domingo, 5 de outubro de 2014

Segunda Liga, 10.ª jornada: FC Porto B-Olhanense, 7-0 Não há fome que não dê em fartura!

#FCPortoB #IvoRodrigues #SegundaLiga



Manhã gorda de Domingo para o Porto B. A equipa portista goleou o Olhanense por expressivos 7-0.

Foram muitas as novidades relativamente ao onze apresentado a meio da semana com as entradas de seis jogadores dos quadros da equipa

principal: na baliza Ricardo; no centro da defesa Diego Reys, no meio campo Campaña e Otávio e no ataque, os extremos Kelvin e Ricardo.

O Porto B não podia entrar melhor, com Tiago Rodrigues logo aos 2 minutos a finalizar uma excelente iniciativa de Kayembe pela esquerda, que contou ainda com a participação de Kelvin.

O jogo entrou depois num ritmo mais lento, com o Porto sempre a controlar as incidências. Perigo real... só em bolas paradas. Mas o Olhanense parecia não conseguir reagir e nunca conseguiu ultrapassar a barreira formada por Campaña, Tiago Rodrigues e Otávio. Os três médios portistas demonstraram grande cumplicidade e intensidade.

Ao contrário de outras combinações apresentadas por Luis Castro na zona de meio campo, estes "três mosqueteiros" são complementares. Campaña é rigoroso no posicionamento e exímio no passe, Tiago Rodrigues o elo de ligação e o jogador que melhor funciona entre linhas e o pequeno Otávio alia a criatividade pura com capacidade de organização do jogo da equipa.

A primeira parte não acaba sem que Ivo Rodrigues marque um golo oportuno, após assistência de Kelvin.

A segunda parte traz um Porto ainda mais agressivo e um Olhanense sem qualquer capacidade de resposta. Assim, mais um golo de Ivo Rodrigues não surpreende ninguém. Desta vez é Ricardo que assiste e mais uma vez, Ivo não facilita na zona do ponta de lança.

A partir deste ponto é uma avalanche que se abate sobre o Olhanense. Ivo (mais uma vez!) sofre falta na grande área e ele mesmo marca a grande penalidade. Hattrick para o jovem avançado do Porto.

Mas o pesadelo do Olhanense estava longe de terminar. E Kelvin, um dos melhores em campo, foi a cara do pesadelo com um golo soberbo colocando a bola onde mora a coruja.

Tudo corria de feição, as oportunidades de golo sucediam-se e Ricardo, o guarda redes portista, era um mero espectador.

O Porto ainda marcou por duas vezes pelo médio Otávio, que assim coroou uma exibição para lembrar mais tarde. Primeiro a finalizar uma boa jogada colectiva e depois numa tremenda jogada individual.

Foram 7, podiam ter sido mais. As reservas portistas picaram assim o ponto e disseram presente a Lopetegui. Mas de facto, seria importante replicar este sistema e estas dinâmicas com os jogadores residentes da equipa B.
Análise individual:

Ricardo: Um mero espectador.

Victor Garcia: Longe da exuberância de outros tempos. Parece ainda afectado pela lesão e acabou por sair na segunda parte.

Lichnovski: Sem trabalho. Um passe disparatado na segunda parte podia ter tido piores consequências.

Reys: Sem trabalho. Muito bom o passe para Kelvin que está na origem do segundo golo.

Kayembe: Um dos melhores na primeira parte. Fulgor impressionante.

Campaña: A maturidade do seu jogo torna-se imperativa numa equipa tão jovem. Grande capacidade de passe.

Tiago Rodrigues: Melhor jogo desde que voltou ao Porto. Bem nas ajudas defensivas e sempre importante a disponibilizar linhas de passe. Marcou o primeiro golo e assistiu para o sexto.

Otávio: Melhor em campo. Foi um regalo para os olhos ver este jovem organizar o jogo da equipa. Tem tudo, criatividade, intensidade, técnica, velocidade e ainda mostra grande capacidade defensiva.

Kelvin: Sem dúvida um pesadelo para os defesas do Olhanense. O seu melhor jogo esta época, com envolvimento em vários golos e a marcar o quinto.

Ricardo: O homem menos inspirado do ataque, tendo definido várias vezes mal os lances. No entanto, está ligado a dois golos e acaba por fazer um jogo positivo.

Ivo: Foi complicado escolher entre ele e Otávio para melhor em campo. Faz um hattick mesmo jogando fora de posição. Jogou muito e fez jogar também.


David Bruno: Entrou bem e acabou por ser mais interventivo que Victor Garcia.

Tomás: O jogo já estava resolvido. Fez a posição de Campaña.

Leandro: Boa entrada em jogo, tendo 


FICHA DE JOGO

FC Porto B-Olhanense, 7-0
Segunda Liga, 10.ª jornada
5 de Outubro de 2014
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Iancu Vasilica (Vila Real)
Assistentes: Bruno Costa e Bruno Pereira
Quarto árbitro: José Gomes

FC PORTO B: Ricardo, Victor Garcia, Lichnovsky, Reyes, Kayembe, Campaña, Ricardo Pereira, Tiago Rodrigues, Otávio, Kelvin e Ivo.
Substituições: Victor Garcia por David Bruno (64m), Campaña por Tomás (72m) e Tiago Rodrigues por Leandro (79m)
Não utilizados: Kadú, Francisco, Frederic e Celestin
Treinador: Luís Castro

OLHANENSE: Tiago Maia, Rodrigo António, Ubay, Vitor Bastos, Duarte Machado, Diogo Melo, Semedo, Bazzofia, Celestino, Balogun e Buval.
Substituições: Bazzofia por Aguilar (25m), Diogo Melo por Mastriani (40m) e Buval por Rui Duarte (59m).
Não utilizados: Dida, Giraldo, Weldon e Faye Balla
Treinador: António Conceição

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Tiago Rodrigues (2m), Ivo Rodrigues (42m, 53m e 55m), Kelvin (61m) e Otávio (75m e 82m)
Disciplina: cartão amarelo a Ubay (47m). Cartão vermelho a Vítor Bastos (55m)

Por: Prodígio


Primeira Liga; FC Porto vs SC Braga: Impor Respeito! (Antevisão)

#FCPorto #SCBraga #Primeira Liga


Basta os empates! A ordem a partir de agora será vencer independentemente dos adversários a ter pela frente e só assim o FC Porto poderá acalentar esperanças no tão ambicionado “resgaste”. Lógico que isto está longe de estar decidido e convém não esquecer que temos 81 pontos em disputa, como tal, a equipa continua a depender exclusivamente dos seus resultados para alcançar o primeiro lugar no final da temporada.

