É assim a “justiça” do Silva
Nos proveitos da Relação…
Onde por obra da provocação
Tiveram do túnel, a pildra!

Assim lá venceram o ceptro
Suspendendo o melhor jogador
Por esse ponta-doutor…
Um campeonato limpo e correcto!

Os jogadores agiram bem
Pois eu faria o mesmo!
Gozados por um estafermo
Na trama, sabemos de quem!

Por isso a condenação
Caiu em saco rôto…
O Sandro levou no escroto
Confirmou-o a Relação!

Algumas lá se perderam…
As que cairam no chão!
Do túnel, diz a Relação
Os Stewards algumas comeram!

O túnel sai revigorado
Na sentença do tribunal
Qu’o Costa condenou igual…
No campeonato então viciado!

E nisto se lembra do acto
O Silva lá no seu mural
É o seu habitat natural…
Um túnel a lembrar o mato!


Por: Joker

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O erro da classe!

#benfica #sporting #FCPorto #Joker



Diz-nos a associação
Dos árbitros de Portugal
Qu’o erro é coisa normal…
Do árbitro sob coacção?

É a resposta da APAF
À sucessão d’erratas …
São apenas malapatas
Não encomendas por fax!

E isto apesar do “engano”
Ser certeiro e rigoroso
Ao serviço do glorioso…
Todas as semanas do ano?

Não há jornada que cesse
Ond’o erro dito normal
Se tenha por fundamental…
E esse clube, agradece!

Por isso se têm calados
Os papagaios d’outrora
Qu’o erro é bom agora
Nos fora-de-jogo, tirados!

Ou então nos duvidosos
Que na dúvida há a regra:
Tod’a linha seja cega
S’os golos forem gloriosos!

Por isso a associação
Veio a terreiro purgar…
O erro veio pr’a ficar
Até ao fim da competição!

Já está sentenciado
O campeonato da Liga!
Qu’a Europa qu’o diga:
O erro por lá é forçado!

Na Europa, o árbitro
Não tem o erro “normal”
E o jogo é mais igual
E a derrota, um hábito…

Aí o erro é anormal
E a APAF decreta:
Ou a Europa acerta
C’o erro de Portugal

Ou então embarga
O erro estrangeiro
Por ser passageiro…
E não deixar marca!

Um erro marcante
É reincidente!
É “normal”, corrente
E demais, incessante!

É prática nacional
A impunidade!
Qu’a bem da “verdade”
Siga tudo igual!

Por isso a APAF
Como associação
Serve essa razão:
O erro da classe!


Por: Joker

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Paixão

#Benfica #FCPorto #Joker


Um calor que nos aperta
Num coração desgovernado…
Um “objecto” desejado!!!
E a consciência deserta…

Tudo se molda à passagem
Desse desejo primário
Por “ela” tudo é necessário
Nem que sej’a vassalagem!

Pois qu’a paixão é desnorte
Libert’os homens da razão…
Só lhes interess’o coração(!!)
Que lá palpita em trote!

Sej’a, pois esse objecto
Cuja paixão lhes assola
Não uma mulher, mas a bola!
É esse “amor”, incorrecto?

S’o pretendente é árbitro
Nas decisões do “amor”
De cuja paixão, o ardor
É a errância por hábito?

Que tudo serv’a amada
Nas decisões de juiz
Qu’ele há quem o diz:
Jornada após jornada!!

E não se cans’o amante
Nas pretensões qu’aí lavra!
Que não há jogada…
Qu’o erro seja gritante!!!

Tudo se justifica
Ao ser apaixonado…
Um coração debruado
A palpitar: benfica!!!


Por: Joker

Não inventes Lope!

#FCPorto #Lopetegui

Depois do jogo para a Champions, onde fizemos a melhor exibição da época, eis que regressava o Campeonato. Tínhamos referido na última crónica a necessidade de confirmar o que de bom tínhamos feito em Bilbao.

O adversário não era dos mais fáceis. O campo também não. Lopetegui sabia-o, referiu-o na antevisão do jogo. Era preciso um Porto competente, comprometido e sobretudo um Porto com inteligência. 

E que fez Lope? Retira o cérebro da equipa do 11 inicial. Não vamos discutir se o cérebro deve ser Óliver, Quintero ou Evandro. Pouco importa para o caso, tínhamos sido melhores com qualquer um deles. Retirou esse médio e colocou mais um avançado. A equipa passou de um 433 bem montado e em fase ascendente para um 424, repleto de avançados mas sem capacidade de controlar um jogo e fazer chegar a bola em condições aos mesmos... A mesma táctica com que sofremos a única derrota da época. Coincidência?

Tão ou mais grave que os avançados não serem servidos em condições é verificar que se expôs a defesa. Faltava um homem na cobertura. 

