FC Porto 3 - 0 V. Guimarães
Começo por uma lembrança.
Qual foi o melhor jogo do Porto na época 2014/15? Cada um terá a
sua ideia.
Vou tentar antecipar o que a
maioria dos leitores pensarão e arriscar com o Porto-Bayern do Dragão.
Lanço a pergunta seguinte:
Dessa equipa quantos jogadores começaram no 11 na época 2015/16?
A resposta é Maicon e Alex. Dessa
equipa que nos brindou com A
exibição pouco restou para o 1.º figurino da época.
Onde estava Fabiano agora está
Casillas. Onde morava Danilo agora está Maxi. Indi por Marcano já é mais comum.
Casemiro por Danilo é outra realidade. O lugar habitado por Oliver serve agora
de rampa de lançamento de Imbula. O RQ7 virou SV7.
Brahimi também estava fora dando
lugar à velocidade de Tello. E onde estava o CHACHACHA manda agora o El Pibe
Kar dos Camarões.
Esqueci-me de alguém? Parecem 3
mas não são 3. O Hector Herrera é um e o Phantom Herrera é outro.
Um jogador galgo como Herrera,
capaz de fazer desmarcações como a que vimos após magistral abertura de El Pibe
Kar é importante para a equipa.
Se Imbula dá a progressão com
bola, o Hector é capaz de correr primeiro à espera que a bola venha depois.
Progressão sem bola e chegada à área.
Não vale a pena pensar a equipa à
espera do Hector quando é o Phantom que erra por lá.
Precisa de não ser queimado.
Precisa de recuperar a forma física e isso é indispensável para não o chamuscar
do fogo do Dragão. Nós já convivemos bem com um Herrera errante mas presente,
intenso e maratonista. Esta versão é um pesadelo.
A lembrança não serve de desculpa
nem para antecipar compreensíveis más noticias. Ajuda é a valorizar a exibição
que ontem vimos de um grupo de jogadores diferente, que tem que se ambientar às
exigências de jogar no Porto, à margem zero que há para empatar jogos no
campeonato português e, por último, a responder às exigências do modelo
requerido por Julen Lopetegui.
Já é hábito que o Guimarães
comece as épocas a passo. Quem não se lembra da patética exibição que permitiu
ao Porto de Paulo Fonseca dar um chocolate nas asas de Licá no jogo da Supertaça?
Na altura também se exibia o
lateral Pedro Correia que em conjunto com Luis Rocha deverão ser a pior dupla
de laterais do campeonato.
Tivemos sorte, portanto. Daqui a
1 mês seria mais difícil. Em Outubro acredito que jogadores como Otávio, Tozé,
Montoya, Alex, Ricardo Valente e o Degolador Dourado mostrem - em linguagem Jorge Jesusiana – que a equipa que
ontem vimos vale o triplo.
Mesmo nesse contexto favorável o
que vimos foi muito bom para começo. Uma equipa com duas faces mas virada para
o ataque, sem subterfugios de mais um passe e mais um passe e mais um passe mas
com progressão programada.
Alex Sandro sempre o fez e na 1ª
parte de ontem mostrou que no Porto de Lopetegui o lugar de defesa lateral não
é o patinho feio do 11 titular. É capital.
Hoje em dia é mais importante
manter Alex do que contratar Lucas Limas.
Varela foi o parceiro ideal
porque também é capaz de ir comendo
metros aparentando que está a correr de fininho, parecendo que não quer
fintar ninguém e só quer levar a bola um bocadinho lá para frente.
Com gingares de corpo próximos
dos pontas do raguebi mundial ele lá se vai desviando, contorcionismo a
contorcionismo e quando damos por isso está à porta da grande área com Alex
Sandro a desmarcar-se e Aboubakar pronto a ser servido.
Imbula faz profissão da
progressão. É um upgrade tremendo face a 2014/15 que tinha coisas que esta
equipa não tem (magia de Oliver) mas não possuía esta capacidade de poupar 20
passes em 5 passadas largas.
Ontem não se viu muito essa
versão de Imbula. Na 1ª parte foi pela parceria Varela e Alex e pelas
movimentações, classe e talento de El Pibe Kar que o Porto se lançou a Douglas
como se não houvesse amanhã. Imbula poderia ter feito do trio quarteto não
desaproveitasse as oportunidades criadas por El Pibe.
Tello juntou-se ao trio e
aproveitando-se da inexistência de adversários dignos de 1ª divisão aproveitou
para criar perigo, correr ainda sem ligar o DRS e apagar a imagem que deixou na
pré-época.
Depois de estranhas oportunidades
falhadas, o golo nasce do trio maravilha da 1ª parte e dum ressalto que acertou
contas com a justiça do marcador.
Danilo Pereira segurava as pontas
atrás, ligeiramente à frente dos impositivos M&M´s enquanto Maxi apalpava
terreno discretamente e batia nos adversários como sempre fez.
