sábado, 25 de agosto de 2012

FC Porto - Guimarães. Saiba aqui como ver o jogo.



Veja em baixo como ver o jogo:


Veja o jogo AQUI

Segunda Liga: FC Porto - D. das Aves ( Antevisão)







Aproxima-se mais um jogo complicado em perspectiva para a nossa equipa "B", uma vez que o Aves é das equipas mais fortes deste campeonato e o momento para os dragões não é de todo o melhor, com os três empates alcançados até ao momento.





No que diz respeito a qualidade de jogo o D. das Aves foi das equipas que melhor futebol praticou na Segunda Liga e não seria escandaloso caso tivesse alcançado a subida, uma vez que tinha plantel para isso, contudo as coisas não correram de feição.

Será difícil substituir João Pedro, Tiago Valente, Nelson Pedroso, Pedro Cervantes, Pedro Pereira e Pires, ou seja, estamos a falar da saída de seis titulares! Apesar de tudo, o Aves é sempre uma equipa candidata aos primeiros lugares dados os atletas que contratou, existindo mesmo condições de lutar pelos primeiros lugares.

Além destas saídas importantes, realçar igualmente a mudança de técnicos, Paulo Fonseca substituído por José Vilaça, em virtude da sua ida para a Mata Real para o Paços Ferreira.

Até fecho do mercado, provavelmente o clube Minhoto poderá receber mais um ou outro reforço que possa somar qualidade, mas atendendo aos disponíveis para este encontro, não acreditamos que o técnico proceda a muitas alterações em relação ao último encontro. Uma das suas últimas aquisições prende-se com o empréstimo de Marafona (um dos melhores guarda-redes desta Liga), tratando-se de um regresso, mas em virtude de ter chegado mais tarde, pelo menos nestes primeiros jogos o Rui Faria deve manter o posto entre as redes.

Defensivamente, o expectável é apostar nos laterais Leandro e Mamadu, sobre o lado direito e esquerdo respectivamente, com a dupla de centrais formada pelo experiente Élvis e por João Paulo. No meio-campo, não deverá existir igualmente qualquer alteração, isto é, Tito como pivot defensivo (é um "crime" nunca ter jogado na Liga Sagres), como interiores Lourenço (excelente aquisição) e Grosso, sendo que no ataque deverá ser composto pelo trio formado por Valdinho (existe possibilidade de Dally jogar no seu lugar) e Vasco Matos nas alas, com o Rabiola a ser o ponta de lança.

Neste campeonato a experiência é fundamental, algo que tem faltado às equipas "B", mas a época é bastante longa e com o tempo as coisas irão melhorar. Atenção à velocidade colocada pelo Aves no último terço do terreno e situações de bola parada.

Na nossa equipa, Sérgio Oliveira será baixa certa (expulso no jogo diante do Portimonense) e do onze que se apresentou em Portimão, a única novidade poderá ser o regresso do David Bruno ao onze, mas atendendo à forma como Rui Gomes vem trabalhando a equipa juntando ao facto de não ser um técnico de muitas mexidas, o mais provável é manter o mesmo onze, incluindo a titularidade de Pedro Moreira.



Palavras do Treinador:

«ESTAMOS MUITO PRÓXIMOS DA VITÓRIA» - RUI GOMES

Rui Gomes espera um jogo de “muitas dificuldades” contra o Desportivo das Aves (domingo, às 18h00), mas acredita que a primeira vitória do FC Porto B não tardará. Depois de três empates nas rondas iniciais da Segunda Liga, toda a equipa está focada na conquista da totalidade dos pontos em disputa neste regresso ao Estádio de Pedroso.

Adversário impõe respeito, mas não assusta

“É assumido pelo Desportivo das Aves que são dos principais candidatos à subida e, por isso, as dificuldades são as expectáveis para um jogo contra uma das equipas mais fortes, mais maduras e experientes da competição. O Desportivo das Aves tem bons jogadores, uma equipa de qualidade e com muita experiência. Já no ano passado andou sempre nos lugares cimeiros e esteve até ao fim a lutar pela subida, que não conseguiu. Este ano mantém os objectivos e quer subir de divisão, portanto espero um jogo difícil, como têm sido todos os jogos deste campeonato.”

Cansaço é superado pela motivação

“Pode acontecer [os adversários] estarem mais frescos, porque tiveram a possibilidade de alterar o jogo de quarta-feira passada, coisa que nós não pudemos fazer, e isso pode ser uma vantagem. Mas estou convencido de que, atendendo aos cuidados que estamos a ter na recuperação e na preparação, a condição física não será um factor decisivo no jogo. Poderá ser, mas nós esperamos que, com o trabalho que temos feito, essa diferença seja esbatida e que possamos, por outro lado, rentabilizar o ritmo competitivo que temos vindo a ganhar com esta densidade competitiva e que isso se traduza numa maior intensidade e maior qualidade no nosso jogo.”

Foco total nos três pontos

“Sinto mais frustração do que ansiedade [por ainda não ter ganho]. Fiquei com a sensação, em cada um dos três jogos, que o resultado podia ter sido diferente a nosso favor. O jogo de quarta-feira voltou a confirmar essa ideia. Quando uma equipa quer muito ganhar e, por motivos diversos, fica com a sensação de que as coisas poderiam ter corrido melhor, tem de lidar com a frustração de não ganhar uma, duas e três vezes. Não digo que isso retire confiança, mas cria alguma impaciência e, seguramente, alguma frustração, que todos temos pelo facto de os resultados não estarem a corresponder ao que queríamos. Espero é que em termos de vontade, intensidade, entrega e comprometimento com o jogo isso não tenha qualquer tipo de influência e possamos entrar em campo da forma que temos feito, com uma enorme vontade de vencer.”

Ninguém pensa em baixar as expectativas

“Penso que haveria um risco grande de isso acontecer, se os jogadores não sentissem que de facto têm estado ao nível do que o jogo tem pedido. Se as nossas expectativas fossem muito elevadas e depois aquilo que nós estivéssemos a confirmar na disputa de todos os jogos fosse inferior, por não estarmos a conseguir acompanhar esse ritmo e essa complexidade, aí admito que teríamos de reformular e reequacionar os nossos objectivos. Não é isso que tem acontecido e, pelo contrário, sentimos que estamos muito próximos de ganhar, mas, simplesmente, não estamos a conseguir. Temos de procurar a vitória ainda com mais vontade, porque não estamos assim tão longe quanto isso.”

Anderson Silva, para crescer e ajudar

“Para já, o Anderson traz-nos mais uma opção para a posição de defesa-central, porque só tínhamos duas. É um jogador que ainda vem “em bruto”. É um jogador muito jovem, com hábitos de jogo muito diferentes dos nossos, porque no Brasil o que se pede a um central é algo muito diferente do que se pede aqui, mas vemos nele potencial e margem de progressão e esperamos que ele se consiga adaptar a nós, à nossa forma de jogar e ao futebol europeu. Espero que ele possa, se não a curto prazo, a médio prazo, acrescentar algo a esta equipa e, um dia, quem sabe, à equipa principal do FC Porto.”

