O que se tem por selecção
É uma escolha com rigor,
Em que sobressai’o melhor
Como fim da perfeição
E nesse intuito
A escolha é pródiga
Na sua lógica
E valor metódico
Vai o mais forte,
vai o mais ágil,
E o aspecto frágil
Não se dá à morte!
Quer-se vencer
Por selectivo!
E num grupo activo
Quem escolhe perder?
Lógica manifesta
Por um resultado!
E não há culpado
Se desonesta?
Seleccionar
Não é um teste,
Só porque s’investe
Em se poupar!
E s’a selecção
Comporta um grupo,
Não há um insulto
Na inacção?
Se há um líder
Que tudo escolhe,
Porque s’encolhe
Por desconvocar?
Quem nisto decide
É quem convoca,
Ou nisto se nota
Um outro alcaide?
Que se convoca
Quando dá jeito,
E mostr’o peito
Porque é janota!?
Mas quand’a feijões
Mand’os demais,
Pois são “iguais”
Em convocações…
E mesmo jogando
Contr’o pequeno,
Não se tem pleno
Esse comando…
Porque lá joga
Um outro interesse,
E então desse..,
Quem o derroga?
É capital
O maior valor,
E tod’o jogador
Desse local
Deve poupar
As suas forças,
Pr’a outras roças
Que vá plantar!
E há sempre outro
Que paga as favas,
Que nisso as vagas
Desse pelouro
Dá sempre escolha
Desse meio-campo,
Que vale tanto
Pr’o trabalho trolha!?
Qu’o treinador
Nisso nem hesita,
Pois qu’ele “invita”
Como um mentor!
E se suplente
Em segunda escolha,
Pr’o Rúben olha
Já como gente!
E é efectivo
Por muito tempo,
Dando cumprimento
Ao seu “cultivo”…
E assim nascem
Como produtos,
Os que por frutos
Nunca s’esfalfem…
E se na Rússia
Se pode ser fraco,
Num jogo táctico…
E perder por astúcia!
No Grão-Ducado
Mesm’a brincar,
Há que ganhar,
Em jogo jogado!
Que tud’o resto
Já se perdeu,
Qu’ao Santos deu
Em ser “honesto”…
Por: Joker
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