sexta-feira, 7 de março de 2014

(M)Orfina

Lixo!...


Já juravam no jornal
Qu’er’o Marc’o escolhido!
O treinador-entretido
Pr’a partida de carnaval!

O registo da Cofina
Apressa-se a noticiar
Qu’o treinador vai treinar
Aquele clube “lá de cima”!…

E esquece-se d’enunciar
Qu’é a véspera da partida
Do Estoril à subida
Aquele terceiro lugar…

Mas só existe um senão..
O adversário em jogo!
Não se vá dar aquele logro
Do ano passado, então!?

Quando já viviam o título
No passeio Marítimo
Onde ao Estoril, o legítimo
Era ser o próximo fascículo!

Mas pr’a acautelar a festa
Deste ano anunciada
Nada como uma “Cofinada”
Pr’a adornar o que resta!

E anunciando o vínculo
Do treinador do Estoril
A esse Porto, o ardil
Está publicado no título!

É este grupo “comunicacional”
Por detrás desses correios
De tantos papeis porreiros
Que fazem prova de jornal!

Uma publicação irmã
Desse triste “Record”
Que nessa manha, encobre
O ditoso “Correio da Manhã”!

Tipos da maior seriedade
Que na pena são jornalistas
Directores e carreiristas
Que só perpetuam a verdade!

E como mexem em tod’a merda
Sabemos como gerem os Negócios
Que nas notícias fabricam sócios
Ao preço de tod’o zero-à-esquerda!

E é esta comunicação
Que dá cultura a este país
Tod’a informação de raiz
Na sua particular visão!

Nada que não se conheça
Nos trejeitos dos mentirosos!
Quais jornalistas honrosos (que)
Só publicam o qu’aconteça!

São sintomas dos tempos modernos
Ond’o que importa é noticiar
Não esse realidade, qu’a mostrar
Lhes daria audiências a menos!

Por isso há que desvirtuar
Os acontecimentos externos!
Procurando novos governos
A quem possam apoiar!

E nisso há que manter o status
Uma determinada verdade
Que escrita em repetida idade
Possibilita a criação de factos!

E nisto estamos “morfinados”
Por este lixo tóxico da Cofina
Que mesmo não o lendo, afirma
Que fazemos jus aos seus primados!

Por isso é vendido a eito
Não sei se como papel de jornal
O que numa emergência real
Daria pr’o limpar a jeito!





Por: Joker

quinta-feira, 6 de março de 2014

Todos por um!

 #Apelo #Ajuda #DadordeMedula #FCPorto #Portugal #Amizade

O futebol e o Desporto também são uma escola de virtudes, deixamos aqui o nosso apelo no sentido de ajudarem um ser humano, um dragão que precisa, hoje ele, amanhã nós. 

Agradecemos a divulgação deste apelo pelas vossas redes sociais, blogues, sites, etc..



O meu irmão é um guerreiro, mas daqui em diante é necessário o transplante de medula, peço aos que gostam, respeitam, tem carinho e sabem o homem fantástico que ele é, que façam os exames, para saberem se são compatíveis para um possível transplante. É uma intervenção pequena, que não representa nenhum risco mas que pode ajudar a salvar-lhe a vida. Ele é um homem duro, para quem o conhece, mas existem coisas que não podemos controlar, mas podemos ajudar. Falo como irmã que vê nele o mundo, mas qualquer um pode ajudar. Peço com todo o coração que ajudem, e partilhem esta mensagem para que as hipóteses aumentem. Obrigada.

Por: Margarida silva.


 
Nota: Para ajudar basta ir ao instituto português do Sangue

Hóquei em Patins: Turquel 1 - 5 FC Porto

Prova superada com mérito

  O FC Porto visitou esta noite o sempre difícil pavilhão do Turquel. Não se esperava um jogo fácil mas acabou por ser menos complicado que o previsto. Com esta vitória estamos isolados no 2º lugar a apenas 3 pontos da liderança.

 Tal como tínhamos previsto na crónica do último jogo a situação de Pedro Moreira ainda não estaria resolvida. Às entidades competentes não interessa resolver, logo nada de licença desportiva para o nosso jogador. É o 2º jogo que está impedido sem ninguém perceber bem o porquê desta situação.

Assim, Tó Neves repetiu o 5 da jornada passada.


 Logo a abrir os comandados de Tó Neves mostraram ao que iam, duas boas oportunidades. A 1ª por Jorge Silva logo nos segundos iniciais e pouco depois Hélder Nunes a ficar isolado depois de uma saída rápida para o ataque.

 Uma boa entrada que viria a dar frutos logo ao 3º minuto. Ainda de muito longe, Ricardo Barreiros atira forte e a meia altura. Golo! Estava aberto o marcador...

 Assistíamos a um hóquei rápido da nossa equipa. Sempre que tal se proporcionava contra-ataques rápidos que iam criando perigo para a baliza dos visitados. Se não dava para ensaiar uma jogada rápida, maturidade da nossa equipa a parar o jogo e a rodar a bola para o ataque planeado. Defensivamente estávamos igualmente superiores. Uma pressão mais alta, defesa mais subida a contrastar coma do Turquel, quase sempre a defender perto da sua área. Assim, o domínio era nosso, chegávamos com mais frequência a zonas de concretização e em situação mais vantajosa que o adversário.

 O Turquel, empurrado pelo seu fervoroso público, não baixava a guarda e aos poucos começou a colocar Edo Bosch à prova. O nosso guardião respondia com a mestria de sempre, um muro autêntico...

 Já diz o ditado que quem não marca arrisca-se a sofrer e felizmente verificou-se isso. Jorge Silva a marcar o 2º aos 14 minutos.