Futuro será risonho para todos

“Todos os jogadores desta equipa poderão chegar ao plantel principal. Há que notar é que se trata de jogadores muito jovens, com pouca experiência e ainda a atravessar um processo de crescimento, que passa precisamente por mostrar competências para poder chegar à equipa A. Estou convencido de que daqui a algum tempo estaremos a falar de um patamar de rendimento muito diferente, ainda mais elevado, com jogadores ainda mais confiantes e mais próximos daquilo que realmente valem. Esta não é a melhor altura para fazer essa avaliação [de quem poderá atingir, ou não, o plantel sénior], mas a vontade de todos eles é mostrar muito e é natural que isso até lhes possa tirar algum discernimento, mas todos estes jogadores têm grande ambição e, quando tudo isto estabilizar, já teremos uma ideia muito mais próxima daquilo que eles poderão realmente render no futuro.”


Por: Dragão Orgulhoso

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

FC Porto - V. Guimarães ( Antevisão)




A palavra de ordem é vencer!





Vencer nem que seja por um golo apontado nos descontos, os três pontos essenciais para o moralizar das tropas e dos adeptos!E para de certa forma "compensar" o mau arranque na jornada inaugural diante do Gil Vicente.





Este é encontro que se espera complicado, até porque o Vitória de Guimarães tem qualidade e acreditamos que vem ao Dragão a pensar no pontinho, mesmo que o discurso seja o contrário. Mas claro, além do triunfo, esperamos já ver minutos de bom futebol, seja nos momentos defensivos como ofensivos!

Apesar das muitas saídas existentes no plantel (devido a uma grave crise financeira que atravessa o clube vitoriano), a equipa apresenta mais uma vez um plantel competitivo e certamente lutará por um lugar na primeira metade da tabela, neste caso nos oito primeiros.

Acreditamos que será possível essa classificação, até porque existe qualidade para tal, não existindo muita quantidade e até ao fecho do mercado, é possível que seja vendido mais um jogador (N´Diaye é um dos candidatos). 

Não esperamos um Vitória diferente do que nos tem habituado desde a chegada do Rui Vitória, uma equipa com o seu sistema bem definido (4-2-3-1), apostando forte nas transições, contando por norma com dois alas bem abertos e velozes,tendo ainda um elemento que se junta ao ponta de lança, que será garantidamente  Soudani.

Comparativamente ao jogo com o Sporting, a única dúvida deverá estar na utilização ou não do Barrientos. Esteve discreto na primeira partida, na altura que saiu, deu o seu lugar a Marco Matias, com este a passar para a faixa esquerda do ataque, passando Toscano a assumir funções de "10" quee diga-se, é o lugar onde o Vitória poderá ter maior proveito das suas capacidades.

Sendo assim, o técnico Rui Vitória deverá apresentar um quarteto defensivo formado pelos laterais Alex e Bruno Teles, à frente do guardião Douglas estará Defendi e N´Diaye.








No meio-campo, o Vitória joga com um duplo pivot, contando esta posição com uma novidade bem interessante, neste caso o jovem André André (já passou pelo FC Porto e filho da Antiga glória com o mesmo nome), ele que é "o Moutinho" deste Vitória e não surpreende logo nesta fase inicial já ter tirado o lugar a Leonel Olímpio, tendo sido um dos melhores em campo no encontro frente ao Sporting.





Depois como elemento mais físico estará El Adoua, jogador essencialmente de sacríficio.

Quanto ao sector ofensivo, caso o treinador continue com Barrientos no onze, as alas vão ficar entregues a Toscado e Ricardo (atenção a este jogador!), com o já citado Soudani na frente de ataque.

As alternativas ao onze é que já não são muitas, mas mesmo assim o Vitória de Guimarães continua a ter qualidade e pode discutir os três pontos em qualquer campo.


No FC Porto, dado o que tem sido a lógica colocada pelo nosso treinador, acreditamos que Alex Sandro irá substituir o Mangala no onze, no entanto no lado contrário apontamos para a titularidade do Miguel Lopes (mais cedo ou mais tarde Danilo entrará na equipa). Quanto ao resto, deverão entrar de início os a mesma equipa que alinhou em barcelos, infelizmente com pouco sucesso. Veremos agora.

É verdade que o nosso jogo tem de melhorar, a equipa terá que ser mais subida nas zonas de pressão, circulação de bola mais rápida e apresentar eficácia nas situações de finalização. São três componentes importantes para um possível melhoramento.

O Arbitro será: Hugo Miguel.


Antevisão do treinador Vítor Pereira:

 «Não há jogos fáceis. O Guimarães joga com as linhas muito próximas e a sair com jogadores rápidos na frente. É um adversário que vem motivado e galvanizado pelo empate com o Sporting, e que acredita que pode conseguir os seus objectivos no Dragão».

«Eu falo na relva alta, falo no Gil Vicente fechado e falo nos penaltis porque são factos. Mas também sou muito auto-critico», afirmou o treinador dos dragões, deixando nesta conferência de imprensa um claro aviso à navegação.

«Quero uma equipa que perceba que somos campeões nacionais e que o mínimo que se pode exigir é que tenham comportamentos de campeão. Esses comportamentos são ter agressividade, intensidade nas acções e qualidade de circulação de bola. Os nossos adeptos merecem esses comportamentos»

«Não podemos esperar que a equipa jogue a um ritmo elevado neste momento mas vai jogar com um nível de qualidade muito superior ao que fizemos com o Gil», prometeu o treinador azul e branco.

«Provar em campo que é o melhor este ano», receitando «trabalho e resultados» para atingir o sucesso, num comentário às declarações de Maicon na quarta-feira, que considerou o FC Porto «a melhor equipa nacional».

Vítor Pereira recusou-se ainda a «fazer avaliações rigorosas» sobre os outros candidatos ao título, por considerar que opinar sobre a forma de uma equipa ao fim de apenas um jogo seria «prematuro».

Lista de Convocados:

Helton, Fabiano, Miguel Lopes, Otamendi, Maicon, Mangala, Alex Sandro e Danilo, Moutinho, Fernando, Lucho e Defour, Jackson Martinez, Hulk, James, Atsu, Varela e Kléber





Por: Dragão Orgulhoso

Juniores Sub19: SC Braga 1 - 0 FC Porto (Crónica)








Na segunda jornada do nacional de juniores sub19, o FC Porto deslocou-se ao sempre difícil Campo da Ponte em Braga para defrontar o Sporting local. 





Como tem sido hábito a nossa equipa sentiu na pele as dificuldades habituais no reduto bracarense não levando de novo a melhor sobre a turma local.

Num jogo nem sempre bem disputado, mas com muita alma e nervo, a nossa equipa entrou em campo com vontade de matar o borrego, criando bastante jogo atacante mas não materializado em golo, destacando-se neste aspecto pela negativa André Silva muito perdulario.

Na segunda metade do encontro a turma da casa surgiu em campo com outra desenvoltura e como corolário lógico desse ascendente chegaria ao golo aos 51 minutos, por intermédio de Pedro Eira, central bracarense numa bela cabeçada. 

Daí até ao final o Braga soube gerir a vantagem no marcador, jogar com o tempo e acabaria por conquistar os três pontos. 

Após um empate e uma derrota, no próximo jogo em casa espera-se que a nossa equipa descubra o caminho da vitória. 