Couceiro, um treinador razoável mas longe de ser um génio aproveitou. Sem Kléber apostou numa via alternativa. Reforço do meio campo e Tozé com total liberdade. Dizer que foi um avançado é um erro. Foi apenas um jogador que fugia dos centrais e recuava para ter bola e a lançar para as duas setas. 

Foi por isso uma luta desigual. Eles conseguiam ter 4 jogadores na zona intermédia. Nós 2.

Apesar disso foi sempre um jogo repartido. Ocasiões para ambos. Podíamos ter inaugurado o marcador mais cedo mas Adrian cabeceou muito mal. Conseguimos marcar aos 20. Um golo que surge como tantos outros esta época, numa jogada individual de Brahimi.

Uma lance aparentemente inofensivo. Inofensivo quando é Brahimi que tem a bola? Parvoíce nossa, desculpem. O mago argelino não deixa a bola sair de campo. Como parece ser de borracha, mesmo de costas para a baliza dominou e virou-se mais rápido que o lateral do Estoril. Não era suficiente, ia fintar também a dobra. Diogo Amado nem incomodou, foi ultrapassado. Remate e golo! Mais um golaço...

Brahimi tem destas coisas. Após a primeira finta gritei-lhe "passa". Não é a 1ª vez que o faço, nem sempre acho que deva fintar mais um. Brahimi é um génio. Vê mais do que a simplicidade, do que é a melhor opção. Para nós adeptos após o 1º ficar para trás e tendo linha de passe, a solução é passar. Para génios como Brahimi nem sempre é verdade. E ainda bem. Corre mal uma vez ou outra. Facilmente esquecemos isso. Na jogada seguinte faz mais uma das dele e marca...

Estávamos em vantagem mas nunca estivemos seguros. A insegurança defensiva era algo com que tínhamos de lidar. Depois de uma primeira ameaça eles marcam. Tanto espaço demos nesse lance. Nesse e noutros. Vimos um contra-ataque de 3 para 1. É o que acontece quando não temos cérebro...

O substituto do cérebro era um corpo estranho. Adrian, que já tinha falhado antes, voltou a complicar e a jogada perdeu-se. Não está em causa o jogador, Aboubakar faria o mesmo. Mas vimos mais atrapalhação entre parceiros de ataque, indefinição quanto ao que fazer do que motivos para ter mais um avançado.

Ao intervalo empate a 1. Pedia-se, implorava-se pelo regresso à normalidade. Lopetegui não viu isso. Manteve a (des)fórmula. 

Se há algo que temos que elogiar nesta equipa é a sua vontade. Eles tentaram. A sua ambição de ganhar, aliado à natural mais valia fez com que estivéssemos por cima do jogo. Surge aqui um interveniente principal. O mexicano Herrera. Ele pode por vezes falhar no passe, é certo. Mas é fundamental nesta equipa. Ontem voltou a sê-lo. Durante o melhor período da equipa, ele foi o melhor. Por dois motivos: conseguia pressionar bem e recuperou algumas bolas na zona ofensiva e era o único com capacidade para ganhar metros com a bola nos pés. Nas falta de referência que costuma ter no meio campo, ele assumia. Deixamos de depender tanto do jogo directo, sobretudo do passe longo Maicon/avançados para termos uma melhor via para chegar ao ataque. Foi assim o nosso melhor período do jogo, dar a bola ao Herrera.

Lopetegui manteve e mudou nas substituições. Manteve o esquema 424 que nos retirava clarividência na posse e mudou o que melhor tínhamos na altura, o jogo de Herrera. Era por aí que criávamos perigo mas que interessa? Herrera vais para trinco. Quintero vais ser 8.

É certo que Quintero pode decidir um jogo a qualquer altura. Mas também é certo que só o consegue fazer em zonas onde possa ser perigoso. Não é a melhor opção tê-lo a vir buscar jogo ao nosso meio campo. Também não foi a melhor opção retirar Herrera das funções que demos ao nosso 10. 

A outra troca da altura, dentro do que foi o pensamento de Lopetegui teve mais lógica. Substituir o apagado Adrian pelo fisico de Aboubakar.

Continuávamos sem meio campo. Talvez até estivéssemos com menos do que antes. Notou-se. Sebá avisou a 1ª vez. Depois disso avisou a 2ª. Em ambas Fabiano defendeu. A diferença foi que o 2º aviso teve continuação. A bola sobrou para Tozé. Ninguém saiu à bola. Era o próprio Fabiano que o ia fazer. Também não o fez da forma correcta, foi à queima. Cometeu penalti.

Tozé raramente falha penaltis, sabemos disso. Marcou. 