 No minuto seguinte nova ocasião soberana. Azul para Tiago Rafael após falta dura sobre Caio. Livre directo para nós que o próprio caio ia tentar converter. Não marcou, a bola saiu ligeiramente por cima. Mas estávamos em situação de power play e nos 2 minutos correspondentes ao azul atacamos em força a baliza do Turquel. Os visitados com alguma sorte conseguiram voltar a estar em igualdade de jogadores sem sofrer golo...

 Com a ausência de Pedro Moreira e o regresso de Reinaldo ainda à procura da sua melhor forma após paragem longa, a rotação de Tó Neves foi mais tardia do que habitual. Faltavam apenas 5 minutos para o intervalo quando vimos as primeiras (e únicas) substituições do primeiro tempo. Entraram Vitor Hugo e Reinaldo para o lugar de Caio e Jorge Silva.

 Ao intervalo 2 - 0 com vantagem parao nosso emblema. Um bom resultado mas ainda longe de estar resolvido.

O nosso mister manteve em ringue os mesmos jogadores que terminaram a primeira parte.

O Turquel não desistia e logo no recomeço a 3ª bola aos nossos postes.

Foi apenas um susto. Em campo estava um Porto maduro, sem se expor defensivamente com o habitual esquema mas a defender mais recuado que no principio do jogo. Sem correr perigo, o jogo estava dominado. Procurávamos igualmente ataques mais pausados, com o habitual carrossel a funcionar de forma quase perfeita.

Aos 8 minutos a estratégia deu frutos. Jogada de Reinaldo, a passar por trás da baliza e a assistir primorosamente Vitor Hugo. Este, com a baliza escancarada após o movimento do nosso camisola 66 a fazer o mais fácil. Golo! 0 - 3.

Vitor Hugo gostou e quis repetir, não é o 2º melhor marcador da equipa por acaso. No minuto a seguir bisou. Desta vez na conclusão de uma saída mais rápida para o ataque. 0 - 4. Grande resultado!

O Turquel estava sem ideias para combater o domínio azul e branco. Nem o desconto de tempo pedido pelo seu treinador mudou o cariz do jogo. Era uma questão de manter o nível e deixar o relógio correr. Fizémo-lo sem sobressaltos de maior.

O jogo estava a correr de feição e melhor ficou quando a 4 minutos do fim Jorge Silva marcou. nos últimos jogos tínhamos mostrado ineficácia nos lances de bola parada. O nosso atacante quis mostrar que já passou. Sofreu falta para penalti e na cobrança atirou sem hipóteses para o guardião adversário. 0 - 5. Muito bem!

O Tuarquel ainda conseguiu reduzir a 2 minutos do fim. Foi um lance fortuito mas a equipa visitada até que merecia o seu tento de honra. Mas só um golo que Edo ainda fez questão de defender um livre directo (azul para Reinaldo) no minuto final.


Apito final. Mais um obstáculo ultrapassado. Com todo o mérito. Estamos na luta...




Equipa e marcadores:

Equipa inicial: Edo Bosch (gr), Hélder Nunes, Caio, Ricardo Barreiros (1) e Jorge Silva (2).
Jogaram ainda: Tiago Losna , Vítor Hugo (2) e Reinaldo Ventura


Por: Paulinho Santos

quarta-feira, 5 de março de 2014

A rendição

#FCPorto #MarcoSilva #PauloFonseca #Luiscastro


…E quando navegando
S’atracou a Portus Cale
Log’o “berço” nesse vale
Se insurgiu, empatando!…

E mais poderia vencer 
Depois da derrota consumada!
Porqu’o espírito dessa armada
S’habituar’a perder!

E ainda qu’alguns guerreiros
Tomassem do castelo, a muralha!
No desenlace da batalha
Já nos sentíamos terceiros!

Porque esse líder-imediato
Que já navegara sem arte
Como tomaria o baluarte
C’o esse plano, sem tacto?

Sem a mutação das reservas
Sem uma cavalaria ordeira
Sem uma artilharia certeira!?
Apenas em razias às cegas!?

E mesmo na surpresa do ataque
Tomados dois torreões!
Eis que com dois esquadrões
Nos arrebatam o saque!?

E investindo por certo
Em contra-golpes enérgicos 
Os nossos infantes, coléricos 
Recuaram pelo recto!

E depois duma vitória segura
Quase o desbaratamento! 
Porque aquele movimento 
Fôra sol de pouca dura!

É nesse empate sagrado 
C’oa derrota em mente 
Recuámos à tangente 
Depois do castelo tomado!?

E chegados a bom Porto
C’oa tropa dizimada 
Não nos restava mais nada
Senão um imediato já morto! 

Pois ainda que vivo de corpo
A sua alma já se entregara 
Qu’em nova derrota somara
O seu comportamento absorto!

É não restando condições 
A essa tropa e comando 
C’o este imediato mandando 
Avançou-se em conversações

Pois qu’o exército em xeque
Por uma jornada incauta 
O comandante-argonauta
O imediato despede!

Resta saber o resultado
Desta política de gestão 
Onde um treinador tem razão 
Até se sentir apoiado!

Pois a derrota da esquadra 
Não só no imediato se tem!
E  a esse comando convém 
Outra política e armada!

E não se conhecendo a dimensão 
Desse rombo na estrutura 
O que aí vem, só perdura 
Ou restabelece outra lição? 

E acreditando na nossa gene
Como um incremento de vitória 
Da derrota não rez’a história 
Fazendo fraca a forte gente! 

Por isso, eu acredito! 
Nos males que nos ensinam 
Como pedras que s’alinham
Edificando o nosso mito!

Agora na luta de Castro 
Com’um regresso à origem!
Usando a nossa linhagem
Nessa defesa do mastro?

Só há futuro e condição 
No reencontro dos valores 
Que nos fizeram armadores 
E nos sete mares, o campeão! 