Ficha de Jogo:

BRAGA: Tiago, Sandro, Pedro Eira, Artur Jorge, Nurio, Reko, Erivaldo (Bouças 89m), Antoninho, Aleni (Diallo 62m), Bruno Mendonça e Tiago (Miguel 64m).
Treinador: Pedro Duarte

FC PORTO: Kadú, Jorge Azevedo, André Ribeiro, Lima Pereira, Rafa, Tomás Podstawski, Francisco Ramos (Shuai 65m) e Diogo Belinha (Ricardinho 80m), André Graça (Raul 52m), Ivo, André Silva.
Treinador: Nuno Capucho



Por: Rabah Madjer

Segunda Liga: Portimonense 1 - 1 FC Porto B (Crónica)










Numa região tradicionalmente difícil para o FC Porto (quem não se lembra do Portimonense e do seu carismático e anti-portista presidente Manuel João), os meninos de Rui Gomes deslocaram-se ao Algarve onde empataram o jogo ao cair do pano, com um golo marcado por Vítor Luiz de livre directo.

O Jogo desenrolou-se numa agradável toada de equilíbrio com varias oportunidades de golo de parte a parte.







Na primeira parte o Portimonense, mais experiente entrou melhor no jogo e criou várias oportunidade de golo, com o FC Porto B a assentar gradualmente o seu jogo chegando ao intervalo com equilíbrio nas oportunidades criadas.

Na segunda parte o FC Porto B tomou conta do jogo e o Portimonense optou por uma toada de contra-ataque, criando alguns calafrios à turma azul e branca.

Mais matreiro o Portimonense chegaria primeiro ao golo por William aos 52 minutos de jogo, numa cabeçada do experiente William (ex. Paços Ferreira e V. Guimarães).

O FC Porto B esboçou pronta reacção e passados 4 minutos Dellatorre de cabeça poderia ter feito a igualdade. Apesar de muito porfiar a turma Azul e branca via adiado por um Portimonense defensivo, e agora cauteloso, os seus intentos de chegar ao empate.

Vion e Sebá com boas oportunidades, uma das quais isolados iriam desperdiçar boa ocasião de golo. Para cúmulo dessa dificuldade Sérgio Oliveira veria aos 89 minutos o segundo amarelo (por palavras dirigidas ao árbitro) no encontro e consequente vermelho ( já soma 3 amarelos e um vermelho, atenção Sérgio!).

Haviam sete minutos para ir atrás do mal menor, ou seja, do empate, e aí foram eles, até o guarda-redes Stefanovic se aventurou na área adversária na procura da felicidade.

Quando muitos já pensavam que a derrota estava consumada, Vítor Luiz num livre superiormente marcado levaria-nos ao empate, os algarvios ainda protestaram que a bola não teria entrado mas a palavra do árbitro foi soberana e estava consumado o terceiro empate em outros tantos jogos do FC Porto B.

Mais uma vez esta equipa soube sofrer, acreditar e não sair vergada! Bom Resultado!

Destaque no FC Porto B para Zé António, a voz de comando da equipa, foi defesa e Avançado, foi comandante e operário, serenou os ânimos e manteve os miúdos serenos valendo-se da sua experiência e da  sua voz de comando.

O FC Porto B alinhou com a seguinte equipa: Stefanovic; Diogo Mateus, Zé António, Tiago Ferreira e Victor Luís; Mikel (Sérgio Oliveira), Pedro Moreira e Edu (cap.) (Tozé); Sebá, Dellatorre e Fábio Martins (Vion).


Por: Rabah Madjer

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Passatempo "Ligas Europeias" 2ª Jornada


Passatempo Ligas europeias Segunda Jornada

Aposte já, veja em baixo como o fazer!



Portimonense - FC Porto B (Antevisão)










Um jogo complicado é o que se espera em Portimão, não se deixem enganar pelas duas derrotas nestas primeiras jornadas, até porque o Portimonense possui argumentos para discutir qualquer partida. Será concerteza um jogo de tripla.

O técnico Rui Gomes terá efectivamente de mexer no onze e seria importante a inclusão de elementos que possam fazer a diferença como são os casos do Kelvin ou Iturbe e que luxo seria para a nossa equipa "B" contar com os seus contributos.







Face à desistência do Varzim, o Portimonense foi repescado e permaneceu na Segunda Liga, uma situação que não é inédita no clube e tal como o Covilhã, terá nova oportunidade para rectificar o que mal foi feito.

Realizaram um campeonato muito fraquinho, mas no último terço pontuaram praticamente em todos os jogos e na entrada para a última jornada estavam num lugar que garantiria desde logo a permanência nesta Liga.

A preparação para a época começou mais tarde em virtude das indefinições existentes, mas a tempo de começar ao mesmo nível do que os restantes clubes. O objectivo passa exclusivamente por um lugar na Segunda Liga e até ao momento tem por derrotas os jogos realizados, enquanto a nossa equipa "B" conta com dois empates, primeiro diante do Tondela e em casa frente ao União da Madeira.

Tendo em conta o plantel e características que possuem, acreditamos que Lázaro não irá proceder a muitas alterações, o onze não deverá fugir muito do habitual, isto é, Ivo como guarda-redes, dupla de centrais formada por Rúben Fernando e o regressado Ricardo Nascimento, completando o sector defensivo com  Chico e Nelsinho nas laterais.

Quanto ao sector intermédio, deverá contar com dois elementos no meio (Erick e Vítor Gonçalves), existindo dúvidas quanto ao jogador que vai aparecer nas costas do Ponta de Lança (Márcio Madeira ou Luís Carlos, que pode igualmente jogar na ala), nas faixas Mendes é garantido,restando a dúvida na utilização do experiente Fábio Felício ou do jovem Simi. No centro do ataque jogará Horácio!

Jogo difícil, mas é possível lutar pelos três pontos, até porque o FC Porto "B" possui qualidade, tem é faltado alguma maturidade em determinados jogadores e uma pontinha de sorte, embora a categoria desta equipa se vá desenvolvento e maturando com o desenrolar da competição.





Por: Dragão Orgulhoso

terça-feira, 21 de agosto de 2012

PAPOILAS SALTITANTES




Hoje vou falar da comunicação social e da forma como ela tenta “informar” imparcialmente os adeptos do futebol.  O que nos vendem, porque nos vendem e como nos vendem a dita informação e debate.

E escrever sobre um episódio que ilustra tudo isto ocorrido entre o Chefe de Vendas e um vendedor.
O programa Zona Mista é apresentado como um espaço de análise e comentário desportivo onde os comentadores têm total liberdade.









Vai recomeçar, desta vez com António Tadeia e Nuno Farinha. O perfil escolhido dos comentadores é a de jornalistas que confiram ao programa uma aura de credibilidade e de isenção. Quem escolhe tem a presunção de passar ao telespectador essa convicção.

Sabemos que tipo de programas são o Trio de Ataque, o Dia Seguinte e o Prolongamento. É suposto que os comentadores sejam parciais e que revelem o seu clubismo.









O programa Zona Mista visava o contrário. Era suposto que os comentadores fossem independentes sem serem parcialmente clubistas. Era essa a ideia que queriam vender ao telespectador. 
Ora, todos sabíamos que o João Gobern era benfiquista. Sabia o jornalista Carlos Daniel que o convidou, sabiam 95% dos telespectadores, sabíamos todos.