Um momento para falar de Tozé. É um jogador nosso que está cedido ao Estoril. Foi profissional. É bom que o seja, eu quero que aqui, caso volte a vestir o nosso emblema, o seja também. Marcou e teve a atitude correcta. Não festejou e até pediu desculpa. Fica-lhe bem. Como profissional tinha de tentar marcar. Como jogador cá criado não festejou. Nada a apontar. Que faça uma boa época e voltamos a ver-nos na próxima pré-época em principio...

Em desvantagem Lopetegui volta a mexer. Retira o errático Maicon e coloca Oliver. Uma nota positiva. Era um meio campo mal montado, mas era um meio campo. 

Curiosamente, ou talvez não, foi Óliver que minimizou a perda de pontos. Na área, após cabeceamento de Jackson, tenta passar pelo defesa central. Este dá mão mas o árbitro não apita (era o 2º penalti, Danilo já tinha sofrido outro a que se fechou os olhos). Felizmente a bola sai da mão do defesa certinha para Óliver marcar. 

Foi mau mas não fosse isto era ainda pior.

Jackson teve logo a seguir uma chance. Não marcou. Dói dizer isto mas não merecíamos ganhar.

Ao contrário do que acontece com outros continuamos a ser empurrados para trás. Ficou penalti sobre Danilo por marcar e ficaria a mão na jogada do 2º golo. Outros são levados ao colo. Vimos na Choupana mais um golo limpo ser anulado. Já vimos de tudo em apenas 10 jornadas. Golos (plural!) mal anulados, penaltis por marcar, expulsões perdoadas. Sempre a cair para os mesmos. Sempre! Jornada após jornada! Errar tanto é incompetência. Sabemos que Bruno Paixão (o exemplo de ontem na Madeira) é incompetente. Também sabemos que não é sério, ontem mostrou-o mais uma vez. E errar sempre para o mesmo lado é falta de seriedade. Os Paixões, os Motas, os "pode ser" Ferreira, os assistentes que se assumem benfiquistas. Jornada após jornada nomeados os amigos...

Não obstante isso convém também olhar para dentro. Não fomos competentes e não fizemos um bom jogo. É estranho que uma equipa que quer ser protagonista, que quer mandar no jogo abdique tantas vezes de alguém que o pense. Não tem dado bom resultado e Lopetegui sabe disso. Não deu resultado ontem, não tinha dado resultado no jogo da Taça. Não foi pior porque em Alvalade para o campeonato emendou ao intervalo. 

Lopetegui tem bons jogadores. Alguma debilidade aqui e ali é certo. Mas tem equipa para muito mais. Na maioria das vezes tem sabido lidar com isso. Notava-se uma equipa a crescer, com uma base mais sólida, Bilbao era a derradeira prova disso. Não teve lógica mudar essa base. Ainda por cima quando isso já não rendeu no passado. Errou nas opções. Isto não faz dele um mau treinador. Lopetegui tem dado mostras que tem boas ideias. tem é de nunca mais repetir estes erros. Depende dele... Basta que não invente!


 Análises individuais:

Fabiano: De bestial a besta em 2 segundos. Podia ser o título de um filme mas é a descrição do minuto 79. Grande defesa a fazer dele bestial. Sai à queima e comete penalti. Tem feito uma boa época e não foi exclusivamente culpa dele. Mas teve culpas...

Danilo: Apanhou pela frente Kuca em boa forma. Não se intimidou com isso e foi um dos que mais tentou apoiar o ataque. É preciso pulmão para tantas subidas e descidas no terreno. danilo tem isso. De negativo, por vezes deixou espaço para se jogar pelo seu lado.

Maicon: Inconstante. Um bom corte ou uma boa antecipação e asneira no lance seguinte. Estava mal colocado no lance que resultaria no penalti.

Martins Indi: Normalmente seguro e tranquilo. Ontem nem sempre teve esses predicados. Não se deu bem com a mobilidade de Tozé e não foi o Indi de sempre. Há dias assim.

Alex Sandro: Sofreu com a presença de Sebá. Ganhou e perdeu lances. Na sua melhor forma ganharia quase sempre. Na 2ª parte tentou apoiar mais o ataque, teve alguns cruzamentos interessantes que não tiveram sequência. 

Casemiro: Não fez um grande jogo mas a sua saída prejudicou-nos. É um jogador viril e que não dá uma bola por perdida. Ontem tentou ser o mesmo mas esteve sempre desacompanhado. 

Herrera: Começou mal, a errar alguns passes. foi subindo de produção até se tornar o jogador que carregava a equipa às costas. Nessa altura foi-lhe pedido que recuasse. Não comprometeu e fez o que lhe competia mas não se veria mais o Herrera que levava a equipa para a frente.

Brahimi: Não foi dos melhores jogos que fez. Mas voltou a ser decisivo com mais um lance "à Brahimi". Os génios são assim. Mesmo em dias maus basta uns segundos para deixar marca.

