sábado, 21 de dezembro de 2013

O Pai Natal verde!



Pai Natal, por este ano
Quer’o campeonato!
Mesmo sendo novato…
Sou Visconde de pleno!

Mas ainda sou um menino
Apesar da voz forte!
E queria do Polo Norte
Uma prenda de casino!

Pois o sporting campeão
Só nas prendas especiais
Dos fenómenos para-normais
Que te peço em mão!

Pois sei qu’o Natal
É um momento da época
Onde já estamos na seca
E este ano ainda é Natal!!!

Por isso, São Nicolau
Traz-me lá esse embrulho!
De campeão, que orgulho!
Qu’eu anunciei no sarau!

Da entrega dos prémios
Aos pequenos Stromps
Que por anões são onze
Vitoriando-nos por sérios!

Que somos tão distintos
Os únicos impolutos
E exigimos usufrutos
Dos títulos desses Pintos!

Por isso, Pai Natal
É nosso por direito
Uma prenda de jeito:
O título Nacional!

Nada menos que isso!
Já que se foi a Taça
Perdida em desgraça
Sem darmos conta disso!

E se fomos roubados
Sem nada estrebuchar 
É porque o nosso estar
Não liga a trocados…

Por isso, vem depressa!
Qu’o Natal está a chegar
E c’o Nacional a jogar…
Ficamos sem remessa!

Pois sermos campeões
É título de Boas-Festas!
Só pr’a limar as arestas
Dos nossos futuros anões!…

E se não for o título
Que seja um leão!!!
De peluche, então!?
Senão, eu solto um grito!

Miau!…(Voz Grossa)


Por: Joker

Liga Zon Sagres, 14ª Jornada: FC Porto 4 - 0 Olhanense: 4-3-3 à Porto






Vitória calma, tranquila e segura. Um vitória que dispõe bem o espírito, que tranquiliza as águas revoltas, mas que mostra que a equipa ainda está longe da solidez e da velocidade de jogo que precisa. É como se tivéssemos de novo em pré-época, num novo começo e que tudo para trás pouco mais fossem que memórias. É o FC Porto a reencontrar-se consigo mesmo, voltando ao 4-3-3 à Porto, com meio campo estruturado e extremos abertos. Nada de “falsos” pendurados no flanco, ou de estranhos emparelhamentos de médios pelo centro.




O jogo espelha bem esse caminho. O FC Porto acaba o jogo muito por cima. Seguro no resultado, até parecia que ninguém do lado azul e branco queria que o jogo acabasse. A autoconfiança da equipa foi crescendo com os minutos e com o resultado. Em sentido inverso à (ténue) resistência da Olhanense, uma das equipas mais fracas deste campeonato. O domínio Portista é arrasador, guiado pela inspiração de Carlos Eduardo, que pinta o jogo do FC Porto com talento e criatividade.

O FC Porto entra em campo com o mesmo onze que havia ganho em Vila do Conde. A excepção é a saída forçada de Alex Sandro por castigo e a entrada de Otamendi para central, permitindo a Mangala ocupar a posição de defesa esquerdo.







A entrada do FC Porto no jogo é forte, mas carece de velocidade pelos flancos. O FC Porto domina, mas não abafa. Mesmo assim, as oportunidades vão surgindo, alimentadas pela lucidez com que o meio campo do FC Porto ataca. Carlos Eduardo vai espalhando magia em doses generosas e o FC Porto abeira-se do golo. Acaba por surgir, pela meia hora, num golpe de cabeça fulminante de Mangala após canto cobrado por Carlos Eduardo.




E é aqui que o FC Porto precisa de trabalho. A equipa ganha vantagem no marcador e começa a arrefecer os motores. A velocidade do jogo flanqueado cai a pique e a Olhanense aproveita para respirar melhor.

À excepção de um diálogo entre craques de Carlos Eduardo e Jackson, naquele que deveria ser o golo do campeonato, o FC Porto segue até ao intervalo sem ameaçar com consistência a baliza da Olhanense.