Após empate em Alvalade, segue-se mais um jogo com grau de dificuldade considerável, com o FC Porto a receber neste domingo o Sp. Braga em jogo respeitante à sétima jornada da Liga. 

Tradicionalmente a formação bracarense costuma criar dificuldades aos dragões, no entanto, desde a temporada 2008/2009 não pontua no Dragão e realçar que quando empatou nessa época, o FC Porto matematicamente já tinha assegurado mais um título de campeão nacional – o Sp. Braga era orientado por Jorge Jesus.

Em termos classificativos, ambas as equipas estão nesta altura separadas apenas por um ponto. Ao fim de seis jogos disputados, o Sp. Braga contém 11 pontos, contabilizando um saldo de três vitórias, dois empates e uma derrota. 
Os pontos perdidos sucederam precisamente na condição de visitante, empatando nas deslocações a Moreira de Cónegos e Choupana, saindo derrotados na visita a Arouca. Atendendo a essas oscilações de resultados, o técnico Sérgio Conceição – uma das novidades para esta temporada – procedeu a algumas alterações no jogo com o Rio Ave (triunfo por três bolas a zero) a começar na baliza, com o brasileiro Matheus a estar entre os postes, ele que devido a problemas burocráticos relacionados com a sua inscrição não pôde ser opção nas primeiras jornadas, aproveitando o russo Kritciuk para assumir a titularidade, perdendo o posto após o encontro com o Nacional.

No quarteto defensivo, o brasileiro Aderlan Santos deverá regressar à titularidade após lesão, entrando para o lugar do francês Sasso, mantendo-se André Pinto no centro da defesa, ele que durante a pré-época chegou a ser ver fortemente equacionada a sua dispensa. Nos corredores laterais, Baiano e Djavan serão os eleitos, ambos que possuem características algo semelhantes, isto é, são dois jogadores que gostam de progredir pelo terreno, revelando algumas dificuldades no processo defensivo, precisando ser  devidamente apoiados nesse momento, para garantirem igualmente competência.

O meio-campo deverá ser composto pelo Danilo (atenção a este jogador), Pedro Tiba e Rúben Micael. Numa fase de organização defensiva será normal vermos o baixar de Tiba juntando ao jovem médio brasileiro, contudo, no momento de construção ofensiva, o ex-Vitória de Setúbal irá servir como médio de transição, conduzindo a bola até zonas mais adiantadas, juntando-se de forma clara ao médio ofensivo (Rúben Micael) para desta feita tentar criar o maior número de desequilíbrios no seu meio-campo ofensivo e o normal será nos últimos 25/30 metros apresentarem seis/sete elementos, funcionando claro está como equilíbrio o Danilo.

No sector ofensivo, Sérgio Conceição tem implementado alguma rotatividade e dada a boa resposta no último encontro, é de prever que mantenha o mesmo trio, ou seja, Pardo e Rafa nas alas e como elemento mais adiantado o cabo-verdiano Zé Luís, ele que tal como o central André Pinto “fintou” a dispensa durante a pré-temporada.


Nos dragões, garantidamente teremos Jackson de início, sendo a incógnita se o técnico Julen Lopetegui irá manter o central Iván Marcano na posição “6”, ou então, imperando a rotatividade que tanto gosta de efectuar, fazer regressar o jovem Rúben Neves à equipa inicial, já que o outro 6 à sua disposição não foi convocado como podemos comprovar na lista de convocados que dispomos em baixo:

Lista de Convocados: 

Fabiano e Andrés Fernández (g.r.); Danilo, Martins Indi, Maicon, Marcano, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Quintero, Tello, Evandro, Herrera, Adrián López, Alex Sandro, Óliver Torres, Rúben Neves e Aboubakar.

Como tal pensamos que jogará um 11 parecido o seguinte:


Não esquecer que após o jogo teremos como de costume a crónica do Walter Casagrande.


Por: Dragão Orgulhoso

Hóquei em Patins; Camp. Nac. I Divisão - Fase 1: FC Porto 10 vs 1 Candelária - Cocktail de 10 ingredientes


Se falamos de  hóquei em Patins, falamos de uma mistura inebriante, e quando é no Dragão Caixa quem manda é o FC Porto!

Se não há Edo, há Nelson Filipe, se não há Jorge Silva, há Rafa! E foi um FC Porto mandão, consciente do seu valor e da potência que é da modalidade que se apresentou em ringue e ao seu público oficialmente com turbo nas rodas.

Se o golo é o sumo de qualquer modalidade que tenha balizas, o Porto fez um cocktail de 10 ingredientes. 

Com Vítor Hugo e Rafa (este de regresso à casa que o formou) em grande destaque, pois só eles valeram 6 golos, o Candelária pouco mais fez do que apreciar e aprender (como  convidado de honra) com o bom hóquei que viu em ringue.

Tó Neves nesta estreia no campeonato foi de certeza um treinador/barman feliz. Ao intervalo já tinha o cocktail com sete ingredientes, contra zero do adversário, golos de todas as formas e feitios, doces e ácidos. 

