quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Taça da Liga: FC Porto 1 - 0 V. Setúbal


Missão cumprida, o apuramento para as meias-finais da Taça da Liga estabelecido, após triunfo caseiro sobre o Vitória de Setúbal por uma bola a zero, graças ao tento apontado pelo médio João Moutinho, na sequência de uma grande penalidade.






Foi um FC Porto q.b., na qual o técnico Vítor Pereira aproveitou para rodar o onze, promovendo a entrada de jogadores como Fabiano, Maicon (regresso após lesão), Abdoulaye, Castro, Kelvin ou Sebá. Acabou por ser uma gestão natural, até porque se avizinha um jogo de grau dificuldade elevado no próximo domingo (embate na Luz frente ao Benfica), poupando desta feita alguns titulares.





Foi um FC Porto, com processos de jogo bem delineados, isto é, muita posse, defesa bem subida, chegando em diversos momentos junto do último terço contrário, faltando por vezes maior velocidade e retirar a bola das confusões, de forma a dar dinâmica às situações de ataque, e desequilibrar a defesa vitoriana que se apresentou no Dragão bem organizada em termos defensivos, dando pouca margem à nossa equipa nos seus últimos metros, contudo é justo realçar, que o guardião Kieszek acabou por ser o elemento em maior evidência no Vitória de Setúbal, rubricando defesas de grande qualidade, impedido de forma clara que o resultado ganhasse outros contornos.

O Vitória de Setúbal apresentou o sistema expectável, com o treinador José Mota, a dispor a equipa num 4-3-3, mas com natural preocupações defensivas, tentando ser forte nas transições ofensivas, onde numa ou noutra situação conseguiu sair a jogar e criar algum embaraço junto da baliza defendida por Fabiano. 

Quanto ao onze apresentado, José Mota registou mudanças algo surpreendentes, ainda para mais que em caso de triunfo garantiria o apuramento para as meias-finais. 

Apesar de uma boa entrada do FC Porto nos primeiros 15 minutos, claramente o segundo tempo foi bem mais conseguido, criando diversas situações de golo, tendo um verdadeiro obstáculo entre os postes sadinos. Mas acima de tudo, foi um desafio que valeu pelos três pontos, e consequente passagem às meias-finais da prova, tendo como próximo adversário, o Rio Ave.


ANÁLISES INDIVIDUAIS:


FABIANO - sempre que teve trabalho pela frente, mostrou segurança.

DANILO - não esteve tanto em foco no apoio ao ataque como no último encontro para a Liga, mas está a subir de rendimento.

MAICON - regresso após lesão do central brasileiro, pautando-se pela segurança que nos tem habituado. Saiu ao intervalo, certamente por precaução. 

ABDOULAYE - está um senhor central! Muito seguro com a bola nos pés, sempre sereno nos momentos de marcação, seja no lado esquerdo ou na direita do centro da defesa, mostrou uma solidez bem interessante.

MANGALA - excelente exibição! Iniciou a partida como lateral esquerdo, jogando no segundo tempo na posição de central. Está em muito boa forma, tem lugar garantido na Luz.

FERNANDO - saiu ao intervalo e atendendo aos próximos jogos que se avizinham, acabou por ser uma gestão normal. 

CASTRO - a raça e entrega do costume, esteve bastante activo na zona central do terreno, faltando-lhe aproximar-se nas zonas de finalização.

JOÃO MOUTINHO - um dos melhores em campo! Joga e faz jogar como poucos, também merece destaque pelo único golo na partida.

DEFOUR - alternou entre o lado esquerdo e direito do ataque, faltando ser mais objectivo e eficaz em determinadas situações.

SEBÁ - uma das surpresas do onze, acabou por realizar uma exibição bem conseguida. Perdulário na finalização, sem dúvida merecia ter marcado. É um jogador com potencial interessante!

KELVIN - continua a ser demasiado irregular nas suas acções. Exagera nos momentos com a bola, não soltando a mesma quando necessário. Tem que melhorar e de que maneira!

ALEX SANDRO - deu demasiado espaço nas suas costas, algo pouco habitual neste jogador. Alguns bons apontamentos ofensivos.

LUCHO - a classe do costume, a bola passava inevitavelmente pelos seus pés. Recuperou inúmeras bolas, dando início a lances de construção de ataque.

VARELA - colocado pelo início no centro do ataque, mas tanto aí como na ala, esteve discreto.




Ficha de Jogo:


FC Porto 1-0 Vitória Setúbal
Taça da Liga, 3ª fase, grupo A, 3.ª jornada
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 12.808 espectadores.

Árbitro: João Capela (Lisboa).
Assistentes: Tiago Rocha e Pedro Felisberto.

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Maicon, Abdoulaye e Mangala; Fernando (cap.), Castro e João Moutinho; Kelvin, Sebá e Defour.
Substituições: Maicon por Alex Sandro (intervalo), Fernando por Lucho (intervalo) e Defour por Varela (60m).
Não utilizados: Kadú, Quiño, Otamendi e Tozé.
Treinador: Vítor Pereira.

VITÓRIA DE SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Amoreirinha, Jorge Luiz e Nélson Pedroso; Bruno Turco, Bruno Amaro (cap.) e Bruno Gallo; Jorginho, Pedro Santos e Bruninho.
Substituições: Bruno Gallo por Meyong (52m), Nélson Pedroso por Cristiano (52m) e Jorginho por Paulo Tavares (73m).
Não utilizados: Caleb, Miguel Pedro, Frederico Venâncio e Ney Santos.
Treinador: José Mota.

Ao intervalo: 1-0.
Marcador: João Moutinho (44m, pen.).
Cartões amarelos: Kelvin (31m), Mangala (37m), Cristiano (63m), Pedro Santos (83m), Pedro Queirós (85m) e Paulo Tavares (90m+3).