O intervalo traz um FC Porto mais enérgico e a entrada forte em campo é compensada com um segundo golo, pouco depois. Novo canto de Carlos Eduardo e Jackson pica o ponto.







São dois lances de bola parada, sim, mas havia vitalidade no futebol Portista. Não suficiente para ser esmagador, mas convincente.

Paulo Fonseca decide, então, mexer no jogo. Percebeu o que o povo queria. Tira Licá e mete Kelvin. Pouco depois, tira Lucho e coloca Herrera. O FC Porto ganha verticalidade, repentismo e amplitude. 







A diferença a meio campo é significativa. Herrera dá à equipa um novo arranque, empurrando o meio campo para cima da Olhanense. O prémio haveria de ser servido no fim, com dois golos monumentais. Um a premiar o melhor em campo e o outro o melhor suplente.







A Olhanense quebrara e o FC Porto estava gigante.

O que se tira deste jogo?
Duas coisas.

Primeiro, que o passado está enterrado e estamos numa nova pré-época. Tudo o que havia sido experimentado até aqui é para esquecer e voltamos a ter o FC Porto na sua essência, um 4-3-3 à Porto.

Segundo, que esta equipa precisa de maior velocidade. Extremos mais explosivos e com mais drible (Kelvin de início). E de um 8 mais vertical, mesmo sendo Lucho.

O resto virá com as vitórias, sobretudo se conseguidas nos jogos que se avizinham frente aos da segunda circular.



Análises Individuais:

Helton – Um espectador privilegiado.

Danilo – Tomou conta do seu flanco, atacou a preceito, fazendo uso da sua mais-valia no jogo interior. Bem entrosado com um extremo e temos uma asa direita muito forte.

Mangala – Mais uma vez, mostrou que sabe mais desta posição de muito lateral credenciado. Seguro a defender e animado no ataque. Não se esquivou a subir e a cruzar. Abre o caminho da vitória com uma cabeçada onde nem os guarda-redes chegam!

Maicon – Muito seguro e bem focado no que tinha de fazer. Precisa de perder as pequenas faltas que não mais fazem que criar pontos de fixação para o jogo adversário. Tem que ter mais sangue frio nessas situações.

Otamendi – Acompanhou o ritmo de Maicon. Embora, para descanso de ambos, o ataque da Olhanense, pouco mais foi que zero.

Fernando – De volta a casa e sem estranhos a empatarem. Um 6 de mão cheia. A âncora deste FC Porto.

Lucho – Precisa, urgentemente, de uma gestão inteligente. Toda a primeira fase da época só serviu para o rebentar. Pode e sabe dar mais à equipa. Está esgotado. Ausentou-se muito do jogo, foi pouco intenso, embora aparecesse a espaços com classe. Precisa de ganhar fôlego, o que seria benéfico para ele e para a equipa.

Carlos Eduardo – O melhor em campo, claro! Um artista, craque e inventor de futebol. Finalmente temos um criativo como o nosso meio campo há muito merecia! A sua entrada na equipa colocou logo outros jogadores a jogarem numa bitola bem superior. Bastou uma lufada de talento na posição 10 e a equipa ganhou vida. Quando o diálogo com Jackson estiver aprimorado, vai ser lindo. Um golo à 10. Um golo à…Deco!

Licá – Esforçou-se, tentou ser participativo e até teve movimentos interessantes. Falta a Licá o resto. Que resto? Imprevisibilidade, drible, explosão, risco e malandrice. É a sua segunda despedida solene da titularidade. É preciso uma terceira, Paulo Fonseca?

Varela – Nem foi o Varela taciturno que costuma ser, nem teve aqueles momentos raros de brilhantismo que só ele tem. Andou ali numa zona nebulosa. Creio, embora possa estar a sobrevalorizar Carlos Eduardo, que este não deixou que Varela adormecesse no jogo. É por aqui que o FC Porto precisa de crescer. Obrigar Varela a ser mais interventivo e mais vezes decisivo.