Quaresma: Fez uma boa primeira parte, criou algumas situações e teve bons cruzamentos. Quando os nervos subiram voltou a perder-se. Não se compreende que continue a marcar livres, raramente criam perigo. Ele insiste nisso, mesmo que tenha que tirar a bola a quem geralmente cria e até marca em lances do género. 

Adrián: Desenquadrado. É um bom jogador, já o mostrou no passado. Sabe criar ocasiões de golo, até ontem as teve. Só os bons jogadores têm movimentações como as dele. Mas voltou a falhar no remate, no último passe, a ser lento e a atrapalhar Jackson. Pode ser um joker importante ou um elemento a mais. Ontem foi a segunda versão. 

Jackson: Mais vale só que mal acompanhado. O ditado popular deu-lhe razão. Não lhe interessa ter companhia se tem menos bolas. Até as tem que dividir. Jackson sozinho em Bilbao teve meia dúzia de oportunidades e marcou. Jackson acompanhado e sem jogo. Por todo o lado menos em zona de reamte, só atirou à baliza no último lance do jogo. 


Quintero: Jogo ingrato. Não teve oportunidades para ser decisivo. jogou muito atrás para isso, tinha de recuar e conduzir a bola desde muito longe. Não fez um mau jogo, mas sabemos que Quintero é bem mais que isto se lhe forem dadas condições.

Aboubakar: Tal como Adrián esteve desligado do jogo. Tal como Adrián falhou um cabeceamento em boa posição. Tal como Adrián nunca deu sequência às jogadas. Não foi apenas culpa dele...

Oliver: Entrou e marcou. Só por isso...

Ficha de Jogo:

Estoril 2-2 FC Porto
Primeira Liga, 10ª jornada
Domingo, 9 Novembro 2014 - 20:15
Estádio: Estádio António Coimbra da Mota, Estoril

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto).
Assistentes: Rui Licínio e João Silva.
Quarto Árbitro: Iancu Vasilica.

Estoril: Kieszek, Anderson Luís, Yohan Tavares, Rúben Fernandes, Emídio Rafael, Diogo Amado, Anderson Esiti, Babanco (Filipe Gonçalves 67'), Sebá (Fernandinho, 83'), Tozé (Bruno Nascimento 88'), Kuca.
Suplentes: Vagner, Afonso Taira, Arthuro, Ricardo Vaz.
Treinador: José Couceiro.

FC Porto: Fabiano, Danilo, Maicon (Oliver, 82´), Martins Indi, Alex Sandro, Quaresma, Casemiro (Quintero, 63´), Herrera, Brahimi, Adrián López (Aboubakar, 63´), Jackson Martínez.
Suplentes: Andrés Fernández, Marcano, Evandro, Rúben Neves.
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Brahimi (20'), Kuca (27'), Tozé (81' pen), Óliver Torres (90+4').
Disciplina: amarelo a Herrera (29'), Yohan Tavares (45').



 Por: Paulinho Santos




















sábado, 8 de novembro de 2014

Estoril: Temos que os pôr na linha!

#FCPorto #10ªJornada #Estoril


No próximo domingo o FC Porto terá uma deslocação tradicionalmente complicada pela frente, tendo como adversário o Estoril, no desafio  respeitante à 10ª jornada, sendo que os azuis e brancos atravessam neste momento um dos melhores períodos da temporada, partindo para este encontro com o natural objectivo de amealhar os três pontos, de forma a continuar na perseguição directa ao actual líder da prova.

O Estoril dispensa qualquer tipo de apresentação, apresentando uma equipa forte, com ambições claras de continuar nos primeiros lugares da tabela classificativa e por consequência novo apuramento para as competições europeias. Contudo, decorridas nove jornadas, a equipa da Linha vem apresentando alguma irregularidade, fazendo com que nesta altura ocupe apenas a 11ª posição, somando 9 pontos, numa classificação que não reflecte em nada a qualidade existente no plantel.

Face a diversos resultados menos conseguidos, o treinador José Couceiro tem sido posto em causa, sendo que o triunfo na última ronda diante do Penafiel (2-1) veio dar pelo menos por agora uma espécie de conforto, se bem que nas próximas duas jornadas terá pela frente testes bastante complicados, recebendo numa primeira instância, claro está o FC Porto e na ronda seguinte desloca-se a Paços de Ferreira. Apesar dos maus resultados, o Estoril semana após semana seja na condição de visitado ou visitante, tem procurado colocar os seus princípios de jogo na íntegra, preocupando-se nos momentos de organização e serem letais no momento de transição ofensiva, um dos pontos forte da equipa nestes últimos anos sob o comando de Marco Silva.