Por: Dragão Orgulhoso

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Qual será o melhor lugar para Danilo?




Se bem me lembro como diria Vitorino Nemésio, desde os tempos remotos de Bosingwa, que a equipa do FCP não possui nas suas fileiras um lateral direito com a qualidade ou um nível de jogo que nos satisfaça plenamente a nós, portistas assumidos e amantes do nosso clube e do bom futebol ofensivo. Bosingwa, com os atributos futebolísticos que lhe eram reconhecidos por vários quadrantes desportivos, dava ao flanco direito uma força e uma profundidade de jogo ofensivo, que fazia o deleite dos seus sócios e simpatizantes, e por outro lado, dificultava o sistema defensivo dos seus adversários.







Volvidos alguns anos após a era de Bosingwa, o FCP através do seu eficiente gabinete de prospeção que tão bons resultados tem alcançado, e de que é disso exemplo marcante Hulk, que se apresentou no clube como talvez o mais paradigmático, mediático e elucidativo exemplo desta minha afirmação, pois certamente poucos acreditavam que fosse possível descobrir um talento daquela qualidade no país do sol nascente, apareceu na posição de lateral direito Fucile, que pecou por nunca conseguir esquecer Bosingwa, apesar da sua polivalência como lateral, tanto à direita como à esquerda, o que pode ser sempre passível de falta de adaptação ou consolidação ao lugar, pese embora a espaços nos ter brindado com algumas boas exibições, mas sem nunca fazer esquecer o seu antecessor, e o mesmo ou em parte se passou com Sapunaru.





Posteriormente a este ciclo aparece em cena Danilo, que veio rotulado para o FCP como uma das maiores promessas do futebol brasileiro, jogador que passou pelos vários escalões das seleções tendo mesmo sido por várias vezes internacional pela principal seleção do seu país. Quando chegou ao FCP foi destacado como o jogador mais caro do plantel e para assegurar os serviços de Danilo, o FC Porto teve que desembolsar um total de 17,8 milhões de euros, verba muito acima do que seria desejável para um jogador naquela posição do terreno, e como tem sido apanágio ou prática no clube devido à sua juventude e falta de adaptação ao futebol europeu, não agarrou de imediato a titularidade na equipa, fruto também de uma lesão que o afetou de início durante um espaço de tempo. 

Neste momento Danilo parece que começa a criar raízes para ser titular indiscutível na equipa a lateral direito, mesmo tendo em conta que o seu homólogo do lugar no início da época, Miguel Lopes, nos tenha presenciado com boas exibições tendo mesmo sido objeto de opção para a seleção nacional, no entanto,  está de malas feitas para ir para o SCP por troca direta com Izmailov, o que pode originar o retorno de Fucile ao plantel do FCP, jogador também de créditos firmados e com a vantagem de poder jogar em ambos os flancos.

No entanto, tendo em vista as características intrínsecas do jogador e a sua própria vontade em jogar noutro lugar que não seja o de lateral direito, Danilo, na minha ótica, merecia por parte de Vitor Pereira uma oportunidade a meio campo, pois parece bem visível que a qualidade de passe, a técnica nata de um típico jogador brasileiro e o alto valor da sua transação, valerá sempre a pena correr o risco associado a esta possibilidade, todavia, também deve ser aqui entendido o papel difícil de Vitor Pereira, dado que na eventualidade da utilização de Danilo no meio campo da equipa do FCP, o seu treinador teria em mão um problema para discernir qual o jogador que deveria substituir para entrar Danilo, que tendo em conta a boa prestação do atual meio campo, em que não haverá dúvidas sobre a titularidade de Fernando e de João Moutinho, só vejo como única solução a substituição de Lucho por Danilo, com o inconveniente de estarmos a falar do capitão de equipa e do que ele representa dentro e fora do campo, o que mesmo assim não invalida uma experiência de Danilo em dois ou três jogos na posição de médio para retirar todas as dúvidas adjacentes a esta alternativa.


Por: Natachas.

Taça da Liga: FC Porto - V. Setúbal (Antevisão)








Nesta quarta-feira, o FC Porto terá pela frente mais uma jornada da Taça da Liga, recebendo o Vitória de Setúbal, sendo que os dragões necessitam apenas de um ponto para alcançar o apuramento, caso o Estoril não vença na Choupana por quatro golos de diferença. 




Ao fim de duas jornadas, o FC Porto lidera o grupo A, encontra-se em igualdade pontual com o Vitória de Setúbal, contando ambos com quatro pontos, seguido o Estoril com dois, e o Nacional, que ainda não somou qualquer ponto.

Até ao momento, a equipa do Bonfim só venceu precisamente em duas ocasiões para a Liga, o último triunfo é datado no dia 04 de Novembro, batendo na altura o Sporting por 2-1. Desde então, a equipa orientada por José Mota só somou um ponto em nove possíveis. 

Para este jogo, o técnico sadino deverá dispor a sua equipa num 4-3-3, e deverá ser formada pelo polaco Pawel Kieszek na baliza ( Caleb foi infeliz no jogo em Coimbra e deverá perder a titularidade), depois os laterais Pedro Queirós e Nélson Pedroso (forte na cobrança de bolas paradas), optando no centro da defesa certamente por Amoreirinha e  Jorge Luiz.

 No meio-campo deverá optar por um tridente, constituído pelo polivalente Ney Santos (dos pilares desta equipa), juntando-se Paulo Tavares e  Bruno Amaro, onde apesar de nem sempre a equipa conseguir criar desequilíbrios no último terço contrário, o mais provável é manter o trio, Cristiano, Pedro Santos e o experiente Meyong, ele que é um dos melhores marcadores do campeonato.

