quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Karma


No hinduismo, por filosofia
A religião é uma espiral:
No mundo não cab’o mal
A qu’o bem não se revia…

Toda esta lógica actua
Como reflexo do karma,
Como se na alma
Tod’a vida é nua…

E o que se faz
Pois nesta vida,
É reflectida
Nas vidas atrás…

E ao se reencarnar
Na vida presente,
O antigamente
Já está a jogar…

É o nosso ciclo
Dito vicioso,
Que não é culposo,
Nem apocalíptico…

Apenas humano,
P’las nossas acções;
Daí as lições
Deste nosso plano!

Pois na reincidência
Dos velhos “pecados”,
Trabalhos dobrados
Na sua penitência…

E o mundo repete
A mesma experiência,
Pr’a nossa ciência!
E da táctica do mestre…

Pois não é segredo
Que lá por Moscovo,
Começou de novo
A jogar com medo?

Estando na “champs”
Jogou como sempre,
E o “antigamente”
Volveu como dantes…

E o ver o Octávio
A contestar o árbitro,
Como vai send’o hábito…
Queriam-no já sábio?

A mesma pandilha
Juntou-se em Alvalade,
E quem é que não sabe
Da presente cartilha?

Sempre a chorar
Por causa do apito,
Tem-se tudo dito!!
Para quê jogar?

E como na UEFA,
Resultado igual!
Sequência normal,
Pr’a quem recomeça…

A mesma retoma
Como fatalidade!!
Pois já em Alvalade,
O árbitro deu forma…

E mesmo com razão,
São os “calimeros”!
Nisso são sinceros,
Na “reencarnação”!

E mesmo com Jesus,
Não se rompem credos!
Muitos são os medos
C’o ciclo traduz…

Pois sem dinheiro,
Fazem pergaminho…
Com’o Vilarinho
No seu galinheiro!

Um triste Visconde
Só c’o este título,
Mas c’o próprio mito,
E o dinheiro…longe!

E de muitas promessas,
O Karma regressa…
Pois que sem a remessa,
Quantas mais dispensas?

E um plantel tão jovem
E de bons augurios,
Viver em martírios…
Porqu’os “velhos” sobem?

Apostar na velhice,
Pr’a quebrar o vício?
E voltar ao início
Logo neste défice?

Uma aposta farta
Pr’a obviar o passado,
E ser eliminado
Logo nesta quarta?…

C’o mesmo destino,
P’las mesmas razões…
Quantas mais lições
Em forma de desígnio?

Despediu-se o Marco
Por falta d’aprumo…
Mas mantend’o rumo
Em resultado parco?…

Não há volt’a dar
A esta nova vida,
Como foi prometida
Outra em seu lugar!

E o “leão” morreu
Logo ao nascer…
Depois de reviver
O inferno e o céu!

Como é sua prática,
Viveu no antípoda
Desta grande roda
Qu’é vida kármica…

Assim vai vivendo
O leão visconde,
Pois já se não esconde
Qu’o foi, não o sendo…

Tudo faz-de-conta,
Em grande queixume!
E quem se redime
Em permanente afronta?

Deixá-los viver
C’o seu propósito,
Qu’o universo é lógico…
Esteja quem estiver!!

Por: Joker

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