Tal como os dragões, o Estoril esteve envolvido a meio da semana em jogos das competições europeias, onde teve pela frente uma sempre viagem desgastante à Rússia. Atendendo à boa resposta dada no jogo com o Penafiel, o técnico José Couceiro não mexeu no onze, voltando a apostar no mesmo onze, algo que poderá fazer nesta partida contra o FC Porto, se bem que o desgaste provocado no desafio frente ao Dínamo e o facto do período de recuperação não ser muito longo, pode fazer com que proceda a mexidas na equipa.

Na baliza, o treinador estorilista tem alternado entre o capitão Vagner e o Kieszek, com o polaco a ter nesta altura maior regularidade de utilização e como tal é de prever que seja o eleito para defender as redes da equipa da Linha. Quanto ao quarteto defensivo, o brasileiro Anderson Luís será o lateral direito, ele que é a segunda opção de Couceiro para esta posição, no entanto, o Mano ainda se encontra lesionado e como tal está fora para este duelo.

Sobre a esquerda, Emídio Rafael parece finalmente arredado de todos os problemas físicos que passou nestes últimos anos e tem inclusive apresentado um rendimento interessante tanto nos momentos defensivos como ofensivos. No centro da defesa, Bruno Miguel continua a recuperar da lesão, fazendo então com que o Rúben Fernandes – pode igualmente actuar como lateral esquerdo – surja ao lado de Yohan Tavares à frente do guarda-redes, relegando para o banco de suplentes o Bruno Nascimento, jogador que regressou esta temporada ao clube.


Tacticamente, o Estoril vem-se apresentando num 4-2-3-1, optando então pela utilização de um duplo-pivot na zona central do terreno, contando com o contributo do jovem Anderson Esiti – uma das revelações na temporada anterior na Segunda Liga – e a experiência do incansável Diogo Amado. Como elemento mais adiantado do triângulo, existe a expectativa se o Tozé (emprestado pelo FC Porto) irá ser utilizado ou então se a escolha vai recair no cabo-verdiano Babanco, jogador que esta época tem registado exibições de altos e baixos, fazendo com que de momento não entre nas escolhas iniciais do treinador.

O ataque, diríamos será um dos maiores cuidados a reter nesta equipa do Estoril. Nas alas contam com o virtuosismo e capacidade de desequilíbrio do Sebá e do Kuca (atenção às suas movimentações), jogadores que por norma aparecem no lado contrário aos seu melhor pé, fazendo com que isto, venham procurar sistematicamente diagonais para o meio e atacar o espaço por dentro em zonas próximas do PL, que neste caso será o Kléber (igualmente emprestado pelo FC Porto), atleta que vem apresentando excelentes indicações neste Estoril.Se o FC Porto quiser levar de vencida na Amoreira terá que estar totalmente focado, empenhado e determinado no alcançar desse mesmo objectivo, num reduto onde perdeu pontos na temporada passada – sem esquecer a “ajuda extra” proporcionada pelo árbitro Rui Silva.


Para este jogo, não será de prever muitas alterações no onze, sendo expectável o técnico portista manter parte do núcleo duro que tem actuado ultimamente com maior regularidade, podendo ou não existir uma ou outra alteração pontual no figurino inicial.

Lista de convocados: 

Fabiano e Andrés Fernández (g.r.); Danilo, Martins Indi, Maicon, Marcano, Casemiro, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Quintero, Evandro, Herrera, Adrián López, Alex Sandro, Óliver Torres, Rúben Neves e Aboubakar.


Por: Dragão Orgulhoso


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A semana das Modalidades

#Modalidades #FCPorto


ANDEBOL
Depois de uma boa vitória alcançada na ilha da Madeira perante o Madeira SAD, os hexacampeões nacionais procuram manter a invencibilidade no campeonato, defrontando neste sábado o Ginásio de Santo Tirso, equipa que subiu esta temporada à 1ªDivisão e tem como principal objectivo a permanência no escalão máximo da modalidade.

O Santo Tirso até ao momento não tem tido uma boa prestação neste ingresso na 1ª Divisão, somando 9 pontos, fruto de uma vitória e seis derrotas. O último desaire ocorreu na deslocação ao sempre difícil Pavilhão Acácio Rosa, cedendo diante do Belenenses por 28-25, num jogo onde o primeira linha Daniel Costa esteve em principal evidência ao apontar sete golos, surgindo o ponta Mário Lourenço com seis tentos, ele que é formado no FC Porto.

Comparativamente ao ano transacto, a equipa do Santo Tirso manteve praticamente todos os jogadores, reforçando-se somente com a entrada do guarda-redes Ricardo Castro e o já citado Mário Lourenço. É uma equipa que certamente tentará surpreender o FC Porto através de uma defesa agressiva e um ataque organizado pausado e controlado, de forma a quebrar o ritmo intenso que o FC Porto certamente colocará na partida, mas atendendo às diferenças reais existentes entre ambas as formações, a turma de Santo Tirso dificilmente conseguirá disputar este encontro taco a taco tanto nos momentos defensivos e sobretudo nos ofensivos.