As alternativas a este onze base não são muitas (em termos de qualidade), como tal é de prever um Vitória expectante, tentando surpreender o FC Porto com base nos ataques rápidos e contra-ataques (ou então um lance de bola parada), porque de outra maneira não será possível criar qualquer tipo de embaraço. Uma das dúvidas, prende-se com o jovem central Miguel Lourenço, ele que tem sido destaque no centro da defesa vitoriana, estando nesta altura lesionado, e em dúvida para este jogo no Dragão.

No FC Porto, o avançado James Rodríguez é baixa certa, ele que estará ausente dos próximos compromissos da equipa azul e branca, não podendo defrontar o Benfica no Estádio da Luz, um jogo agendado para o próximo domingo. Além da ausência do internacional colombiano, o brasileiro estará igualmente de fora o ponta de lança, Kléber. Atendendo, ao facto de haver um jogo bastante complicado para o campeonato, será expectável, o técnico Vítor Pereira proceder algumas mudanças na equipa, incluindo a inclusão na convocatória de jogadores oriundos da equipa "B", algo que já sucedeu no embate diante do Nacional para a Liga.


Por: Dragão Orgulhoso

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Balanço da primeira metade da época.




Terminado o ano de 2012, é altura de fazer um breve balanço da primeira parte da época 2012/2013.

Nesta fase da época a equipa já venceu a Supertaça, encontra-se a 3 pontos da liderança do campeonato (mas com um jogo a menos), apurou-se com alguma facilidade para os oitavos-de-final da Champions, está em condições de garantir a passagem às meias-finais da Taça da Liga, mas já foi eliminada da Taça de Portugal.







Começando por este ponto negativo, a eliminação da Taça foi, sem dúvida, o pior momento da temporada portista. O jogo em Braga era demasiado difícil para que se entrasse em campo com um onze secundário. A juntar a isto, o desenrolar do encontro teve algumas ocorrências que em nada beneficiaram a nossa equipa.





Na Taça da Liga ainda não assistimos à tradicional rotação na equipa, mais por culpa da pausa de Natal (e também do adiamento do jogo em Setúbal, para o campeonato) do que por uma mudança de abordagem à competição. Os 2 jogos iniciais desta Taça foram importantes para manter a equipa com ritmo competitivo, mas parece-me que a partir de agora começarão a jogar as segundas unidades, mas sempre com a vitória em mente.

Na Champions o desempenho foi quase imaculado, não fosse a derrota na última jornada em Paris, que nos custou o 1º lugar no grupo, num jogo que poderia ter pendido para qualquer um dos lados. Contudo, felizmente a 2ª posição no grupo não teve, em teoria, efeitos negativos, visto termos evitado os tubarões nos oitavos da prova.

Quanto ao campeonato, olhando para os números conclui-se que dificilmente poderia estar a correr melhor. Apenas 2 empates em 12 jornadas é algo que não se repete muitas vezes. O problema, nesta prespectiva, é que o nosso rival está com o mesmo ritmo que nós. Contudo, olhando para os 2 empates fica-se com a sensação que deveríamos ter conquistado algo mais. Em Barcelos Vitor Pereira partiu a equipa cedo demais, colocando a equipa a jogar de uma forma que não é a sua, num campo tradicionalmente difícil, na jornada inaugural da Liga. A equipa apresentou-se em campo sem intensidade de jogo e, a partir de certa altura, sem qualquer fio de jogo. Já em Vila do Conde assistimos a uma exibição completamente apática, certamente influenciada pelo jogo que se seguia na Champions. Mesmo assim esteve na frente do marcador até meio da segunda parte, mantendo-se com uma má atitude o jogo todo, tornando este empate ainda mais indesculpável.

Posto isto, o desempenho da equipa tem sido bastante positivo. Se olharmos para as exibições desta época em comparação com a anterior, verificamos que a qualidade das exibições aumentou exponencialmente. Hoje vemos uma equipa com uma identidade muito própria, que pressiona alto, que gosta de jogar em posse constante, quase sempre privilegiando o corredor central  na construção e com um jogo de posse curto. É uma equipa que, por vezes, peca por não variar mais o seu jogo, mas sabemos que está ali uma equipa com identidade, que raramente se deixa levar por aflições finais de “chuveirinhos” para a área. E isto é uma grande evolução face a uma equipa que, na temporada anterior, jogava sem personalidade e era carregada, sobretudo, pelas individualidades.

Mas, apesar deste jogo mais colectivo, há obviamente individualidades que se destacam. Correndo o risco de ser injusto, destaco os dois colombianos: James Rodriguez e Jackson Martinez como principais figuras desta fase da época.

James por ser o criativo desta equipa, o jogador que parte duma ala mas está sempre no meio, criando grandes desequilíbrios aos adversários. Continua a crescer como jogador, estando agora a assumir protagonismo maior como figura da equipa.

Já Jackson era o elemento que faltava ao onze. É o melhor marcador da equipa, mas o seu papel está longe de se reduzir aos golos, pois é sempre uma referência na frente, jogando muito bem de costas para a baliza. Todo o jogo que lhe chega, seja aos pés ou à cabeça, sai com qualidade.

Com o mês de Janeiro já em andamento, aproximam-se desafios decisivos para o desenrolar da época. Esta tem sido positiva até ao momento, mas é a partir de agora que as coisas se vão começar a decidir. Com a Taça de Portugal já fora do horizonte, as baterias têm de estar todas apontadas para o campeonato e a Champions. E espera-se que cheguem reforços o mais cedo possível, pois o plantel é algo curto, principalmente no ataque, para os desafios que se avizinham.


Que 2013 seja, novamente, um ano de várias conquistas.


Por: Eddie the Head

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Abdoulaye Ba: A Torre Africana (Por Breogán)



O Homem e o seu percurso:

O rio Senegal divide a Mauritânia do país a que dá o nome. Na sua foz, os franceses construíram uma cidade colonial que já foi capital da Mauritânia e do Senegal. Saint-Louis, um topónimo cristão em terras muçulmanas, é hoje uma sombra do seu passado mais faustoso, mas ainda conserva o traço colonial entre línguas de areia e os mangais.