Por: Joker 

segunda-feira, 3 de março de 2014

Liga Zon Sagres, 21ª Jornada; Vit. Guimarães 2 - 2 FC Porto

#FCPorto #Portugal #PauloFonseca #PintodaCosta #Guimarães

Desastre.

 Consumado o desastre, o que fazer? 

 Começar já acautelar os objectivos ainda não perdidos? 

 Começar já a construir o futuro? 

 Começar a unificar os adeptos em torno de um novo projecto?

Não. Braço armado sobre quem contesta, quem já não aguenta. Mais, já ultrapassada a fronteira entre a persistência e a teimosia, o que é o mesmo que dizer entre a inteligência e a burrice mais obtusa, mantém-se o problema adiado no leme da equipa. Problema adiado?! Erro meu. Já consumado, isso sim.

foto1




Lembram-se há quanto tempo o FC Porto estava a 9 pontos da liderança com 9 jogos para o fim?







Deixando de lado o “politicamente correcto” de que o FC Porto nunca deita a toalha ao chão, lembram-se de o FC Porto estar fora da corrida para o título a 9 jornadas do fim?

 E sublinho eu, o 4º classificado está a 4 pontos e tem vantagem no confronto directo!

Há quatro jogos que o FC Porto não ganha e tem uma média de 2 golos sofridos por jogo.

Fomos os últimos a entrar em campo. Já sabíamos que tínhamos que ganhar. Nem assim.

Bárbaro.

Indo ao jogo, Paulo Fonseca é forçado a mexer no onze titular. O castigo de Mangala permite a manutenção de Maicon no onze inicial, com Abdoulaye a reassumir a titularidade. No ataque, Jackson e Varela, com problemas físicos, dão lugar a Ghilas e Licá.

Há algum equilíbrio inicial, mas o FC Porto toma conta do jogo. A “moral” do último jogo europeu faz-se sentir e os jogadores tentam funcionar como equipa. Há ânimo, mas não consistência táctica. Ainda assim, o golo chega, num penalti claro.

 E começa a degradação do FC Porto. Incapaz de controlar o jogo, o FC Porto permite ao Vitória de Guimarães entrar numa parada e resposta. É claro, o FC Porto é mais perigoso e tem em Ghilas oportunidades de sobra para aumentar a vantagem. Mas o Vitória mantém-se sempre agarrado ao jogo e com possibilidades de controlar o jogo a meio campo.

 Chega o 0-2 a cinco minutos do intervalo e, paradoxalmente, o FC Porto piora abruptamente. A urgência do Vitória em voltar à discussão do resultado, varre o meio campo portista e começa a fazer tremer a nossa defesa. Cinco minutos bastaram para o Vitória cozinhar um golo. O intervalo traz esperança à equipa de casa e velhos fantasmas ao FC Porto.

 O que se assistiu após o intervalo, para além de um atestado de incompetência de Paulo Fonseca, é a demonstração cabal que neste FC Porto nem uma ideia de equipa há!

O FC Porto volta assustado e o Vitória empenhado. Logo chegaria o empate e é então que entramos no jogo dos bancos. Paulo Fonseca, no seu típico desespero, tratou de desmantelar o meio campo. Meteu um jogador lesionado, algo escabroso e patético, criou um molhinho na frente e um vácuo a meio campo. A Rui Vitória faltou coragem. Tratou de defender, por respeito e consideração, mas manteve sempre o controlo da situação. Aos poucos começou a acordar para o facto do Vitória poder ganhar o jogo. E só não o ganhou já no fim porque o poste e Danilo sobre a linha de golo evitaram o avolumar da vergonha.





Pensava eu que a desgraça havia chegado ao fim. Que este desastre já não podia causar maior dano. Eis que surge Paulo Fonseca na entrevista rápida. Atira-se aos jogadores. Diz ele que estes já deveriam ter aprendido com os erros defensivos e com a sua recorrência. Sem dúvida, e tu Paulo?! Que responsabilidade tens nisto? Quem é o líder?! Logo tu, que até colocas um jogador com limitações físicas em campo!





Por fim, diz que não entende como na segunda parte deixamos de controlar o jogo a meio campo e nos limitamos a fazer futebol directo para a frente. O treinador desmantela o meio campo, acaba o jogo com um duo a meio campo composto por Fernando e Quintero e não percebe como acabamos a jogar com futebol directo. Admito incompetência. Gozo, não!



Agora que o principal objectivo anda na rua da amargura. Agora que o Arouca no Dragão se aproxima, vai a SAD continuar a persistir no erro e ficar à espera que esse jogo sirva para enganar um pouco mais os incautos e pobres de espírito?

Queremos salvar algo desta época, ou é para a desgraça total. Um armagedão no que nos propusemos no inicio da temporada.

Vitória Guimarães vs FC Porto (LUSA)







Paulo Fonseca não é o único culpado, nem o mais culpado. Os que se escondem atrás dele levam grande parte das culpas.






Mas é um homem finito, acabado, arrasado. Não é líder, não tem orientação táctica e no desespero em que anda atira-se ao absurdo. Rebenta com o meio campo e depois vem dizer que não percebe o que se passou. Pior, o que hoje vimos Jackson fazer é algo que embaraça o clube.





Análises Individuais:

Helton – Sem hipóteses nos golos, deu segurança em algumas defesas.


Danilo – Bom critério ofensivo, revelou alguma fragilidade defensiva. Na segunda parte, o Vitória tapou bem as suas incursões e o futebol ofensivo do FC Porto ressentiu-se muito.

Alex Sandro – É rever o segundo golo do Vitória. O espaço que dá entre si o central para Marco Matias correr desenfreado é inaceitável. A dada altura, perdeu o norte a defender e limitou-se a distribuir pancada. A atacar revelou mais acerto.

Abdoulaye – Não sei se foi o regresso. Não sei se foram os assobios. Uma exibição miserável do princípio ao fim. Estático, mais reactivo que activo, foi comido por todos os seus ex-companheiros. Pavoroso.