Jackson – Ficou-nos a dever o golo do ano. Que fique para os próximos grandes jogos. Anda feliz na vida. Tem alguém que o compreende, que joga a mesma língua e que conhece os cantos todos da bola, como ele. Ainda por cima, joga por ali, perto, mas não demasiado, e sempre com a bola redonda à sua procura. Se o jogo flanqueado melhorar, então, ninguém o segura.


Kelvin – Voltou a mostrar que está pronto. Não foi uma entrada vistosa, cheia de lances e fintas circenses. Foi melhor que isso. Foi consistente. Madura. Um pouco de confiança e temos jogador. Precisa de ser titular.

Herrera – Deu à equipa o que precisava. Um motor extra para chegar à frente. Vertical, poderoso, embora algo trapalhão, deu ao FC Porto domínio total a meio campo. Grande golo!

Ghilas – Voltou a jogar demasiado pouco. Precisa de mais tempo. Repito, gostaria de o ver a entrar para um flanco, já com um jogo ganho, como o de hoje.



Ficha de Jogo: 

FC Porto: Helton, Mangala, Danilo, Otamendi, Maicon, Varela, Carlos Eduardo, Lucho González (Héctor Herrera, 76), Licá (Kelvin, 57), Fernando, Jackson Martinez (Nabil Ghilas, 85)
Treinador: Paulo Fonseca

Olhanense: Vid Belec, Per Kroldrup, Anthony Seric (Murilo, 61), Oumar Diakhité, Jean Coubronne, Pelé, Celestino, Femi, Paulo Regula, Federico Dionisi, Agon Mehmeti (Francis Koné, 69)
Treinador: Paulo Alves

Árbitro: Hugo Miguel 



Por: Breogán

Um Conto de Natal!



Acordei hoje do pesadelo
Do fantasma do passado
Fui p’lo Vítor visitado….
No meu percurso paralelo!

E o medo que senti
Nessa visita ao outrora
Onde chorei a demora
No jogo que mal vivi!

Salvo então pelo gongo!
Em desespero de causa
O ceptro perdido em casa…
O kelvin marcando com estrondo!

E quase rouco no grito
Fui de regresso ao presente
E o Paulo ali à frente!?
O novo fantasma-aflito!

Que me conduziu na viagem
Aos jogos do desespero…
Da champions-league, o enterro!
O arrependimento sem margem…

E quando já chorava a morte
Da minha vida desportiva…
Vejo chegar de seguida…
O fantasma da boa-sorte!

Era o fantasma do futuro
Vindo da equipa B!
Um espectro que mal se vê
Projecta-me um novo auguro!

E vejo outras possibilidades
Nessa viagem à frente 
Voando alegremente…
Vejo Turim e mais cidades!

E outro Natal já desejo
Nesta virada do ano
O meu presente insano
É ser campeão sobr’o Tejo!

E vestindo de azul-e-branco
Já voo sobr’a cidade
Sou campeão, é verdade!
E o Paulo é o novo Santo!

O fantasma do presente
Virou um santo no sonho!
Depois do medo medonho 
Tornou-me de novo crente!

E acordo deste “pesadelo”
Refeito um homem-novo
O Porto voltou ao povo!
E o Natal voltou a sê-lo!



Por: Joker

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Liga Zon Sagres, 14ª Jornada: FC Porto - Olhanense (Antevisão)


     






Antes de entrarmos em quadra natalícia, haverá mais uma jornada pela frente da Liga Zon Sagres, com o FC Porto a receber no seu estádio a equipa do Olhanense, num encontro relativo à 14ªjornada, isto numa altura, onde os dragões procuram atingir a liderança no campeonato de forma provisória, dado que o Sporting só joga no dia seguinte frente ao Nacional.





A preparação para a nova temporada para o Olhanense foi tudo menos tranquilo. Ao longo do defeso foram várias as situações complicadas que o clube atravessou, estando inclusive em risco de não participar nas Competições Profissionais, contudo, o aparecimento de um investidor italiano veio de certa forma solucionar alguns problemas, se bem que a nível de construção de plantel, praticamente até ao último dia do mercado surgiram diversas indefinições e no final o Olhanense já contava um número elevado de atletas, grande parte deles de valor incógnito.

