Exige respeito
O “nosso” Luisão
Como quand’ao alemão
Lhe meteu o peito!
Só pr’a lhe dizer
Qu’era respeitável,
Com’um Condestável
Que não sabe perder…
E agora envelhecido
P’lo peso da vida,
Faz nova investida…
Que não está vencido!
E marcando ao Turco
Fez menção do caso,
Qu’o seu ocaso
É reinado curto!
E ainda lhe sobra
Muita rapidez,
E força, talvez,
Da banha-da-cobra!
Qu’o “despedido”
Lá deixou no armário,
Quando por salafrário
Ainda era protegido…
Por isso, respeito,
É o Luisão!
O “nosso” capitão
Não perdeu o jeito!
E ainda vai ganhar
Bolas em corrida!
E c’o Jardel tem vida,
Par’as ir buscar!
E ainda saltar
Às bolas em bloqueio!
Pois ali no meio
Basta-lhe empurrar!
E nesse fulgor
Vai subir a defesa!
E tem-se a certeza
Qu’ali não falta andor!
Pois se não se marcar
O fora-de-jogo,
Não lhe falta fôlego
Par’o agarrar!
Mas só pela cintura,
Como fez o Naldo…
Pois não é culpado
De não ter frescura!
Qu’a terceira idade
Merece repouso…
E se veloz, o abuso,
Não há penalidade!
Há que proteger
Os nossos idosos,
E se forem “gloriosos”
Podem rejuvenescer!!!
E continuar a jogar
Só com uma muleta,
E com’um bebé-proveta
Sempr’a chorar:
“Eu não estou velho;
Exijo respeito!!
E se não ando direito
É do aparelho…”
“Pois qu’esta prótese
Não está direita!?
E a perna é atreita
A falhar o corte…”
Pois não vês Serrão,
Qu’ele ainda s’aguenta,
Até aos oitenta…
Só c’um pé no chão!?
Por isso, respeito,
C’o ancião…
Qu’um só pé no chão,
Ainda traz defeito!!
Por: Joker
1 comentário:
Boas...
Onde andam as crónicas dos jogos? Grande abraço
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