segunda-feira, 2 de junho de 2014

Liga de Clubes

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Como todos tivemos oportunidade de observar, nos últimos anos tem existido um progressivo e notório afastamento e mau relacionamento institucional entre o FC Porto e as sucessivas direções da Liga de Clubes.






A uma dada altura o FC Porto pela voz dos seus responsáveis fez saber que não se envolveria em questões relacionadas com a eleição de corpos diretivos para aquele organismo. A prioridade do Clube era ter os melhores treinadores e jogadores, pois era o realmente importava e determinava o sucesso atingido assim como aquele que esperava atingir.

Nessa altura (e já há décadas a esta parte) havia o “rumor” que o FC Porto queria controlar todas as estruturas de decisão do futebol português. Os clubes da capital desesperavam com péssimas épocas desportivas e viam o Grande Rival do Norte a acumular títulos e prestígio nacional e internacional.

Desde cedo foi colocado o rótulo no FC Porto que “controla o sistema, as nomeações de árbitros, e é protegido pelas instâncias desportivas”. A infernal e bem oleada máquina de propaganda ao serviço dos clubes e interesses da capital tem desempenhado esse papel “ardina” com enorme competência.

Os media nacionais sediados na capital, através de jornais, canais televisivos, estações de rádio e revistas, intoxicam diariamente a opinião pública com o tal “mantra”, o FC Porto é a besta negra do desporto nacional os outros são os paladinos da verdade e moralidade desportiva. Outros leia-se clubes históricos da capital e do futebol nacional.

Seguem fielmente o princípio defendido e utilizado pelo Ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels no qual “uma mentira repetida mil vezes assume a seu tempo o carácter de verdade”.

A repetição até à exaustão do tal mantra “O FC Porto controla o sistema, compra árbitros, infiltra dirigentes adeptos do clube nas instâncias desportivas” continua e continuará, pois na capital não admitem, nem aceitam, nem perdoam a intromissão do FC Porto na hegemonia e “paz podre” a que estavam habituados.

Existiam uma espécie de “sistema rotativo” onde ora os títulos pendiam para o clube da Luz ou de Alvalade, para infelicidade destes últimos, claramente pendendo mais para os lados da Luz.

Há muito tempo tenho a sensação que a política de comunicação do FC Porto deixa muito a desejar, e tem-se limitado a publicar esporadicamente comunicados no sítio oficial do Clube na tentativa de defender o seu bom nome e imagem.

Infelizmente tal não é suficiente nem eficaz tal o grau de “intoxicação” despoletado por uma comunicação social extremamente hostil sem a mínima isenção, que faz tábua rasa nos princípios deontológicos que deveriam servir de referência ao exercício diário da sua profissão.

Acaba por ser cómico que perante tanto escárnio e mal dizer desta dita “comunicação social”, que não é digna desse nome, pois comporta-se como um propagandista fanático sem escrúpulos dos clubes da capital, no estrangeiro o prestígio e valor do FC Porto tem estado em alta, sendo apontado como exemplo a seguir por outros emblemas do futebol europeu.

Costuma-se dizer que quem ter valor não é reconhecido em Portugal, e para ter esse reconhecimento muitas vezes a solução que resta é emigrar. No caso do FC Porto, ao ganhar tanto internacionalmente, eu diria que “emigrou” a sua alma e raça espalhando-as pelos quatro cantos do mundo e essas “sementes lançadas” brotaram pujantes e belas, pelo que fora de Portugal o Clube é admirado, reconhecido e respeitado.

Numa altura em que estão próximas as eleições para a Liga de Clubes, e sendo provável que o apoio do Clube recaia no atual presidente do Vitória de Guimarães com o qual existem boas relações, o FC Porto deveria igualmente repensar a sua política de comunicação e estratégia.

Não basta apoiar um candidato à presidência da Liga de Clubes, conseguir elegê-lo, e acompanhar a sua presidência garantindo que o programa apresentado antes das eleições é cumprido.

Sabendo-se de antemão como as coisas funcionam, é necessário planear muito bem tudo ao mais ínfimo detalhe para a nova época. Este planeamento inclui a política de comunicação do Clube, e a estratégia a seguir quando formos prejudicados, pois podemos contar com a mesma ou até maior hostilidade dos media nacionais.

O miserável desempenho que tivemos na época finda deu-lhes esperança, acalentou o seu “sonho húmido” do “fim de ciclo do FC Porto à vista”. Pelo que não podemos fraquejar e temos de saber bem o que queremos e para onde vamos.

Os media nacionais são “o braço armado” do “polvo” instalado na capital, cuja visão redutora de “Lisboa é Portugal o resto é paisagem” deixa bem claro que todos aqueles que ameacem ou ponham em causa esta máxima são o alvo a abater. O FC Porto sentiu na pele isso por diversas vezes.

Numa fase em que o desinvestimento no plantel de futebol sénior do FC Porto é notório, pelo menos nos últimos três anos, deixamos de ter na época 2013/2014 o melhor treinador e o melhor plantel, o que aliado a um afastamento do que passou na Liga de Clubes na mesma época contribuiu para a hecatombe que tão cedo não esqueceremos.

Sobre a Liga de Clubes, em particular sobre a direção que cessa funções, aproveito para realçar que nunca vi um Presidente desta instituição tão parcial, incompetente e sem o mínimo de vergonha, como o Sr. Mário Figueiredo!

Mário Figueiredo fez muito mal ao futebol português, criou um clima muito hostil à sua volta, com sucessivas violações aos regulamentos da Liga a que presidia reunindo à porta fechada, deixando os associados à porta. Aquilo a que assistimos atingiu o cúmulo do surrealismo!




Foi também este senhor que marcou presença habitual nos camarotes do estádio da Luz, e mostrou ragados sorrisos festejando sem pejo nem qualquer tipo de condicionamento as vitórias do “seu clube”. Por ter o cargo que tinha na altura só lhe ficou mal, foi bom ter acontecido para todos percebermos como atualmente (e sempre) vale tudo e o tal “polvo da capital” usará todas as armas ao seu dispor para atingir os seus objetivos.



Para finalizar, uma vez que na tal “máquina de propaganda” assistimos sempre ao “vira o disco e toca o mesmo”, o FC Porto tem de adaptar-se aos novos tempos e à era da informação, revendo os seus processos e estratégias, sob pena de ser novamente “trucidado” (moralmente e provavelmente desportivamente com arbitragens “cirúrgicas”).

Há muito em jogo em 2014/2015, é fundamental garantir o apuramento para a Champions League, onde não basta passar a fase de grupos é necessário ir o mais longe possível, embora será necessário realismo para não entrar em megalomanias e reconquistar o título nacional.

Há muitos blogues Portistas que fazem um excelente trabalho a “desmontar e dissecar” as arbitragens dos nossos jogos e dos rivais pelo que não entrarei por aí para fazer balanços deste género, no entanto todos vimos e sabemos que tipo de arbitragens tivemos e que peso isso teve na pontuação final.

Quem tiver a curiosidade em investigar a história do futebol português, especialmente como arma de arremesso quando ouvirem a ladainha do costume do apito dourado, fruta, café, leite e chocolate, existem imensos “pontos de interesse” envolvendo o benfica e sporting, acreditem não faltam panos para mangas!


Por: BluePunisher

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