Maicon – O menos mau a defender, mas mesmo assim, muito longo do que já mostrou. É verdade que o meio campo portista expõe a sua defesa em demasia. Mas mesmo assim, não há solidez neste sector.

Fernando – Uma boa exibição, embora distante do Fernando imperial. Perde muito tempo a tentar empurrar os restantes médios do FC Porto, que teimam em vir ocupar o seu espaço.

Herrera – Bom jogo, embora ainda passe muito tempo agarrado a Fernando. Tem que se libertar mais, mesmo que Paulo Fonseca o tente amarrar. Tem que ser mais fiável do ponto de vista técnico. Não pode fazer tantos erros primários.

Carlos Eduardo – Boa meia hora e depois decai muito de produção. À medida que o meio campo do Vitória crescia, Carlos Eduardo desaparecia. Herrera precisa de jogar mais próximo de si para crescer no jogo.

Licá – Um golo, algumas jogadas de generosidade e pouco mais. O FC Porto precisa de rasgo no flanco. Licá não dá isso. Não ganha no um para um. Não ameaça, sequer.

Quaresma – Muito agarrado à bola, perde leitura colectiva e emperra a equipa. É verdade, não se esconde. Assume e não tem medo de errar. Mas emperra a equipa porque teima resolver. Teima o difícil e rejeita o fácil, o mais conveniente e o mais correcto.

Ghilas – A boa notícia desta noite. Em quatro dias, Abdoulaye era titular. Ghilas coleccionou 2 finais em não sei quantos jogos. Mostrou que é um jogador que muito nos teria dado jeito. Que poderia ter tido outro rendimento se a utilização tivesse sido a correcta. Voltou a revelar explosão e uma diagonal demolidora. Teria sido a nossa solução para os flancos? É possível. Mas o Paulo Fonseca assim quis.



Varela – Ligeiramente melhor que Licá. Não é um elogio.

Jackson – O que Paulo Fonseca lhe fez é vergonhoso. Ponto. Colocar um jogador limitado fisicamente em campo para tentar salvar-lhe o pescoço é aberrante. Não trouxe nenhuma vantagem, como é óbvio. Simplesmente tornou mais miserável este resultado e, sobretudo, este status quo.

Quintero – Mesmo acabando o jogo na mesma linha que Fernando, mostrou à evidência que é uma mais-valia no plantel e que não pode andar a ser ostracizado por tanto tempo. E como ele, outro. Espaço K.




Ficha de Jogo:

Vitória Guimarães: Douglas; Pedro Correia, Moreno, Paulo Oliveira e Addy; André Santos, André André e Crivellaro; Malonga, Maazou e Marco Matias
Suplentes: Assis, Josué, Tomané, Nii Plange, Hernâni, Leonel Olímpio e Tiago Rodrigues
Treinador: Rui Vitória

FC Porto: Helton; Danilo, Maicon, Abdoulaye e Alex Sandro; Fernando e Herrera; Quaresma, Carlos Eduardo e Licá; Ghilas
Suplentes: Fabiano, Josué, Jackson, Quintero, Reyes, Varela e Defour
Treinador: Paulo Fonseca

Árbitro: Marco Ferreira

Golos:  Quaresma (18), Licá (41), Maazou (45+1) e Marco Matias (52)


Por: Breogán

domingo, 2 de março de 2014

Segunda Liga, 32.ª jornada: FC PORTO B-TONDELA, 1-0

#FCPortoB #FCPorto #SegundaLiga

O FCPorto B recebeu e venceu, neste Domingo, a equipa do Tondela, mantendo desta forma a liderança isolada da segunda liga de futebol.

Sem qualquer jogador da equipa principal, a equipa portista apresentou-se apenas com 1 mudança face ao último jogo: Zé António para o lugar de Reys.







A primeira parte foi sobretudo jogada a meio campo. Muita luta, pouco futebol. A equipa do Tondela mostrava argumentos físicos e apresentava-se organizada em campo. O Porto B tinha mais posse de bola, mas pouca objectividade.






Mikel, no meio campo, tentava equilibrar o campo de forças, mas a primeira parte do Porto pautou-se por um futebol aos repelões, com muitas perdas de bola.

Essas bolas perdidas no ataque levaram a contra ataques perigosos da equipa do Tondela, que aproveitava bem o adiantamento dos laterais do Porto.

Ainda assim, Tozé poderia ter marcado, mas falhou isolado. Do outro lado, o Tondela também desperdiçou uma ocasião flagrante e dois lances de perigo.

Assim se chegou ao intervalo com um empate justo.

Na segunda parte o Porto entrou mais decidido. Ivo algo apagado foi substituído por Leandro, que acrescentou mais capacidade ao meio campo portista.

A subida dos laterais foi arriscada, mas acabou por compensar na frente.
David Bruno em várias ocasiões aproveitou o espaço para cruzar de forma perigosa. Do outro lado Quinones subia menos, mas quando subiu foi mais eficaz. Depois de receber um grande passe de Leandro, cruzou para Gonçalo Paciência, que na zona do ponta de lança, só teve de encostar.

Estava assim feito o mais difícil. Pouco depois Tozé, depois de uma recepção orientada magnífica que o deixa isolado, sofre falta de um jogador do Tondela (que é expulso).

Tudo mais fácil. Até final o Porto não se livrou de um ou outro susto, mas o mais importante foi garantido: a vitória.

O Porto B somou assim mais 3 pontos e segurou a liderança isolada do campeonato.



Análise individual:

Kadu: Pela positiva, duas boas defesas. Pela negativa, uma péssima saída dos postes que ia causando dissabores.

David Bruno: Muito positivo o seu trabalho no ataque. Alguns bons cruzamentos e um belo remate. O reverso da medalha foi o espaço que deixou lá atrás, muito bem aproveitado pelo Tondela. Também não esteve bem no 1 contra 1 frente ao extremo da equipa visitante.

