segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A jornada das modalidades



Hóquei - FC Porto 9 - 1 Vendrell

Devido a dificuldades com as ligações aéreas, o jogo da 4ª jornada da Liga Europeia, realizou-se apenas no domingo de manhã. 

A nossa equipa venceu como esperado e carimbou assim a qualificação para os quartos de final. basta um ponto contra o Valdagno na próxima jornada e o 1º lugar fica igualmente garantido. 

Pese o total dominio da nossa equipa ao longo de todo o jogo foi a equipa visitante a inaugurar o marcador. Foi logo nos primeiros minutos do jogo.

O Porto dominava e tinha o controlo do jogo. Rematava mais e ia criando chances. Era uma questão de tempo até podermos festejar. O empate surgiu aos 10 minutos por Vitor Hugo após assistência de Hélder Nunes. No minuto seguinte o próprio  Hélder Nunes colocava-nos em vantagem pela primeira vez no jogo. 

Ainda marcaríamos mais um antes do intervalo, pelo inevitável Jorge Silva, num golo de belo efeito.

A segunda parte foi ainda melhor para o nosso emblema. Reinaldo Ventura fez 2 golos com poucos minutos de diferença e colocou o resultado em 5 -1. Nesta altura já Edo Bosch tinha assumido a baliza e já tinha defendido um penalti.

Barreiros, Rafa e  Caio (de livre directo a punir um azul de David Martinez)  marcaram respectivamente o 6º, 7º e 8º golos. Tudo no espaço de 2 minutos. O segundo golo da manhã de Jorge Silva fechou o marcador e colocou o resultado nuns pesados 9 - 1.

Segue-se agora o campeonato com a recepção aos coisinhos. A vontade de os vencer é maior que nunca...

FICHA DE JOGO 

FC PORTO FIDELIDADE-VENDRELL, 9-1
Liga Europeia, grupo D, 4.ª jornada
14 de Dezembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 512 espectadores

Árbitros: Alessandro da Prato e Alessandro Eccelsi (Itália)

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.); Hélder Nunes (1), Rafa (1), Vítor Hugo (1) e Reinaldo Ventura (cap., 2)
Jogaram ainda: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Caio (1), Jorge Silva (2) e Ricardo Barreiros (1)
Treinador: Tó Neves

VENDRELL: Guillem Fox (g.r.); Jordi Creus, Jordi Ferrer, Eloi Mitjans e Sergi Miras (1)
Jogaram ainda: Lluis Ferrer (cap.), Davi Martínez e Aleix Cid
Treinador: Pedro Alvarez

Ao intervalo: 3-1
Marcadores: Sergi Miras (3m), Vítor Hugo (10m), Hélder Nunes (11m), Jorge Silva (16m e 43m), Reinaldo Ventura (32m e 37m), Ricardo Barreiros (40m), Rafa (41m) e Caio (41m)
Disciplina: cartão azul a David Martínez (41m)





Basquetebol - Dragon Force 76 - 39 Sangalhos

Mais uma jornada, mais uma vitória expressiva. Esta frase resume o que tem sido a campanha da nossa equipa de basquetebol. 8 jornadas disputadas, 8 vitórias. ùnica equipa invencivel.

A vitima desta semana foi a equipa do Sangalhos, o penúltimo classificado da Proliga. Não se esperavam dificuldades de maior e de facto a resistência da equipa forasteira durou apenas o 1º período. E estamos a ser simpáticos quando falamos de resistência pois já vencíamos por 18 -10.

No segundo período foi o descolar definitivo. Apenas 5 pontos sofridos durante esses 10 minutos. Miguel Queiroz dominava nas tabelas e Ferran Ventura estava com a mão quante nos lançamentos longos. André Bessa também estava a ser o base que qualquer equipa necessita, a comandar o ataque e a marcar também. Com tanta supremacia o resultado ao intervalo de 41 - 15 não surpreendia ninguém...

A segunda parte foi mais do mesmo. Supremacia dos comandados de Moncho Lopez. O resultado final de 76 - 39 é revelador o suficiente. 

Precisam de subir um nível, esta Proliga é já demasiado "fácil" para uma evolução capaz desta equipa...


Equipa e marcadores:

João Ribeiro (6), André Bessa (15), João Grosso (7), Miguel Queiroz (10), Pedro Figueiredo (3), João Gallina (1), Ferrán Ventura (11), Pedro Bastos (9), João Fernandes (6), João Torrie (1), António Monteiro (5) e João Lucas (2). 




Andebol - FC Porto 40 - 23 Sp. Horta

A nossa equipa de Andebol continua na senda dos recordes. Depois de ultrapassarem a melhor sequência inicial na jornada passada, juntaram mais uma vitória a engrossar o número de jogos a vencer. Disputadas que estão 14 jornadas, segumos 100% vitoriosos.

A equipa açoriana nunca mostrou argumentos para discutir o jogo e aos 7 minutos já tínhamos uma vantagem de 7 golos. Alguns golos foram de belo efeito, com destaque para o 6 - 0 marcado por Mick Schubert. 

Depois deste inicio a margem manteve-se uns minutos nos 6/7 golos de diferença até ao intervalo. No final dos 30 minutos o resultado era de 19-12. 

A segunda parte teve como principal ponto de interesse a rotação feita por Obradovic. O nosso técnico aproveitou a supremacia da nossa equipa para dar descanso a uns e tempo de jogo a outros. Temos plantel para o fazer e manter o nível. A equipa açoriana, com muito menos banco, não consegue e as diferenças ainda se acentuaram mais no 2º tempo. 

Assim, sem surpresa, a distância foi crescendo até aos finais 40 -23 com quase toda a equipa a inscrever o seu nome na lista de marcadores.

Destaques individuais para as 20 defesas de Quintana, para a eficácia de Alexis (como tem crescido a finalizar!), os bonitos golos de Schubert e os 7 golos de Gilberto.