Numa fase inicial, a escolha para liderar o conjunto de Olhão passou pelo antigo internacional português Abel Xavier, que assim teve a sua primeira experiência enquanto treinador e diga-se, que apesar de todas as dificuldades estruturais (e não só), estava a realizar um trabalho satisfatório...colocando o lugar à disposição após o terminus da oitava jornada - curiosamente saiu com um triunfo - sendo substituído por Paulo Alves, técnico que estava sem clube após quatro épocas consecutivas no comando do Gil Vicente.

Até ao momento, os resultados têm sido discretos desde que Paulo Alves pegou na equipa. Decorridas cinco jornadas, o saldo apresentado é de empate e quatro derrotas. Posto isto, o Olhanense se encontra nesta altura em zona aflitiva na tabela classificativa, ocupando a 15ª posição, contabilizando nove pontos, mais um em relação ao último classificado...Paços de Ferreira.

Para o encontro no Estádio do Dragão - ainda bem presente o empate na temporada passada - o Olhanense não poderá contar com o contributo dos lesionados: Mladen, Rui Duarte, Jander e Vojtus. Por sua vez, destacar os regressos à convocatória dos laterais Luís Filipe e o croata Seric.

Ambos os laterais deverão ser escolhas iniciais de Paulo Alves, num sector que efectivamente tem apresentado diversas lacunas, seja no plano individual, bem como colectivo. No cômputo do geral, falta claramente três/quatro jogadores a este Olhanense, que possam colocar a equipa noutro tipo de patamar. A sua organização ofensiva vem revelando diversas dificuldades...optando em grande parte pelo recurso ao futebol directo em detrimento do futebol apoiado - o Rui Duarte tem feito muita falta. Na baliza, o esloveno Belec veio como seria de esperar, relegar o veterano Ricardo para o banco de suplentes, dando outro tipo de garantias nas redes algarvias, sobretudo no que à saída dos postes diz respeito!

No centro da defesa, o treinador Paulo Alves tem optado pela dupla constituída pelo Diakhité e Kroldrup, dois atletas com características algo semelhantes, isto é, centrais "duros de rins", onde com bola procuram jogar pela certa, mostrando uma boa agressividade na marcação e fortes no jogo aéreo. Sobretudo o experiente Kroldrup...um central que já actuou ao mais alto nível na Serie A, ingressando esta temporada no futebol português e tem sido provavelmente o jogador mais regular da defesa por esta altura. Atenção: uma das soluções de construção ofensiva da equipa, passa pelo lançamento em profundidade do central dinamarquês para os médios alas e jogadores mais adiantados sobre o terreno, tentando explorar as costas dos adversários.

No meio-campo, tanto o Pelé como o Celestino, são jogadores que trabalham imenso no círculo central, não sendo propriamente dotados em termos técnicos, apresentando boa capacidade de choque, não dando um lance por perdido. Estando indisponível o capitão Rui Duarte, mais uma vez o Paulo Regula deverá manter lugar no onze, ele que em fase de organização está sobre a ala direita, mas com tendência em deslocação para o meio, actuando sobre a esquerda, o móvel Femi. No Dragão, o normal será vermos um Olhanense com maiores cuidados defensivos e saindo somente pela certa e assim sendo, o normal será a manutenção de dois jogadores na frente, com os principais candidatos a serem o Mehmeti e o Dionisi.


Com o lateral Alex Sandro castigado e atendendo aos convocados do técnico Paulo Fonseca, o francês Mangala será opção para o lado esquerdo da defesa, numa posição em que não lhe é nada estranha e apesar de não garantir o mesmo equilíbrio e pujança ofensiva de um Alex Sandro...reúne características que fazem dele uma boa alternativa. Face à exibição produzida diante do Rio Ave, o médio Carlos Eduardo deverá manter a titularidade e mesmo outra coisa não seria de esperar, até pela qualidade que o seu jogo veio dar à equipa, desde que começou a ser utilizado.