É em Saint-Louis (ou Ndar, na linguagem local) que Abdoulaye Ba cresce, bem longe do reboliço de Dakar. Como todas as crianças de um meio mais austero, o tempo para crescer é curto. Ainda muito jovem, Abdoulaye Ba começa a jogar futebol nas ruas de Saint-Louis. Decide, então, testar as suas capacidades no clube da sua cidade natal: o ASC La Linguère.




Abdoulaye Ba cresce rápido e cresce muito. Tanto que, mesmo menino, tinha já corpo de adulto bem espigado. Aos 16 anos e já acima do 1,90m estreia-se na primeira equipa do La Linguère, que disputa a primeira divisão Senegalesa e rapidamente conquista titularidade.

Um ano depois, um empresário português descobre o espigado central e decide propor ao FC Porto um período de testes na equipa júnior. Aceite a proposta, Abdoulaye Ba chega ao Porto e supera o desafio, impressionando pelas invulgares capacidades físicas para o seu escalão etário.

Na sua primeira época de azul e branco (2008/2009), a sua inscrição só fica disponível mesmo em cima da fase final. Pouco tempo para causar algum impacto. 

Fica para a temporada seguinte a afirmação de Abdoulaye Ba. Já adaptado e sem problemas burocráticos a superar, conquista a titularidade num ápice e é pedra basilar na campanha portista no escalão de juniores. A fase regular, como sempre, corre sobre rodas, tendo o FC Porto acaba com mais 12 pontos que o Vitória de Guimarães. Já a fase final foi um desastre. Último lugar, atrás do Vitória de Guimarães e uma só vitória em seis jogos. Ainda assim, Abdoulaye Ba vê reconhecido o seu trabalho e é chamado para quatro jogos da equipa principal, entre taça de Portugal e taça da liga, embora sem ser utilizado em qualquer um deles.




No final da época, o FC Porto decide apostar no crescimento de Abdoulaye Ba e coloca-o por empréstimo no Sporting da Covilhã na segunda liga. No clube serrano, surpreende pela positiva. É imediatamente titular e líder da defesa. Acaba a sua primeira temporada sénior com 24 jogos a titular e 2100 minutos de utilização. Mais surpreendente é a sua veia goleadora. Acaba a temporada com o estatuto de melhor marcador da equipa, com 9 golos no total, sendo 5 de penalti. O Sporting da Covilhã salva-se da linha de água por um ponto e muito o deve a Abdoulaye Ba. Começa a ser convocado para a selecção Sub-21 do seu país e a ganhar forma a sua integração no projecto Olímpico da selecção senegalesa.




Na época seguinte, novo empréstimo. Desta vez, para a Académica de Coimbra da primeira liga. A época volta a correr muito bem e é titular no centro da defesa da Briosa. Acaba a temporada com 21 jogos a titular no campeonato e 1860 minutos de utilização. Marca só dois golos, mas tem nova cereja em cima do bolo. A 20 de Maio de 2011, ganha a taça de Portugal frente ao clube do visconde de Alvalade. É titular e acaba o jogo com um dos melhores em campo. Pouco tempo depois, voa para Londres para representar o Senegal nos jogos Olímpicos.







Nesta época, o FC Porto chama-o para os trabalhos de pré-época e decide manter Abdoulaye Ba no plantel. Soma já um jogo a titular no campeonato, três na taça de Portugal e dois na Champions. Junta ainda, alguns jogos disputados pela equipa B e dois golos decisivos. Está em busca do seu espaço e tem correspondido às solicitações.

  



A análise ao jogador:

É verdade que o Abdoulaye Ba tem correspondido às solicitações, mas também tem um longo caminho ainda a percorrer para poder afirmar-se no FC Porto. É um jogador muito físico, é alto e possante, mas sem grande velocidade. Tem algumas lacunas técnicas preocupantes, nomeadamente na recepção de bola. Tacticamente, tem tido uma franca evolução e tem sido onde a sua afirmação tem progredido mais. Está um jogador mais esperto no jogo e já vai adivinha o que pode acontecer a seguir, para onde foge o avançado e até onde tem que marcar em cima.






Precisa de ser mais contido no seu jogo. Na Covilhã somou 14 amarelos e um vermelho, em Coimbra 10 amarelos e 4 vermelhos e nos jogos Olímpicos soma 2 amarelos e um vermelho em 3 jogos disputados. É uma folha de serviço muito carregada, mesmo para um central que baseia o seu jogo na dimensão física. Alguns injustos, é certo, mas são números pesados.





Irá Abdoulaye Ba ter a evolução necessária para afirmar-se no FC Porto? Será difícil, sobretudo pelas suas lacunas técnicas, mas pode ser que ainda exista uma surpresa.

Uma coisa é certa, é um jogador com mercado e só por isso já valeu a pena a aposta.



Por: Breogán

domingo, 6 de janeiro de 2013

Stickadas (Por Joker)





Choram-no no comunicado, não gostam da marca Bosch
Não pelo seu oleado, mas pela sua arquitectura de choque
Porque alçara do stick, para se proteger dos selvagens
Qu’um dia deixaram num click, outro atleta sem imagens

 Por isso atacam a polícia, por carregar no mau perder
Atacam nisso, em estultícia, o Edo por se defender
Esperavam o revivalismo, do empate fora de tempo
Do ano passado, no ninho, qu’os tirara do tormento

De dez campeonatos consecutivos, sem espinhas
Encravados por sucessivos, nos patins sem linhas
Qu’os sticks sabem usar, não para colocar em coma
Campeões do patinar, não assaltantes da sombra

Qu’um dia arrombaram, o transporte dos campeões
Deixando o Filipe sem norte, prostrado em comoções
E depois queixam-se, vítimas, em comunicados puristas
Perdidos, em defesas ilegítimas, com dores de conquistas

Porque sabem qu’o trajecto se vai retomar, em vitórias
Um novo ciclo a edificar, travejado de boas memórias
Por isso importa chorar, por aconselhamento do Moniz
Pois estav’ó orelhas a presenciar, aquele derrota infeliz

E nova carga s’adivinha, nos nossos salões de festas
Há que preparar a gentinha, qu’a culpa é daquelas bestas
Que usam o café com leite, frutas e muito vinho verde
Não lhes deixando o deleite: um campeonato em sede!


