domingo, 25 de agosto de 2013

Liga Zon/Sagres, 2ª Jornada: FC Porto Marítimo (Antevisão)







Após triunfo complicado na ronda inaugural no Estádio do Bonfim diante do Vitória de Setúbal, onde contou com a inspiração do prodígio Quintero, e onde aproveitando o desaire do Benfica na ilha da Madeira frente ao Marítimo, os comandados de Paulo Fonseca nesta altura possuem mais três pontos em relação ao seu maior rival.










Neste domingo, as emoções do Dragão regressam para esta temporada, com os tricampeões a receberem precisamente o Marítimo, num desafio respeitante à segunda jornada. 

A turma madeirense para esta época tem como principal objectivo atingir um lugar que lhe possa dar acesso à Liga Europa, mantendo o Pedro Martins como técnico, contando com um plantel interessante e capaz de alcançar a primeira metade na tabela classificativa.

Como se diz na gíria futebolística, "equipa que ganha não se mexe", e atendendo à excelente perfomance evidenciada no jogo contra os encarnados, o Marítimo não deverá proceder a qualquer alteração no que ao onze inicial diz respeito, mantendo o jovem José Sá na baliza, laterais formados pelo Briguel na direita e o Rúben Ferreira sobre a esquerda, actuando no centro da defesa os brasileiros Márcio Rozário e Igor Rossi.

Sobre o meio-campo, o jovem Danilo Pereira será o ponto de equilíbrio, jogando como médios interiores, o Alex Soares e o João Luiz. Quanto ao ataque, o trio formado por Sami - principal desequilibrador nos momentos de transição ofensiva - Derley e Artur, se bem que no caso deste último, existe possibilidade de recuar para zona intermédia (Alex Soares está em dúvida), abrindo possivelmente vaga ao Heldon, que entrou muito bem na semana anterior.

O Marítimo não deverá fugir muito à forma de jogar na ronda inicial da Liga, isto é, bloco baixo - tendo apenas como elemento mais adiantado o Derley - e nos momentos de recuperação de bola, apostar forte nos ataques rápidos e contra-ataques, sendo uma filosofia de jogo habitual neste conjunto.

No que aos dragões diz respeito e atendendo a sua entrada ter tido contornos decisivos na partida realizada em Setúbal, não seria de todo surpreendente, a inclusão do Quintero no onze.

Lista de convocados:

Helton, Danilo, Lucho, Maicon, Iturbe, Josué, Jackson, Quintero, Ghilas, Fucile, Herrera, Licá, Mangala, Fabiano, Fernando, Alex Sandro, Otamendi e Defour.



Por: Dragão Orgulhoso

Andebol: FC Porto 32 - 33 Sporting - Malapata verde.





O FC Porto deslocou-se hoje a Viseu para disputar a Supertaça. Nós, como campeões nacionais, o Sporting com vencedores da Taça, ganha num amargo jogo para nós.Queríamos ter esta Taça. Se a ganhássemos, igualaríamos o nosso rival como clube com mais troféus no andebol português. Não a trouxemos. Aprendamos com o que de hoje fizemos de mal, usemos esta frustração para lutar ainda mais. Temos um inédito hexa para conquistar, além da tão ambicionada entrada na Champions. É preciso melhorar para o conseguirmos.




Antes do jogo, até porque não tivemos ainda essa oportunidade, falemos das movimentações que ocorreram na nossa equipa. Temos algumas caras novas. Comecemos pelos pontas. Uma ponta esquerda com duas caras novas. Mick Schubert, um dinamarquês de 25 anos com 1,93m. Como companheiro de posição o conhecido David Davis com um palmarés imenso. Ganhou 3 Ligas dos Campeões e foi campeão do Mundo pela selecção espanhola. Outra contratação espanhola foi o central de 31 anos Álvaro Ferrer (hoje não jogou devido a lesão), outro grande titulado, tendo já ganho uma Taça das Taças e um Campeonato do Mundo de clubes. Não descurámos o mercado interno também. O 1ª linha Vasco Santos regressou do Ismai, o ponta-direita Miguel Sarmento já há muito tinha anunciado. A finalizar as contratações o jovem e talentoso guarda-redes João Moniz, proveniente do Belenenses.

Das contratações, apenas Schubert integrou 7 inicial. Tal como tem sido habitualmente testado apresentamos uma defesa em 5*1, sendo até um 3*2*1 em algumas circunstâncias. O elemento mais avançado na nossa defensiva era Davis, uma novidade, e que entrou logo após os primeiros minutos. A ausência de Tiago Rocha por castigo, foi demasiado notada.

Após uns minutos de jogo logo se percebeu qual a melhor palavra para descrever este jogo. Equilíbrio. Esta palavra define todo um jogo. Senão vejamos:

O primeiro golos pertenceu aos nossos rivais. Spinola empatou. Mesmo as vantagens superiores a um golo eram anuladas em poucos minutos. O nosso instantâneo 3 - 1 demorou pouco a tornar-se numa nova igualdade.

Nestes primeiros minutos 2 destaques na nossa equipa. Quintana teve algumas defesas de grande nível mantendo a nossa equipa em jogo. No ataque brilhava Spínola. Estava de mão quente.

Aos poucos, fruto do maior acerto na nossa defesa e do acerto na finalização de Schubert e Spínola fomo-nos distanciando. à passagem dos 10 primeiros minutos vencíamos por 2 (6 - 4). Uns minutos depois a primeira vantagem de 3 golos no encontro.

Estávamos assim a meio da 1ª parte e pensou-se que pudéssemos agora assumir o domínio do jogo. Puro engano. Paulatinamente eles iam recuperando. 

Aos 20 minutos essa vantagem era apenas de 1 golo (10 - 9). Podia ser pior mas Quintana com uma defesa a um remate aos 6 metros e posterior recarga com uma saída em leque não o permitiu. 