O FC Porto não poderá com o castigado Alex Hernandez, uma vez que foi sancionado com dois jogos de castigo após expulsão no jogo frente ao ABC – num primeiro momento levou quatro jogos de suspensão, mas depois acabou despenalizado em metade. Uma das novidades, prende-se com o ingresso do brasileiro Francisco Silva (mais conhecido por Babo), um atleta fortíssimo a nível físico, que pode desempenhar as posições de lateral esquerdo e pivot, ele que se estreou no jogo diante do Madeira SAD.


BASQUETEBOL

Domingo é dia de mais uma jornada da Proliga para a equipa da Dragon Force, que recebe o Esgueira, procurando desta feita manter a senda de vitórias, que foi iniciada no Troféu António Pratas.

O Esgueira é uma equipa que procura fazer melhor do que na temporada anterior – caiu aos pés do Illiabum nos quartos-de-final do Playoff – registando nesta altura uma vitória e uma derrota no campeonato. Na ronda inaugural saiu derrotado no recinto do Guifões por 73-66, sendo que o base Samuel Lóio foi destaque na sua equipa, anotando 21 pontos e 4 assistências, no entanto, insuficiente para evitar a derrota.

Na jornada seguinte e jogando no seu reduto, o Esgueira venceu o Atlético por 75-68 (ao intervalo já vencia por 42-29), estando em foco o base/extremo Pedro Valente, autor de 21 pontos e 2 assistências, se bem que o jogador mais valioso da equipa acabou por ser extremo Hugo Assunção, ele que apontou 15 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências.

Dragon Force e Esgueira já mediram forças esta temporada, mais concretamente na final do Troféu António Pratas (primeira prova oficial da época), com os dragões a superiorizarem-se de forma clara e inequívoca, vencendo por 97-41, numa partida onde Moncho López rodou todo o plantel, com os postes Miguel Queiroz e António Monteiro a serem os jogadores mais valiosos da partida, dominando o jogo interior com mestria. 

HÓQUEI EM PATINS

 
Após um triunfo importante na França, o campeonato regressa para o FC Porto neste fim-de-semana, defrontando o CD Póvoa para a sexta jornada do campeonato, sendo que a equipa liderada por Tó Neves conta com um jogo a menos, em virtude do encontro para a quinta jornada diante do Carvalhos ter sido adiado para 12 de Novembro.

O CD Póvoa é uma das novidades nesta temporada, procurando atingir a manutenção. Em termos de calendário a turma da Póvoa não tem tido tarefa fácil, uma vez que até agora já defrontou quatro equipas candidatas aos primeiros lugares na prova e no único jogo do “seu campeonato” levou a melhor sobre “Os Tigres”, o que acalenta esperanças quando defrontar equipas que lutam para não descer de divisão.

A equipa do Póvoa conta com alguns jogadores experientes e rodados a este nível, como é o caso do avançado Vítor Oliveira (conhecido na modalidade como Viti) e ainda o goleador Carlos André. Dois atletas algo pesados, mas que se mexem bem no ringue e em termos de finalização, muito deste Póvoa dependem dos seus níveis de eficácia. Na baliza conta com o contributo do jovem Pedro Costa (GR talentoso formado no FC Porto), guardião canhoto e que tirou com mérito a titularidade ao Telmo Fernandes.

Defensivamente, o Márcio Rodrigues (irmão do Carlos André) e o Rui Silva procuram dar equilíbrio. O facto da equipa não abundar na relação qualidade/quantidade, faz com que não sejam muitas as alternativas ao cinco base da equipa, sendo que preferencialmente o Tiago Rocha e o Hugo Paiva surgem maioritariamente nessa rotação.

Apesar de jogar em casa, é de prever um CD Póvoa com maiores cuidados defensivos e tentar surpreender o FC Porto somente pela certa, ou seja, através de contra-ataques, nalguma stickada de longa distância – Márcio Rodrigues é exímio nessa vertente – ou então ser eficaz numa possível situação de bola parada.

Por: Dragão Orgulhoso

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Champions League: Athletic Bilbao 0 - 2 FC Porto - Ópera em San Mamés

#ChampionsLeague #FCPorto #AthleticBilbao



O palco era dos complicados. O mítico San Mamés e do seu público. A equipa adversária estava em recuperação com duas vitórias nas ultimas duas jornadas do campeonato espanhol. Eles jogavam o tudo ou nada. Ou venciam para ainda sonhar ou praticamente diziam adeus à maior competição de clubes do Mundo. Para acrescentar ainda mais um problema, choveu muito no País Basco e o relvado estava muito pesado. E como estas equipas adoram estes terrenos!