Na próxima jornada visitaremos o Águas Santas. O jogo é na 4ª feira. No sábado, supertaça contra o Sporting. 


FICHA DE JOGO 

FC PORTO-SPORTING DA HORTA, 40-23
Andebol 1, 14.ª jornada
13 de Dezembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Vânia Sá e Marta Sá

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (7), João Ferraz (2), Daymaro Salina (4), Ricardo Moreira (4), Alexis Borges (6) e Mick Schubert (4).
Jogaram ainda: David Sousa (g.r.); Edgar Landim (2), Yoel Morales (2), Miguel Martins, Nuno Gonçalves, Hugo Santos (3), Nuno Roque (4) e Wesley Freitas (2)
Treinador: Ljubomir Obradovic

SPORTING DA HORTA: Juan Pasarin (g.r.); Yosdany Ballard, André Cardoso, Reifer Novoa (6), Rui Barreto (2), Yuriy Kostetskyy (6) e Afonso Almeida (4)
Jogaram ainda: Tiago Rodrigues (1), Bruno Castro (1), Nelson Pina (1), Nuno Silva, Inácio Carmo e Paulo Contente
Treinador: Filipe Duque

Ao intervalo: 19-12




 Por: Paulinho Santos

sábado, 13 de dezembro de 2014

13ª Jornada: FC Porto - benfica (Missão depenar a águia).



Domingo todas as atenções estarão viradas para o Estádio do Dragão, com o FC Porto a receber o Benfica, num encontro de grandes emoções (discussão no decorrer e depois do jogo aqui)

Decorridas 12 jornadas, a equipa orientada por Jorge Jesus ocupa a primeira posição do campeonato, contabilizando 10 vitórias, um empate e uma derrota, contando com o melhor ataque da competição até ao momento (28 golos), enquanto o FC Porto apresenta-se como a defesa menos batida do campeonato e mesmo em termos de golos marcados, está apenas a um golo dos encarnados.

Em termos pontuais, FC Porto e Benfica estão separados por três pontos, como tal, um triunfo do FC Porto permite aos comandados de Julen Lopetegui igualar o adversário no topo do campeonato. O Benfica vem de um triunfo na Liga por 3-0 diante do Belenenses, numa vitória que começou a ser construída somente a partir dos 64 minutos através do brasileiro Lima, cabendo os restantes tentos aos argentinos Enzo e Salvio.

Tal como o FC Porto, o Benfica esteve envolvido a meio da semana em deveres europeus e em virtude da sua situação estar resolvida, o técnico do Benfica optou igualmente por rodar praticamente todo o plantel, dando oportunidade a jogadores menos utilizados, para assim apresentar-se na máxima força nesta deslocação ao Dragão.

O Benfica dispensa qualquer apresentação na sua forma de jogar, apresentando dinâmicas com bola muito forte, colocando sempre inúmeros jogadores em zonas próximas de finalização, face ao posicionamento colectivo da equipa, fazendo com que grande parte dos jogos do campeonato consiga exercer um domínio forte sobre os seus adversários. No entanto, como em tudo, existem lacunas a serem devidamente exploradas pela nossa equipa e perante equipas da qualidade do FC Porto, naturalmente o Benfica terá outro rigor na profundidade que é colocada a nível ofensivo, já que proporcionando desequilíbrios na sua organização defensiva, só facilitaria a nossa equipa, que é igualmente competente nas saídas para o ataque.

Fiel ao seu 4-4-2, Jorge Jesus não deverá proceder a muitas alterações no onze (isto comparado com a equipa que iniciou o desafio com o Belenenses), existindo somente uma dúvida na frente de ataque. No jogo com o Belenenses optou pela inclusão do Talisca nas costas do Jonas, contudo, após a entrada de Lima a equipa melhorou o seu processo ofensivo e apesar de estar longe da sua melhor forma, não seria de todo estranhar uma aposta inicial na dupla Lima e Jonas, se bem que o Talisca será sempre um candidato real ao onze e atendendo às escolhas do seu treinador, o normal será manter um lugar na equipa inicial, partilhando depois o ataque com o Lima ou o Jonas.

Nas restantes posições nada de novo, incluindo a utilização do André Almeida no lado esquerdo da defesa, já que o lateral Eliseu continua a recuperar de lesão.

Mais do que nunca é imperial vencer, para desta feita regressar à liderança do campeonato e marcar uma posição de domínio em relação ao maior opositor que o FC Porto tem pela frente na Liga. Para este desafio, o médio Rúben Neves estará ausente devido a lesão – chegou-se a temer uma paragem prolongada – entrando Reyes, passando a ser alternativa ao brasileiro Casemiro, que deverá recuperar a tempo da lesão contraída recentemente.

Comparativamente ao onze lançado em Coimbra, além da saída do Rúben Neves por troca com Casemiro, a única dúvida prende-se no eixo da defesa, sobre quem irá formar dupla com o intocável Martins Indi. Atendendo que o espanhol Marcano ultimamente vem igualmente tendo maiores oportunidades não é de todo descartar essa opção, no entanto, Maicon deverá estar em vantagem na luta por um lugar na equipa inicial.

Lista de 20 convocados: Fabiano e Andrés Fernández (g.r.); Danilo, Martins Indi, Maicon, Marcano, Casemiro, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Quintero, Tello, Reyes, Evandro, Herrera, Adrián López, Ricardo Pereira, Alex Sandro, Óliver Torres e Aboubakar.


A palavra do Mister:

"Foi uma semana normal, com um jogo de Champions. Depois dessa partida, trabalhámos com a intensidade e paixão que um jogo como este merecem. Já me disseram o que representa esta partida; é um clássico, um dos grandes jogos do futebol mundial, vividos sempre com muita paixão e emoção"

"É sempre importante vencer e conquistar os três pontos. É isso que procuramos em todos os jogos, reconhecendo que este é mais importante pela paixão e intensidade. Estamos conscientes da importância deste jogo"


Acima de tudo…vencer!!!