Eles estavam melhores nesta altura. A nossa defesa ainda não tinha acertado na marcação ao cubano Carrol. A defesa deles, igualmente em 5*1 conseguia-nos forçar a remates de longe. Por norma não é um problema mas Gilberto Duarte estava a errar muito. Obradovic ainda o substituiu e pediu um desconto de tempo de forma a reorganizar a equipa. Nem isso resultou. Um parcial de 3 - 9 nos últimos minutos colocou o resultado em 11 - 15. 

Falhamos muito, quer defensiva quer ofensivamente nesta fase. Tivemos igualmente algum azar e Candeias mostrava estar em forma a travar os nossos remates.

Ainda conseguimos um golo nos instantes finais mas ao intervalo, o marcador mostrava uma incómoda desvantagem por 12 -15.

No passado assistimos a grandes recuperações e a um brio enorme nos nossos atletas. O brio manteve-se, a recuperação é que não foi total.

Depois de mais 1 golo nosso no recomeço, uma falha de luz que atrasou o jogo por alguns minutos. 

Fizemos algumas alterações. Mudamos o sistema defensivo para uma defesa 6*0. Resultou. Aos 5 minutos desta etapa complementar o marcador já mostrava novo empate. Estava de volta o equilíbrio para não mais haver distanciamentos tão grandes. Aos 10 minutos continuava tudo empatado (20 - 20). Curiosamente os nossos 3 golos marcados entre os 5 e 10 minutos foram todos da mesma forma e pelo mesmo marcador, da linha de 7 metros e marcados pelo nosso capitão Ricardo Moreira.

A meio da segunda parte continuava tudo empatado. Aos 20, sem surpresas, nenhuma das equipa se distanciava. Era uma luta em cada jogada, em cada metro.

Faltavam 5 minutos e tivemos uma oportunidade para passar para a frente. Brilhante jogada e passe para o isolado daymaro que aos 6 metros falhou. Na sequência da jogada, golo deles. O que seria uma vantagem para nós, tornou-se numa vantagem deles (27 - 28).

Chegamos assim aos 2 minutos finais. Eles tiveram uma exclusão e tínhamos tempo para igualar. Consegui-mo-lo através de um livre de 7 metros marcado por Wilson.

Num jogo tão equilibrado, só podia dar em prolongamento. Empate a 28 no final da hora de jogo.

Nestes 10 minutos extra, começamos bem. Quintana, entretanto regressado à baliza, voltou a mostrar-se bem. Conseguimos uma vantagem de 2 golos, através de golos de João Ferraz e Ricardo Moreira. Devíamos ter segurado esta vantagem e voltamos a não o fazer. No espaço de um minuto eles voltaram a empatar. 

Depois, duas exclusões nossas quase seguidas hipotecaram a nossa hipótese de êxito. Se a de Gilberto é merecida, a de Davis não será assim tanto. Mas não era de decisão fácil.

O rival aproveitou e colocou-se de novo em vantagem (30 -31). Marcou novamente, com a nossa equipa ainda em desvantagem numérica.

Quando voltamos a ter os 7 jogadores em campo já era tarde. Ainda reduzimos a 1 golo de diferença, mas no derradeiro ataque não conseguimos a desejada igualdade. No final, 33 - 32. Não conseguimos igualar o número de título dos rivais de hoje. 

Nesta casa não estamos habituados a perder. Nunca estaremos, queremos sempre ganhar mais e mais. Não é um resultado que se possa ignorar, nunca o é. Mas não abala em nada a confiança que temos nestes jogadores e equipa técnica. Nos jogos da Champions no Dragãozinho, lá estaremos a lutar ao vosso lado como sempre. E ganharemos.



Equipa e marcadores:

Alfredo Quintana (gr), Gilberto Duarte (1), Wilson Davyes (9), Daymaro Salina (2), Mick Schubert (2), Ricardo Moreira (6) e Pedro Spínola (6)
Jogaram ainda: Hugo Laurentino (gr), João Ferraz (5) e David Davis (1)



sábado, 24 de agosto de 2013

Propaganda



Num populismo arrogante
A Tv é toda sua
Mostr’o percurso cessante
Numa palestra de rua

Um presidente pato-bravo
Onde as obras são fachadas
Sabe que do êxito, é alvo
Nessas vitórias goradas

Julgando que construindo
Tudo com muito betão
Lá chegaria, fruindo 
O título de campeão!

Enganou-se o construtor
A quem o negócio flui
Da crise não é comprador
E vendas? Só as qu’intui!

Por isso reforça-se e bem
C’um camião de jogadores
É só verificar o vai-vem
Nos empréstimos sedutores!

O Fariña pagou 40 por cento
Do seu passe desportivo
E é tido com incremento
No relatório, em descritivo!

Então se são controlados
Têm que ser transparentes
Nas vendas, são descontados
Tod’os negócios tangentes!

- O Roberto foi resgatado
Então, s’o Saragoça não pagou!?
E logo foi transaccionado
Ao clube qu’o emprestou!?

- Vejam lá s’entendem o axioma
O homem brilhou na La Liga
E o Atlético, pagou essa soma…
Tem alguma coisa que se diga?

- E logo aproveitámos o Pizzi!
Fomos espertos com’o catano!
Num contrato de leasing
Só o emprestámos um ano!

- Pois tinha muita concorrência
Estamos servidos de pontas
É tudo da mesma ascendência
Na Sérvia temos boas contas!

- O Nemanja só sai por cinquenta
Por isso trouxemos mais um
Nunca se sabe o que s’inventa
Num novo negócio à Atum!

- Está tudo bem esclarecido
O Cardoso está integrado
Eu próprio estou convencido
Qu’o Jesus o tem perdoado!

- Pois temos qu’o apoiar
Ele era o herói há um mês
Não há qu’errar no jogar
Temos equipa nos Bês!

- Tanto medo d’errar
Ainda coloc’o Rui Costa
No banco, é qu’está a dar
Com’o Sporting (a)mostra!

- Pois tudo lhe passa p’la mão
Os dossiers, e transacções
Mas a sua melhor função
É ser Director sem funções!