Perante tamanhas dificuldades tínhamos de ser um Porto competente, um Porto das grandes noites de Champions. Superámos as adversidades, fizemos a melhor exibição da época e garantimos desde já o apuramento para os oitavos da Champions. Além de nós, só mais uma mão cheia de tubarões já o conseguiram.

Vários motivos para sair deste jogo com um enorme sentimento de dever cumprido. Lopetegui escolheu o seu 11 base, os jogadores mais utilizados até aqui. Uma escolha normal. Sim, apesar de muito se falar de rotação temos um 11 base, temos jogadores que sabemos que são mais titulares que outros...

Começa o jogo e desde o primeiro segundo vimos uma equipa a mandar, a nossa. Superioridade em todos os aspectos do jogo. Tacticamente irrepreensíveis, bloco subido mas sempre compacto. Uma pressão bem feita e com critério. Recuperada rapidamente a bola, jogo com critério. Com mais bola, como gostamos, mas com a necessária objectividade. Em cada momento de jogo, enorme personalidade e disponibilidade para lutar. Enfim, uma equipa que nos fazia sorrir...

É certo que no ataque brilhamos. Mas tudo começou mais atrás. Um guarda-redes que transmitia segurança. Os centrais sempre em vantagem, aquele espaço deles foi uma fortaleza, duas locomotivas nas laterais (Danilo melhor que o companheiro), um trinco a saber ser trinco e dois trabalhadores incansáveis à frente. Esta foi a base que permitiu ao mágico Brahimi e ao Jackson "domínio de bola" Martinez criarem situações em catadupa. E quantas oportunidades tivemos. Aos 12' a locomotiva Danilo comeu metros e centrou rasteiro. Jackson antecipou-se ao marcador mas atirou a centímetros do poste. Pouco depois Maicon de livre que foi defendido. No canto novamente Jackson a ganhar ao adversário mas ainda não era desta. Brahimi noutro livre a dar ideia de golo. Do Athletic nada, apenas uma sequência de bolas perdidas...

Também tivemos um penalti nesta primeira parte. Ia ser Jackson a tentar converter. Voltou a falhar. Esta saga dos penaltis de Jackson pode e deve ter fim. Jackson é um grande, enorme avançado. Que não tem marcado quando chamado a converter penaltis. Escolha-se outro. 

Ao intervalo o resultado era injusto.

Tínhamos de continuar assim na segunda parte. Tínhamos de continuar sólidos, disponiveis fisica e tacticamente. Tínhamos de continuar a aproveitar o espaço que a equipa basca ia dando pelas laterais. Sabíamos que o Bilbao ia carregar...

Criaram uma oportunidade. Foi esta a reacção que os deixámos ter. Rapidamente voltamos ao nosso jogo. 

E num lance como tantos, eis que surge Brahimi, o novo mágico argelino... Recebe a bola sobre a esquerda, Passa por Ibai Gomez e está na linha de fundo. Aparece Gurpegi e leva com um túnel. Passe para a boca da baliza e desta vez Jackson a acertar. GOOLO!

Estava 1 - 0 mas nada de reacção basca. Porto dono e senhor do jogo. Oliver, Herrera e Casemiro dominavam nas partes com relva e na lama. 

Brahimi estava endiabrado. Mais um livre a criar perigo. Logo a seguir coloca a bola na cabeça de Indi que falha por muito pouco. Estava a ser um festival! A bola queria estar nos seus pés, sabia que era sempre bem tratada, sentia-se acarinhada. Foi essa a sensação na altura do 2º golo. Aproveita um tufo levantado para fugir dos pés trapalhões de Iraizoz e se encaminhar para os suaves pés do mágico que tão bem a trata. Era um convite, "aconchega-me nas redes Brahimi". O argelino, sempre em sintonia com a sua amiga redonda fez-lhe a vontade. É uma relação bonita a destes dois...

Quase tão bonita era a prestação dos nossos adeptos. Ouvir-se em San Mamés? Está ao alcance de muito poucos. Nós conseguimos. Não só nos golos, mas em cada jogada, em cada disputa de bola. Nota 20 também para eles.

Termina o jogo. Estamos apurados a duas jornadas do fim. Estamos no lugar onde devemos estar. Grande Champions até ao momento.

Agora total foco no campeonato. De nada servirá este jogo se não tiver correspondência. O campeonato é a nossa luta principal. Domingo no Estoril queremos mais 3 pontos. Façam o que mostraram saber fazer...


Análises individuais:

Fabiano: Viu uma bola bater no poste num lance fortuito. Tirando isso, noite muito mais tranquila do que esperava. Sempre que foi chamado era a tranquilidade. Seguro, não largava uma bola, fosse em remates ou em cruzamentos. Com os pés foi inteligente. Com aquele terreno nem sempre dava para jogar curto, era arriscado. 