Por: Dragão Orgulhoso

O Túnel

...com Rigorrrr!!!
...com Rigorrrr!!!

O túnel estava engalanado
Na passagem da equipa
Tinham levado na ripa!?
Num “off-side” sacado!?

Era o golão do Urreta!
A um metro do Saviola!?
Onde ficara a bandeirola?
Na mão que ficara quieta…

E na passagem ao balneário
O Sandro, o bom-rapaz
Como um bom capataz
Faz a sua pinta d’armário!

Ele afinal é segurança!
E está lá pr’a guardar
Não que lá fosse provocar…
Perto da câmara de vigilância!

Para retirar os proveitos
Dessa agressão a pontapé?
C’o Major ali ao pé….
Para tirar notas dos pleitos?

Não, o Costa não ia nessa
C’o Director-executivo!?
Abrir processos sem crivo
Para julgá-los à pressa?

Numa suspensão sumária
Enquanto decorria o inquérito!
Uma decisão com esse mérito
Não se mostrava nada arbitrária!

Não, era tudo às limpas!
Até o Cartaxana aplaudia
A Justiça que então se fazia
Escrita a ouro, sem tintas!

O que exultava o país
Na suspensão dos malfeitores
Eram eles os agressores
Do Sandro e doutro petiz…

E até o corrobora o Doutor…
Nesses autos a julgamento
Um testemunho isento!?
Na voz do jurista-assessor!

Nunca vira nada assim!
Uma batalha campal!
No túnel! Um chavascal!
Com tantos mortos, por fim!…

É muito sensível o jurista
Tal qual o director-desportivo!
Um número dez, criativo…
D’imaginação que só vista!?

Só os polícias presentes
Não viram as tais agressões
Que deram as mil razões
Pr’as sentenças convenientes!

Não fosse o colosso penar
Sem um ceptro na estreia
Não fosse Jesus à Judeia
Sem ser campeão e gritar!

No alto do autocarro
Na réstia da última jornada
No Porto, bem à descarada
Festejando c’o esse escarro!

Como se fossem campeões…
Sem ajuda dos túneis
Dessas sentenças tão úteis
Na pena dos aldrabões!

E agora ainda juram
Que viram as agressões…
O Sandro cheio de lesões
Qu’hoje ainda perduram!…

E nesta passagem do tempo
O Costa ainda tem a coluna!
No Record, justifica a lacuna…
Nessa decisão, o seu sustento!

Ainda me lembro da bravata
Justificada na pré-decisão
Na conferência pr’a televisão
A lei era injusta, mas exacta!!!

Cambada de impostores
Qu’ainda se sentem lesados
Em dois stewards comprados
Pr’o papel de acusadores!?

E o que sobra do caso?
Um director-desportivo!
Um assessor-directivo!
E um “campeão” no ocaso!

Salva-se o “Juiz” Ricardo
“O João pode ser o João”!
O Sandro e a acusação!
E um túnel sentenciado!






Por: Joker

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Avanca 20 - 31 FC Porto - Jogo fácil e conseguido

O FC Porto deslocou-se esta noite ao Pavilhão Comendador Adelino Dias Costa para defrontar o Avanca em jogo em atraso do campeonato nacional de Andebol. Como era esperado, ganhou com tranquilidade e está empatado na liderança com 43 pontos, tal como o Sporting. 

Desde cedo a supremacia dos nossos atletas foi bem visivel. Ricardo Moreira inaugurou o marcador da linha de 7 metros e pouco depois Gilberto aumentava a vantagem.



Foi com este resultado de 2 - 0 que chegamos aos 5 minutos. Laurentino começava-se a evidenciar com um punhado de grandes defesas que ia adiando o 1º golo adversário.

A nossa equipa ia alternando o seu esquema defensivo entre um 6*0 e um 5*1. A nenhum dos esquemas a Avanca conseguiu criar dificuldades. Ofensivamente, mesmo sem intensidade máxima e com uma ou outra falha técnica, íamos encontrando com relativa facilidade auma forma para ir marcando assiduamente.