Na segunda parte a mistura continuou, embora em ritmo mais lento somando mais 3 e completando o seu shaker, com o candelária a deixar uma pedrinha de gelo para dar mais sabor.

Se como disse antes Rafa e Vitor Hugo marcaram juntos 6 golos, os restantes foram apontados por Pedro Moreira e Caio, com a turma dos Açores a marcar por intermédio de Edgar Pereira.



FICHA DE JOGO

FC Porto Fidelidade-Candelária, 10-1
Campeonato nacional, 1.ª jornada
4 de Outubro de 2014
Dragão Caixa
Assistência: 864 espectadores

Árbitros: Paulo Rainha e Rui Torres (Minho)

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.), Pedro Moreira (cap.) (2), Hélder Nunes, Ricardo Barreiros e Rafa (3)
Jogaram ainda: Tiago Sousa (g.r.), Caio (2) e Vítor Hugo (3)
Treinador: Tó Neves

CANDELÁRIA: João Ferreira (g.r.), Tiago Resende (cap.), João Guimarães, Alan Fernandes e Pedro Afonso
Jogaram ainda: Edgar Pereira (1) e Bruno Botelho
Treinador: Hugo Gaidão

Ao intervalo: 7-0
Marcadores: Rafa (6m, 7m e 13m), Pedro Moreira (8m e 20m), Vítor Hugo (21m, 28m e 50m), Caio (23m e 50m) e Edgar Pereira (33m)
Disciplina: cartão azul a Alan Fernandes (13m) e Pedro Afonso (18m); cartão vermelho a Pedro Afonso (18m)

Por: Rabah Madjer

sábado, 4 de outubro de 2014

Andebol; 4ª Jornada: FC Porto 26 vs 23 Águas Santas - Invictos

#FCPorto #Andebol


O FC Porto recebeu esta tarde, em jogo referente à 4ª jornada, o sempre dificil Águas Santas no regresso do Andebol a casa. Oficialmente já tínhamos disputado um jogo na condição de visitados mas o torneio de bilhar orgnizado pelo nosso clube transferiu esse jogo para o pavilhão de Grijó. 

Para a abertura da época no nosso Dragãozinho um rival que acabou com o nosso incrivel record de invencibilidade caseira. Também por isso sabíamos que não seria um jogo fácil, até porque alguns jogadores que a época passada defenderam o nosso emblema estão este ano a jogar pela equipa que hoje nos defrontou. Na antevisão do jogo, o próprio Mick Schubert já tinha alertado. Foi dificil como esperado. Mas bem mais agradável. Vencemos e continuamos a nossa senda 100% vitoriosa no campeonato, 4 jogos, outras tantas vitórias. 

Obradovic fez duas alterações em relação ao 7 que iniciou o último jogo. Hugo Santos foi o ponta esquerdo que iniciou o jogo. Na baliza a habitual rotação fez com que Quintana fizesse os primeiros 30 minutos. 

Já conhecíamos o esquema da equipa maiata. A defesa em 5*1 para tentar travar a nossa meia distância. O nosso técnico, inteligentemente, respondeu na mesma moeda. Começamos com uma defesa 5*1 ou 3*2*1 com momentos de marcação individual a Pedro Cruz, o seu melhor marcador. 

Foi um início em grande para os guarda-redes. Quintana estava muito bem sempre que era chamado a intervir. Do outro lado também o guarda-redes brilhava a alto nível com meia dúzia de defesas de grande nível. O marcador demorava a crescer. 

Aos 10 minutos a nossa primeira vantagem, o momentâneo 4 - 3.

Defensivamente mostramos estar já a um bom nivel. Guarda-redes em forma, boa entre-ajuda na defesa e concentração qb. Ofensivamente porém mostramos em alguns momentos algumas lacunas nada habituais. Algumas falhas técnicas escusadas, sobretudo na saída para o contra-ataque. Estranho, é uma das nossas maiores armas. 

A nossa eficácia defensiva permitia-nos ir aumentando a vantagem no marcador. Nem uma exclusão de Gilberto mudou isso. Aliás, com menos 1 não só mantivemos a baliza de Quintana inviolavel como marcamos nós. 

Ao intervalo o marcador registava uma vantagem de 4 golos, 15 - 11. Foi pena o golo sofrido no último minuto a permitir o 11º golo do adversário. 

Para a 2ª parte a habitual troca na baliza, entra Laurentino que deu sequência à grande exibição do seu colega. Mick Schubert já tinha entrado na 1ª parte, assim como Wesley Freitas. De resto apenas as habituais alterações defesa/ataque. 

A 2ª parte foi bem mais intranquila para as nossas cores. Por 3 motivos:

- o primeiro exclusivamente culpa nossa. Algumas falhas técnicas, alguma confusão na preparação da jogadas e algumas falhas na finalização. 
- o segundo exclusivamente por mérito do adversário. São uma boa equipa, das melhores em Portugal. Têm uma boa postura competitiva e nunca desistem.
- o terceiro por algumas falhas de arbitragem. Incrivel a diferença na marcação de jogo passivo. Levantar o braço no ataque da equipa maiata só após o pavilhão já o estar a pedir há muito. E mesmo com o braço levantado nem uma vez apitaram. Era sempre até rematar. Além disso algumas faltas passaram em claro. 

Estes 3 motivos conjugados levaram a uma aproximação gradual do adversário. Só não foi pior porque Morales conseguiu ir mantendo a veia goleadora, pese embora uma ou outra falha na finalização e porque na baliza temos sempre qualidade. Laurentino estava em bom nível. Defendeu aos 6 metros, aos 9. Até 2 livres de 7 metros quase seguidos parou. 