- Temos objectivos sonantes
O campeonato e a Taça
Dos grupos, é como antes
Que seis jogos se faça!

A Taça é qu’é imperiosa
Pois nem lá vi o Cardoso
Queremo-la como nossa
Ergue-la com’um glorioso!

- Isto é, na tribuna d’honra
Festejando a rodos!
Não tendo ninguém em conta
Nos nossos vitoriosos modos!

E assim se faz propaganda
No reino do clube d’águia
Na sua TV, ele manda
E este ciclo não s’apaga!

Compara-se c’oa Baviera
Nessa derrota total
Por isso, esta nova era
É sua desforra igual!

E assim se cobram 9 euros
Nessa Tv do benfica
Se no futebol, soma erros
Na publicidade é RICA!



Por: Joker

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O comando.



Assim falava Zarathustra!
O deus desse Zoroastro
Dessa obra vetusta
Legado desse génio vasto

Numa peça foi musicada
Por Strauss, num tom sublime
Acabando por ser adaptada
A esse mesmo grande filme

2001, Odisseia no Espaço!
Um filme para gerações
Que vi, ainda no regaço
De obra para multidões!

Um crivo do fenomenal
O génio perpétuo, duradouro
A criação do sobrenatural
À nossa idade de ouro!

Nessa evolução desd’as cavernas
O homem cresce até à razão
E depois do uso de antenas
Acaba de comando na mão!

E lança-o pelo ar à água
Escondendo-o do uso d’outros
Para ter o exclusivo da saga
E nisso, recolher-se em louros!

Onde está o comando?
Pergunt’a espécie evoluída
Comando, qual comando?
Remat’o neenderthal, de fugida…

Vermelho, só quer ver vermelho
Os olhos desse homem-macaco
Só o benfica nesse aparelho
Lhe dá o cromossoma transacto!

E ele evolui nessa informação
O vermelho qu’entra na sua mente
E o comando sai da sua mão
Jogado d’encontro à corrente!

Só o vermelho lhe dá conforto
24 horas por dia!
Nietszhe, ainda qu’esteja morto
Prova a sua maior filosofia!

Os Deuses, nessa sua criação
Só servem pr’a nos manipular
E jogados nessa televisão
O comando está a’trapalhar!

Pois, a verdade é inequívoca
E só um prisma pode prevalecer
O benfica tv é a prova viva
Qu’este mundo está a escurecer!

Pois s’a realidade é vermelha
E o comando já está perdido
A tela é vista d’esguelha
E o resto do mundo esquecido!

E a música acab’a condizer
Nessa grande abertura
Strauss, por nunca esquecer
Que Zarathustra, perdura!

E esses Deuses Persas
Que hoje estão no Irão
Têm no Toni, as promessas
Doutros comandos na mão!

E se não chegar Zoroastro
Nietschze, por sua visão trágica
Reclama por outro emplastro
Mesmo que seja em estátua!

Tenho um comando em casa
Mas nã’o tenciono arremessar
Mesmo c’o benfica (tv) de graça
Sou o primeiro, a mudar!

Tenho a faculdade, o dom
De escolher por minha cabeça
C’o este canal pel’a Zon
Temo qu’a relação esmoreça

Pois não me sinto confortável
Em partilhar esse mundo
Ond’o comando é descartável
E jogado nesse seu fundo

D’ignorância crescente
Como escrev’o filósofo
Crendo, como antigamente
No novo Deus, seu homólogo!

Pois a TV, manipula
Como antes, a religião
E s’esse “bem”, bem perdura
Prefir’o comando, na MÃO!





Por: Joker

Revista de Imprensa - 23 de Agosto 2013

" Lucho é intocável"


 O jornal OJogo trás à capa o capitão da equipa dos Dragões, referindo que Paulo Fonseca não sacrifica o Comandante para dar lugar a Quintero. O Presidente, Pinto da Costa, também é referido, através das declarações "Lucho fica no Dragão enquanto quiser"
 A restante imprensa desportiva desta sexta-feira tem como grande destaque a entrevista do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, ao diário A Bola, em que o dirigente leonino revela ter recusado a contratação de Oblak e Atsu, um dia antes da "grande" entrevista de Luís Filipe Vieira à Benfica TV.

Para além das revelações de Bruno de Carvalho, os jornais desportivos dão, novamente, grande destaque ao mercado de transferências e à possibilidade do Benfica contratar Júlio César, titular da baliza do Brasil.



O Jogo:

Thumb resize.


- FC Porto: "Lucho é intocável: Paulo Fonseca não vai sacrificar El Comandante para dar a vez a Quintero. Josué: “Benfica perdeu? A pressão é a mesma”


- "William dá a pele por Jardim."
- "Fejsa assina até 2016: O médio vai custar cerca de M€ 4,5 aos cofres da Luz"



Record:

Thumb resize.


- FC Porto: "Fernando Fica. Porto dá nega a Inter."


- "Caso Bruma chega ao fim"
- "Fejsa assina até 2018 por 4 milhões"



A Bola:

Thumb resize.


- FC Porto: "Otamendi ou Mangala na porta de saída"


- "Derrota do Sporting seria a derrota do futebol"
- "Fejsa garantido"



Notícias sobre o FC Porto:


Valderrama sobre Quintero: «É o jogador que tem as melhores perspetivas para o futuro»

Carlos Valderrama, 51 anos, figura mítica da seleção colombiana, é mais um integrante da lista de fãs de Juan Fernando Quintero. Em declarações à Rádio Caracol, o antigo ídolo cafetero não teve problemas em nomear a nova coqueluche portista como o jovem jogador com «melhores perspetivas para o futuro».


«Quintero é o jogador que tem as melhores perspetivas para o futuro. Ainda lhe falta ganhar alguma experiência, é novo e está à procura do seu espaço na seleção. [Mas] Já lhe estão a ser dadas algumas oportunidades para jogar na posição 10 e está a fazer o seu caminho», declarou o antigo craque de Unión Magdalena, Millionarios, Deportivo Cali, Montpellier, Valladolid, Independiente Medellín, Junior Barraquilla, Tampa Bay e Colorado Rapids.