Zé António: Começou com um erro pouco habitual nele, mas acabou com um grande corte a negar o golo. Entre os 2 lances esteve seguro, como sempre.

Tiago Ferreira: Batido no ar em 2 ocasiões. O posicionamento e a cordenação com Quinones nem sempre foi a melhor.

Quinones: Foi decisivo no golo ao cruzar para Gonçalo, mas na defesa teve bastantes problemas. Quase sempre ultrapassado.

Mikel: Melhor em campo. Acabou expulso nos últimos minutos por acumulação de amarelos, mas a verdade é que fez um excelente jogo.
Recuperou imensas bolas e passou sempre bem. Foi essencial pela capacidade física.

Pedro Moreira: Algo apagado para o seu nível habitual.

Tozé: Dos melhores em campo. Sempre combativo o pequenino criativo, mas é quando a sua classe aparece que se vê o melhor Tozé. A recepção orientada depois do passe de David Bruno é de ver e chorar por mais.

Kayembe: Não esteve ao seu nível habitual, mesmo assim arrancou algumas jogadas perigosas pela direita. E depois é fácil gostar dele porque nunca desiste. Tem um espírito contagiante.

Ivo: Agarrou-se sempre muito à bola perdendo muitas vezes o momento do passe. Saiu sem ter conseguido colocar a sua marca no jogo.

Gonçalo Paciência: A bola poucas vezes lhe chegou, mas desta vez o golo apareceu. Muito oportuno e no lugar certo.


Leandro: Entrou muito bem e acabou por ser decisivo no golo depois de um passe de classe a descobrir Quinones. Teve pormenores de grande classe no jogo.

Pavlovski: Pouco tempo em jogo.

Stefanovic: Entrou por lesão de Kadu.




FICHA DE JOGO

FC PORTO B-TONDELA, 1-0
Segunda Liga, 32.ª jornada
2 de Março de 2014
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)

FC PORTO B: Kadú; David, Zé António, Tiago Ferreira e Quiño; Mikel, Pedro Moreira (cap.) e Tozé; Ivo, Kayembe e Gonçalo Paciência
Substituições: Ivo por Leandro (59m), Pedro Moreira por Pavlovski (86m) e Kadú por Stefanovic (89m)
Não utilizados: Rafa, Tomás Podstawski, Frederic e André Silva
Treinador: Luís Castro

TONDELA: Ricardo Andrade; Palmeira, Boubacar, Dayvidson e João Vicente; Fábio Pacheco (cap.), Ericson e Tiago Barros; Marco Aurélio, Rafael Batatinha e Lucas Romano
Substituições: Rafael Batatinha por Dally (6m), Ericson por Robson (46m) e Marco Aurélio por Viafara (84m)
Não utilizados: Armando, Pedrosa, Márcio Sousa e Johane
Treinador: Álvaro Magalhães

Ao intervalo: 0-0
Marcador: Gonçalo Paciência (69m)
Disciplina: cartão amarelo a Boubacar (36m), Mikel (56m), Tozé (76m); cartão vermelho a Palmeira (79m) e Mikel (90m+4)


Por: Prodígio

A arte de ratar

#FCPorto #PintoDaCosta #benfica #Policia


Choram-se as carpideiras
Porque s’empurrou o polícia!
É o fim do Estado, a milícia
Tomou aquelas fronteiras!

O Dragão é outro mundo
Um país independente!
Só lá mand’o Presidente
Conotado ao sub-mundo!

E nisto já declaram
O célebre fim do sistema!
Celebrizand’o anátema
Que lhe imputaram!

O homem já está caduco
O velho tirano e mafioso
Que nesse gesto rugoso
Ao “jornalista” deu susto!

Porque antes afirmara
Qu’ali ninguém fugia!
Nessa saída tardia
Qu’a polícia arquitectara!

Pela porta dos fundos
Para fugir aos adeptos!
Que “desordeiros, insurrectos”
Já preparavam “tumultos”!

E o Presidente do Dragão
Provando qu’ali estava
Para mostrar a coordenada
Deu ao caminho a vazão!

E os jogadores lá saíram
Pelo caminho normal
Que outro feito ou mal
Por lá sentiram?

Que não fossem as bocas
Justas e apropriadas!
Qu’em 20 jornadas
Ainda foram poucas!?

E onde está o irredentismo
A sublevação?
Qu’outro Estado-Nação
Prov’o Pintismo?

Qu’ali não vivem ratos!
Pois não fogem da luta
E isto no que deslustra
D’acordo c’os relatos?

Que tudo motiva
E justifica!
Qu’o benfica
Já venceu a Liga!

E na saída do Administrador
Que não é nova!
É bastante prova
Desse rumor!

Que há cisões!
Grandes fracturas!
E nessas rupturas
As más decisões!

Nas contratações
Na opção do técnico!
No problema ético
Das suas paixões!

Um grande problema
A somar às contas!
Deficitárias e esconsas 
Dum só emblema!

Que nem evidenciam
Esse pagamento!
Da formação ao tempo
Qu’os da luz temiam!

Talvez por decoro
Por respeito a homem!
Nisso não mencionem
O pagamento mouro!

Que também não mostra
Por consolidação!
A comparação 
Qu’o orçamento endossa!

Pois enquanto uns
Baixam o passivo!
Outros mostram o activo
De proveitos nenhuns!

Por isso o Estado
Está a desintegrar-se!
No Douro desfaz-se
Consolida-se no Sado!

Pois por lá a polícia
É mal empurrada!..
Noutro Estado, a chapada
É levada em carícia!

E se formos à Justiça
Das imagens do túnel
Outro Estado novel
Mostra-se à polícia!

Pois aí, o privado
Tem valor maior
Basta qu’essa dor
Seja do clube do Estado!