O Águas Santas conseguiu empatar a cerca de 4 minutos do fim. Na altura o marcador mostrava um 23 - 23. Tínhamos de reagir e, como sempre, a nossa equipa pôde contar com o público presente. Quando aperta dizem sempre presente no apoio à equipa. 

Como tantas vezes no passado, mais uma vez estes nossos atletas não falharam. Voltaram ao nível que lhes conhecemos. A partir daí só deu Porto. Na defesa e no ataque. Gilberto, até então apagado, solta um dos seus tiros e coloca-nos de novo em vantagem. 

Era altura de defender. Tudo concentrado. Caminhos fechados e numa tentativa desesperada de encontrar um caminho para a nossa baliza surge um passe falhado. Bola recuperada e aqui está a nossa arma preferencial. Contra-ataque vertiginoso. Passe para Alexis que marcou o 25 - 23.

Faltavam 2 minutos e o nosso trabalho na defesa deu outra vez frutos. Eles dispuseram de 2 ataques e falharam ambos. Estava ganho. Alexis ainda marcou quando as bancadas já suspiravam de alívio pelo jogo ganho! 

26 - 23. Dificil mas justo. Venham as próximas batalhas.

Numa nota diferente, permitam-me agora um comentário. Um dos maiores orgulho que tenho como portista é que sei que somos adeptos que nos entregamos de coração a esta causa. Temos muitos casos destes. O André era um desses guerreiros. Um Portista tremendo sempre presente no nosso Dragãozinho em defesa do nosso emblema que partiu demasiado. Esta vitória hoje foi para ti!  


FICHA DE JOGO

FC PORTO-ÁGUAS SANTAS, 26-23
Andebol 1, 4.ª jornada
4 de Outubro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.022 espectadores

Árbitros: Eurico Nicolau e Ivan Caçador

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.), Gilberto Duarte (4), Yoel Morales (6), Daymaro Salina (2), Ricardo Moreira (1), Nuno Roque (2) e Hugo Santos (2)
Jogaram ainda: Hugo Laurentino (g.r.), Wesley Freitas (1), Edgar Landim (2), Mick Schubert (2) e Alexis Hernandez (4)
Treinador: Ljubomir Obradovic

ÁGUAS SANTAS: Telmo Ferreira (g.r.), Jorge Sousa (2), Pedro Cruz (8), Belmiro Alves (3), Juan Couto (2), Mário Oliveira (1) e Hugo Rosário (3)
Jogaram ainda: João Baltazar (1), José Barbosa (1), João Ferreira (1) e Pedro Peneda (1)
Treinador: Paulo Faria

Ao intervalo: 15-11

Por: Paulinho Santos






Dizem que GR do Benfica tem lesão crónica nas costas - Ajudamos na cura...

Julio César tem lesão crônica nas costas, diz jornal português

Recém-contratado pelo Benfica, o goleiro Júlio César poderá ficar um tempo fora dos gramados. Segundo informações divulgadas na edição deste sábado do jornal português A Bola, o goleiro estaria sofrendo com um problema crônico nas costas. As dores na região lombar são um tormento para o brasileiro há 11 anos.

De acordo com a publicação, as dores pioraram consideravelmente na última semana, tendo limitado a movimentação do jogador na partida contra o Bayer Leverkusen (ALE), na quarta-feira. Na derrota do Benfica por 3 a 1, o brasileiro falhou no primeiro gol ao rebater um chute fácil no pé do atacante Kiessling.

A reportagem diz que as dores sentidas por Julio César são tão fortes que o jogador vem tendo problemas até para dirigir.


Como solidariedade deixamos uma proposta de cura:

Por: Tribuna Portista

Efemérides

#FCPorto #benfica #Sporting #Joker
I
Trezentos jogos
D’Águia ao peito!
Qu’a tal respeito
Acabou-os a todos?

Ah, foi expulso
Por duplo amarelo!?
Com demasiado zelo
Sem direito a recurso…

Não jogou na taça
Contr’o adversário
Do escalão secundário…
Daí tal desgraça!

Foi uma injustiça
Essa expulsão!
De vermelho na mão
Ofendend’a estatística!

Um jogador leal
Que nunca bateu!
E expulso se viu
Manchand’o historial…

Haverá silogismo
Nesta perseguição?
Por ser do campeão
Em tal protagonismo?

Jogador do benfica
É sempre correcto!
Se bate, está certo
Que expulso não fica!

E mesmo no embate
Do ano passado
O caldo entornado
Esteve no quasi-empate!

Qu’a ganhar ao Estoril
Por margem sem “erro”
Tev’o juiz o “esmero”
D’o expulsar sem ardil!

Por duplo amarelo!?
Que acontecimento!
Qu’esse momento
É histórico, por sê-lo!

Daí a razão
Pr’a tal efeméride
Qu’a saga sucede
Sem outra expulsão!?

É acontecimento
No sítio do clube:
O Maxi é impune
Quasi a cem por cento!!!

II
Cento e vinte e um
Anos d’existência!
Essa referência
Como mais nenhum!

Nascendo primeiro
Nas cores de Portugal
Como causa natural
Do ser-se tripeiro!

Pois que deu o nome
À nação nascida
Qu’em tal guarida
Foss’o clube conforme!

É azul-e-branco
Nessas cores da génese
Qu’a própria cidade
Já lhe vest’o manto!

E no seu brasão
O escudo de D.Pedro!
Pr’a cidade sem medo
O símbolo do Dragão!

A cidade invicta
De travo liberal
Qu’a coroa ducal
A tornou bendita!

Esquece-se amiúde
Este simbolismo
No nosso anarquismo
No ataque ao clube!

Que vindo do sul
Dos nossos rivais
Que nos seus jornais
Odeiam o azul…

E lá questionam
O nosso nascimento!?
No constrangimento
Do que seleccionam…

Custa-lhes o símbolo
Os documentos escritos
Que só nos mexericos
Se sentem ao cimo!