Espanyol faz pressão por Iturbe, raide à Invicta para fechar a transferência

Iturbe tem tudo encaminhado para continuar a carreira no futebol espanhol.
O futuro de Juan Iturbe deverá mesmo passar pelo Espanyol de Barcelona, tal como Record anunciou na sua edição de ontem. O emblema catalão acredita nas potencialidades do extremo, tendo enviado ao Porto o seu diretor-desportivo, Óscar Perarnau, para negociar os termos da transferência. O empréstimo parecia ser o cenário mais provável, face às restrições financeiras do Espanyol, mas a convicção de que o mini-Messi poderá explodir na liga espanhola levou a que o clube presidido por Joan Collet Diví apostasse forte, avançando para a sua aquisição a título definitivo.


Inter levou uma nega, sonhavam com o empréstimo de Fernando

Fernando é um desejo antigo do Inter Milão e a mais recente notícia proveniente de Itália deu conta da vontade dos nerazzurri de garantirem os serviços do médio... por empréstimo. Um cenário totalmente colocado de parte pelos responsáveis portistas, que só aceitam abrir mão do brasileiro a título definitivo e por um valor acima dos 10 milhões de euros.

De acordo com o jornal “Corriere della Sera”, o Inter estaria até na disposição de ceder Alvaro Pereira ao FC Porto como contrapartida. Outra possibilidade também prontamente rejeitada, dado que os tricampeões nacionais estão bem servidos com Alex Sandro. Além disso, o uruguaio não saiu a bem do Dragão, ficando com as portas fechadas para um eventual regresso no futuro.

Todos estes cenários foram construídos na sequência da deslocação de Alexandre Pinto da Costa a Milão. O filho do líder portista esteve reunido com o homem forte do futebol do Inter, Marco Branca, e com o empresário de Ezequiel Schelotto, jogador que já havia sido oferecido ao FC Porto, mas que não se enquadra nas necessidades do plantel.

Ainda de Itália veio a notícia de que o Nápoles está agora virado para Eliaquim Mangala, apontando o francês como uma das possibilidades para reforçar a sua defesa.


Por: Cubillas

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Política desportiva




O Correio já vendeu
O plantel mais valioso
70 milhões, do seu…
Nem o Cardoso!?

O Malgarejo voltou!?
Esse defesa em cunha
E o  Luisinho que trocou
O benfica pel’o Corunha!?

O Sálvio que vai pr’o Zenith
Por 40 milhões d’Euros!?
O Matic, que pr’a Elite
Só lhe falt’os bons agouros!

O que vale é o Cortez!
E o Sílvio à direita?
Uma defesa só com três
Qu’os dois juntos, só enfeita!

E s’o Garay está vendido
Por outros 40 milhões
Só rest’o o coxo empedernido
Que só jog’aos encontrões!

E o que dizer das entradas?
Com cem jogadores no elenco?
C’o Funes Mori, nas arrancadas
O Cardoso é um falso lento!

Que de “desejado” no River
Tantos sonharam este desfecho
Fizeram uma festa incrível
Quando embarcad’o apetrecho!

Agora vem um da Grécia
Pr’a onde venderam o Roberto
Pra evidenciar a inépcia
De ter o Matic, por perto…

E emprestad’os  Pizzi
Juntamente c’os Fariña
Ainda se pensa na crise
Neste valor que s’adivinha?

É uma política grandiosa
De quem vive bem abastado
A conta é milagrosa!…
c’o dinheiro emprestado!?

Já qu’as vendas não surgem
A não ser as do Correio
Nem os fundos que se fundem
Mostram valores de permeio!?

E o orçamento sustem-se
C’o dinheiro das garantias
Nist’o Orelhas convém-se
Sem ele, que outras vias?…

Correm d’encontro ao passivo
Gigantesco, megalómano!
E se mais compram, no risco
Nota-se obra de pirómano!

Pois sem ele, não há futuro
Tem o clube controlado
Nos Estatutos, ou ao murro
O Orelhas é um primado!

Não há alternativ’ao dinheiro
Qu’o risco jogou na TV
Se mais não vier, é certeiro
Este projecto que se vê!

Por isso o dinheiro é inefável
Meras somas contabilísticas
No benfica é bem durável, e
Sobram as notas artísticas!

Já que não existem títulos
Sobra-nos o bom futebol, e
Multiplicam-se os ídolos

Neste clube do tintol!




Por: Joker






quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Portimonense 0 - 1 FC Porto B - Na senda das vitórias!






O FC Porto B deslocou-se hoje ao apetecido Algarve para a 3ª jornada desta II Liga. O grande realce nos convocados vai para a inexistência de jogadores da equipa principal. Uma opção compreensível, a equipa de Paulo Fonseca está a preparar um jogo importante e desta vez não era interessante enviar jogadores para a formação secundária. Perda de treinos, viagem longa, desgaste são justificações perfeitamente aceitáveis.





Avançamos assim com a miudagem com sede de crescer. O 11 titular não fugiu ao esperado. Kadu manteve-se como titular. A defesa também foi a mesma. Victor Garcia na direita, Quino na esquerda e Tiago Ferreira a acompanhar o xerife Zé António no centro. No meio campo, a dupla Tomas e Mikel atrás do finalmente 10 Tozé. No ataque a opção foi pela mobilidade. Vion, André Silva e Ivo. 

Foi um início com bom nível da nossa equipa. Embora a jogar com bloco baixo e uma aparente diminuição do habitual domínio da posse de bola, as nossas transições ofensivas executadas com rapidez criaram problemas desde o apito inicial. Assistimos a excelentes indicações. Um bom lateral (Victor Garcia) seguro na defesa e com uma já assinalavel disponibilidade física para subir e apoiar o ataque. Um meio campo bem posicionado e atento, Tozé a mostrar pormenores de talento e um ataque que se entregava ao jogo e criava linhas de passe.