Gostando ou não do que lá se dizia e da maior ou menor capacidade que o João Gobern tinha para se comportar como o Seara ou o Júlio Machado Voz todos sabíamos que o homem era benfiquista.
Quem o escolheu sabia. Quem o escolheu deve-lhe ter pedido para se tentar comportar à sua semelhança. Já estou a ver a cena: 

“João! É possível termos clube, falar de futebol e ser imparcial. Olha para mim!”

O pobre do João dava nas vistas. Não conseguia comportar-se à semelhança do Homem que o convidou.
O Homem que o convidou é um optimo jornalista, com enorme cultura geral e, presumo eu, que tal não seja possível sem estar dotado de inteligência acima da média.

Imagino eu que, para um tipo medianamente inteligente era expectável que um Homem com o perfil do João Gobern desse nas vistas mesmo que, não querendo ser mal intencionado, de início se lhe tivesse sido formalmente pedido para não o fazer.

Um homem como o Carlos Daniel sabia que o João Gobern daria nas vistas. Sabia.







95% dos telespectadores percebia o que lá se passava mas, para a RTP, não havia problema. 95% dos telespectadores sabem qual é o clube do Pedro Ribeiro, do Toni ou do Mozer no programa Mais Futebol. Eles não o escondem, a direcção do Programa também e não é suposto que eles estejam lá na pele de analistas imparciais. Arrisco-me a dizer que eles poderiam ter a espontaneidade de festejar um golo do Benfica sem que fossem “despedidos” (as aspas não são lapso).

O pobre do João podia dar nas vistas. A continuidade da sua presença no programa indiciava que tal era recompensado. Ter ao lado um jornalista desportivo como o Bruno Prata ajudava a dar credibilidade à coisa. Nunca pareceu ser um debate entre um benfiquista e um jornalista desportivo. Era mais a discussão entre a emoção de quem dava nas vistas e o homem que queria pôr o debate mais racional. Até que……..





Até que, para mal de quem o convidou, o João que gosta e vibra com o seu benfica como um simples e normal adepto teve um gesto. Festejou um golo fundamental da sua equipa e foi apanhado pela camara.
À hora que o programa ia para o ar até podia ser recorrente esta coincidência. Só que os festejos do João, do conhecimento do Bruno, do Carlos e dos moderadores nunca apareciam.

O Carlos Daniel que sabia que ele era emocional, sabia que ele dava nas vistas com as suas opiniões pejadas de benfiquismo (quem não se lembra da boca do “eu não fujo para Espanha” própria de um Pragal Colaço) e que, arrisco-me a dizer, com ele já tinha festejado golos das “Papoilas Saltitantes” ficou sem chão.

“Não vai dar mais para aguentar!” A Mais-Valia que o João Gobern representava para a RTP num programa daquele perfil teria que acabar.

A explicação oficial dada por quem não o convidou – Nuno Santos – foi esta:
“Quebra de confiança com o espectador”. “A liberdade de cada um de nós termina quando conflitua com a de alguém.”

Que confiança pergunto eu? 95% dos telespectadores tinham a certeza que ele era benfiquista e que era nesse pele que se manifestava semana após semana através de todo o tipo de comentários. 

Um adepto de futebol festejar em OFF mas apanhado em ON conflitua com a liberdade de alguém.
Um comentador que diz em ON “Eu não fujo para Espanha” num programa supostamente independente não conflituava com a liberdade dos telespectadores.

A conclusão de tudo remete-me para um artigo de opinião do Ferreira Fernandes no Diário de Noticias.
Quem convida e depois não deu a cara quando “despede” é favorável à tese do Clubismo Encapotado.
O João Gobern foi convidado porque tinha clube e dava nas vistas e foi “despedido” no exacto momento em que os 5% que tinham dúvidas se juntaram aos 95% que sempre souberam.

Foi “despedido” porque deixou de poder representar o papel para o qual tinha sido convidado: o do Clubismo Encapotado.

Depois do “despedimento” João Gobern escreve no seu facebook uma comovente despedida. Permito-me citar o Ponto 10.

“Tendo reconhecido o erro, tendo lamentado o sucedido, há uma pessoa que me obriga a ir mais longe. Por ter apostado em mim quando nada o obrigava, por me ter brindado com este desafio e porque o capítulo final é tão murcho, resta-me pedir desculpas ao meu amigo Carlos Daniel. Garantindo-lhe que há casos em que a memória funciona mesmo.”





O Carlos apostou nele quando nada o obrigava. 
O Carlos sabia que o João era benfiquista dos 4 costados e que não o conseguia disfarçar.
O Carlos ouvia semana a semana as bocas do “Eu não fujo para Espanha.”
Ainda assim, o Carlos quando se abre um lugar pela saída do António Pedro Vasconcelos achou que o João Gobern tinha mais perfil de Zona Mista do que de Trio de Ataque.
O Carlos não imaginava que o João fosse apanhado a festejar um golo.  
Quando tudo estava a correr tão bem este ultimo capitulo, murcho, estragou tudo.






Só que, o emocional João não é burro. Ele vê à frente. Ele sabia que a memória funcionava. Tão rápido funciona que nem era preciso invoca-la. Não deu tempo para esquecimento.

O Carlos, contrafeito com o capítulo murcho, tem memória, é grato mas sabe que a partir do momento em que o seu amigo João é apanhado deixa de ter espaço no Zona Mista.
No Zona Mista não há espaço para benfiquistas declarados. Só camuflados.

Aqui o velho ditado aplica-se. Fecha-se a porta mas abre-se uma janela. Porque a memória funciona e as papoilas não saltitam só no relvado.

Imagino a conversa entre os 2:

Carlos: “ Agora que foste apanhado escusas de estar com coisas. És benfiquista e passas a encaixar num programa enquanto tal!”
João: “Passar de um lado para o outro não dá demasiado nas vistas?”
Carlos:  “És capaz de ter razão. Olha. Tive uma ideia! E se fizesses uma recauchutagem no Euro 2012?”
João: “A ideia não é má mas eu não tenho grande perfil para isso. Sabes que eu acompanho mais a bola nacional e o nosso benfica.”
Carlos: “Não faz mal. Eu falo com o António e quando for para falar do Dario Srna ou do Milan Baros ele orienta a coisa para mim. Quando for da selecção, do Paulo Bento e afins és chamado à liça. Que tal?”
João: “Devo-te tudo meu amigo Carlos. Muito obrigado.”

Esta 4ª feira, com pompa e circunstância, foi feita a passagem de testemunho. 

Não tenho metade do conhecimento do Carlos Daniel seja a nível futebolístico como a nível cultural. Ele é talvez o único jornalista português capaz de entrevistar com a mesma competência e conhecimento um escritor, um governante ou um jogador de futebol.

Ainda assim arrisco deixar um conselho:

A independência, a isenção não se demonstram só quando eu dou a cara ou quando digo que X é bom e Y é mau ou o árbitro X esteve bem ou mal.
Esse critério será demasiado redutor para qualquer inteligência.
O Vitor Serpa não transformou um histórico jornal desportivo pró-Benfica numa Benfica TV em formato panfletário à conta do que ele disse ou escreveu em editoriais.

Fê-lo à conta do critério editorial, das peças que eram ou não editadas, de quem era convidado para lá escrever ou deixar de escrever e dos temas que lá eram amplificados ou camuflados.
Fê-lo à conta duma agenda. Hoje quem vê o jornal Abola nas bancas pensa o mesmo que quando, sentado no sofá, era brindado com os comentários do Gobern ao sábado à noite.