E nessa alienação
Negam a realidade
De estar na cidade
Essa (re)fundação!

S’até no Livro
“A filha do Capitão”
Se dá a confirmação
Nesse tempo vivo!

Ond’a personagem
Viv’o football
Sem ser ficcional
Em tal abordagem!

E por lá se prova
Essa sucessão
Como confirmação
Dessa boa-nova!

Somos dos primeiros
Clubes portugueses
Sem fusões, marqueses
Em lugares cimeiros!

Um pacto social
Real, coerente
E contr’o Lisbonense
Um jogo oficial!

A Cup D’El Rey
Jogada no Campo Alegre
Qu’esta prova serve
Pr’a calar a “grei”?

Não, eles insistem
Que somos corruptos
Mesmo nesses autos
Que na história existem!

E só a verdade
Escrita no jornal
É a capital
Desta “mocidade”!

Que de memória curta
Trata por rufias
E mais aleivosias
Com quem se disputa!

Mas na história escrita
Daqui a um século
Quem fará um eco
Do qu’o Bruno risca?

Nessa efeméride
Que se assinala
Um nome resvala
Pela história, célebre!

Pinto da Costa
Como Nicolau D’Almeida
Que na nossa “Eneida”
Lhe deu magna-resposta:

“O qu’ele diz não m’interessa
Pois, nem o conheço!
E se nele tropeço
Limp’o pé à pressa!…”



Por: Joker

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Hóquei em Patins; Camp. Nac. I Divisão - Fase 1: FC Porto vs Candelária (Antevisão)

#FCPorto #Candelária #HóqueiemPatins

#FCPorto #HóqueiemPatins #Candelária

Neste fim-de-semana teremos o arranque de mais uma temporada nesta modalidade, com o FC Porto a receber os açorianos do Candelária. Como não podia deixar de ser o objectivo para esta época será tentar ganhar tudo a nível interno e claro está, sonhar com a Liga Europeia, sendo que nos dois últimos anos a equipa liderada por Tó Neves atingiu a final da prova.

Contrariamente aos últimos anos, o Candelária parte para este ano com objectivos mais modestos, fruto do desinvestimento feito no plantel, reforçando-se com três jovens neste defeso, casos de Rúben Sousa e João Ramalho – atletas formados no FC Porto – e ainda o goleador açoriano Bruno Botelho, atleta que se vinha destacando ao serviço do Marítimo de Ponta Delgada, tendo agora oportunidade de jogar ao mais alto nível.

É de esperar um Candelária com alguns cuidados no plano defensivo – sendo de destacar o facto do veterano João Miguel e do capitão Tiago Resende terem permanecido na equipa – tentando depois atacar pela certa de forma a surpreender a formação azul e branco. Além de João Miguel e de Tiago Resende, também Alan Fernandes e o argentino Mauro Fernandez serão elementos a requerer maiores cuidados, sem esquecer a utilidade de Pedro Afonso, sobretudo na defesa.

No FC Porto, é expectável a chamada de dois juniores para colmatar as ausências de Reinaldo Ventura e Jorge Silva que se encontram castigados, assim como o espanhol Edo Bosch (neste caso é um castigo bem maior), que será substituído pelo também veterano Tiago Sousa, que regressou esta época ao clube, na qual, será suplente de Nélson Filipe, que agora terá oportunidade de mostrar serviço com outra regularidade.

A equipa de arbitragem será constituída pela dupla do Minho Paulo Raínha e Rui Torres, coadjuvada pelo árbitro auxiliar Pedro Silva do Porto.


Por: Dragão Orgulhoso

Andebol; 4ª Jornada: FC Porto vs Águas Santas (Antevisão)


#Andebol #Águas-santas #FCPorto


Os hexacampeões nacionais prosseguem invictos no campeonato, sendo que neste sábado a partir das 18 horasrecebe o Águas Santas em jogo a contar para a quarta jornada. A equipa do Águas Santas ocupa de momento a sexta posição fruto de três vitórias, um empate e uma derrota. O jogo será transmitido pelo Porto Canal

A turma liderada por Paulo Faria na ronda anterior recebeu e bateu o Madeira SAD por 26-24, num encontro onde como não podia deixar de ser esteve em grande foco o primeira linha Pedro Cruz, autor de sete golos. Pedro Cruz, que após a saída do Nuno Roque para o FC Porto, voltou a assumir as rédeas na posição de central, ficando na lateral esquerda o ex-portista Hugo Rosário e na direita o Pedro Peneda, jogador que curiosamente até é destro, mas vem ocupando essa posição.

A nível ofensivo, o Águas é uma equipa que depende e muito das acções individuais do Pedro Cruz, tanto numa fase de ataque organizado como de finalização propriamente dita, como tal, anulando o camisola 9, tudo ficará mais fácil para os dragões, que tem apresentando uma consistência muito forte na defesa e qualidade no ataque. No FC Porto, existirá a dúvida de utilização ou não do lateral João Ferraz, ele que devido a problemas físicos não tem saído do banco nestes últimos encontros, aproveitando para mostrar serviço o cubano Yoel Morales, jogador que regressou esta época após empréstimos a Avanca e Madeira SAD.



Por: Dragão Orgulhoso

Aspirina

#Benfica #Sporting #FCPorto #Aspirina #Joker



Sai uma aspirina
Pr’a dor de cabeça!
C’a mona já incha
No cimo da crina!

Assim vão as dores
De quem se lamenta!?
E d’árbitro comenta
Sem ser dos favores?

Que foi amarelado
E isso fez mossa…
Não há vista grossa
Nem campo inclinado?

E a equipa completa
Sem jogador expulso?
Isso está em desuso
Daí a maleita!?