Logo na alvorada do jogo o 1º aviso num remate de Tozé após passe de Vion. O avançado francês mostrava-se muito activo nesta fase sobre o flanco direito com alguns cruzamentos e pela condução da bola até ao ataque.

Este ascendente traduziu-se em resultados cedo. Aos 13 minutos, André Silva, nas já tradicionais movimentações a recuar para ajudar na construção do ataque, partiu para a jogada individual. Beneficiou dum ressalto no defesa de Portimão e ficou na cara do guarda-redes. Aí com muita calma e mais classe ainda, fintou-o com o pé direito e foi só encostar para uma baliza deserta. Excelente golo do avnçado de 17 anos na estreia a titular na equipa B.

O golo cedo não mudou a equipa. Éramos nesta altura superiores em todos os aspectos do jogo. Muita personalidade e uma animadora cultura táctica dos nossos jovens. Sabiam quando deviam partir para uma transição rápida e aproveitar um desiquilibrio ou quando temporizar e iniciar uma posse mais segura. mais uma vez, sinais encorajadores. No meio campo bem feitas as compensações. 

Foi assim a toada do jogo até aos 25 minutos. Paulatinamente o equilibrio instalou-se. 

Tornou-se um jogo mais dividido, com a equipa algarvia a tentar alvejar a baliza de Kadu. Raramente o conseguiu em boas condições. Grande parte dos remates eram de longe e quase nunca iam com boa direcção. Mérito para a nossa defensiva. Tomas e sobretudo Mikel estavam a revelar acerto nas marcações e dobras, os extremos souberam descer para fechar os caminhos na lateral e os centrais limpavam a sua área. De facto, o Portimonense teve apenas uma grande oportunidade, num lançamento longo para as costas da nossa defesa que encontrou o avançado. Felizmente, a saída do guarda-redes angolano foi rápida a fechar o ângulo e este rematou ao lado.

No aspecto ofensivo já não revelávamos o mesmo acerto no inicio da nossa transição ofensiva. Alguns passes mal medidos e até um certo isolamento da nossa linha avançada. Sendo assim, dependia sobretudo de lances individuais conseguir colocar em sentido a defensiva da casa. Foi o que fez Ivo já no final desta etapa. Em progressão pela esquerda com bola, diagonal para o meio e perto da linha de grande área remate em arco. Foi uma boa iniciativa que só não resultou em golo porque o guarda-redes fez uma grande defesa.

Ao intervalo vantagem justa para nós. 

Embora a 2ª parte tenha sido mais dificil para nós, começou logo com uma enorme oportunidade nossa. Combinação ofensiva de Ivo e Tozé com este a rematar uns centímetros acima da barra já dentro da área. Foi pena, uma bela jogada e que nos daria uma maior tranquilidade. Fica apenas o registo de mais uma boa combinação entre estes dois jovens talentos...

O Portimonense é uma equipa organizada e consistente como Luís Castro o referiu bem na flash. Ainda não tinha perdido neste campeonato, jogava em casa e foi à procura do empate. Tivemos de manter a concentração e saber sofrer. 

A nossa equipa ainda baixou mais as linhas. Manteve contudo um bom posicionamento defensivo. Mikel estava no seu jogo. Destruir jogo. Muitos cortes, muita disponibilidade física, muita luta. 

Eles remataram muito, é inegável. Algumas vezes sem perigo, outras que exigiram mais do nosso jovem angolano. Foi o que aconteceu aos 55 minutos. Já dentro da área, um remate de primeira para o lado esquerdo a que Kadu respondeu com uma linda defesa para canto.

Começava a "guerra" das substituições. A equipa adversária mudou o seu esquema táctico. Fez duas substituições ao mesmo tempo, arriscou e passou a jogar com 2 avançados na nossa área. Resultou a alteração. De rajada dois lances deles que só pecaram na finalização, foram ambos ao lado.

Entretanto o nosso treinador tinha respondido com a saída de Tomas e a entrada de Pedro Moreira, um regresso após lesão prolongada. É um retorno que tem de se saudar. É um jogador que transmite outra experiência e classe ao nosso meio campo. Bem a equilibrar a equipa nos aspectos defensivos, com um estilo mais sóbrio que faz do posicionamento irrepreensível a maior arma. Fez algumas boas intercepções em virtude da sua maior capacidade de leitura de jogo, Nos aspectos ofensivos, resultou imediatamente, transmite outra segurança ao início da nossa transição. Fez ainda entrar um par de minutos depois Leandro para o lugar de um desaparecido Vion neste segundo tempo. Também aqui a ideia era clara. Maior poder físico, frescura com alguém que sabe defender e revela à vontade em questões técnicas.

As duas trocas efectuadas resultaram num reequilíbrio da equipa que se estava a perder. O perigo vinha na grande maioria das vezes pelo lado esquerdo da nossa defesa, onde Quino não conseguia controlar as investidas do seu adversário. Talvez por isso a entrada de Rafa. Era previsível a sua entrada. Não tão previsivel foi quem saiu, Ivo. Pensava-se que Rafa fosse para a sua posição de origem, lateral esquerdo, onde, como referimos, passávamos por dificuldades. O nosso treinador manteve Quino e Rafa foi para a esquerda sim, mas para o meio-campo e encarregou-se das subidas de Ricardo Pessoa.

Sofremos. Mostrámos capacidade para isso. Beneficiamos também do acerto de quase todos. Um meio campo que soube cortar as entradas para a nossa área e trabalhar em conjunto, uns defesas centrais hoje imperiais pelo chão ou no jogo aéreo.

Este espírito garantiu-nos mais uma vitória. A 3ª em outras tantas jornadas. Novamente com boas indicações e mais uma demonstração que temos jovens com muito valor. Alguns ainda muito novos, com idade de júniores. Tomás, Ivo, André Silva foram titulares hoje e podem ser opção nos sub-19 sempre que se entender necessário. Tirando o caso de Zé António, um porto seguro de experiência e Pedro Moreira (um jovem ainda, 24 anos), o jogador mais velho da nossa equipa tinha 21 anos. Bateram-se arduamente contra uma equipa experiente, mostraram melhorias tácticas e deram mais um passo rumo ao futuro. Bom trabalho!