Mas sendo segurança
Não sendo polícia!
Porque aí a perícia
Faz-se à confiança!

E depois d’apurados
Todos esses autos!
Vejam-se os saldos
Desses resultados!?

Aí fez-se Justiça!
Estado de Direito!
Foi, não foi bem feito
Entrar-se na liça?

Sim, foi um arauto
Da desobediência!
E só por decência
Se lavrou o auto!

Quanto ao empurrão
Do segurança ao polícia
Isso é uma estultícia!
Uma sublevação!

Porque é do Porto
Esse segurança
Não tem temperança
Nem controlo remoto!

Por isso agiu
Em tamanha má fé!
Qu’administração é ré
Só porque não fugiu!

Só os ratos é que fogem!



Por: Joker

Sporting 25 - 23 FC Porto - Sinal Stop veio da Madeira

#FCPorto #Andebol #Sporting 





O FC Porto deslocou-se ontem à tarde ao pavilhão Ministro dos Santos em Mafra para defrontar os rivais em jogo a contar para os quartos de final da taça de Portugal. perdemos e com esta derrota não conseguimos o acesso à final-four da competição.






Há muito a dizer sobre este jogo e nem tudo é relacionado com o jogo propriamente dito. Mas comecemos por aí com um resumo mais curto do que o habitual para falarmos do restante.

Sabemos que Tiago Rocha, embora clinicamente apto, ainda está na fase final da sua recuperação, o ritmo não é o desejado nem podia ser. Assim Obradovic continuou a apostar em Alexis. O pivot cubano tem dado mostras de talento, de crescimento. Mas está ainda longe do nível do português.

Foi um inicio qb do jogo para as nossas cores. Não entrámos bem, mas no final dos primeiros 5 minutos o resultado estava equilibrado com um 3-2. Ofensivamente as falhas sucediam-se, fruto da boa defesa contrária e os contra-ataques dos visitados começavam a causar mossa. Aos 10 minutos já perdíamos por 6 - 3.

Obradovic, agastado com a exibição, foi forçado a pedir um time-out. A situação estava dificil e o nosso técnico chamou Tiago Rocha, era necessário. Resultou em parte. Não nos aproximamos no marcador, defensivamente mostrávamo-nos incapazaes de travar o contra-ataque rival. Mas durante latgos períodos eles não se afastaram no marcador. Batsa ver que a 5 minutos do intervalo a nossa desvantagem continuava nos 3 golos. 

Contudo ao intervalo a diferença era ainda maior. 16 - 11 numa má primeira parte dos nossos atletas.

A segunda parte foi diferente. Eles ainda marcaram primeiro (17 - 11) mas o jogo tinha mudado. Ainda antes dos 15 minutos e recuperamos de forma fantástica a 17 golos. Brilhante, estávamos por cima, pese a boa exibição do guarda-redes deles. Defensivamente estávamos insuperáveis. Em 15 minutos eles apenas marcaram 1 golo. Brilhante! Destaque para Laurentino, que depois de Quintana e Moniz se fixou na baliza e esteve em bom plano.

E aí não nos deixaram seguir em frente (já lá vamos). Ainda continuamos empatados a 18. Também falhamos, reconhecemos isso. Spínola pouco depois falhou um livre de 7 metros que nos colocaria a 1 golo de diferença para o Sporting (tinham marcado 2 golos seguidos). No fim a mesma situação, desta vez com Huho Santos. Falhamos ambos e não pode acontecer... Aí a culpa foi nossa.

No final o resultado era de 25  - 23. Perdemos. 

Podíamos ter feito mais? Sem dúvida. Mas não nos deixaram. falemos agora disso.

Os árbitros foram a dupla madeirense Duarte Santos e Ricardo Fonseca. Atentemos ao seu historial. Esta dupla num mesmo Sporting - Porto mas para o campeonato, numa altura em que o jogo equilibrou foi um enchente de exclusões. Nem Obradovic escapou. Chegamos a ter apenas 3 jogadores de campo. Esta dupla num Porto - regime, o ano passado no nosso Dragãozinho, nos minutos finais e com o jogo empatado excluíram de forma inacreditavel Wilson e Rosário. Felizmente dessa vez deram-se mal e ganhamos com aquele golo do Ferraz nos últimos segundos. Ontem quando empatamos, assistimos a um ritmo de exclusões despropositadas. Temos aqui uma tendência. Eles não são incompetentes. Se o fossem erravam para ambos os lados... Mas não, eles erram sempre contra nós e nas alturas mais indicadas. Estes senhores madeirenses não são sérios. Prejudicaram ontem e no passado deliberadamente e continuamente o nosso emblema. Sempre. Desafio a encontrarem um jogo em que esta dupla não tenha feito isto. Um único basta...

Registo o comportamento dos jornais da especialidade. Obradovic falou da arbitragem no fim do jogo "Senti-me prejudicado pela arbitragem , mas já é normal". Apenas um jornal falou deste aspecto. Os restantes ignoraram... Porque será?

Falemos agora da mesa onde estava esse grande sportinguista Nuno Trancoso. A exclusão do Alexis (a segunda) surgiu por indicação da mesa. Que se passou? Porque deram essa indicação? Qual o motivo? Mais uma brincadeirazinha...

Por fim a transmissão. Não me pude deslocar a Tomar ontem, vi o jogo através da transmissão da AndebolTv. Esta transmissão deveria ser isento. caramba até pertence a quem organiza a prova. Já assisti a comentários em canais não isentos (sobretudo em transmissões de modalidades de tvs regionais na internet) muito mais capazes, muito mais sérios. Quem ontem comentou não merece ser chamado de jornalista, porque não o foram. Totalmente parciais e com uma "cegueira selectiva". Isto tudo numa transmissão que se pretendia isenta. Deixo aqui o link para se deliciarem com os comentários (http://www.youtube.com/watch?v=b5rhYSbvx-o). 