Por: Dragão Orgulhoso

Segunda Liga, 19.ª jornada: SPORTING B-FC PORTO B, 2-1

Medíocre. Assim se pode definir a exibição do Porto B na visita ao terreno do Sporting B.


O resultado final, foi uma vitória da equipa de João de Deus por 2 bolas a 1. No entanto, esse resultado não espelha o que se passou em campo.

Não que o Sporting B tenha jogado muito bem, a equipa de Lisboa limitou-se a tapar o buraco que o Porto B abriu para si próprio.

Sem empréstimos da equipa principal e com muito talento a ganhar raízes no banco, foi uma equipa desgarrada e tacticamente confusa a que entrou em campo.

E foi (mais uma vez) no meio campo que esteve a chave do desaire. Com 3 jogadores de perfil semelhante (Leandro, Francisco e Tiago) faltaram duas coisas vitais ao Porto B: a criatividade de um médio ofensivo e o posicionamento e equilíbrio de um trinco.

Estas duas questões fundamentais facilitaram e de que maneira a vida ao Sporting B que, por um lado, conseguia travar as iniciativas previsíveis do Porto e, por outro lado, conseguia colocar com frequência jogadores nas costas de Leandro (o trinco só de nome) que depois tinham auto estradas até à baliza portista.

O único jogador que conseguiu dar alguma vida ao jogo portista foi Tiago Rodrigues, mas de facto era difícil fazer mais no meio do caos táctico. 
Francisco Ramos foi um homem a menos e pareceu nem tocar na bola durante o jogo.

Para agravar estes problemas, Kayembe a jogar como lateral esquerdo pareceu sempre completamente desposicionado.

No ataque Ivo lutava sozinho contra tudo e contra todos, com Gonçalo a parecer pesado e André Silva completamente fora do jogo e encostado a uma ala. Em boa verdade, a bola raramente chegou ao ataque nas mínimas condições.

A excepção da 1ª parte foi um lance de golo anulado para o Porto B, em que Gonçalo surge a finalizar, mas é assinalada falta (a repetição não é clara).

Já o Sporting marcou de forma natural 2 golos. Os dois muito semelhantes, a mostrarem falhas no posicionamento de Leandro e Kayembe. 
O Sporting poderia ainda ter marcado mais 2 golos na 1ª parte.

No 2º tempo, Leandro saiu para a entrada do extremo Fred e o Porto B ficou a jogar com 2 médios lado a lado. Melhorias? Nenhumas. Porque os 2 principais problemas já referidos, continuaram a existir.

Só com a entrada de Pité o Porto B melhora e a bola começa a chegar mais vezes à frente. No entanto, o Sporting B já estava nesta fase confortável no jogo e completamente fechado atrás.

O Porto B acaba por ter 2 oportunidades de golo, uma por Ivo, outra por Fred, mas o golo só chega mesmo no final através de uma grande penalidade convertida por Ivo.

Fica na memória um jogo muito pobre do Porto B, que se apresenta para este jogo sem qualquer identidade e organização, com opções técnicas muito discutíveis. Assim, a vitória do Sporting B é inteiramente justa.

Análise individual:

Kadu: Largou muitas bolas, pareceu nervoso.

Victor Garcia: Em má forma. Lento. Nada acrescentou.

Lichnovsky: Uma finta de zona proibida podia ter tido graves consequências.

Diego Carlos: Uma exibição regular.

Kayembe: Foi um festival de horrores na defesa, no ataque ajudou embora algo trapalhão.

Leandro: De trinco não tem nada. Sempre mal posicionado.

Francisco Ramos: Tocou na bola?

Tiago Rodrigues: O menos mau do meio campo. Tentou lutar contra a maré já que é o médio com melhores pés dos que se encontravam em campo.

André Silva: Perdido do jogo numa posição que não é a sua.

Ivo: O melhor no ataque. Lutou muito e tentou os lances individuais já que da equipa nada saía.

Gonçalo: Regressou de uma lesão e ainda parece pesado. A bola raramente lhe chegou bem.


Fred: Entrou com vontade, mas não estava nele a solução. Acabou a lateral direito.

Pité: A equipa melhorou com a sua entrada. Sobretudo porque é um jogador mais criativo e que sabe segurar a bola em zonas mais avançadas.

Roniel: Já pouco havia a fazer.


Nota paralela: Onde pára Pavlovski? Que sempre mostrou qualidade e potencial, mas nem sequer é convocado para esta equipa B. Um caso insólito no mínimo.


FICHA DE JOGO

SPORTING B-FC PORTO B, 2-1
Segunda Liga, 19.ª jornada
13 de Dezembro de 2014
Academia de Alcochete

Árbitro: Tiago Martins (Lisboa)

SPORTING B: Luís Ribeiro; Riquicho, Tobias Figueiredo, Nuno Reis e Mica Pinto (cap.); Iuri Medeiros, Wallyson e Gauld; Dramé, Cissé e Sacko
Substituições: Dramé por Gelson Martins (63m), Cissé por Enoh (74m) e Gauld por Fokobo (84m)
Não utilizados: Guilherme Oliveira, Samba, Chaby e Daniel Podence
Treinador: João de Deus

FC PORTO B: Kadú; Víctor García, Diego Carlos, Lichnovsky e Kayembe; Leandro Silva, Tiago Rodrigues e Francisco Ramos; Ivo Rodrigues, André Silva e Gonçalo Paciência (cap.)
Substituições: Leandro Silva por Frédéric (46m), André Silva por Pité (62m) e Víctor García por Roniel (79m)
Não utilizados: Caio, David Bruno, Rafa e Tomás Podstawski
Treinador: Luís Castro

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Cissé (25m), Sakho (45m) e Ivo Rodrigues (90m+5, pen.)
Disciplina: cartão amarelo a Dramé (21m), Cissé (24m), Leandro Silva (33m), Wallyson (40m), Ivo Rodrigues (42m), Víctor García (69m), Tiago Rodrigues (80m), Iuri Medeiros (85m), Nuno Reis (90m+3); cartão vermelho a Riquicho (90m+4)

Por: Prodígio 


No tempo dos Calabotes…

#benfica #Sporting #Joker

No tempo dos Calabotes
A vida corria bem…
Tudo amava, amén!
A família e os lingotes!