Assim, aos 10 minutos a diferença era já de 4 golos (6 - 2).

Não estava um jogo que apelasse pela competitividade, mas tinha outros interesses. Os pormenores técnicos dos nossos atletas era um deles. Exemplo disso foi o nosso 7º golo, com uma grande recepção a uma mão de Tiago Rocha para uma finalização de nível.

Aos 20 minutos tínhamos o dobro dos golos da equipa visitada, 12 - 6.

Obradovic ia começando a rodar a equipa. Hugo Rosário já ia entrando para os processos defensivos e Belmiro Alves entrou também na partida. Era um justo prémio para estes jovens e um igualmente merecido descanso para quem tem tantos minutos este ano.

Os penta-campeões estavam bem defensivamente, concentrados e pressionantes, obrigaram algumas vezes o Avanca a jogar na iminência de jogo passivo. Apenas baixaram a guarda nos últimos minutos antes do intervalo, que permitiu que marcassem em 10 minutos o mesmo que haviam marcado em 20. 

Ao intervalo, o marcador mostrava um 12 - 6 favoravel ao nosso clube.

No recomeço, várias alterações. Além da já habitual troca de guarda-redees, entrava Miguel Sarmento. Vasco Santos entrou igualmente.

Não foi um grande inicio. Nos primeiros 2 minutos, 2 golos sofridos. Contudo uma exclusão de um jogador adversário levou a que a vantagem de 5 golos fosse novamente reposta. Aliás, nós tivemos igualmente duas exclusões quase seguidas e nem assim a diferença no marcador parava de aumentar. Ao fim dos primeiros 10 minutos o marcador mostrava 15 - 22.



Defensivamente estávamos ao melhor nivel. Quintana começava uma exibição brilhante com várias defesas seguidas, basta dizer que nos 23 minutos que esteve em campo sofreu 6 golos. E nas circunstâncias que já falaremos...

A mesa de jogo pediu à dupla de arbitragem para expulsar Obradovic. Eles acederam e mostraram o cartão vermelho ao nosso técnico por protestos. Não se entende muito bem o motivo. Como nessa altura já tínhamos uma exclusão, ficamos apenas com 4 jogadores de campo. Mas nem assim eles se aproximaram, nós marcamos logo no ataque seguinte. Eles marcariam pouco depois mas de 7 metros.

A diferença de 2 digitos surgiu a cerca de 10 minutos do fim, após um golo de Spínola. 


A nossa equipa era já um mar repleto de jovens talentos. Na baliza João Moniz tinha entrado. Jogadores de campo nenhum tinha começado o jogo. Destaque para os primeiros minutos de Miguel Batista, um lateral esquerdino.

No fim do jogo 11 golos de diferença, 20 - 31.

Uma última nota para o público portista presente. Excelente atitude. Muito apoio, sempre com cânticos. Foi dito que nesse grupo de adeptos estava uma comitiva pela casa do FC Porto que se deslocou de Estarreja. Deram espetáculo e mostraram como é importante a existência das nossas casas. 


Equipa e marcadores:

Hugo Laurentino (gr), Gilberto Duarte (5), Wilson Davyes (5), Tiago Rocha (2), Hugo Santos (3), Ricardo Moreira (4) e Pedro Spínola (6) 

Jogaram ainda: Alfredo Quintana (gr), João Moniz (gr), Ricardo Mourão (1), Vasco Santos (1), Belmiro Alves, Hugo Rosário (2), Miguel Sarmento (1) e Miguel Baptista (1)



Por: Paulinho Santos

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

FC Porto B 1 - 0 Atlético

 Nesta tarde de segunda feira, o Porto B recebeu e venceu o Atlético por 1 bola a 0.

A equipa portista contou com 4 reforços da equipa A: Fabiano, Ricardo,Quintero e Reys.

 Mais que um jogo de futebol, foi uma batalha aquilo a que se assistiu. Oportunidades de golo foram raras, jogou-se sobretudo a meio campo.