Por isso a culpa é do Bosch, da fruta, do café, e da PSP
Uma cambada de fantoches, do Papa e suas mercês
Só perde por causas extrínsecas, o sport de benfica
Só se derrota com tricas, patina como quem sticka




Por: Joker

FC Porto 1 - 0 Nacional da Madeira (Crónica)






Ganhamos, 3 pontos em mais uma vitória INCONTESTÁVEL no nosso palco.





Mas, (e para nossa fortuna espero bem que isto não se concretize) também “perdemos”. Um dos nossos pilares está em dúvida e pode bem ficar em terra no jogo que não decide o campeonato, mas se ganho equivale sempre a um estímulo correspondente a mais do que uma simples vitória. Estão mais do que 3 pontos em disputa.

Sempre foi, é e continuará a ser assim.

Caso não tenhamos a sorte desejada, o mister vai ter que jogar com o que tem (e convenhamos, nas alas não é muito).

Falando do jogo em si, os números por trás do resultado falam por si. 49 ataques, 18 remates.

O jogo foi como uma corrente de ar, ora para Norte (1ª parte) ora para Sul (2ª parte).

O jogo começou normal. Ponto. Já é normal o Porto vulgarizar ao seu meio-campo uma equipa de meio da tabela. O Nacional não foi mais do que uma equipa de pequenos sopros de ar.

Apenas o Braga e os outros conseguem por vezes ter alguma posse de bola significativa no Dragão. Isto mostra a competitividade do nosso campeonato.

Alas a rasgar, miolo a construir, o normal portanto.

Sentia-se o golo a qualquer momento, a qualquer jogada. Ele apareceu aos 23 minutos, pelo inevitável Jackson Martinez a dar o seguimento a um bom canto marcado pelo Moutinho.




A ventania continuava.

Conto mais 3 ou 4 oportunidades de golo antes do fim da 1ª parte. O que vale é que este guarda-redes dos madeirenses é um verdadeiro cata-vento.

Ao intervalo entra James e sai Defour. O Porto fica a jogar num sistema esquisito, mas como rotinas são rotinas, alguém ia caindo pelo flanco esquerdo de vez em quando, ora o belga, ora o próprio Alex Sandro que era literalmente empurrado para o ataque tal era a corrente de ar que se fazia sentir.

Por diversas vezes o Porto esteve perto de acabar definitivamente com o jogo, só que o Vladan estava intransponível. Defendeu tudo o que foi possível (menos o cabeceamento imparável do Cha Cha Cha). Do outro lado, o Nacional continuava a sopros e aos soluços. Nada de nada, repito, NADA DE NADA (remataram à baliza?!).




Jogo sem muita história, que fica marcado pela possível lesão do James.
E é a isto que o Manuel Machado chama de “jogo mais equilibrado contra o Porto nos últimos tempos”.  Está boa a Liga Portuguesa, recomenda-se.


Análises individuais:

Helton: Um puro espectador. Viu sobrevoar um cruzamento perigoso do Nacional na 1ª parte.

Danilo: Sempre muito activo no ataque (na 1ª parte podia ter marcado) e mais certinho a defender na 2ª parte. Em crescimento táctico, está a melhorar muito e é normal que se espere muito dele.

Otamendi: Jogo tranquilo e certinho. Deixou escapar uma vez o Rondon pelas costas na 1ª parte mas o lance acabou por se perder. Já é um dos pontos chaves da equipa.

Mangala: Sempre em crescimento, vai ser difícil para o Vitor Pereira retirá-lo para meter o Maicon. A qualidade dos nossos centrais abunda, estamos muito bem servidos ao contrário de outras zonas da nossa equipa.

Fernando: Sem muito trabalho, equilibrou bem a equipa e ainda teve tempo de fazer algumas investidas no ataque.

Moutinho: Mais um bom jogo do nosso homem chave. Ele andou por todo o lado, fez a assistência para o golo, deu mais outro a marcar ao Danilo na 1ª parte e nunca sentiu dificuldades em manter a posse de bola no nosso lado.

Lucho: Muito interventivo no ataque, chegou a cheirar o golo por diversas vezes. Como todos os outros elementos da equipa teve um jogo minimamente sem problemas de maior.

Varela: Já se sabe que ele equilibra mais do que desequilibra. Mostra querer e empenho a jogar a equipa mas falta sempre o rasgo final para ser mais perigoso. Jogou como a equipa: responsavelmente.

James: Jogou apenas 45 minutos fruto da lesão sofrida onde tentou sempre dar o flanco todo ao Danilo. Não tentou tantos passes em rotura como o normal, porque poucas foram as vezes que o Porto encontrou a defesa do Nacional subida no terreno. Quase marcava a acabar a 1ª parte (mais uma grande defesa do Vladan).
Espero bem que a lesão não seja grave, mas em princípio não deverá ir à Luz.

Jackson: Do lado do Porto o homem do jogo (no geral deve ter sido mesmo o guarda-redes dos insulares). Marcou um golo, quase marcava um dos golos do ano num chapéu do meio da rua e na 2ª parte por pouco que não bisava na partida. Goleador do costume.