O bom chefe-de-família
Só gostava do tinto
E do benfica, não minto
Era Toda uma homilia!

Tudo ficava em casa
Na harmonia do lar
E c’o benfic’a ganhar
Podia bater-se a asa!

E se n’algum ano pior
O benfica não ganhava
Era Fátima que faltava
Na sua crença d’amor!

Ou então o Calabote
Que não send’o proficiente
Não marcava, o indolente
O penálti como mote!

Pois em sete golos
Apenas marcara quatro!
E um sofrera, já transacto
Num cruzamento aos molhos!

E um jogador que marcara
Até era simpatizante
Mas saltara adiante
Mal a boca lhe tocara…

E sem-querer…
Afinal marcar’o golo!?…
Bem o queria repô-lo
Não foss’o clube perder!…

Esse golo foi fatal
Pois apesar dos minutos
Qu’ao que consta foram muitos…
Tudo permaneceu igual…

E o Gama, já desfeito
Por não ser campeão
Ele que da CUF era então…
Um guarda-redes perfeito!

E nessa conjugação
De factores e resultados
O Palmeiro, vê como culpados…
Apenas o segundo guardião!

Que ao substituir o Gama
Evitou uns quantos golos!
Que de frangos, soube opô-los
Pr’a não ter a mesma fama!

E nada de grave ocorreu
Nesse tempo do regime
Onde pensar era crime
E o Benfica tod’o céu!

Por isso hoje o que passa
É que o clube batoteiro
Foi o Porto, o primeiro
Nesse processo por graça!

É que antes não havia
Um Procurador à deriva
E a Justiça productiva
Bem sabia a quem servia…

Era um tempo saudoso
Ond’a ordem era assente
Nesse pilar-presidente!
E o crime, não culposo…

Não existia corrupção
Nem trocas de favores!
Corruptos ou corruptores
Era obra de ficção!

Por isso s’o Calabote
Fosse corrupto, ladrão!
Era a Justiça, d’então
Qu’o tirava do pote!

E ao ser irradiado
Mais não se confirmou
S’ele alguém ajudou
Não foi por ser encarnado!

Foi por então estar míope
E favorecer o vermelho…
Qu’o seguro morreu de velho:
Como ao Regime, o clube!



Por: Joker

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A semana das modalidades

ANDEBOL

Prossegue a caminhada vitoriosa do FC Porto, continuando a exibir uma dinâmica muito forte, fazendo com que até agora tenha vencido todos os desafios realizados no campeonato, liderando confortavelmente na fase regular, estando assim bem encaminhado em garantir a primeira posição, fazendo com que possa ter a seu favor o factor casa no playoff.

Neste sábado a equipa liderada por Obradovic irá receber o Sporting da Horta, formação que actualmente se encontra na sétima posição com 24 pontos, contando como principal objectivo esta temporada atingir um lugar que dê acesso aos playoff. No último encontro disputado para o campeonato, a formação açoriana deslocou-se à Madeira e perdeu diante do Madeira SAD por 24-17 (ao intervalo já perdia por quatro golos), num encontro onde não pôde contar com uma das suas figuras devido a problemas físicos, neste caso o central Rui Barreto.

No jogo realizado na primeira volta na ilha do Faial, os dragões venceram por 27-19, estando em foco o cubano Yoel Morales, ele que anotou sete golos, seguido do também canhoto Ricardo Moreira, que apontou seis tentos, enquanto no Sporting da Horta o veterano Yuriy Kostetsky (42 anos) foi o principal marcador de serviço ao concretizar igualmente seis golos.


BASQUETEBOL

Depois de folgar na ronda anterior, o Dragon Force regressa aos jogos da Proliga, recebendo no Dragão Caixa no próximo domingo o Sangalhos, em jogo a contar para 8ªjornada da fase regular desta competição.

A equipa do Sangalhos vem tendo um início extremamente complicado, registando uma vitória e seis derrotas, estando na penúltima posição da tabela classificativa, procurando ocupar um lugar que lhe possa garantir a permanência no segundo principal escalão da modalidade. 
O único triunfo até ao momento sucedeu precisamente na 7ªjornada, onde o Sangalhos recebeu e bateu o Atlético por 62-57, com o extremo/poste Emanuel Silva a estar em evidência, somando 12 pontos e 10 ressaltos (duplo-duplo). 

Atendendo às diferenças existentes entre os dois conjuntos, o Dragon Force surge com grande favoritismo à conquista dos dois pontos, procurando assim manter a invencibilidade na prova.


HÓQUEI

Neste sábado regressam as emoções das competições europeias, com o FC Porto a receber os espanhóis do Vendrell, sendo que os comandados de Tó Neves poderão desde já confirmar o apuramento para os quartos-de-final da Liga Europeia, estando inclusive bem lançado para carimbar a primeira posição neste grupo D.

O Vendrell vem fazendo um percurso irregular na prova, vencendo até ao momento apenas um jogo, saindo derrotado nos outros dois encontros. Para a terceira jornada, o FC Porto deslocou-se até ao reduto do Vendrell e obteve um triunfo a todos os níveis notável, vencendo a equipa espanhola por 9-7, isto depois de estar a perder por 7-3 durante a segunda parte, alcançado uma recuperação fantástica, estando em grande plano o avançado Jorge Silva, que apontou cinco golos.