 O jogo começou morno e dividido. O Porto B tentava sair a jogar, mas era invariavelmente travado na primeira linha de construção por uma linha de pressão do Atlético, sempre agressiva.

 



Mikel e Pedro Moreira avançavam no campo e os centrais ficavam sem linhas de passe. Apenas quando Quintero recuava o futebol do Porto ganhava algum brilho.

Foi sempre esta a fórmula que permitiu ao Porto fazer alguma coisa no jogo: recuo de Quintero, passe longo para desmarcação de Kleber.





Foi pouco portanto. O resto da equipa lutava mais do que jogava sobretudo por bolas divididas e ressaltos.

Assim não houve propriamente fio de jogo. Na frente Kleber era útil nas desmarcações aos passes de Quintero, mas Ricardo e Tozé limitavam-se a correr sem grande propósito.

Na defesa não surgiram grandes problemas em parte pela tremenda azelhice dos avançados do Atlético, que conseguiram que os seus remates saíssem sempre pela linha lateral.

Em suma, foi um jogo difícil. Nunca é fácil jogar contra equipas tão agressivas e fechadas. No entanto, o segredo para abrir este tipo de defesas está na velocidade que se coloca no terreno de jogo e na capacidade táctica para contornar as muralhas introduzindo jogadores criativos. 
Isso falhou. Não é com um duplo pivot tão rígido que se consegue ter controlo de um meio campo contra uma equipa do fundo da tabela. Não é com um Tozé a extremo que se consegue profundidade nas alas. E sobretudo não é com um Quintero tão recuado a iniciar a construção de jogo que se consegue depois ter magia na frente.

Valeu o golo fantástico de Pedro Moreira para trazer um sorriso aos adeptos e mais uma vitória ao Porto B.



Análise individual:

Fabiano: Uma saída disparatada que podia ter causado dissabores. Uma grande defesa a corrigir um erro de Reys.

Victor: Um jogo regular, saiu quando a equipa precisou de arriscar.

Reyes: Um erro grave (mau passe em zona proibida) que ia dando golo ao Atlético.

Zé António: Um mau passe que deu origem a um contra ataque perigoso.Saiu lesionado.

Quino: Deu sempre muito espaço nas costas na sequência de aventuras ofensivas, mas o extremo do lado do Atlético nunca soube aproveitar.

Mikel: Uma entrada brutal logo a abrir. Depois deu a sensação que era apenas mais 1 pelo que não trazia ao jogo. Recuou para central depois da lesão de Zé António e cumpriu.

Pedro Moreira: Com Mikel ao lado numa espécie de duplo pivot desaparece completamente. Na segunda parte sozinho a organizar o jogo da equipa soltou-se e foi dos melhores. Marcou um golão de ângulo muito difícil.

Quintero: Melhor em campo. Quando um jogo é tão deprimente e fraco como este foi o adepto agarra-se aos poucos momentos de magia e excelência. E esses foram quase todos de Quintero. Passes milimétricos a rasgar a defesa adversária. 2 golos oferecidos de bandeja a Kléber.

Ricardo: Foi talvez dos jogadores que mais correu, que mais lutou, que mais se entregou ao jogo. Infelizmente a inspiração não o acompanhou.

Tozé: Completamente perdido na ala. Melhorou na segunda parte com a entrada de Leandro, com este a ocupar muitas vezes o espaço na ala e Tozé a vir para dentro.

Kleber: É de facto um case study. Faz tudo bem: recebe bem a bola, desmarca-se bem, passe bem a bola. Mas aquele momento em que só está ele, a baliza e o guarda redes adversário é um momento fatal. As pernas tremem e falha. Não tem sangue frio.


Leandro: Trouxe alguma energia ao jogo.

Ivo: Nada a assinalar.

Tomás: Para queimar tempo.