Arbitragem, mesa de jogo e transmissão vergonhosa. É assim tanta a vontade de não nos deixarem ganhar? Perderam a vergonha de vez e já nem se dão ao trabalho de disfarçar? Azar o vosso meus caros... Nós não desistimos... Nós vamos à luta. Nós somos pentacampeões e redobramos esforços quando nos tentam calcar... Os atletas em campo e nós nas bancadas, daremos mais ainda. Não nos pisam mais...

Nota ainda para a fase final do campeonato que começará na recepção ao Sp. Horta. Acontecerá no dia 19 Março no nosso Dragãozinho. É para vencer...

 

FICHA DE JOGO

SPORTING-FC PORTO VITALIS, 25-23
Taça de Portugal, quartos-de-final
1 de Março de 2014
Pav. Municipal de Mafra, Mafra

Árbitros: Duarte Santos e Ricardo Fonseca (Madeira)

SPORTING: Ricardo Candeias (g.r.), Rui Silva (2), João Antunes (1), Pedro Portela (8), Frankis Marzo (5), Pedro Solha (4) e Fábio Magalhães (5)
Jogaram ainda: Luís Oliveira (g.r.), Sérgio Barros e Bruno Moreira
Treinador: Frederico Santos

FC PORTO VITALIS: Alfredo Quintana (g.r.), Gilberto Duarte (2), Wilson Davyes (1), João Ferraz (3), Alexis Hernandez, Mick Schubert (4) e Ricardo Moreira
Jogaram ainda: João Moniz (g.r.), Hugo Laurentino (g.r.), Pedro Spínola (5), Tiago Rocha (6), Miguel Sarmento (2), Hugo Rosário e Hugo Santos
Treinador: Ljubomir Obradovic

Ao intervalo: 16-11




 Por: Paulinho Santos




sábado, 1 de março de 2014

Hóquei em Patins: FC Porto 9 - 0 Carvalhos - Goleada

#FCPorto #HóqueiemPatins #Portugal 






O FC Porto recebeu e goleou a equipa dos Carvalhos esta tarde. Com este resultado mantêm-se a 3 pontos do Valongo (na altura que está a ser escrita esta crónica, o Valongo ganhava por 2 - 0 já na 2ª parte pelo que calculamos já com a vitória). 





Já se sabia que Tó Neves não podia contar com o contributo de Pedro Moreira por não ter a sua licença desportiva. Os motivos não se sabem ao certo, apenas que no fim do jogo de Barcelos o árbitro desse encontro a solicitou. Veremos quanto tempo demoram as entidades competentes a resolver este caso. Sabendo quem decide e a sua "competência" vamos ver no que dá...

Na ausência de Pedro Moreira, o 5 inicial contou com Hélder Nunes para o sector mais recuado. 

Este jogo já não é o mesmo de outrora. O Carvalhos é um clube cheio de história, com boa formação mas no presente é das equipas mais frágeis deste campeonato, sobretudo nos jogos fora. Em casa deles já é um pouco diferente... Assim, foi sem surpresa que desde o apito inicial se assitiu a um ascendente da nossa equipa. Mesmo que não tenhamos entrado a um ritmo muito forte...

Não foi preciso esperar demasiado tempo para vermos um golo nosso. Caio seguiu com a bola sobre a esquerda, atira e golo! Não foi um daqueles remates "à Caio", este até era defensavel, mas a bola entrou por baixo do corpo do guardião.

O jogo era uma repetição do que acontece sempre que equipas destas visitam o nosso Dragãozinho. Nós com ataques mais longos, a fazer o habitual carrossel até arranjar espaço para remate. Defensivamente nós a pressionar logo à saída da área adversária. O Carvalhos bem fechados lá atrás, defesa muito recuada. víamos um jogo em que a palavra chave era espaço. A maior dificuldade era encontrá-lo, se o fizéssemos os golos iam aparecer normalmente. Defensivamente não tivemos problemas...

Os minutos iam passando e nada mudava. Estávamos já a meio da primeira parte, pelo que o nosso treinador começou a habitual rotação. Entra Vitor Hugo e sai Caio. 

O 2º golo surgiu num movimento que iríamos ver muitas vezes. Assistência de Hélder Nunes para finalização interior de um colega, neste caso de Barreiros. Estava feito o 2 - 0 numa boa finalização de 1ª.

Continuava a rotação. Entram Rei e Losna. Curiosidade para a colocação de Losna, um pouco mais defensivo que habitual. Era um bom jogo para novas soluções, Tó Neves fez bem em testar.

A 6 minutos do intervalo o 3 - 0. Hélder Nunes foi o marcador. E que golo foi... Entra pela área, sempre com a bola bem dominada, passa por 2 adversários e ainda finta o guardião antes de marcar... Golaço! Mais um do nosso jovem atleta.

Tivemos um penalti a 3 minutos do intervalo para acabar com a malapata das bolas paradas. Contudo Reinaldo permitiu a defesa.

O minuto final foi extraordinário. Tudo começou numa recuperação de bola de Vitor Hugo perto da área adversária. Estava 2 para 0 defesas. Trocas de bola sucessivas entre o nosso nº 30 e Jorge Silva até este último marcar... Quem não viu este pode ver uma espécie de repetição uns segundos depois. Nova recuperação de Vitor Hugo. A diferença é que desta vez foi ele mesmo a concluir. 

5 - 0 ao intervalo. Tranquilo.

A segunda parte começou com a nossa 10ª falta. Apenas uma curiosidade, o Carvalhos tinha 8 na altura (mais à frente irão perceber). Na nossa baliza estava já Nelson Filipe que defendeu com a habitual eficácia...