Um jogo de grande nível, que antecede outro…quando na próxima quarta-feira o FC Porto irá receber o Benfica para o campeonato!

Por: Dragão Orgulhoso

Limpeza

#benfica #Sporting #Joker


Em normalidade
Seguimos o rumo
Os sinais de fumo
Mostram claridade!

Pois há que focar
Nas provas internas
Que nas externas (já)
Deram o que tinh’a dar!

E se cá na Liga
Nem há polvorosa!?
Pois o Miguel Rosa
Ou o outro, q’uo diga!?

A originalidade
Está na justificação!?
Empréstimo? Não!
Confidencialidade!

Por uma promessa
De venda, ao benfica!
O jogador fica
CONDICIONADO à pressa!

Por isso não joga
Contr’o “Glorioso”!
Qu’o caso é famoso
E a Liga aprova!

É esta a virtude
Da “instituição”:
Qualquer razão
Tem rectitude!

E não há celeuma
E não há capas!
Não há trapaças
Nem há esquema!

Está tudo escrito
No clausulado!
Pois, condicionado
Já não dá o litro!

E se falhasse o golo
Com’o Makulula?
O que escrevi’a Bola?
“Que grande tarolo”!

E se foss’o Ribeiro
A falhar o golo?
Pois, nada de novo…
Qu’ele chuta rasteiro!

Mas assim é limpo
Diz o Belenenses!
A quem os pertences
Não enchem o campo!

Pois tendo contrato
C’o mesmo clube
Sobra-lhes a’titude
Do jogador barato!

Se fosse o Porto
No caso insólito!
Seria o conflito
Maior do desporto!

O Guerra, o Delgado
O Lampião de Paredes!
Que diriam, soezes
Deste clausulado?

Seria o despeito…
O campeão corrupto!
Os fumos, o luto!
E um único suspeito…

Assim é normal
É tudo de Direito!
Assim é bem feito….
São clubes da capital!

Por isso lá fora
Se ger’a confusão!
Qu’o nosso campeão
Lá sej’a metáfora!?

E qu’escalonado
Como cabeça-de-série!
Se lhe note a paupérie
No futebol jogado!?

Mas o qu’interessa
É ser campeão!
Pois na Europa, a mão
Não cheg’a travessa!

E nisso arbitra
O Jorge Sousa!
Pois por cá, a louça
Parte, mas aguenta!

E o que mais dizer?
Falar do leão?
Na Europa, a sensação
Até a perder!?

Ninguém acredita
Qu’esta jovem esquadra
Não ficasse em quarta
Com’o benfica!?

Ficou em terceiro
À frente do Maribor!
E querem melhor
Do que ser primeiro?

Pois que nas finanças
Vencem o campeonato!
Lá escondend’o facto
Das futuras cobranças…

E perdendo o guito
Da qualificação….
Ah, grande leão!!
Que nisso és perito!

E até vais vencer
Senã’o campeonato!
O economato…
Só c’o Brun’a abater!


Por: Joker

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

FC Porto 1 - 1 Shakhtar - Noite agridoce

Entramos para a última jornada com todo o trabalho feito. Qualificação garantida e primeiro lugar assegurado. Seria por isso, não um jogo sem interesse - isso não existe quando é o nosso FC Porto que joga - mas um jogo sem qualquer pressão, para disfrutar, "ganhar" novas opções, amealhar necessários euros e manter prestigio. Já não era pouco...

Assim ninguém estranhou tantas alterações. Era a altura certa para isso. Lopetegui geriu o plantel com vista a batalhas futuras e para premiar alguns menos utilizados. Jogadores como Andrès, Ricardo, Evandro, Adrian e Aboubakar, todos com pouco tempo de jogo, a começar de inicio. A única questão prendia-se com Maicon. Era o único jogador que estava em risco de suspensão caso visse um amarelo. 

Comecemos pelo mais importante que aconteceu esta noite. A notícia mais amarga. O nosso menino com inteligência de veterano lesionou-se. Logo agora que tinha regressado às opções e tinha dado bem conta do recado. Até ao momento não se sabe ao certo que lesão tem e o tempo de paragem. A única certeza neste momento é que todos os adeptos portistas sentiram que a noite se tinha estragado quando viram a cara de dor de Ruben Neves. 

Hoje ou amanhã saberemos ao certo a lesão do Ruben. A ele, as melhoras e volta rápido míudo. Cá estaremos para te aplaudir quando voltares a entrar em campo...


Mas voltemos ao jogo.

Com tantas alterações podíamos ver uma equipa sem qualquer ligação. Não aconteceu totalmente. Ainda temos certamente muito para melhorar mas já somos uma equipa com um estilo de jogo e uma identidade própria, jogue quem jogar. Vimos como sempre uma equipa que gosta de ter a bola, que se sente bem com ela. A meio da primeira parte por exemplo, as estatisticas mostravam 65% de bola para nós. A tentativa de pressão alta e linha defensiva bem subida também. 

A equipa visitante conhece bem o nosso estilo e preparou-se para isso. Sabem que havia a possibilidade de, com tanta gente nova, termos dificuldade em sair a jogar desde a defesa se eles pressionassem logo. Conseguiram-no a espaços.

Embora com mais bola e um aparente dominio nosso foram os ucranianos que começaram por criar perigo. Nós respondemos mas raramente estivemos perto de marcar, fruto também da menor conexão entre sectores.

A primeira parte foi assim que se desenrolou. Um jogo morno, sem grande chances de golo. 

Isso mudou no segundo tempo. Após uma primeira amealça de Bernard o Shakhtar marca. Canto marcado e Adrian falhou na marcação a Stepanenko e este marcou.