Há, contudo, uma nuance. A agenda de quem define critérios editoriais e alinhamentos de programas numa estação pública não pode ser fruto de paixão individual.

O Carlos Daniel pode vir a ter a mesma função que o Júlio Magalhães. 
O Carlos Daniel pode ter uma paixão clubista tão ou mais forte que o Júlio Magalhães.
O Carlos Daniel não pode compatibilizar a sua paixão clubista com o cargo que exerce ao contrário do Júlio Magalhães.
O Carlos Daniel não pode transformar a RTP como o Vítor Serpa transformou a BOLA.

Quem faz escolhas nos gabinetes tem minuto a minuto a mesma exigência do que quem comenta no Grande Área.
Pode ser benfiquista mas não pode fazer a MEMÓRIA FUNCIONAR à conta dessa paixão.
O saltito que o João Gobern dá em 2 meses depois de, segundo o Director de Programação, ter atentado à liberdade do telespectador é a prova que na RTP há uma agenda.

Depois do conselho fica o recado:

Tenho a certeza que o Carlos Daniel nunca dirá em programas desportivos frases que o veículo João Gobern dizia camufladamente no Zona Mista e declaradamente no Trio de Ataque.

O respeito pela imagem imparcial que acha que granjeou não permitiria que tal ocorresse.
Só que o futebol vive-se com emoções. Nesse domínio até um bom camuflado pode ser apanhado.
E quem gosta e vibra com o futebol como ele arrisca-se a um destes dias não conseguir esconder um gesto como o do Gobern.

Por isso espero que o alinhamento do Grande Área nunca coincida com jogos do Benfica. Se há um azar e o telespectador vê a sua liberdade conflituada ficava difícil para o Carlos continuar a falar daquilo que o apaixona.
A menos que a memória deixasse de funcionar e ocorresse nova troca de papoilas no Trio de Ataque. 

P.S. Espero que o profissional da RTP que (in)voluntariamente apanhou o João Gobern e aquele gesto não tenha saltitado. Às tantas até saltitou.


Por: Walter Casagrande

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

E agora Luisão e Benfica?





Há uma frase muito popular que pode de certa forma retratar o que se passou com o Luisão no jogo amigável na Alemanha contra o Fortuna de Dusseldorf que diz sic: “De loucos todos temos um pouco”, ou se preferirem na forma bem-humorada, “Há dias de manhã que à tarde não devemos sair à noite” ou se quiserem ainda, dizendo de uma outra forma mais prosaica, todos nós, enquanto seres humanos, estamos sempre sujeitos a qualquer momento a ter o nosso dia infeliz ou menos conseguido, e é neste único princípio de raciocínio que, não só o Luisão como o próprio SLB, estarão de alguma forma salvaguardados pela atitude tomada, todo o resto que está associado a este processo não terão qualquer hipótese de fuga às suas reais responsabilidades, e terão que arcar com as consequências que irão ser bem severas, pois estamos no caminho da FIFA.



E nestes casos eles não costumam brincar em serviço, se bem que, já ouvi para aí alguém dizer que também pode haver punição através da Liga portuguesa, que a ser verdadeiro teremos caso até às calendas, ou até se encontrar uma data propícia para se aplicar o castigo a contento, uma vez que em Portugal, bem à nossa forma de estar, nunca há um tempo mínimo para se resolver estes casos de indisciplina, o que pode vir a indiciar e viciar os próprios resultados desportivos. 

Neste enquadramento, para os dois protagonistas em causa, Luisão e SLB, só se pode lamentar a atitude e a ação consumada, tendo em conta que estamos na presença de um clube com pergaminhos e responsabilidades na modalidade rainha do desporto mundial, e também, pelo ato reprovável e irresponsável de um capitão de equipa que deveria primar pelos bons princípios éticos e desportivos, como exemplo a seguir por todos os seus colegas de profissão. 
De acordo com as regras em vigor, o capitão de equipa tem um estatuto especial que lhe permite de facto entrar em diálogo com o árbitro, mas sempre com lisura e sem usar excessos de comportamentos reativos. Não pode haver aqui lugar a uma pretensão do tipo de ‘proteção dos colegas’ que legitime qualquer tipo de comportamento agressivo perante elementos da equipa de arbitragem ou mesmo dos próprios adversários. Um capitão de equipa que se preze, tem o dever de estar preparado para assumir todas estas responsabilidades, assim como o clube tem o dever e a obrigação de o eleger e formar nesse sentido.

Por isso é totalmente irrelevante dizer que o fez em defesa do grupo, ou mesmo para evitar um segundo cartão amarelo e consequente expulsão a Javi Garcia, (que entretanto parece que ficou esquecido por incapacidade física e mental do próprio árbitro), que deveria também ele ser objeto de relatório e punição, uma vez que o árbitro se prontificava para o fazer naquele preciso momento em que foi abalroado pelo jogador em causa.





Há também a destacar pela negativa a posição do SLB, que a julgar por verdadeiras as afirmações do clube alemão, nem se quer na devida altura emitiu um simples pedido de desculpas, e que a considerar as infelizes e esfarrapadas declarações de alguns dirigentes e jogadores, dão a entender que o árbitro é que se deveria ter desviado do Luisão, estando aqui bem patente por parte do SLB uma forte componente de falta de civismo desportivo (Que é feito de Rui Costa?), de liderança da sua direção, e da usual forma de encarar os factos sem nunca darem a mão à palmatória como se esperava e se obrigava naquele caso, que também, diga-se a verdade, não é só uma lacuna de procedimentos do SLB, mas sim, da maioria dos clubes portugueses, onde não tenho problemas de incluir aqui também o meu FCP.




Para além destes factos, há ainda a destacar a postura lamentável de Jorge Jesus e alguns dos seus jogadores, que em direto e através das câmaras de televisão, comentavam entre si com a mão a tapar a boca para que não se conseguisse fazer a leitura das palavras através dos lábios, e acompanhados por sorrisos sarcásticos que valiam mais do que mil palavras, dando porventura a compreender ao mundo do futebol e a muitos dos seus apaniguados adeptos, a verdadeira razão pela qual não conseguem ganhar mais vezes, e atendendo ao aproximar de mais um ato eleitoral, todos estes episódios em nada vão ajudar a uma reeleição fácil de LFV e seus pares.


Por: Natachas.




domingo, 19 de agosto de 2012

Gil Vicente 0 - 0 FC Porto ( Crónica e apreciações individuais)







Imagine que é treinador de uma equipa de menor capacidade. Essa sua equipa vai enfrentar o bicampeão nacional FC Porto em sua casa, o único estádio onde o seu adversário perdeu na época passada. Você sabe que a equipa que enfrenta, apesar de todo o seu poderio, insiste em iniciar os jogos sem um extremo e com sobrepovoamento do corredor central, mas sem ter um jogador responsável pela criação de jogo.





O que faz?