Ficha de Jogo:

FC PORTO B: Fabiano, Victor Garcia (Ivo, 73'), Reyes, Zé António (Leandro, 46'), Quino, Pedro Moreira, Mikel, Ricardo, Tozé (Tomás, 90'), Quintero e Kléber. Suplentes: Kadu, Caballero, Tomás, Rafael, Leandro, Ivo e André Silva.
Treinador: Luís Castro

ATLÉTICO: Filipe Leão (Jonas, 65'), Pedro Caipiro, Fábio Marinheiro, Eridson, Luís Dias, Bijou, Pedro Moreira (Marco Bicho, 85'), Taira, Silva, Bacar e Mauro Antunes (João Mário, 61'). Suplentes: Jonas, Bernardo, Tiago Pereira, Tiago Cerveira, João Mário, Vasco Vairão e Marco Bicho.
Treinador: Neca

Golos: Pedro Moreira (73')



Por: Prodígio

Rei Morto, Rei Posto!

Art Deco?
Art Deco?

Apresta-se com nome de Rei
O novo menino de ouro
Num novo percurso, vindouro
O Porto tem roque e tem lei!

Carlos Eduardo, o geómetra
Tudo traça a régua e esquadro
Uma nobreza no trato…
De cuja origem nem se nota!

E nessa humildade jovial
O jovem provindo da linha
Sem “vedetismos” à “Cinha”
É um pretendente real!

No Porto, a ser comandante
Por passagem de testemunho
Do Lucho, ainda seu rascunho
Mas com estilo de Almirante!

E nesse perfume de jogo
Qu’a sua visão projecta
Sob sua batuta, a meta
Mostra-se à vista, sem logro!

E ainda que por amostra
As coisas voltem aos eixos
Temos por certos, desleixos
Qu’o Paulo, por certo, gosta!

Uma defesa incerta
O meio que não pressiona
A ala que não é soma!
E um ponta sem a tabela!

E apostar-se no Ghillas
A três minutos dos noventa?
O que inventar se tenta
Na prova do que não faz?

É certo que bem vencemos
Mas ao intervalo previ
Outra solução, que não vi
Nas opções do que temos!?

Um plantel mal construido
Sem extremos acutilantes
Quais gazuas pujantes
Num um-a-um sem sentido?

Quantos cruzamentos à linha?
Somente no último terço!?
Os laterais como arremesso
No centro que se detinha!?

Um extremo que faça mossa!?
Um Kelvin, por virtuoso!
Um Quaresma, por belicoso!?
Alguém que lhes part’a louça!?

Pois, por muito que queiram dar
O Licá ou o Varela…
O jogo morre sem tutela
Na incursão que tarda em chegar!

E quem desespera na área
Por mais jogo, e bola!
Como pode usar a tola?
Marcando com’um simples pária!?

É preciso maior dinâmica!
Na confiança que tarda em chegar
O Paulo vai continuar…
Com ele é prova titânica!

E ainda assim acredito
Que formamos campeões!
Jogadores ou projecções, e
Treinadores com’o Quinito!?

Pois custa-me acreditar
Qu’o Paços fora lá por acaso
Ou o Paulo é um caso raro
Do Treinador a emendar…

Como o caso Del Neri!
Contratado à “experiência”
Sem período de carência…
Despedido numa intempérie!

E a incerteza é total…
Agora que saiu o Judas!…
Fonseca, antes tu, sem juras!
Quem ti só a táctica sai mal…

Mas acredito na reviravolta
E qu’o milagre atinja a terra
Mestre, não é o que não erra
Mas o que aprende c’a derrota!

E nisso pode ser que avance
O Fonseca que treinou o Paços
E de cuja amostra, nos Arcos
Tivemos prova de relance…

E nisto eu sou sincero…
E não cant’o novo campeão!
Porque sei do Sporting, a canção
“Só sei porque sou calimero!”

Por isso vou ser circunspecto
E tomar o que vier de bom
Ganhando, sei que sobe o tom
E o Paulo passa de burro a esperto!

Por isso é deixar passar a quadra
E acreditar que aí vem o menino
O Carlos Eduardo, franzino…
Por Rei s’anunciará, não tarda!…






Por: Joker
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