Perdendo com brio
Em campo alemão
Só dá um melão
A quem o não viu!?

Fazendo um remate
Num único golo?
Tal foi o consolo
De quem o jogo reparte?

Afinal o queria
O guru do Mestre?
Passar esse teste
De cabeça vazia?

Foram massacrados
Por equipa mediana…
Mas esta semana
Já ganham folgados!

Vai estar o Arouca
No estádio da luz
E vai o Jesus
Soltar-se na louca!

A cabeça airosa
De pêlos ao vento…
Lá vai o sofrimento
Do jogo na Europa!

Valeu as aspirinas
Tomadas às três
Que nessa altivez
Foram pequeninas…

Podiam ser mais
Na receita de Vigo
E um outro artigo
Escrito nos anais!

Qu’o Correio do Manha
Culpand’o árbitro…
Qu’o desenho táctico
Foi grande façanha!!

O campeão nacional
Em grande cartel!?
No peso fiel
Em valia igual!

E assim vai o burgo
Feliz e contente!
Que por cá se mente
Nesse líder d’entrudo!

Qu’o vice-líder
Só empatou…
Mas na Ucrânia provou
A razão do poder!

Roubos de vão d’escada
Em Guimarães, Alvalade…
E ninguém diz a verdade
Depois d’esta abada?

É isto que se quer
Nessa Liga ilegal?
Qu’o campeão de Portugal
Tome três por clister?

É por essa acidez
Que se toma no ânus
Como simples bónus
Se tomadas às três!?


Por: Joker

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Anatomia do Falseamento

#Benfica #Sporting #FCPorto #BluePunisher

Perante os “amargos de boca” e intensa “azia” que as arbitragens nos jogos do FC Porto têm causado “entre muros”, especialmente desde o “célebre” jogo em Guimarães ante ao Vitória local, é impossível ficar indiferente a este tema.



Se ao comum dos adeptos custa aceitar este estado de coisas, também não deixa de causar espanto e indignação o silêncio dos dirigentes Portistas, como que num estado de conformismo difícil de compreender.

Temo que os dirigentes do Clube possam estar de alguma forma de “mãos atadas”, condicionados por algo ou alguém e prefiram não fazer deste tema um “cavalo de batalha”, limitando-se a fazer referências e uma ou outra arbitragem lesiva para os interesses do Clube e verdade desportiva da competição onde ocorreu.

Só assim poderá compreender-se este “silêncio ensurdecedor” dos dirigentes da FC Porto SAD. Dá a impressão que lhes foi imposta por algum fator externo desconhecido uma espécie de “lei da rolha”. Daí que praticamente nem se vejam ou ouçam reações perante os tenebrosos roubos de que o FC Porto tem sido alvo num “campo inclinado perto de si”!

É uma teoria da conspiração sim senhor, mas vocês já me conhecem, eu sempre achei e acho que nada acontece por acaso e há muito que desconhecemos, muitas variáveis que permanecem ocultas e são parte de um complexo mecanismo de controlo, de manobras de bastidores e movimentações diversas.

O ano passado ouvi o António Oliveira ex-treinador do FC Porto afirmar num programa desportivo televisivo que para os credores do sporting era mais vantajoso que aquele clube fosse à Liga dos Campeões por qualificação direta, do que por exemplo o FC Porto. E porquê? Simplesmente porque esses credores teriam maiores possibilidades de assim reaver algum do dinheiro devido!

Agora imaginem com os interesses e milhões que o futebol profissional movimenta, mesmo num país de pequena dimensão e pouca influência internacional como o nosso, as negociatas, jogadas de bastidores, pressões, tráficos de influência, pagamento de favores e até acordos secretos que devem existir.

Curiosamente após o António Oliveira ter proferido tal afirmação o semblante dos restantes comentadores do programa e até do pivô do mesmo era de sintonia e até de aceitação do que tinha sido dito como “a ordem natural das coisas”. Ninguém rebateu, comentou, acrescentou algo, foi dito, e foi deixado conforme foi dito.

Um clube detestável por razões mais do que conhecidas e sentidas na pele durante décadas pelos seus adversários como é o clube do regime (eu gosto de chamá-lo assim), que está falido há muitos anos a esta parte e mesmo assim consegue todos os anos investir dezenas de milhões de euros na formação de plantéis não terá de ter acesso a algo que desconhecemos para continuar a funcionar?

Funcionando num constante “fio da navalha financeiro” quantos esquemas tipo “BES” ou “dinheiro Angolano fresco” ou outros que desconhecemos teve ao seu dispor para poder competir e não perder terreno para os seus adversários diretos?

Isto para além das escandalosas ajudas estatais de que há registo como aceitar para pagamento de dívidas fiscais ações que nem estavam cotadas em bolsa, benefícios da Câmara Municipal de Lisboa em negócios pouco “transparentes” (ai se fosse o FC Porto em cenário semelhante!).

Não é difícil conjeturar que perante tais “injeções de capital” vindo nem se sabe bem de onde, esses “investidores de ocasião” exigirem ou quererem pelo menos algum tipo de garantia sobre o seu investimento, e que melhor garantia se o “polvo que controla o sistema” assegura que tudo será feito para o clube do regime ser campeão?

Com uma garantia desse género beneficiando de todas as vantagens inerentes, os tais investidores de “ocasião” sabendo como as coisas funcionam e sobre a real influência que o clube do regime tem sobre as arbitragens e instâncias desportivas, tomam tal garantia como um dado adquirido.

E consequentemente toca a “inclinar campos” porque há “compromissos a cumprir” e com os “credores não se brinca”! Podem achar que este é um exercício de ficção, mas observem bem o mundo ao vosso redor, e reflitam se o que acontece no futebol português é normal.