Segue-se na próxima 2ª feira o Penafiel, outras das equipas que conta por vitórias os jogos efectuados. O jogo será em pedroso e contará provavelmente com jogadores que não foram opção no plantel principal.





Análises individuais:

Kadu - A defesa aos 55m foi o ponto alto, um voo espectacular. Igualmente bem no jogo com os pés. Tem uma caracteristica no seu posicionamento que pode ser limado. É usual vê-lo a posicionado em cima da linha de golo. Um passo à frente seria mais benéfico em grande parte das situações.

Victor Garcia - Um excelente jogo. Tem revelado segurança defensiva, bem no 1x1 e quando tem de fechar por dentro. Mostrou ainda disponibilidade para fazer inúmeras vezes o seu corredor e melhorias nos seus centros.

Tiago Ferreira - A melhor exibição da época. Tinha cometido alguns erros graves antes mas hoje não. Imperial no jogo aéreo e concentrado na marcação.

Zé António - Nunca é de mais referir as vantagens que nos traz. Experiência, posicionamento e capacidade de liderança. Hoje tivemos mais 90 minutos disto.

Quino - Mau jogo. Foi inúmeras vezes ultrapassado pelo seu adversário e raramente ganhou um lance ou impediu um cruzamento. Não foi por acaso que a equipa algarvia quase só atacava pelo seu flanco.

Mikel - Um jogo à sua medida. Perdemos a conta ao número de desarmes e cortes que efectuou. Concentrado, mostrou melhorias enormes no seu posicionamento quando comparado com a época anterior. 

Tomás - Um 6 totalmente diferente de Mikel mas igualmente eficaz. Não tem o fulgor físico mas consegue ser mais eficaz na transição ofensiva. No inicio fê-lo algumas vezes com eficácia, tendo até chegado a ensaiar o remate. Tem futuro.

Tozé - Uma boa exibição. Hoje no seu lugar de eleição, teve pormenores deliciosos. Muito dinâmico, conseguiu criar muito perigo. Ensaiou o remate algumas vezes. A defender mostrou disponibilidade.

Ivo - Mais pela esquerda no inicio mas com liberdade para deambular pelo corredor central. Criou problemas a Ricardo Pessoa, um lateral com experiência de 1ª divisão. Quase marcou num lance individual.

André Silva - Titular no centro de ataque em detrimento de Caballero, teve movimentações interessantes. Recuou com acerto para ter jogo. marcou o único golo com uma boa execução técnica. 

Vion - Uma entrada a todo o vapor com boas arrancadas. Desapareceu na 2ª parte e foi bem substituído.

Pedro Moreira - Tem capacidades para organizar o meio campo superiores aos seus parceiros. Um regresso após largos meses de estaleiro a um nível já muito aceitável. Destacar apenas um lance, o seu 1º. Entrou e a sua intervenção inicial foi um carrinho, como que a mostrar que não há receios, está preparado.

Leandro - Entrou e cumpriu. Ofensivamente não teve grandes chances de brilhar devido ao cerco à nossa área. Sendo assim ajudou a defender o seu espaço e fê-lo com acerto.

Rafa - Entrou para apoiar o flanco esquerdo e ajudar Quino. Após a sua entrada conseguiu que as subidas do lateral contrário não causassem incómodos.





FICHA DE JOGO

Portimonense-FC Porto B, 0-1
Segunda Liga, 3.ª jornada
21 de Agosto de 2013
Estádio Municipal de Portimão
Árbitro: Jorge Tavares (Aveiro)

PORTIMONENSE: Márcio Ramos; Ricardo Pessoa (cap.), Ivo Nicolau, Rui Correia e Nelsinho; Semedo, Vítor Moreno e Mica; Zambujo, Dyego Souza e Quinaz
Substituições: Vitor Moreno por Fabrício (59m); Quinaz por Anselmo (59m); Zambujo por Zé Miguel (85m)
Não utilizados: Ricardo Ferreira, Bruno Gonzalez, Luís Pedro e Hugo Gomes
Treinador: Lázaro Oliveira

FC PORTO B: Kadú; Victor Garcia, José António, Tiago Ferreira e Quiño; Mikel, Tomás Podstawski e Tozé (cap.); Ivo, Vion e André Silva
Substituições: Tomás Podstawski por Pedro Moreira (63m); Vion por Leandro (67m); Ivo por Rafa (79m)
Não utilizados: Matos, Bruno Silva, Mata e Caballero
Treinador: Luís Castro

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: André Silva (18m)
Cartões amarelos: Nelsinho (45m), Quiño (53m), Kadú (60m), Rui Correia (74m)



Por: Paulinho Santos




     






MST



MST

Um Portista do Marão
Da terra de Pascoaes
Trata tod’a informação
Com referências iguais

Mas o Miguel é irreverente
Dividido entr’as latitudes
E não é coerente
Em tod’as atitudes

Já o vi advogar
A destituição do Presidente
Num processso, qu’a estudar
Se mostrou inconsequente!

E sei que bem escreveu
As incongruências do processo
No que mais força, teceu
Esse apito desconexo!

Por isso não faz sentido
Defender a destituição
Pra depois se mostrar convencido
Da sua falta de razão!

E no que concerne à estrutura
A sua injustiça é igual
Dos jogadores, da cultura
É seu crítico banal!

Tudo lhe faz confusão
Nesses seus ódios mesquinhos
E o Varela é a razão
Dos comentários mais comezinhos

Bem sei que bem lhe pagam
Para encher-se de crónicas
Nessa “Bíblia”, onde se safam
A criticar-nos com mnemónicas

Nisso, é uma lança em África
Uma lufada de ar fresco
Nesse pasquim, onde por mágica
O nosso sucesso é grotesco!

Gabo-lh’o desassombramento
A coragem de pensar
Na escrita, tem talento…
Mas não é desporto, o caçar!