O golo fez com que o Porto arriscasse mais. Kelvin entrou para o lugar do apagado Adrian. 

O jogo partiu e as oportunidades começaram a aparecer com mais frequência. No minuto seguinte Quintero desmarca Aboubakar que, de primeira e sem deixar a bola cair, atirou ao lado.

Com o nosso assumir de risco a equipa ucraniana respondeu como era suposto, explorando o espaço na costa da nossa defesa. 

O momento bom da noite surge já perto do final. À bomba. Aboubakar, esse poço de força, recebe a bola à entrada da área e remata de pronto. Um tiro que só parou no fundo das redes... Estava feito o empate. Íamos sair invictos desta fase. Uma das 3 equipas da Europa a conseguir. Grande fase de grupos que fizemos!

O pensamento de todos já estava no jogo do próximo Domingo. Há muito em jogo. Podemos chegar à liderança. Basta ganhar ao clube que adoramos detestar, o clube do regime, o Colo-Colo de Carnide, os lampiões... É para ganhar! Todos ao Dragão!



Análises individuais:

Andrés Fernandez: É um tipo de guarda-redes diferente de Fabiano. Soube dominar o espaço à frente da defesa quando saiu a dobrar e aliviou de cabeça. Saiu bem aos pés de Bernard e teve alguns erros na reposição de bola com os pés. Sem culpa no golo. O lugar está (bem) ocupado por Fabiano mas Andrés também nos deixa seguros se for chamado.

Ricardo: Confesso que sou um admirador de Ricardo. Por jogos como o de ontem. Sempre que é chamado cumpre. Dá o melhor que pode. Jogue onde jogar. Foi para lateral e tinha pela frente um Bernard que se queria mostrar. Foi uma luta interessante em que ganhou bem mais duelos do que aqueles que perdeu. Com o passar do tempo foi crescendo ofensivamente e teve algumas subidas e cruzamentos no tempo certo. Merece mais jogos. 

Maicon: Continua intermitente. Ora faz um grande corte como aquele em que desarmou um adversário em plena área, ora é trapalhão e faz faltas escusadas. Era o único em risco de suspensão e aguentou-se. É capaz de fazer melhor, já o fez esta época. 

Marcano: Começou como central e pasou para trinco depois da lesão de Ruben. Como central cumpriu sem problemas, jogando de forma simples e limpando a sua zona. Como trinco embora tenha cumprido sentiu-se a falta daquilo que um Ruben consegue quando joga. É um jogador útil para o plantel.

Alex Sandro: Um dos poucos titulares que jogou. Defensivamente esteve acertado. Ofensivamente tentou criar jogo mas nem sempre o conseguiu.

Ruben Neves: Estava a fazer um bom jogo. Como sempre. Eficaz no posicionamento, com critério a passar. É um senhor jogador que melhora a cada jogo. Lesiounou-se e ainda não se sabe ao certo a gravidade. Que recupere bem e o mais rápido possivel. Ele torna a nossa equipa mais forte.

Evandro: Um dos que aproveitou a oportunidade. É um bom jogador, já o conhecemos. Esteve bem no papel que lhe foi dado. Bem na marcação, na cobertura dos espaços. Com bola, sempre muito activo e com critério. Ficam na memória alguns pormenores técnicos. Esteve perto de marcar numa incursão à grande área mas cabeceou ao lado. Tal como Ricardo, tem futebol para ser uma opção mais presente.

Quintero: Não foi a noite dele. Quando tem a bola pode sempre sair algo de especial. Ontem isolou Aboubakar e tentou o remate de fora. É pouco para o seu talento. Há noites assim. Fica o elogio pela tentativa de cumprir nas tarefas defensivas.

Quaresma: No meio de algumas "Quaresmices" escusadas foi um dos dinamizadores do ataque. Foi o que mais rematou, tentou cruzar e teve alguns pormenores.

Adrian: Continua a desperdiçar as oportunidades concedidas por Lopetegui. É uma desilusão até ao momento. Nem de perto nem de longe vimos o Adrian de outros tempos. Será que ainda existe?

Aboubakar: Tem um azar enorme. Luta por um lugar com Jackson. É um avançado mutio interessante que se mostra nas poucas vezes que tem jogo. Parece ainda um pouco desligado dos processos da equipa mas é um valor a ter em conta. Dá-se ao jogo, tem uma presença fisica tremenda e não tem receio em rematar. Marcou um belo golo num tiro de longe. 

Martins Indi: É o patrão da defesa. Entrou e deu tranquilidade e consistência. Fica na retina um desarme na área após ter partido bem atrás do adversário.

Kelvin: Sempre que entra é muito acarinhado. Como podia não ser? Mas Kelvin parece ainda não ter passado essa fase. Ouve os aplausos e sente-se sempre tentado a um número artistico, a mais um brilharete. Não é isso que se pretende. O nosso talentoso canhoto tem de ser um jogador da equipa, mais pragmático e mais incisivo. Os bonitos vêm por acréscimo. Só assim passará a ser também querido para os treinadores...

Oliver: 20 minutos em campo. Não sabe jogar mal.

Ficha do Jogo: 

FC Porto 1-1 Shakhtar Donetsk
UEFA Champions League, Grupo H, 6.ª jornada
Quarta-feira, 10 Dezembro 2014 - 19:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 28.010

Árbitro: Ruddy Buquet (França).
Assistentes: Guillaume Debart e Cyril Gringore; Benoit Bastien e Amaury Delerue (adicionais).
4º Árbitro: Cyril Lompre.

FC Porto: Andrés Fernández, Ricardo, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Rúben Neves, Evandro, Quintero, Quaresma, Aboubakar, Adrián López.
Suplentes: Ricardo, Martins Indi (41' Rúben Neves), Jackson Martínez, Cristian Tello, Héctor Herrera, Kelvin (53' Adrián López), Óliver Torres (69' Quintero).
Treinador: Julen Lopetegui.