Defour: Entrou bem, mexido e com vontade de jogar em todo o lado. Galgou muito terreno e também tentou a sua sorte. Provavelmente, a solução passará por aqui na Luz. Reforçar o meio campo e jogar não em rasgos pelas alas, mas com a criatividade do trio à frente do Fernando. Veremos.

Kelvin: Substituiu o Varela e pouco se deu por ele. Está a ganhar o seu espaço aos poucos, mas ainda não é uma aposta para resolver jogos. Extremos com créditos firmados precisam-se.

Castro: Última alteração na nossa equipa, não jogou tempo suficiente para fazer algo de relevo. Vai ter minutos na Luz caso o Defour jogue de início. Já se sabe o que se pode esperar dele: Muita garra, muita luta, muita entrega.



FICHA DE JOGO:


FC Porto-Nacional, 1-0
Liga, 13.ª jornada
5 de Janeiro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.109 espectadores

Árbitro: Rui Costa (Porto)
Assistentes: João Santos e Bruno Rodrigues
Quarto árbitro: Carlos Reis

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: James por Defour (46m), Varela por Kelvin (72m) e Lucho por Castro (90m)
Não utilizados: Fabiano, Abdoulaye, Dellatorre e Sebá
Treinador: Vítor Pereira

NACIONAL: Vladan; João Aurélio, Miguel Rodrigues, Mexer e Marçal; Moreno (cap.), Revson e Diego Barcellos; Candeias, Mário Rondon e Mihelic
Substituições: Mihelic por Keita (46m), Revson por Claudemir (55m) e Diego Barcellos por Isael (65m)
Não utilizados: Gottardi, Jota, Edgar Costa e Sérgio Duarte
Treinador: Manuel Machado

Ao intervalo: 1-0
Marcador: Jackson Martínez (24m)
Cartão amarelo: Moreno (53m), Mexer (73m), João Aurélio (88m) e Fernando (90m+1)


Análise do Treinador:

Vítor Pereira lamenta duas coisas na vitória:

 «a lesão de James Rodríguez e os muitos golos desperdiçados».

«Era a terceira vez que o Nacional nos defrontava. Cometeu menos erros desta vez. Tentámos com a nossa dinâmica encontrar espaços. Só lamento a lesão do James e os golos desperdiçados. O guarda-redes do Nacional [Vladan] esteve inspirado e evitou que chegássemos ao 2-0 e a um jogo de ainda maior qualidade»

«A diferença de um golo dá sempre esperança ao adversário e expõe-nos muito. Tenho de realçar a capacidade de não consentir oportunidades ao adversário, a não ser em bolas paradas. Dois ou três zero seria o mais justo».

«A relva está a precisar de tempo para ser mais consistente. Ainda nos estamos a adaptar. Com mais tempo esta relva vai dar-nos garantias. De facto, escorregámos muito e falhámos muitos passes».

Antes da Luz, o Porto joga contra o Setúbal para a Taça da Liga. Vítor Pereira preferia não ter de o fazer.

«Mentiria se dissesse o contrário. Mas esse jogo determina a nossa continuidade na prova»

«Foi um jogo difícil, mas não fizemos o segundo golo, o que permitiu ao Nacional organizar-se bem e manter a esperança. Poderíamos ter feito mais golos. Na defesa quase não consentimos oportunidades. Satisfeito com a equipa. Porque entrou Defour e não um extremo para o lugar de James? Defour é problema meu, não vou explicar-lhe a si nem a ninguém. Coloquei Defour porque achei que era isso que o jogo estava a pedir. Acredito muito nele, acreditamos todos. James tem qualidade, é importante. Estamos prontos para a luta. Izmailov já o disse, não é nosso. Quando os jogadores são dados como certo faço o meu comentário, quando as coisas fazem parte da especulação não tenho de me pronunciar».

A lesão de James Rodríguez preocupa-o?

«Nesta altura não lhe posso dizer nada. Terá de ser avaliado e não tenho ainda conhecimento da lesão que tem».

Se James não puder, há opções já preparadas na equipa B?

«A equipa B está a fazer bem o seu trabalho e espero dar as oportunidades que esses jogadores merecem. Mas estou a sair agora de um jogo, ainda não pensei na convocatória do próximo. Se tiver necessidade irei recorrer à equipa B. Hoje tínhamos um banco jovem, com atletas que estão a aparecer».

Já conta ter Izmailov na próxima semana?

«O Izmailov não é nosso jogador. Não posso comentar nada sobre isso».


Por: Dragão 14

sábado, 5 de janeiro de 2013

benfica 4 - 6 FC Porto - Liderança conquistada em 50 minutos








O FC Porto deu um passo importante na missão de reconquistar o título nacional ao ganhar no pavilhão onde ganhar sabe sempre melhor, sobretudo depois dos acontecimentos da última temporada. No jogo mais importante desta 13ª jornada os nossos atletas mostraram grande personalidade e enorme eficácia nos lances de bola parada. 





Com uma entrada muito concentrada e a gerir bem o ritmo de jogo, durou 6 minutos (cronometragem nossa, que a deles é bastante dúbia como sabemos) até Jorge Silva inaugurar o marcador numa recarga após remate de Pedro Moreira. O oportunismo goleador do nosso jogador foi aliás o grande segredo da 1ª parte. Passado pouco mais de um minuto de ter marcado o primeiro, Jorge Silva bisou numa jogada muito parecida. A única diferença foi apenas o autor do remate que permitiu a recarga, responsabilidade do capitão Reinaldo Ventura. Tudo parecia bem encaminhado, até porque estávamos a defender muito bem. Mas, em lances mais ou menos fortuitos os adversários chegaram ao empate. Imerecido mas nem esta recuperação intranquilizou a equipa. Não cedemos e já muito perto do intervalo completou o hattrick, novamente numa recarga desta vez depois de um remate seu num livre directo após a 10ª falta da equipa adversária. 