O Porto continuava a manter a toada de jogo. Sem problemas na defesa e a atacar muito. Muitas chances, algumas delas flagrantes... Foi essa a história, tudo se resume aos nossos golos. Contudo apenas aos 9 minutos vimos nova bola dentro da baliza dos Carvalhos.

O marcador foi novamente Caio. O nosso atacante tinha entrado segundos antes e após um passe de Vitor Hugo bisou. Mais uns minutos e novo golo, o 7 - 0. Desta vez Barreiros, num remate cruzado e de longe.

Os 2 golos seguintes foram muito parecidos, até nos intervenientes. Assistência de Hélder Nunes e golos de Vitor Hugo. O primeiro num desvio acrobático, o 2º após um passe a meia altura. Tudo fácil e bons golos fabricados e concluídos pelos 2 MVP de hoje. 

Faltavam 4 minutos para o fim. No espaço de um minuto o carvalhos comete a 9ª e 10ª falta. Estiveram 20 minutos sem qualquer falta de equipa e num minuto cometeram duas. Tó Neves mandou avançar Vitor Hugo que já estava no banco, talvez um prémio pela sua boa exibição. Contudo, em mais uma bola parada, os resultados não foram os que pretendíamos... 

Até ao final destaque apenas para a entrada de uma jovem promessa, Diogo Casanova. Não foi a sua estreia absoluta mas anda lá perto. O nosso jogador, ainda júnior, entrou cheio de vontade de se mostrar. Tentou marcar e os colegas mais velhos tentaram dar-lhe a marcar. Não aconteceu hoje, fica para a próxima. Deixou bons sinais e isso é ainda mais importante...

O jogo termina e o 9 - 0 demonstra bem o que foi este jogo. Fácil, com eficácia defensiva e ofensiva. Foram 9, podiam ter sido mais...

Na próxima 4ª feira continua o campeonato. Uma deslocação complicada a Turquel. É um pavilhão com um ambiente complicado para os visitantes. Não importa, somos melhores e temos de o mostrar, é para ganhar.



Equipa e marcadores:

Equipa inicial: Edo Bosch (gr), Hélder Nunes (1), Caio (2), Ricardo Barreiros (2) e Jorge Silva (1). 
Jogaram ainda: Nélson Filipe (gr), Diogo Casanova, Tiago Losna, Vítor Hugo (3) e Reinaldo Ventura.


Por: Paulinho Santos

Logo que passe a monção…

#FCPorto #Porto #Campeões #Alemanha


Eram exageradas
As notícias dessa morte!
E o que nos calhou em sorte
Nessas páginas publicadas?

Qu’a salvação nos chegou 
Na perna dum só jogador!
Salvando el’o treinador
Nesse empate que buscou!

Os tempos são turbulentos
Pelas costas da navegação
Onde se vislumbr’o campeão
No favorecimento dos ventos!

E como qu’escondidos
Desse passado inglório 
O discurso é meritório!
Na brevidade, contidos…

Mas os panfletários urgem
Nos anúncios d’obras d’arte
Como um desejo-baluarte
Qu’em notícias sem confundem!

Por isso bem naveguemos
Ao nosso porto-destino
Com um propósito pristino
Na ondulação que sofremos!

Pois oscilámos nas vagas
D’encontro ao abismo-céu
Donde s’abrira esse breu
Como ondas enlutadas!

Mas mortos de cansaço
Nesses corpos ainda vivos
Navegámos, destemidos
Contr’o destino opiáceo!

Pois libertos do naufrágio
Aportámos nessa ilha
No qu’a monção-armadilha
Nos destinou por contágio…

E como que meio tolhidos
Nesse destino insólito
Tomámos apenas do ópio
A razão de estarmos vivos

Como na canção do Veloso
Afeiçoámo-nos ao vício
E todo e qualquer resquício
Desse Porto era horroroso!

Mas despertos num turbilhão
Por uma horda de crentes!
Nós, tornados indigentes
Assomámo-nos ao bastião!

E conscientes dessa nau
Que navegava à deriva
O Capitão deu guarida
A esse mouro do vau!

Que tornado nosso guia
Nos conduziu a novo Porto
Como recruta-piloto
Navegando dia-após-dia!

E crescendo em importância
Nessas hostes lusitanas
Teve Ghillas, as taprobanas
Como prova da sua ânsia!

E nada os pode deter
A essa nau de tantos embates
Que contra lutas e artes!
Se viu forçad’a combater!

E no desenlace da viagem
Desd’a Indía até ao Reno
O comandante, deu pleno
Plano à abordagem!

Ao seu capitão-de-fragata
Antes tão desacreditado!
Por não se ter por afortunado
Nessa sua primeira etapa!

Mas assim que orientado
Por esse piloto-mouro
Eis, quando senão o tesouro!
No final do Palatinado!?

E a história muda de centro
Nos pormenores qu’a moldam
Os homens que nela sonham
Com a força que vem de dentro!

E nessa raça e querer
Se fazem impérios, nações!
Se moldam os campeões
Desse novo-mundo e poder!

Por isso podem escrever
Nos anais que não morremos!
Ainda navegamos, ao menos
No que isso quer dizer!

E podem pensar duas vezes
Antes d’anunciar o veredicto!
Qu’o campeonato está escrito
É só questão d’alguns meses!

Pois s’ainda temiam
Qualquer réstia da nossa esp’rança
Temos a prova, na lança
Qu’em África ainda resistiam!

Por isso deitem foguetes
E façam a festa do título!
Que logo que passe este ciclo
Ainda nos vêem os dentes!

E no terror desse tempo
Outrora então revivido
Jesus já era nascido…
E ajoelhou lá no templo!

Por isso escrevam os feitos
D’outros heróis em acção
Que logo que pass’a monção…
Navegarem’os estreitos!

E entraremos no Porto
C’a nau bem segura
Que p’la honra, se jura:
Saberão notícias do…”morto”!



Por: Joker
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