Porquê é que depois do famigerado processo “apito dourado” a balança desequilibrou-se completamente e o “normal e esperado” passou a ser “levar o clube do regime ao colo” valendo tudo!
É um padrão comum de há uns anos a esta parte, são protegidos de forma muito “competente” pelas arbitragens, órgãos disciplinares (atentem nos ridículos castigos quando os há ao treinador e alguns jogadores deles) e desportivos, para nem mencionar pelo poder político que nunca deixou de ser um seu forte aliado.

Para criar uma densa cortina de fumo propícia a esta “nova era de verdade desportiva” cozinhou-se o tal fraudulento processo “apito dourado”, deixaram-se escapar para a praça pública determinadas escutas, escutas essas que são recuperadas e colocadas no ar exaustivamente em fases estratégicas, para quase que forçar a criação duma “convicção nacional coletiva de culpa” sobre o FC Porto e o seu Presidente.

Ora é “fruta e café e chocolates”, repetidos até à exaustão, por “acidente” o presidente da “instituição” (clube do regime) também é protagonistas nessas escutas escolhendo árbitros com o Major, ameaçando fazer as coisas “pelo outro lado” se as suas vontades não forem satisfeitas.
Mas essas escutas com um protagonista de tal “virtuosismo moral” e “credibilidade” não têm nenhum interesse nem significam “algo em particular”, quanto mais serem suspeitas ao ponto de merecerem no mínimo uma investigação criminal. Não, não e não, o “principal suspeito”, ou se preferirem usando uma expressão do grande clássico do cinema Casablanca “o suspeito do costume” está a Norte, tudo o resto não interessa, o alvo está bem definido o resto são “efeitos colaterais”.

Entretanto enquanto é feita uma campanha de maldizer, escárnio, mentira, de assassinato da imagem pública de uma pessoa (Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa de seu nome), este heroicamente mantém-se no exercício das suas funções ignorando “todos os vermes que participam em tal putrefacta cabala” e tem ganho todos os processos que contra si pendiam em tribunal resultantes de toda este plano maquiavélico.

Ainda houve um conhecido jornalista de nossa praça que apesar de defender o Presidente do FC Porto (talvez com receio que por mais ninguém o fazer o Clube corria riscos reais de punição) no âmbito de todo o processo “apito dourado”, opinou que dadas as circunstâncias o Presidente deveria renunciar ao seu cargo no Clube para estar em condições de “melhor poder preparar a sua defesa”! Miguel de Sousa Tavares de seu nome o tal jornalista para quem não sabe. Que “anjinho” ó Miguel, isso era mesmo o que “eles” queriam!


Felizmente o Presidente do FC Porto soube resistir, ainda resiste e está aí “para as curvas”, manteve-se ao “leme” no Clube, não deixou o clube ficar à deriva, num vazio, num “limbo”.

Passada a tempestade deste famigerado processo judicial e desportivo com as sucessivas absolvições nas acusações que sobre si pendiam, só os mal-intencionados e os facciosos “ressuscitam a supra dita temática” para que no “tribunal popular” sejam dadas as “sentenças dos seus sonhos”.

Culpado! Culpado! Culpado! E porquê? Porque sim! Porque nos faz frente, porque sempre nos fez frente! Porque é uma real ameaça ao “nosso reinado”! A justiça não funciona em Portugal que chatice! Não é necessário provar nada! Está tudo nas escutas, só um “tonto” não vê!

Enquanto este “folclore perdura”, vamos assistindo às arbitragens “cirúrgicas” que com uma precisão arrepiante vão garantindo uma folga pontual ao clube do regime. São-nos sonegadas grandes penalidades claras, são-nos invalidados golos limpos por foras de jogo inexistentes, são mostrados cartões sem sentido aos nossos jogadores, faltas são marcadas ao contrário, cantos não são marcados, enfim um leque de “habilidades” só ao alcance de “artistas de grande gabarito e em grande estima pela “instituição”.

Como esta é uma situação que não acabará de um dia para outro resta-nos ser “Porto” e ressuscitar o espírito guerreiro que outrora tão bem nos caracterizou e nos catapultou para grandes conquistas contra tudo e contra todos.

Para tal, temos de olhar para “dentro da nossa casa” e perceber o que temos feito mal, corrigir esses erros e não os repetir, isto é fundamental. Também é fundamental ganhar um grande domínio emocional, saber resistir às provocações e ter nervos “de aço”, venham essas provocações por arbitragens “habilidosas” ou até mesmo de adversários.

É importante melhorar a política de comunicação do Clube, temos um canal televisivo que poderá ser utilizado com criatividade, credibilidade e pertinência para desmascarar e desmontar certas “tendências e hábitos”, sem embarcar no entanto em populismos e demagogias baratas como outros canais clubísticos da capital fazem.

Já todos sabemos que o FC Porto dado o “terreno minado que tem de pisar” é forçado a jogar muito mais do que os adversários diretos para conseguir ser campeão, sempre foi assim e tão cedo isso não mudará, mas foi isso que nos fez “da massa que somos constituídos”.

Somos guerreiros sem medo prontos para enfrentar as dificuldades e obstáculos e fazer destes uma motivação extra, buscar energias sem saber onde para vencer!

Deixemo-nos de colocar-nos a “jeito” dando quase em todos os jogos do campeonato até ao momento “45 minutos de avanço” aos adversários, para tal o treinador tem de aprender rapidamente o que funciona ou não na equipa, e os jogadores têm de entrar em campo motivados e determinados desde o primeiro minuto e buscar incessantemente o golo cedo, não ficando à espera que as coisas “acabem por acontecer” dada a nossa natural superioridade e maior talento.

No imediato o que podemos começar a fazer é mudar a abordagem nos jogos nacionais, entrando para resolver cedo e não ficando à espera que as coisas tendencialmente se resolvam a nosso favor pela nossa maior valia. O treinador também terá de perceber e aprender rapidamente pelo que já teve oportunidade de observar, o que funciona melhor e serve melhor os objetivos da equipa.