Shakthar Donetsk: Pyatov, Ilsinho, Kryvtsov, Rakitskiy, Shevchuk, Douglas Costa, Stepanenko, Fred, Bernard, Alex Teixeira, Gladkiy.
Suplentes: Kanibolotskiy, Wellington Nem, Marlos (66' Douglas Costa), Fernando (86' Stepanenko), Taison (66' Bernard), Kovalenko, Dentinho.
Treinador: Mircea Lucescu.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Stepanenko (50'), Aboubakar (87').
Disciplina: Quaresma (7'), Rakitskiy (19'), Fred (43'), Marcano (64').

Por: Paulinho Santos

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Clubes e treinadores pequenos “Os pobres coitados”

Para quem como eu tem o costume diário de folhear os jornais desportivos, ou fazendo uma passagem geral pelos principais sites da especialidade desportiva, fica desde logo com a perfeita noção que o poder ou o cerne desta questão, raramente passa pelos clubes menos poderosos ou tidos como tais, estando toda esta forma de estar na vida ligada à hipocrisia das sociedades modernas, que só se preocupa com os altos interesses dos principais lóbis que gravitam na sociedade, e chutando para o lado de uma forma desprezível tudo o que não se encaixa neste enquadramento de raciocínio.

É por isso que raramente assistimos nos principais órgãos de comunicação social desportiva, à exaltação ou à ocupação de um determinado espaço de tempo dos clubes julgados de menor importância, mesmo que alguns deles em termos de condições de trabalho e de instalações desportivas não estejam assim tão longe dos denominados, “Eleitos”, refiro-me naturalmente ao FCP, SLB e SCP, clubes que em Portugal pelo seu passado e estatuto atual dominam tudo e todos nesta área desportiva, que muitas vezes se assemelha a uma autentica guerra de conflitos numa espécie de selva desportiva, não dando qualquer hipótese a quem ousar intrometer-se na liderança da Liga ou nos seus interesses pessoais.

Assim em jeito de memória lembro-me que esporadicamente, aparece um ou outro clube que se atreve a juntar a este triunvirato há muito eleito pelo sistema instalado, como foram em tempos idos o Belenenses e Boavista que conquistaram um campeonato para logo serem desterrados ou despromovidos destas lides, dos casos mais recentes do Guimarães e o Braga que tentaram uma aproximação ao grandes, da mesma maneira como neste momento se apresentam o Belenenses e o P. Ferreira e o V. Guimarães, mas certamente que não será por muito tempo, pois o próprio sistema montado pelo tal triunvirato se encarregará de não permitir tal desiderato, utilizando todos os meios ao seu alcance para travar qualquer tentativa para uma aproximação, foi assim na época em que o Braga lutou até ao fim pela conquista do campeonato sem sucesso, aparecendo na altura pesados castigos a jogadores nucleares da equipa que travaram o clube minhoto de melhores voos desportivos e financeiros.

De igual forma, no que concerne ao panorama dos treinadores de menor nomeada que militam em equipas de segundo plano, também raramente se lhes dá o verdadeiro valor que merecem pelo trabalho realizado, sendo muitas vezes preteridos em detrimento de outros menos capazes mas já com algum cartel passageiro e fugaz num ou noutro clube de maior dimensão, e que por vezes se vem a provar que seriam boas apostas se lhes tivessem dado as mesmas condições de trabalho, como acontece com alguns que têm de fazer carreira fora do país.

Na prática, os ditos de bons treinadores tendem sempre a treinar os melhores clubes, aqueles que lhes podem oferecer os melhores jogadores e condições remuneratórias excepcionais, não sendo estas condições muitas vezes sinónimo de só boa qualidade por parte destes, já que as condições de trabalho também são diferentes para melhor, veja-se por exemplo o caso de Mourinho, que teve a sorte de ter uma oportunidade no FCP, para depois de uma forma inteligente saber gerir a sua carreira, com passagem pelo Chelsea quando o clube estava na mó de baixo, mas existiam condições financeiras para formar uma boa equipa, ou de igual modo e nas mesmas condições do caso anterior, quando passou pelo Inter de Milão, sem nunca aceitar um projeto desportivo onde não via que estivessem reunidas todas estas valências.

É por esta razão que sempre me interroguei sobre o conceito de “bom treinador”, já que raramente se podem fazer comparações iguais entre treinadores com as mesmas condições de trabalho e nos mesmos clubes, pois, se por exemplo, Paulo Fonseca o ano passado tivesse ao seu dispor o mesmo plantel deste atual FCP, nunca iremos saber ao certo se os resultados desportivos e financeiros por ele obtidos seriam melhores ou piores do que conseguiu na passagem fugaz pelo clube azul e branco.

Voltando de novo ao poder do citado triunvirato, ao contrário de outras ligas europeias em que raramente se repete o mesmo campeão e se divide o bolo por um rol de vários clubes, o que em Portugal seria impensável e realizável pois certamente que cairia o Carmo e a Trindade, enquanto não se alterarem certas regras regulamentares e de jogo de bastidores, no sentido de dar uma visão mais consentânea com a verdade desportiva, onde os três denominados de “grandes” são sempre os mais favorecidos, como aconteceu na última jornada do campeonato, seria importante e justo introduzir-se num curto espaço de tempo algumas alterações de regras processuais e estrutorais a saber:

• Os relatórios dos árbitros e dos observadores dos mesmos poderem ser lidos e analisados publicamente, ou por quem assim o entender;

• Análise e revisão de todos os jogos após conclusão dos mesmos através das imagens televisivas;

• Alteração ou retificação de castigos disciplinares nos casos de erros de arbitragem por mau julgamento, no sentido de dar um cunho de maior justiça ao jogo;

• Aplicação de castigos disciplinares após os jogos, quando o árbitro por razões perfeitamente evidentes e inexplicáveis, não forem objeto de punição durante o jogo;

• Possibilidade de exclusão temporária de 5 minutos dos jogadores após amostragem do 2º cartão (cartão azul);

• Exclusão temporária do jogador que pratique uma falta violenta, no mesmo espaço de tempo que o jogador adversário estiver a ser assistido pela equipa médica.