Na realidade, quem estava um
pouco a leste da dinâmica da equipa era o seu coração. Herrera a estragar tudo
o que podia e Imbula a não conseguir finalizar tudo o que lhe era dado.
A 2ª parte começa perigosamente.
A equipa do Porto ainda esbracejava do balneário e o Guimarães tinha resolvido
que futebol é para ser jogado e não temido.
A pressão baixa virou pressão
alta e a táctica lopeteguiana do meio-campo de galgos começou a mostrar fendas.
Se o ponto fraco da 1ª parte eram
os box-to-box e o Guimarães sobe linhas, os primeiros 10 minutos da 2ª parte
revelam que os galgos desacertados só servem nas horas boas.
O miolo da equipa não era capaz
de sair das zonas de pressão com bola. Naquela altura tive saudades do
subterfúgio do passe para evitar que a passada batesse no muro.
Lopetegui agiu rápido. Relógio
suiço lá para dentro e fantasma mexicano cá para fora.
10 contra 11 estava dificil mas
11,5 contra 11 ficou mais fácil.
André André, neste momento, é
titular de caras da equipa. É tão intenso como o Hector que não vimos, também
sabe passar como o Oliver que não temos, sabe posicionar-se como o Evandro que
(felizmente) ainda temos, tem aquele espirito aguerrido/agressivo/violento que
importamos das imediações do Colombo ao qual junta a inteligência de saber como
e onde fazer faltas.
Passamos a ter um pouco de tiki taka, do bom
tiki taka, que foi mostrando ao Guimarães que a correria da pressão era inutil.
Correr para nada cansa muito.
Quanto mais cansa, menos vontade
há de correr. Entrou André, foi-se a pressão e voltou o Porto.
Lopetegui gostou do que provou e
deu mais relógio à equipa com Evandro eliminando os galgos de vez. A equipa
ficou mais cómoda com o estilo próximo do ano anterior e cresceu como avalanche
para a baliza de Douglas.
Evandro e André André deram à
equipa um coração sapiente e foi ver os membros a brilharem de novo. Como o
melhor amigo dos laterais mudou de lado foi a vez de Maxi Pereira brilhar a
grande altura e de Alex repousar.
Intercepções contundentes,
assistências primorosas, tabelas clarividentes deram à importação do Colombo um
lugar de destaque no pódio exibicional da 2ª parte.
Tello mandou bomba à cara de
Afonso, El Pibe Kar mandou bomba para dentro da baliza dos Afonsos e até à obra
de arte Maxi/Varela foi um jogo de um só sentido com 2 relógios a empurrar os
ponteiros sempre erguidos para as 12 horas em full gas.
Uma excelente estreia, com
grandes indicações dos laterais, uma exibição monumental de Varela, a prova que
Danilo é o 6 e a alegre sensação de que as segundas linhas do coração da equipa
têm nivel para serem titulares do Porto.
Análises Individuais:
Casillas – Exibição sem mácula. Começa por ser um assistente com
oportunidades de mostrar os dotes com os pés, segue com uma intervenção de grau
de dificuldade médio/baixo na 1ª parte e mostra-se após um deslize de
construção de Marcano que coloca Tozé em situação de remate.
Maxi – Uma 1ª parte em que se fez notar mais pelo estilo lutador e
aguerrido como que a tomar o pulso ao Dragão. Na 2ª metade foi o MVP mantendo o
espirito de canela até ao pescoço, acrescentando piscinas de área a área,
tabelas sublimes com Varela, assistências para golo e roubos de bola de faca
nos dentes.
Maicon – Bom
jogo. Autoritário e impositivo na defesa, capaz na construção e menos propicio
a tremedeiras que são marca de la casa.
Marcano – Roçou a
perfeição não fosse aquele passe temerário que deixou Tozé na cara de Casillas.
Transmite tranquilidade à equipa e demonstra foco pleno no que está a fazer.
Alex Sandro – É
um grande jogador de futebol com um talento para ser (d)o melhor do mundo na
posição. Fecha por dentro, sabe sempre o que fazer, tem uma manancial de
soluções à Sport Billy que faz com que pudesse lutar pela titularidade numas 5
posições do terreno de jogo.
Óptima primeira parte e um segundo tempo mais reservado
porque era a altura de Maxi brilhar.
Danilo Pereira – Grande
jogo. A maior parte dos MVP´s da partida tiveram períodos de alto rendimento e
outros em que baixaram um pouco o tom.
A preponderância de Danilo foi uma linha reta. Sempre com
grande rotação, sempre agressivo e a encostar no portador da bola vimaranense antes
que tivesse tempo de rodar.
Aguentou o meio-campo numa altura em que Imbula parecia
apalpar terreno e Herrera nem no terreno estava. Soube ter bola, soube proteger
bola e soube sempre como e para onde a passar.