Os primeiros minutos da 2ª parte foram os menos conseguidos pelo FC Porto. Em 2 minutos cometemos 3 faltas e sofremos o empate pouco depois. Mas Edo Bosch (muito provocado pelos adeptos vermelhos antes do jogo) começava a brilhar. Defendeu os 2 livres directos e 1 penalti que o adversário teve nesta etapa complementar, além de inúmeras defesas em jogo corrido. E se eles esbarraram no talento do nosso  guarda-redes nas bolas paradas, os nossos jogadores de campo mostravam o mesmo a concretizar este estilo de lances. Ricardo Barreiros marcou de livre directo a devolver a liderança à melhor equipa. O nosso "benjamim" Hélder Nunes já nos 10 minutos finais marcou num lance de grande execução técnica e repetiu a dose uns minutos depois, num livre directo a punir a 20ª falta assinalada ao adversário. Estava ganho e um golo da equipa caseira nada mudou. Jogo ganho e liderança a voltar ao dono natural.

A arbitragem de Rui Torres e Rego Lamela levantou sérias e justificadas dúvidas a todos os portistas. Mas felizmente desta vez limitaram-se a não nos tentar prejudicar. Uma ou outra falha mas muito melhor do que era esperado. 

Uma nota final para o ridículo a que o canal do clube visitado se presta. Para manter a sanidade mental dei-lhes pouco tempo para falar, uns minutos de inicio e no final para saborear. A diferença de qualidade dos comentários do nosso canal e deste são abismais. A superioridade também se demonstra assim e nisso o caminho traçado tem sido exemplar. 

Equipa e marcadores:

Treinador: Tó Neves

Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Jorge Silva (3), Reinaldo Ventura e Ricardo Barreiros (1)
Jogaram ainda: Tiago Losna e Hélder Nunes (2)


Por: Paulinho Santos


Segunda Liga: Naval 1º de Maio - FC Porto B (Antevisão)


Depois de um empate alcançado em Braga, o FC Porto "B" terá no próximo domingo mais um compromisso pela frente, recebendo a Naval para a 21ª jornada e último jogo da primeira volta.





Tal como os dragões, a Naval teve um começo bastante atribulado, no decorrer da temporada já trocou de treinador (entrou Álvaro Magalhães para o lugar de Filó), nos últimos quatro jogos, a equipa da Figueira da Foz obteve 10 pontos, cedendo um empate caseiro no último jogo realizado para o campeonato frente ao Covilhã, a três golos. 




Nos últimos tempos não tem sido fácil a vida da Naval, atravessando um período financeiro complicado, o que já levou três jogadores a rescindir contrato com justa causa, casos do médio Leandrinho e dos avançados Roberto e Tozé Marreco.

O técnico Álvaro Magalhães modificou a forma de jogar da equipa, as maiores alterações registaram-se  exactamente no plano táctico, abdicando do sistema habitual (4-3-3), passando a equipa jogar num 4-4-2 losango, contando com o guardião Guilherme, nas laterais o experiente Carlitos sobre a direita e Luís Tinoco na esquerda, no eixo central Diogo Silva e Tikito. Sobre o meio-campo, existe a dúvida na utilização de Filipe Melo (dos jogadores mais importantes na zona intermédia), uma vez que saiu com queixas no jogo contra o Braga para a Taça da Liga, mas em condições normais será opção para o treinador, juntamente com o trio formado por André Fontes, Paulo Regula, jogando João Martins como médio ofensivo, aparecendo nas costas de João Pedro e de André Carvalhas.

Quanto ao FC Porto, atendendo ao facto da equipa principal jogar na véspera, é possível que o técnico Rui Gomes venha a contar com algum elemento dos "A". Ausência certa será o argentino Iturbe, ele que está a caminho do River Plate, por empréstimo dos dragões.


Por: Dragão Orgulhoso

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

FC Porto - Nacional (Antevisão)






A Primeira Liga está de regresso neste fim de semana, e o FC Porto prepara-se para receber o Nacional da Madeira para a 13ª jornada do campeonato, isto quando estamos muito próximos do jogo escaldante, que decorrerá na Luz entre Benfica e FC Porto, na 14ª jornada.





Curiosamente, a equipa azul e branca já defrontou esta temporada em duas ocasiões a equipa do Nacional, vencendo para a Taça de Portugal por três bolas a zero, e depois, a contar para a Taça da Liga, voltou a superiorizar-se ao conjunto madeirense, desta feita por 2-0.

O Nacional tem feito um campeonato discreto até ao momento, no entanto possui qualidade e capacidade para mais. Com a chegada de Manuel Machado a equipa ainda não está certamente no "ponto", mas já se notam algumas melhorias no seu jogo jogo. Atendendo à forma como os madeirenses se têm exibido ultimamente também não é de crer que o técnico proceda a muitas mexidas no onze. 

O técnico da turma madeirense por norma vai variando a sua equipa num 4-3-1-2 e 4-2-3-1, numa defesa composta por João Aurélio, Manuel da Costa, Mexer e Marçal (entre os postes, regressa Vladan), povoando o meio-campo com um pivot e dois médios interiores, neste caso Moreno e os indiscutíveis Claudemir e Revson (atenção a este jogador), colocando Isael nas costas da dupla de avançados, onde existem três candidatos para dois lugares, casos de Keita, Rondon e Diego Barcellos. 

Para este jogo no Dragão, o internacional angolano Mateus estará ausente, uma vez que encontra-se ao serviço da selecção de Angola, que vai disputar a CAN.

No FC Porto, a vitória é o único ponto de ordem, ainda para mais numa altura em que os dragões se encontram na segunda posição na tabela classificativa, contando com um jogo a menos (o embate no Bonfim está agendado para 23 de Janeiro). 