• Diligenciar no sentido de futuramente, ser possível recorrer às imagens televisivas para no próprio jogo se poder fazer a verdadeira justiça desportiva, dos lances em que o jogo fica parado por decisão do árbitro, ou por a bola se encontrar fora das quatro linhas do relvado.


Por: Natachas

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Segunda Liga, 18.ª jornada: FC PORTO B 1 - 1 ATLÉTICO


O Porto B recebeu e empatou este Domingo com o Atlético a 1 bola, na décima oitava jornada da segunda liga.

Sem a ajuda dos jogadores da equipa principal, registaram-se alguns regressos. Rafa voltou a ocupar a lateral esquerda, Diego Carlos fez companhia a Lichnovsky no centro da defesa, Francisco Ramos voltou ao meio campo e Fred ao ataque. Ainda de destacar a repetida titularidade de Gudiño na baliza portista.

A primeira parte foi bastante equilibrada, com ambas as equipas a criar apenas situações de perigo relativo.

O Porto B mostrou dificuldades em ligar sectores, com um meio campo sem pingo de criatividade. De facto, nem Tiago Rodrigues, nem Francisco Ramos têm características que permitam um domínio pela qualidade no último terço. Foi quase sempre Ivo que desceu no terreno e levou a bola em progressão para o ataque.

A estratégia parecia demasiado conservadora, sobretudo tendo em conta o adversário e o factor casa.

Os golos acabaram por aparecer do aproveitamento de erros de parte a parte e não como consequência do futebol das equipas. Primeiro o golo do Porto, num livre batido por Tiago Rodrigues e mal aliviado pelo guarda redes do Atlético, com Francisco Ramos a aproveitar bem. Pouco depois o golo do Atlético, na sequência de um mau alívio de Diego Carlos.

O jogo chega assim ao intervalo com um justo empate.

Na segunda parte o jogo muda e o Porto assume o controlo. Para isso é decisiva a alteração feita por Luís Castro que tira Tomás e faz entrar Kayembe. Francisco Ramos recua no terreno e ganha nova vida e o belga recém entrado dá outra rotação ao lado esquerdo.

O Porto começa a criar oportunidades de golo, com Fred a ser bastante perdulário em duas ocasiões. Também Ivo, André Silva e mais tarde Roniel (que entra no decorrer do jogo) desperdiçam oportunidades.

A rede aperta-se e o atlético cada vez se encolhe mais. O Porto chega mesmo a marcar por André Silva, mas o golo é mal anulado.

O jogo chega assim ao fim com um empate, um resultado que acaba por castigar a má primeira parte portista.


Análise individual:

Gudiño: Muito bem nas saídas fora dos postes. De resto, não teve trabalho.

David Bruno: Algumas dificuldades defensivas na 1ª parte. Apoiou sempre bem o ataque.

Lichnovsky: Um jogo regular, com alguns bons cortes.

Diego Carlos: Um mau alívio no golo do Atlético. No restante esteve bem.

Rafa: Algumas falhas de posicionamento defensivo. Bem no apoio ao ataque.

Tomás: Algo lento na primeira parte a dar muito espaço a Silas.

Tiago Rodrigues: Esteve bastante em jogo, mas nem sempre inspirado.

Francisco Ramos: Foi uma sombra na 1ª parte (excepção feita ao golo que marcou). Na segunda parte renasceu ao recuar no terreno depois da saída de Tomás.

Ivo: Muito em jogo, mas nem sempre inspirado. Foi ainda assim o principal desequilibrador na 1ª parte.

Fred: Apagado na 1ª parte, melhorou e muito na segunda e saiu quando estava a ser dos melhores.

André Silva: Lutou e muito, mas só na 2ª parte foi servido e conseguiu de facto jogar. Muito forte na proteção da bola.


Kayembe: Entrou bem no jogo e acrescentou velocidade e irreverência.

Roniel: Boa entrada com participação em várias jogadas de perigo.

Pité: Sem tempo para mostrar muito.


FICHA DE JOGO

FC PORTO B-ATLÉTICO, 1-1
Segunda Liga, 18.ª jornada
7 de Dezembro de 2014
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Fábio Veríssimo (Leiria)
Assistentes: Paulo Soares e Nuno Vicente
Quarto árbitro: Miguel Aguilar

FC PORTO B: Raul Gudiño; David Bruno, Lichnovsky, Diego Carlos e Rafa; Tomás Podstawski, Tiago Rodrigues e Francisco Ramos; Frédéric, Ivo Rodrigues (cap.) e André Silva
Substituições: Tomás Podstawski por Kayembe (61m), Frédéric por Roniel (71m) e Rafa por Pité (84m)
Não utilizados: Kadú, Víctor García, Zé António e João Graça
Treinador: Luís Castro

ATLÉTICO: Igor Labute; Pedro Almeida, Vítor Almeida, Tiago Duque e Leandro Albano; Kiki, Ibrahim Kargbo e Silas; Jorge Gonçalves, Ouatara e Bjorn Maahrs
Substituições: Vítor Almeida por Roberto (65m) e Jorge Gonçalves por López (85m)
Não utilizados: João Manuel, Palacios, Jaja, Thomas e Amit
Treinador: Rui Nascimento

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Francisco Ramos (25m) e Ouatara (30m)

Disciplina: cartão amarelo a Ibrahim (45m), Pedro Almeida (48m), Jorge Gonçalves (77m) e Diego Carlos (90m+2)


Por: Prodígio 
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