A solução é simples. Primeiro, defesa fechadinha e confiança na fiabilidade do seu guarda-redes. Segundo, um meio campo o mais coeso possível e sempre em cima do meio campo portista. Como não há um criativo assumido no lado contrário, o meio campo portista não abafará o seu. Toda a saída de bola dos médios recuados do FC Porto tem que ser implacavelmente atacada. O meio campo portista recua, o seu respira e a construção ofensiva do seu adversário torna-se previsível. Vão tentar lateralizar, mas só têm um extremo. Se bombearem, a sua defesa coesa está de frente para o lance e o meio campo adversário tem ainda muito terreno para vencer para tentar ganhar a segunda bola. 

Finalmente, o terceiro ingrediente. Extremos bem abertos e um avançado centro com a mesma gana dos extremos para correr a todas as bolas. Com isso, fixa a defesa portista, sobretudo, os laterais que são aqueles que podem criar desequilíbrios nas transições. Se o seu avançado centro não for um craque, não há problema. Poderá sair do jogo zero, ou terá que viver do erro do adversário. Mas caramba, você nem uma convocatória completa consegue fazer por limitação de plantel e do outro lado está o bicampeão nacional que até tem jogadores a treinar à parte.

Será que resulta?

Por si só, não. Falta jogar com vento a favor.

Vento?!

Não se inquiete! A palavra vento é uma alegoria.

Imagine que faz tudo certinho, mas que do outro lado está uma raposa. É bem conhecido o carácter matreiro desse canídeo. Por melhor que você faça, arranja sempre forma de furar a rede e entrar no seu galinheiro. Não há galo ou galinha que viva para contar como foi.

Mas não, é o seu dia de sorte. No outro banco, está alguém com um traço mais para o teimoso e não para o matreiro. Um traço típico daquelas orelhas que ninguém queria usar no antigo ensino primário.







O seu oponente, campeão nacional no ano anterior, esbanjou uma qualificação da fase de grupos da Champions à custa de uma teoria táctica enigmática. Sem quê nem para quê, retirava de campo o seu 6, num acto tresloucado de vertigem ofensiva. Como se o seu 6, elo de ligação fundamental no futebol moderno, fosse a raiz da incapacidade ofensiva da equipa. Tomou andadura com o caminho que tomou para a Liga Europa às custas de uma equipa de uma ilha meio Grega e meio Turca. Pudera!





Tomar andadura tomou, mas pouco durou. Com galões nos ombros e medalhas ao peito, decide dar uma nova oportunidade a essa decisão asina quando a equipa precisa de atacar. Mas vamos começar pelo princípio. O seu oponente quer arrancar bem neste campeonato. Mostrar a marca do Dragão desde o princípio. Tem contra ele a paródia das selecções que o obriga a trabalhar quase com a equipa B para o arranque da liga. Você não, o plantel é mais curto e limitado, mas os seus jogadores não saem de ao pé de si durante a semana toda. Ainda assim, o seu colega é amigo. Dois internacionais brasileiros, que até não estão a ser sujeitos a cobiças alheias, vão para o banco. No lugar de um deles joga um jogador adaptado.

Diga lá se o vento não está favor!?!...

Mas pode ainda aventar mais. Basta confiar nos bons ofícios de Duarte Gomes. Não é nada de novo. Digamos que é beneficiado por um microclima arbitral muito complacente sempre que o FC Porto visita o seu campo.

Posto o exercício imaginativo, em que qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência, vamos percorrer o jogo.

Vítor Pereira faz duas alterações no onze inicial. Moutinho entra no lugar de Defour e Hulk no de Atsu. Com Danilo e Alex Sandro de volta dos jogos Olímpicos, a adaptação de Mangala volta a ser aposta. Rotinas, ao que dizem! Quanto ao resto, a mesma solução ofensiva de sempre: James a falso extremo e falso 10, Lucho a 10, por vezes, e a 8, no essencial.





O FC Porto entra a mandar no jogo. O Gil Vicente resguarda-se e prepara o seu jogo de contenção. A ilusão do domínio portista toma conta do jogo. Na verdade, o Gil Vicente consegue bloquear a capacidade criadora do FC Porto. Só Hulk, com os seus momentos de explosão, é que consegue fazer tremer o Gil Vicente. Com um meio campo incapaz de sufocar o meio campo do Gil Vicente, é o meio campo Gilista que ocupa os espaços e vai retraindo a saída de bola do FC Porto. Nos flancos, do lado do FC Porto só dava Hulk. A equipa Gilista apostava em dois “ciclistas” para bloquearem a ousadia dos laterais portistas.





A burla estatística ao intervalo é clara. Posse de bola esmagadora, mas bem longe da área Gilista. Muitos mais remates, mas fora da área e tão perigosos como os quase inexistentes por parte do Gil Vicente. Números balofos!

A segunda parte, começa igual. Cópia fiel e autenticada da primeira. Jackson e Hulk ainda tentam provar que há algo de novo, mas não. É, então, que entra o dedo de treinador. O relógio não para de contar o tempo e já não há mais tempo ou espaço para as rotinas defensivas com Mangala. Vítor Pereira corrige o erro de alinhamento inicial e faz entrar Alex Sandro. Se esta substituição acertou no cravo, a substituição que veio anexada nem na ferradura acertou, mas sim no próprio burro. A saída de Fernando e a entrada de Kléber mata a primeira substituição e dá uma oportunidade real ao Gil Vicente de tirar um ponto deste jogo.

O que o FC Porto precisava era de criatividade na zona central e largura na frente de ataque. O que esta substituição provoca é maior afunilamento na frente de ataque do FC Porto e o distanciamento definitivo da linha média portista dos avançados. Afunila e parte a equipa!!! Se até aqui Jackson já sofrera com a incapacidade da linha média chegar até si e dos extremos ganharam vantagem perante o lateral, então agora, a sua forçada provação iria intensificar-se. Como troco, ganha a companhia de Kléber. Mais vale sofrer acompanhado que sozinho, é isso?! Lucho faz duplo pivot (a nova moda! Dantes o trio de oitos, este ano, é o duplo pivot!) com Moutinho e ficam em terra de ninguém. Nem chegam à frente, nem aniquilam as ténues investidas de um Gil Vicente sem o poder ofensivo da época passada.

O Gil Vicente aproveita a oportunidade e cresce no jogo. Nem três minutos decorrem das substituições de Vítor Pereira e já ameaçam a baliza de Hélton.






O FC Porto cria mais perigo. Joga mais com o coração que com a razão. O relógio não pára. O futebol portista vive de repelões de Hulk e dos raros momentos de James. Cabe a Hulk o remate mais perigoso, aos 70 minutos. Vítor Pereira joga a sua última cartada. Com Danilo no banco, recorre a Atsu e retira James. A partir daqui, o FC Porto só encosta o Gil Vicente às cordas nas bolas paradas. Canto atrás de canto e a bola teima em não entrar. Até que, a dois minutos dos 90, Hulk descobre Jackson que cabeceia com intuito, mas Adriano retira o golo ao Colombiano.








Castigo duro, mas merecido.

Até quando vamos jogar só com um extremo?
Até quando não vamos jogar com o melhor 10 do campeonato?

Perdeu-se uma oportunidade de já abrir distâncias. Castigo merecido para quem deixa dois internacionais brasileiros no banco e vai à luta com adaptações. Maldita chiclete!



 Análises Individuais:

Hélton – Foi um mero espectador, mas não se livrou de dois sustos. Tem que exigir mais concentração nas bolas paradas defensivas.