Danilo: Está a tentar dar razão a Pinto da Costa. fase tremenda. Uma locomotiva ao longo dos 90'. Seguro a defender, Ibai Gomez e Muniain nunca saíram por cima. A atacar muito critério. Assistiu Jackson numa jogada e tentou ele próprio o golo depois de mais uma bola recuperada por si.

Maicon: Este é o Maicon que gostamos. Duro, atento e prático. Não deve ter perdido nenhum lance. Quase marcou de livre. 

Martins Indi: O patrão. Jogo à Porto. Saiu combalido num lance de cabeça? Sem problema, no seguinte se for preciso vai lutar nas alturas novamente. Muito seguro, espetacular no posicionamento e na antecipação. 

Alex Sandro: Foi crescendo com o jogo. Não começou bem, perdendo algumas bolas e faltoso na defesa. Foi melhorando e fez uma exibição, sobretudo no plano defensivo, muito competente.

Casemiro: A melhor exibição desde que chegou. Posicionalmente foi um 6 de excelência. Bem a dobrar os companheiros, bem a perceber quando não se podia desposicionar. Assim conseguiu somar desarmes e intercepções. É um jogador viril mas cada menos excessivamente faltoso. 

Herrera: Não foi um jogo em que brilhou com as suas arrancadas. Foi um jogo que lhe pedia outras coisas. Pedia-lhe atenção, pressão e que desse equílibrio. O mexicano percebeu isso e foi isso que deu. Com bola, nem sempre era preciso meter a 5ª. Havia alturas em que era importante meter curto e respirar. Também percebeu isso. Fundamental no nosso domínio. 

Oliver: O primeiro a pressionar. E que bem o fez! Quantas bolas obrigou o adversário a aliviar sem nexo para afrente porque o pequeno espanhol tinha cortado as linhas de passe. Correu muito e correu bem. Com posse, sabe o que fazer. Bem nas variações de flanco para termos bola em zonas menos ocupadas. 

Tello: Não era um jogo fácil. Metia velocidade nos seus lances mas quase sempre perdeu os duelos. Bem substituido.

Brahimi: Na lama da primeira parte ou no relvado pesado da segunda. Não importa. Recebe a bola e a hipótese de sair perigo dali é muito grande. Tem um arsenal de fintas extraordinário. Quase marcou de livre, teve uma brilhante jogada no 1º golo e marcou o segundo. Grande exibição, mais uma, de Brahimi. 

Jackson: É um craque. A bola chega a ele e sabemos que dali não sai. Recebe e sabe o que fazer. Sempre a dar-se ao jogo e a defender quando era preciso. Um avançado que consegue sempre oportunidades. Mérito dele, instinto de avançado, sabe onde estar. Só não deve é marcar penaltis...


Quaresma: Não era um jogo para o Harry Potter. Era um jogo para o Quaresma comprometido e que era mais importante segurar a bola. Era o pedido e foi o que Quaresma fez com o talento que lhe conhecemos.

Ruben Neves: Embora sem brilhar continuou o bom trabalho de Oliver nos processos defensivos. Tem uma inteligência e uma percepção do jogo nada vulgar num jovem desta idade. Nem nesta idade nem em idades superiores. Tomara a muitos veteranos perceber o que fazer em campo tão bem como o nosso menino...

Adrian: Entrou quase no fim do jogo.


Ficha de jogo:

Athletic Club Bilbao 0-2 FC PORTO
UEFA Champions League, Grupo H, 4.ª jornada
Quarta-feira, 5 Novembro 2014 - 19:45
Estádio: San Mamés, Bilbau
Assistência: 47.243


Árbitro: Felix Brych (Alemanha).
Assistentes: Mark Borsch e Stefan Lupp; Bastian Dankert e Marco Fritz (adicionais).
Quarto Árbitro: Marco Achmüller.

ATHLETIC CLUB BILBAO: Iraizoz, De Marcos, Gurpegi, Laporte, Balenziaga, San José, Rico, Beñat, Susaeta, Guillermo Fernández, Ibai Gómez.
Suplentes: Herrerín, Iturraspe, Bustinza, Iraola (46' Beñat), Etxeita, Muniain (46' Susaeta), Viguera (73' Ibai Gómez).
Treinador: Ernesto Valverde.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Tello, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Andrés Fernández, Marcano, Quaresma (60' Tello), Quintero, Adrián López (90+1' Brahimi), Rúben Neves
(81' Óliver Torres), Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Jackson Martínez (55'), Brahimi (74').
Disciplina: Alex Sandro (17'), Gurpegi (20'). 


 Por: Paulinho Santos





  
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