Fala do alto d’um elitismo
Que nã’o granjeia em razão
Adepto desse facilitismo

Tanto diz sim, como não!




Por: Joker





terça-feira, 20 de agosto de 2013

Jesus!



Estava sentenciado
E não por Pôncio Pilatos
Foi o povo chamado
A decidir sobr’os factos

E escolheram Barrabás
O ladrão assassino
Jesus ficou lá atrás
Condenado e sozinho

Foi entregue c’um beijo
Numa prova de “confiança”
Pois o seu grande desejo
Era ascender por cobrança

E este seu homónimo
Da realidade presente
Tem-se como seu antónimo
Foi entregue c’um aumento

Ao preço que se conhece
Num contrato leonino
Quem sabe nunca esquece
O seu futuro é pristino

Sairá ao preço fariseu
Dos vendilhões do templo
Condenado como judeu
Rico sairá nesse exemplo

Qu’a obstinação renovou
Por muito medo e cautela
E esse ordenado aumentou
Pr’a evitar a “escapadela”

Mas a ortodoxia vai vingar
Nessa liturgia oriental
Que Jesus pensou edificar
Na sua Igreja original

E condenado que está
Nessa decisão popular
Pilatos, deixa-o pr’a já
No templo que vai deixar

Contudo, a turba já s’ajunta
A execução está por horas
O preço é obra de monta
Do condenado, as melhoras!

E não há sentenciado feliz
Cuja execução o não derrote
Sabendo-se por um triz
Jesus já rico, não sofre….



Por: Joker

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Vitória Setúbal 1 - 3 FC Porto - Justo, sofrido e de virada

Correr atrás do prejuizo








Vencemos. Era o objectivo e foi cumprido. Sabemos que a 1ª jornada não se dá bem com o futebol de qualidade. Hoje também foi verdade. Nem sempre jogamos ao nosso nível e cometemos alguns erros, é inegável. Temos de melhorar. Lá chegaremos.






Saímos dos balneários a saber da derrota do rival (como gosto de escrever isto). Tínhamos de capitalizar. Foi com essa intenção que começamos em campo. O relvado, como previsto estava em mau estado, muito seco e irregular. Em Agosto se já vemos "peladas", no Inverno deverá ser impraticavel. Sorte a nossa que fomos agora.

O treinador Paulo Fonseca fez duas alterações em relação à semana passada. Varela - provavelmente lesionado - cedeu o lugar a Josué. Danilo regressou após castigo. De resto avançaram os mesmos. 

Foi um início agradavel. Equipa bem posicionada, a pressionar com critério e com os olhos na baliza adversária. As oportunidades foram acontecendo com relativa frequência. Logo aos 3 minutos Lucho lança em profundidade Jackson. Este desvia-a do guarda-redes mas o defesa Vero salvou em cima da linha. Ficou a dúvida se teria entrado, é impossivel ter certezas. O certo é que não contou. Defour estava bem em jogo e aos 9 quase marcava. Um centro/remate que quase entrava.

Dominávamos e mostrávamos um futebol positivo. Dispusémos de vários cantos neste período. Esperava-se um golo nosso a qualquer altura. Não só não marcamos como sofremos. Um espaço nas costas da nossa defesa, o jogador sadino ganhou o duelo e na recarga marcou. Pouco passava dos 10 minutos. Era cedo, nada de pânico.

Todavia a equipa sentiu o golo. Afinal era o jogo inaugural. É certo que não deixamos de estar por cima, instalados no meio campo adversário. O Vitória desceu as suas linhas, até concedeu a nossa posse. Mas não a materializamos, era uma muralha e ainda não tínhamos visto a brecha.

Justificações para isso eram fáceis de identificar. Licá não conseguia ser bem sucedido no 1 para 1, o jogo exterior era nulo em qualidade, Lucho e Josué calcavam uma zona sobre-povoada e não encontravam espaços para criar desiquilibrios. Valia Defour nesta altura, que surgindo de trás conseguia ter mais e melhor jogo.

Até ao intervalo o futebol foi basicamente assim. Muita posse de bola, tentativa de arranjar espaço que não existia e uns sobressaltos defensivos pelos lançamentos compridos para a frente. Oportunidades reais apenas duas. Um livre do Danilo muito perto do poste e num cabeceamento de Jackson após mais uma incursão ofensiva de Defour.










Em desvantagem ao intervalo, Paulo Fonseca não alterou a equipa. O mesmo 11. Os resultados felizmente foram diferentes.

Nem 5 minutos passados desde o reinicio e penalti para nós. Foi mesmo penalti por muito que José Mota reclame. A perna de Jackson foi tocada. Limpinho!








Uma conversa entre Lucho e o avançado colombiano sobre quem marcaria. Avança Josué. Golo! Bem marcado, bola para um lado, guarda-redes para outro.

Era o empate, não chegava e Josué correu a ir buscar a bola. Kiezek não deixou. O médio portista insistiu e encostou-se ao polaco. Foi agredido, levou uma cabeçada. Vermelho para o vitoriano, amarelo para o nosso. Capela (quem diria!) bem nos dois lances. 

Aos 60 minutos, substituição que se viria a revelar acertadíssima. Sai Defour entra Quintero. Lucho recua uns metros. O objectivo era óbvio e acertado. Mais criatividade, mais jogadas imprevisiveis, mais magia. 

Magia será mesmo a palvra certa para o que se passou a seguir. Uns 30 segundos depois de ntrar, passe para Quintero. Bom domínio e finta de corpo rápida, estava agora de frente para a baliza. Vai já daqui. Tiro de pé esquerdo, forte e colocado. Golo! Golaço! Finalmente a vantagem.

Com mais um em campo e em vantagem passamos pelos maiores calafrios. É um contra-senso mas foi o que assistimos.

O treinador sadino retira um homem do ataque após a expulsão. A pressão já não era tão forte e era feita com menos um na fase inicial. Eles estavam partidos, já não conseguiam subir e descer como um bloco. Pedia-se uma troca de bola segura, sem riscos. Tínhamos espaço e tínhamos especialistas como Quintero e Josué. Não o fizemos, era bola longa de cá e lá. Baixamos nós o nosso bloco. Pior que isso baixamos o bloco e não continuamos com o rigor posicional no meio campo, concedemos espaços.