Miguel Lopes – Fez um jogo tímido. Apanhou muitas vezes Luís Carlos e João Pedro pela frente. Ainda tentou meter uns cruzamentos, mas faltou maior capacidade de balanceamento ofensivo.

Mangala – É um jogador com óptimas qualidades. É um colosso, é rápido e está confortável com a bola. Faz o que pode e não cometeu qualquer erro defensivo. Esticou o jogo quando teve oportunidade. Mostrou fibra. Vai ser um grande central.

Maicon – Limpou tudo o que surgiu. O centro da defesa não pode ser tão permeável nas bolas paradas defensivas. É ele quem manda e é ele quem comanda!

Otamendi – Uma saída de bola disparatada, de resto, mais um jogo tranquilo. A oposição, diga-se, era quase invisível.

Fernando – Até ali tinha matado tudo o que o Gil Vicente tentara construir. Tentava empurrar a equipa para a frente, mas as deficiências do meio campo não são sua responsabilidade. Até que saiu…para deleite de Paulo Alves!

Moutinho – Jogo muito pobre. Se com Lucho ao seu lado e empurrados por Fernando teve grandes dificuldades em chegar a Jackson, recuado no terreno, pior foi! Uma das suas piores exibições no FC Porto.

Lucho – Passou mais tempo perto de Moutinho que de Jackson. Revelou-se mais na disponibilidade defensiva que na acutilância ofensiva. Tem que melhorar os seus remates de ressaca após livres e cantos. Grande passe para Kléber!

James – Nem entrou em jogo. Não tem explosão nem para ser falso extremo! Anda perdido em campo, tentando ser duas coisas ao mesmo tempo e não consegue ser decisivo no jogo. É culpa dele?

Hulk – Foi fonte exclusiva de quase todo o perigo no futebol jogado. Abusou? Sim, claro. Mas tinha que ser. Não havia 10 e era o único extremo em campo. Quando Vítor Pereira mexeu, sentiu que só ele conseguiria levar a equipa para a frente. Quase atingiu o seu objectivo, mas Adriano tirou o golo a Jackson.

Jackson – Não há ponta de lança que resista a um jogo tão destruturado. Meio campo longe demais e só Hulk alimentava a sua acção. Ainda cheirou o golo, mas não foi herói pela segunda vez consecutiva. Com a equipa a jogar assim, não há ponta de lança que salve o resultado.


Alex Sandro – Entrou bem no jogo e o Gil Vicente sentiu logo o perigo a rondar. Paulo Alves tratou de colocar Brito em campo para travar a progressão de Alex Sandro. Deveria ter sido titular.

Kléber – Abandonado no ataque, tal como Jackson. Teve um passe magistral de Lucho onde deveria ter feito bem mais.

Atsu – Não merecia entrar num jogo assim, como cartada final e após uma semana a andar de avião até à China e de volta. Começam a surgir os primeiras desconfianças em relação ao sua valia, o que era evitável. Não entrou bem, mas não foi por ele que não demos a volta ao jogo.


FICHA DE JOGO:

Estádio Cidade de Barcelos
Assistência: 8,298 espectadores

Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)
Árbitros assistentes: Tiago Trigo e André Santos
Quarto árbitro: Bruno Esteves

GIL VICENTE: Adriano; Daniel, Halisson, Cláudio e João Pedro (cap.); Luís Manuel, César Peixoto e André Cunha; Pedro Pereira, Rafael Silva e Luís Carlos

Substituições: Pedro Pereira por Leonardo (64m), Rafa Silva por Brito (69m) e Luís Carlos por Peks (90+2m)
Não utilizados: Lúcio, Bruno Pinheiro e Paulo Arantes
Treinador: Paulo Alves

FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk (cap.), Jackson Martínez e James.

Substituições: Fernando por Kleber (57m), Mangala por Alex Sandro (57m) e James por Atsu (70m)
Não utilizados: Fabiano, Danilo, Varela e Defour
Treinador: Vítor Pereira

Cartões amarelos: João Pedro (37m), Mangala (47m), James (70m), Lucho (72m) e Halisson (90+4m)


O que disseram os intervenientes:


Vítor Pereira:

"Uma equipa que quis jogar, que quis ganhar, que foi a nossa, e uma equipa que defendeu, que defendeu o jogo todo. Para além de defender, quebras do ritmo de jogo, com faltas, jogou-se para aí 75 minutos não se jogou mais".

"Devíamos ter resolvido na primeira parte, porque sabíamos que na segunda seria mas difícil, que isto ia acontecer. Relva altíssima. Depois, tudo isto misturado levou-nos a perder a paciência para circular, para encontrar a melhor forma de chegar à baliza. Valeu tudo, que eu tenha visto, vi dois jogadores a ser agarrados, isto tudo junto não nos permitiu sair daqui com os três pontos".

"É um jogo feio, de quebra de ritmos, de relva altíssima, não é fácil encontrar os espaços. Os jogadores tentaram, quiseram ganhar, não foi possível".

Hulk:

"Faltou o golo. Tentamos do início ao fim, mas infelizmente não conseguimos. Os adeptos vêm ao estádio para ver futebol, infelizmente não houve futebol porque o jogo está mais parado do que rolando a bola. Quem manda no jogo é o árbitro e ele tem que impor mais respeito e deixar a bola correr mais. Os jogadores do Gil Vicente fizeram muito antijogo hoje.

Senti-me bem, ficaria melhor com a vitória, mas o futebol é isto, agora é pensar já no próximo jogo, com o Guimarães".




Por: Breogán

Juniores Sub19: FC Porto 3 - 3 AC Coimbra (Crónica)




18 de Agosto inicio do Campeonato Nacional de juniores Sub19.







Nova etapa se inicia, numa fornada que pode encarar o futuro com outro optimismo devido ao (re) nascimento das equipas B.

Equipa B, curiosamente jogava a escassos quilómetros  e à mesma hora, que pode servir de inspiração e de anseio para muitos destes jovens.






Mas falemos do jogo de ontem e dos Sub19.

Entrando bem no jogo e chegando ao golo inaugural logo aos 9 minutos por Lima Pereira, logo deram uma passada com o pé esquerdo. Os jovens dragõezinhos não iam ganhando para o susto com o golo da turma estudantil que surge de uma falha do guarda-redes Kadú que alivia mal uma bola que acaba por ressaltar em André Ribeiro e entrar.

Continuavam os estudantes a carregar e em contra-ataque chegariam para grande surpresa dos presentes ao 2-1 e depois ao 3-1 em apenas cinco minutos por intermédio de David Brás grande destaque da primeira parte pelos golos alcançados.

Chegar-se-ia ao intervalo com a surpresa  do marcador em 1-3 favorável a turma visitante.

Na segunda parte o FC Porto sub19 tinha que mudar o rumo do jogo, e os comandados de Capucho após lavagem cerebral no balneário entraram com outro querer e com outra atitude em jogo.

Com domínio absoluto dos acontecimentos e varias ocasiões de golo criadas o 2-3 acabaria por chegar com naturalidade aos 59m por intermédio de Ivo.

A equipa acreditava que era possível ir atrás do terceiro e até do quarto e aos 84m chegaria o 3-3 por intermédio de André Silva.

O quarto golo já não chegaria mas louve-se a atitude, a garra e o querer dos jovens dragões que conseguiram recuperar de uma situação absolutamente adversa  para conquistar o empate final a três tentos.

