Conheci-te pequeno
Nos pátios da escola
A jogar à bola!…
E já então que talento!!
Eras um minorca (mas)
“Raçudo” no jogo…
Nessa entrega, arrojo!
Jogador de força!
Não davas por perdida
Toda e qualquer bola…
Nos pátios dessa escola…
Qu’eram a nossa vida!
E seguiste o percurso
Do jogador feito
Até tinhas jeito!
Mas não então pr’o curso!
E a “sorte” surgiu
No momento merecido
De jogador perdido…
Ao salto que se viu!
E das distritais
Chegaste ao estrelato!
Num merecido retrato
Do pequeno de “Vinhais”!
Ainda que Lisboeta
Nascido como eu!
A origem que nos deu
Foi pr’a lá da meseta!
E é ess’a obstinação
Que se via no “Rainha”
A tua igual à minha
Por tal correlação!
E singraste no ensejo
Que nos era comum:
E no futebol só um
Valeu no teu desejo!
Tens-te nesse mérito
Por teres acreditado
D’homem obstinado
Já ao tempo pretérito!
E hoje neste tempo
Seleccionador nacional!
E tod’o Portugal
Conheç’o Paulo Bento!
E do pequeno jogador
Que sempre dava luta!
Ao homem que disputa
O jogo sem temor!
Mas, nem tudo resulta
Da extrema dedicação!
Qu’esta selecção…
De tempo não desfruta!
É hora de mudar
De jogo e timoneiro
E sei qu’és o primeiro
A ceder o lugar!
Por isso não reconheço
O homem nas palavras
Qu’ainda por amargas
O homem não despeço!
O que está em causa
É apenas o desenlace
Este perder de face
Que sentimos por casa!
Pois agora que lá vem
O último da ronda
E Portugal s’afunda
C’o Ghana também…
É hora de ceder
Nessa disputa da bola
Que nos pátios da escola
Também se pode aprender…
É hora da lição!
Qu’o segundo toque soou…
O Jogo acabou!!!
E a tua demissão?
Por: Joker
1 comentário:
Paulo Bento é um maluco, só tem olhos para a bola. Quando jogava só sabia andar atrás dela, agora como treinador não dá uma para a caixa, não percebe nada de táticas, não sabe montar a equipa, não sabe selecionar jogadores. O discurso no balneário imagino que deve ser lindo, em frente às câmaras é deprimente.
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