Eles foram à luta. Criaram muito perigo. Otamendi retira uma bola sobre a linha (lance parecido com o da 1ª parte). De bola parada igualmente. 

Estava partido o jogo. Um pouco preocupante e nada desejado. Raramente nos saía o passe em condições. mesmo assim também tivemos as nossas situações. Até mais que eles. Uma jogada do tridente Quintero, josué a assitir brilhantemente Jackson e o nosso 9 a tentar rematar de 1ª com o gurdião na frente. mal acertou na bola. Ficou apenas registado a boa jogada.

Aos poucos acalmamos. Conseguimos um lance, dois, três. Denominador comum, o benjamim colombiano. Danilo por exemplo, quase marcava assistido pelo brilhante Quintero. 

Paulo Fonseca aproveitou e voltou a refrescar o meio campo. Sai Lucho e entra Herrera aos 80 minutos. Igualmente acertada a decisão. Maior capacidade defensiva e alguém que sabia manter a bola através de progressão ou de passe. O perigo na nossa área não mais existiu.

No nosso ataque obviamente dispunhamos de espaço. Numa situação dessas resolvemos de vez o jogo. Bom dominio de jackson a aguentar o contacto, Quintero em mais um grande passe a rasgar a defensiva. Josué temporizou e passe atrasado para Jackson que de pé esquerdo marcou sem dificuldades. Boa jogada. Estava ganho.






Depois do jogo o habitual. José Mota queixou-se da arbitragem. Não tem razão nenhuma. Existiu o penalti, a expulsão foi justa. 

Segue-se agora o Maritimo em casa. Vamos a eles, temos de continuar a ganhar.  








Análises individuais:

Helton: Num jogo em que a defesa sentiu problemas, mostrou atenção. Seguro nas defesas e nas saídas quase nos provocava um ataque cardíaco com uma brincadeira com os pés.

Danilo: Alguns problemas defensivos que foi conseguindo resolver. Atacou muito, ensaiou alguns remates através de livres e de deambulações para o meio. Contudo a mira estava desafinada.

Otamendi: Sentiu dificuldades hoje. Cardozo, o de Setúbal, deu muita luta. Falhou alguns cortes mas redimiu-se, e de que maneira, ao evitar um golo certo sobre a linha. Foi um lance fundamental.

Mangala: Não é habitual assistir a alguém que lhe ganhe um lance no corpo a corpo. Hoje aconteceu. 

Alex Sandro: Não foi a flecha habitual nas incursões ao ataque, tinha trabalho atrás e deu primazia à defesa, que cumpriu.

Fernando: Um verdadeiro trinco no melhor período do jogo. Equilibrou a equipa. Está a perceber os momentos em que terá alguém ao lado e começa a acertar mais. Porém, ainda errou muito no posicionamento após o 2- 1.

Defour: Uma boa exibição até ser substituido. Muita capacidade a iniciar e a levar o jogo para o ataque e a recuar para fechar. Criou muito perigo.

Lucho: Não teve o mesmo espaço que em Aveiro e o seu jogo ressentiu-se. Não esteve nos seus dias. Como habitualmente lutou sempre e saiu esgotado.

Licá: Passou do 80 para o 8. Não desiquilibrou na sua ala, raramente ganhou um lance. Sente-se que precisa de um extremo no outro flanco que lhe dê jogo para as suas diagonais. Lutou muito.

Josué: A começar as jogadas sempre a partir duma ala o que não o favorece. Mas fez uma bela exibição. Cobrou o penalti com categoria, fez a assistência para o último golo e deu mais uns quantos que não entraram. Está na luta por um lugar no 11 e a ganhar pontos.

Jackson: Marcou o ponto é certo. Deu luta e classe aos lances. Este novo esquema favorece-o e voltou a ter mais lances para finalizar. O Jackson "normal" faria mais estragos. Hoje falhou. Acontece.

Quintero: O MVP de hoje. Um abre-latas em forma de jogador. O jogo estava dificil, apertado. Bastou 30 segundos para o abrir. Depois continuou a criar lances com classe. Uma meia dúzia de boas jogadas e de passes que trouxeram alegria ao relvado. Um craque!

Herrera: Pouco tempo em campo mas tempo de qualidade. Recuperou bolas, acalmou o jogo e jogou seguro. Era o que precisávamos na altura.

Ricardo: Sem tempo.




Ficha do Jogo:


Vitória de Setúbal-FC Porto, 1-3
Liga – 1.ª jornada
18 de Agosto de 2013
Estádio do Bonfim, em Setúbal

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: José Lima e Bruno Trindade

VITÓRIA DE SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Rúben Vezo, Cohene e Nélson Pedroso; Dani, Paulo Tavares e Tiago Terroso; Bruno Sabino, Ramón Cardozo e Rafael Martins
Substituições: Adilson por Bruno Sabino (52m); Jorginho por Rafael Martins (68m); Miguel Pedro por Paulo Tavares (78m)
Não utilizados: Pedro Tiba, Ney Santos, François e Bruninho
Treinador: José Mota

FC PORTO: Helton (cap.); Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Josué, Jackson Martínez e Licá
Substituições: Quintero por Defour (60m); Herrera por Lucho (82m); Ricardo por Licá (90m+5)
Não utilizados: Fabiano, Abdoulaye, Carlos Eduardo e Ghilas
Treinador: Paulo Fonseca

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Rafael Martins (13m), Josué (49m, pen.), Quintero (61m), Jackson Martínez (88m)
Disciplina: Cartão amarelo a Bruno Sabino (24m), Ramón Cardozo (37m), Fernando (37m), Dani (48m); Josué (50m), Nélson Pedroso (80m), Alex Sandro (84m); Cartão vermelho directo a Kieszek (49m)





Por: Paulinho Santos
>