Não foi uma entrada com o pé direito mas foi o menos mau dos resultados motivado pelas condicionantes do marcador. 


Ficha de Jogo:

FC PORTO: Kadu, Jorge Azevedo, André Ribeiro, Lima Pereira, Rafa, Belinha, Leandro (Vítor Andrade, 46m), Francisco Ramos (Ricardinho, 80m), Graça (Raul, 46m) Ivo, André Silva.
Treinador: Nuno Capucho

ACADÉMICA: Luís Pedro, Patrick (Brites, 36m), Miguel Rodrigues, Costinha, Rafael, Gaby, Patrick Ferreira, Samuel (Valença, 83m), Pedro Ferreira, Nuno Rodrigues (André Jorge, 69m), David Brás.
Treinador: Vítor Alves

Cartões amarelos: Rafael Almeida (15m) e Lima Pereira (55m).
Intervalo: 1-3
Golos: Lima Pereira (9m), André Ribeiro (24m  pb), David Brás (39 e 43m), Ivo (59m), André Silva (84m).


Por: Rabah Madjer.

sábado, 18 de agosto de 2012

Segunda Liga: FC Porto 0 - 0 U. Madeira ( Crónica)







Até ao momento a nossa equipa só conheceu o sabor do empate e tal como na semana anterior, um resultado justo pelo que se passou ao longo dos 90 minutos, nos quais tivemos uma maior ascendência do FC Porto "B" durante o primeiro tempo, enquanto nos segundos 45 minutos praticamente só deu União que chegou a desperdiçar quatro ocasiões de golo, travadas de forma excepcional por Stefanovic, que acaba assim por ser a figura do encontro, evitando males maiores.






O FC Porto "B" registou uma alteração comparativamente ao embate com o Tondela, o técnico Rui Gomes fez entrar o Diogo Mateus no lugar de David Bruno na lateral direita, mantendo os restantes dez jogadores, e diga-se que nos primeiros 15 minutos o nosso meio-campo mexeu e de que maneira com o jogo, conseguindo circular a bola com velocidade e criar desequilíbrios junto às alas, com destaque para as acções individuais do Fábio Martins sobre o lado esquerdo do ataque.

Foi pena nesse período de ascendente o FC Porto não ter materializado em golos as situações que teve. Com o passar dos minutos, o União foi-se adaptando ao ritmo do jogo e conseguiu acalmar os ânimos, pausando mais o jogo, com sectores mais próximos um dos outros, dificultando a vida à nossa equipa, onde Sebá e  Fábio Martins deixaram de ter hipóteses de brilhar.

A equipa madeirense manteve praticamente a mesma estrutura utilizada no jogo da primeira jornada, mas tal como nos dragões existiu uma mudança no onze inicial, entrando o médio Joel para o lugar do Gleibson, fazendo adiantar o Hugo Morais no terreno, ele que não é propriamente um extremo puro ( é um jogador que rende mais em posições interiores).

O União da Madeira esteve distribuído num 4-2-3-1, contando com o Cristopher na baliza, surgindo à sua frente os centrais Ávalos e Kiko (sempre muito seguros), estando as laterais entregue ao Carlos Manuel e Alex.

Sobre o meio-campo, conforme era expectável o Jokanovic apostou num triângulo invertido (Joel e Tiago como duplo-pivot e Rúben Andrade mais adiantado) e na frente o já citado Hugo Morais e ainda o Steve na ala direita e o ponta de lança Marquinhos Jr.

Na segunda parte, o FC Porto "B" nunca se conseguiu impôr e só de bola parada é que tentou incomodar o guardião madeirense, com poucos efeitos práticos.






O União da Madeira subiu imenso de rendimento e muito por culpa das entradas dos avançados Thiago Faria e Christian, que deram muito trabalho à defesa portista, no entanto encontraram pela frente um guarda-redes de grande nível, que manteve as suas redes invioláveis.





Não querendo voltar a "bater na mesma tecla", mas parece-nos que Rui Gomes voltou a mexer tardiamente na equipa, a meio da segunda parte eram visíveis alguns jogadores em dificuldades.


ANÁLISE INDIVIDUAIS

Stefanovic - É o melhor guarda-redes da Segunda Liga e disso não tenho a mais pequena dúvida. Evitou hoje a derrota e esteve muito bem sempre que foi chamado a interferir.

Diogo Mateus - No primeiro tempo esteve nas suas "sete quintas", ou seja, pouco trabalho defensivo ( Hugo Morais raramente lhe apareceu pela frente), mas na segunda parte já passou por mais dificuldades e no ataque pouco acrescentou.

Zé António - Exibição segura e até ao momento tem sido o verdadeiro patrão da defesa.

Tiago Ferreira - Exibição positiva, contudo ia tendo uma falha que podia ter proporcionado um golo aos visitantes, depois de cortar mal com a cabeça, possibilitando a Steve isolar-se para a baliza.

Victor Luís - Fez uma exibição um pouco à imagem do Diogo. Muitas dificuldades quando teve pela frente o Thiago Faria.

Mikel - Mais uma performance agradável deste trinco. Levou o amarelo da ordem, mas soube conter-se, está a agradar!

Sérgio Oliveira - Na segunda parte praticamente não existiu, enquanto no primeiro tempo variou entre o bom e o mau. Teve três aberturas fantásticas para os seus colegas, mas também falhou muitos passes (grande parte deles surgiam com muita força).

Edú - O trabalhador do costume. Não sabe jogar mal, só é pena por vezes não ter o melhor acompanhamento.

Sebá - Raramente apareceu, muito por culpa de um jogador chamado Alex (nós avisamos: ver aqui ).

Dellatorre - Bons pormenores, mas infelizmente não teve grande acompanhamento ofensivo e por isso seria complicado exigir demasiado.

Fábio Martins - Foi provavelmente o melhor da nossa equipa nos primeiros 15 minutos, mas depois do acerto por parte de Carlos Manuel, foi desaparecendo do jogo.

Fred Maciel - Pouco ou nada veio acrescentar no ataque, seja através do lado esquerdo ou na direita.

Pedro Moreira - Devia ter entrado mais cedo.



FICHA DE JOGO

FC Porto B – U. Madeira, 0-0
Estádio Jorge Sampaio
Assistência: cerca de 2157 espectadores

Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Assistentes: Paulo Vieira e Ludovico Franco

FC PORTO B: Stefanovic, Diogo Mateus, Zé Antónoio, Tiago Ferreira, Victor Luís; Mikel, Sérgio Oliveira, Edu; Sebá, Fábio Martins e Dellatorre.
Substituições: Fábio Martins por Frederic (69m), Sérgio Oliveira por Pedro Moreira (73m)
Treinador: Rui Gomes

U. MADEIRA: Christopher; Carlos Manuel, Ávalos, Kiko, Alex; Tiago, Hugo Morais, Joel, Rúben Andrade, Steve e Marquinhos.
Substituições: Marquinho Por Christian (46m), Joel por Thiago Faria (51m), Hugo Morais por Lucas (77m)
Treinador: Pedrag Jokanovic

Cartões amarelos: Ávalos (44m), Mikel (56m), Rúben (63m), Kiko (78m), Thiago Faria (85m)


Por: Dragão Orgulhoso
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