Por: Dragão Orgulhoso

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Hóquei em Patins: SL Benfica - FC Porto (Antevisão)







O hóquei está de volta, após uma curta paragem natalícia, este sábado pelas 19h, e com um encontro escaldante, que irá opor o Benfica ao FC Porto, jogo que é de prever bastante equilibrado, onde se juntam os dois primeiros do campeonato, que nesta altura é liderado pelo Benfica, contando com mais um ponto em relação à equipa comandada por Tó Neves, contabilizando dez vitórias e dois empates, enquanto o FC Porto, soma dez vitórias, um empate e uma derrota.





A equipa encarnada é actualmente a campeã em título, num campeonato envolvido em polémica (quem não se lembra dos acontecimentos registados no encontro na Luz entre estas duas equipas?), e que veio quebrar a hegemonia dos dragões, onde procurava alcançar o 11º campeonato consecutivo. 

O Benfica para esta temporada, acabou por manter a sua base, saindo apenas o Sérgio Silva (foi reforçar o Valdagno), reforçando com o espanhol Marc Coy, ele que se sagrou melhor marcador da OK Liga na temporada passada.

Atendendo à qualidade das duas formações, será por certo uma partida disputada taco a taco, sendo decidida através de pequenos pormenores, como por exemplo, a cobrança de bolas paradas, uma vertente cada vez mais importante em jogos entre equipas com qualidade semelhante.

Naturalmente, o FC Porto terá que apresentar alta eficácia de forma a superiorizar-se ao adversário, apresentando igualmente rigor nos momentos defensivos.

Para este jogo, o FC Porto ainda não poderá contar com o contributo do avançado Caio (dentro de um mês já estará apto), estando o restante plantel na máxima força, num embate que não decide nada em termos de título propriamente dito, mas um triunfo da equipa azul e branca, poderá dar o mote para a conquista do mesmo.


Por: Dragão Orgulhoso

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sorteio (Por Joker)





Fiquei muito confuso, naquele sorteio europeu
Estava o Porto como intruso, e o benfica em apogeu
No sorteio dos campeões, e no outro da liga europa
Um mundo de exclamações, p’la equipa da batota!
Era o benfica do jasus, que ia jogar com a Bayer
Não a equipa andaluz, que estava no pote maior!

Mas que raio, o Málaga não era  a equipa pequena?
Que fazia naquela amálgama, aquilo não era a arena!
Não era um sorteio de touros, nem sequer de toureiros!
Uma equipa de mouros, naquele pote dos primeiros?
Então e a Bayer que é, a vendedora de aspirinas!?
Vai jogar com o mais maior, a equipa da rapina!

Que tem na águia, a sua maior vitória recente
Tirando aquela paga, qu’o jasus recebe, jacente
De quatro milhões ao ano, para integrar a europa
Ser campeão pelo cano, e da taça da galhofa!

Mas o destaque é seu: vai jogar na liga europa!
O jornais no quinto céu: o benfica de vento em popa!
O Porto nos campeões, como mero sofisma
Casta d’aldrabões, só ganham sem carisma!

O benfica é que é, uma alegria e sem o FMI
Se na taça da Liga até é, o destaque da TVI!
O Porto campeão, não interessa!
O garrafão está na mesa!…




Por: Joker

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Símbolos à Simplício: Centro Cult. e Desp. de Couvelha



Nome: Centro Cultural e Desportivo de Couvelha
Fundação: 1925 e refundado a 1965 à imagem e semelhança do FC Porto
Localização: Couvelha, Anadia
Associação: Associação de Futebol de Aveiro
Divisão actual: AF Aveiro, 2ª Divisão


Símbolo mais à Simplício é difícil. A malta em Couvelha mudou as letras e está feito. Nada de mexer muito mais no que já é bonito.





Por ser um decalque do símbolo grandioso do FC Porto, tem na sua base uma bola de futebol típica do início do século XX. Cosida em ambos os topos num ponto central e com os famosos cordões laterais. 

Digamos que eram bolas com esfericidade dúbia e sorvedouros de água, em dias de chuva.

O interessante em alguns símbolos à Simplício é acompanhar a evolução do esférico. Em Couvelha demos o pontapé de saída.



Continuamos a apelar aos nossos leitores para compartilharem connosco os símbolos à Simplício que conheçam.



Por: Breogán

A TVI E A LIGA DEVERIAM TER MAIS RESPEITO PELO FCP






Pelo que nos é dado a saber, a TVI foi quem apresentou a proposta que melhor serviria os interesses económicos da Liga Portuguesa de Futebol, numa prova considerada em terceiro lugar no ranking do futebol português e que iniciou a sua atividade na época de 2007/08 com a denominação de Taça da Liga, e deste facto nada haverá a questionar.



Todavia, e apesar da competição este ano apresentar algumas melhorias no escalonamento dos grupos, e na equidade de distribuição de oportunidades, entre os clubes cabeças de série e os restantes participantes, em que os clubes com maior potencial, outrora eram claramente favorecidos pois jogavam mais vezes em casa, tendo em vista sempre o objetivo de conseguir uma final entre dois dos 4 cabeças de série, o que dava à competição um sinal de enorme injustiça e de clara parcialidade de oportunidades, mesmo tendo em conta o factor económico das transmissões televisivas, o que até se poderia em parte aceitar e entender o objetivo.

Agora, o que não se entende nem se aceita é o facto de a mesma TVI com o consentimento da Liga, não ter transmitido o jogo em direto entre o Nacional e o FCP na Madeira, e posteriormente não ter hesitado em transmitir o Moreirense com o SLB, através do seu segundo canal por cabo a TVI24, o que vem demonstrar que afinal haveria uma solução para o fazer, o que a meu ver legitima uma falta de respeito e de parcialidade desportiva pelo campeão FCP e de todos os seus adeptos, da parte de uma televisão que deveria primar por ser isenta e de não estar ao serviço de interesses isolados.


Por: Natachas.

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