Insistir em soluções que não funcionam (seja rotatividade que quebra rotinas de jogo e de equipa ou em certos elementos no meio campo que não rendem o que devem e podem quando jogam em conjunto) é um atalho para novas perdas de pontos.

Não se iludam, será muito difícil recuperar os quatro pontos de atraso que temos para o clube do regime, não porque nos falte valor, soluções ou não acredite no valor desta equipa, mas porque o “sistema vigente” fará os impossíveis para preservar “as distâncias” e evitar a ultrapassagem por que todos ansiamos.

Vemos todos com revolta e ao mesmo tempo com previsibilidade como nos momentos de aflição, lá vem a expulsão, penalti ou golo irregular “do costume” para impedir a perda de pontos ou minimizá-las de forma a manter o clube do regime em condições de disputar as competições com estatuto de favorito.

E assim vamos assistindo a uma espécie de campeonato contra 10, dos penaltis a pedido, dos golos irregulares, com um sentimento de revolta e impotência, nem os dirigentes do nosso Clube parecem saber bem como lidar com a situação, dá a impressão que até eles estão resignados.

Na tendenciosa, parcial e manipuladora comunicação nacional está sempre tudo bem quando o clube do regime vai à frente, não podemos esperar outro tipo de comportamento. A nossa resposta tem de ser dada em campo primeiro, aliada a outro tipo de estratégia de comunicação que os responsáveis do Clube têm de rapidamente delinear para rebater as campanhas de que somos alvo e a “mentira reinante da falsa verdade desportiva”.

A finalizar uma nota, nesta jornada europeia os árbitros não só tiveram coragem de marcar dois penaltis a nosso favor (esperem sentados por isto em Portugal!) como ainda marcaram um penalti contra o clube do regime! A Europa do futebol não participa na “santa aliança” destinada a levar a “instituição” às glórias do passado.  Como é possível? Deve ser culpa do Porto e do seu Presidente certamente!

A Chama do Dragão é Eterna!
FCP Sempre!


Por: BluePunisher






quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Muro das lamentações*

#Benfica #Sporting #FCPorto #Joker



No muro das lamentações
Choram-se pontos perdidos…
Serão os lamentos ouvidos
E por tantos erros, perdões?

O Conselho dos anciões
Ach’o decurso normal
Pela margem pontual
Das águias sobr’os Dragões!

Que jogando contra dez
Em jornadas consecutivas
Tenham aqueles sete vidas
Para jogar com o Perez?

Erros sucessivos de Deus
Nessa escolha do apito
Qu’estando o clube, aflito
Opta sempre p’los “hebreus”?

É o povo escolhido
Diz o Velho Testamento
E a cada novo sofrimento
Aparec’o jogo resolvido?

É o que diz as Escrituras
Que nunca percas a fé!
Batendo palmas de pé
Mesm’às fracas figuras…

Pois se perderes
Com outras fés
Sabes que Moisés
Tem outros poderes!

E nessa Judeia
Mesmo derrotada
Sabe-se que Massada
Era pequena aldeia…

E que vind’o Zénite
E que vind’o Chelsea
Não é derrota excelsa
Sofrida no limite!

E pode-se aplaudir
E evidenciar!
Esse belo jogar!!!
Mesmo a perder….

E perdendo na mínima
Fazes disso vitória!
Como rez’a história
Essa triste sina…

E s’empatares o Porto
Lembras o Borisov!
Que nisso se move
O clube (do mar) morto!

E bem s’evidencia
Na Bíblia vermelha
A grande epopéia
Vista lá de cima!

Pois o qu’interessa
É a fé de “Israel”
A terra do mel
Qu’o mundo cobiça!

Pois tem tal fortuna
Em bens e activos
Que tod’os passivos
São mera calúnia!

Por isso da fé
Nunca se reclama!
E dela se mama
Deitado ou de pé!

Que bem protegidos
Andam os “judeus”
Qu’os outros “ateus”
Nem são referidos…

Empataram a Leste
Um jogo-perdido
Que foi subtraído
Um golo no teste!

E nas parangonas
Fomos salvos, afinal!
Nesse vendaval
Qu’os deixou nas lonas!

Pois já preparavam
As primeiras capas!
Mas foram empatas…
E nisso se salvaram?

E os que perderam
Aplaudiram de pé!
E o destaque é:
O qu’eles mereceram!!!

Não levaram cinco
Pois Santo Patrício
Lá lhes deu enguiço
Jogand’a trico!

E hoje o qu’espero?
Um milagre, pois
Perdendo por dois
Sem margem pr’a erro!

Pois qu’a cartilha
Do apito europeu
Não é só “judeu”
Faz-se na bastilha!

E como Jacobino
Opõe-se a Deus!?
E tom’os ateus
Por valor divino!

Por isso é rezar
Por mais um milagre!
E qu’o Enzo não pague
O que está por pagar…

Por iss’o lamento
De quem de direito
P’lo pénalti feito
Ou a bola lá dentro!

Possa pois provar
A desigualdade!
Qu’em boa verdade
Veio pr’a ficar?

E que no discurso
De mau pagador
Venh’o pecador
Mostrar-se a concurso!?

Dizendo que quer
O campeonato cá dentro
E o seu epicentro
No burgo s’infere!

Já qu’as ajudas
Não chegam lá fora
Não mama, mas chora
As sucessivas “purgas”!

    * O autor insiste em reafirmar o seu máximo respeito por todos os credos e religiões, e se faz graça com o conteúdo das mesmas, fá-lo apenas por mero recurso linguístico e enquadramento histórico num paralelismo poético que se impõe, face à terminologia empregue no mundo do futebol em Portugal. Obrigado.


Por: Joker

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