Com os galgos da 1ª parte ou os relógios da 2ª parte deu-se
sempre bem.
Pareceu querer transmitir a Lopetegui: escolhe a minha
companhia à vontade que para mim dá-me igual.
Imbula – Pareceu estranhar o posicionamento tão avançado no
terreno. O francês foi um 8/10 que aparecia mais perto de Aboubakar do que de
Danilo.
A proximidade com o Messi negro
dos Camarões abriu-lhe janelas de tiro ao Douglas mas não soube aproveitar os
bombons falhando o alvo.
Não se viram as arrancadas que
deixaram o mundo portista a salivar mas o caminho de Imbula é este. Perceber
com quem joga, que terrenos deve pisar o perfil de jogadores com quem troca a
bola e tem que dobrar.
A 1ª parte é razoável/boa e nos
segundos 45 minutos Lopetegui impediu que essa imagem fosse prejudicada pelo
natural desgaste que já evidenciava.
Herrera – Fez uma Gold Cup medonha. A forma que apresentou nas
Américas é exactamente a mesma que se viu hoje.
Dá sempre a ideia que está com o
fulgor fisico de quem está a jogar em La Paz aos 119 minutos de jogo. Recebe a
bola quase sempre parado, tem necessidade de abrandar para dar seguimento às
jogadas e só aparece positivamente quando lhe dão esse tempo todo e lhe sai um
bom passe de 20/30 metros.
Se é para vender o melhor que há
a fazer é aceitar a melhor proposta que está na mesa.
Se é para mostrar o Herrera que
vimos em grande parte do ano passado tem que parar, descansar, recuperar
energias para não arrebentar com o crédito que tem nas bancadas em 1 ou 2
jogos.
Precisa de férias do 11 titular.
Precisa ele e merecem André André, Evandro, Sérgio Oliveira, Bueno e Rúben
Neves.
Varela – Uau!
Os criticos de Varela costumavam argumentar que o Drogba da Caparica só fazia 5
bons jogos por anos. Em 2015/16 já cumpriu 40% dessa quota porque o que vimos
hoje vale por 2 bons.
Transportou sempre que aconselhável evitando o
carrosel de passes inúteis.
Temporizou sempre que a equipa não acompanhava o seu
arranque.
Driblou sempre que lhe apeteceu e quem quer que lhe
aparecesse.
Tabelou sempre que teve artistas à sua altura.
Cruzou sempre de forma limpa para quem chegava à
área.
Foi 4.º médio, foi 2.º avançado, foi extremo,
parceiro, companheiro.
Foi o MVP humano do jogo.
Aboubakar - O que foi isto
Abou? Não brinques com a gente Abou!
Quando dizemos: “Que ninguém lhe
peça para ser Jackson” não é para levares assim a peito.
A 1ª parte é perfeita. Nos 3 anos de Jackson não me lembro
de ver 45 minutos tão perfeitos em que cada toque de bola iluminava o jogo
ofensivo portista.
O pujante, possante e físico
camaronês parecia um pequeno, genial e talentoso El Pibe das Pampas. Sempre
atento à bola, sempre atentissimo à posição dos seus 9 companheiros de campo,
com uma visão que transformava cada centímetro de espaço em metros na ponta da
sua chuteira.
Marcou, fez assistências para
golo dentro e fora da área, passes curtos e longos perfeitos e espalhou tanto
perfume pelas bancadas do Dragão que já nem sabíamos quem eramos e quem era
aquele E.T que planava pelo relvado.
Depois de nos mostrar que ficou
ofendido com o “Que ninguém lhe peça para ser Jackson” resolveu lembrar-nos
quem é Abombakar e depois do convite de Maxi lá saiu o bilhete do costume.
Teve mais um ou dois bailados de
El Pibe na área para Cha Cha Chinar o
juízo da defesa do Guimarães e só quando rebentou fisicamente é que desceu do
estado divino para ser um simples ponta de lança do FCP.
Que maravilha de exibição. Mais
15 dessas e é prá Bola de Ouro.
Tello – Boas notícias. A pré-época de Tello foi a um estilo Herrera
Gold Cup. Errante, complicativo e estranhamente passivo.
Hoje não foi perfeito mas vimos
um Tello mais participativo, melhor sucedido nos duelos individuais, ainda não
tão rápido como sabe ser mas sem que parecesse um corpo estranho na equipa.
Infernizou a vida aos patéticos
laterais vitorianos e ganhou pontos na luta pela titularidade que parecia
destinada ao Drogba da Caparica e a Brahimi.
André André – A equipa precisava de um médio a gritos. Entrou e os
gritos emudeceram como se estivéssemos numa partida de ténis ou golfe a
apreciar a exibição do “artista”.
Movimenta-se bem, é catedrático
do jogo de futebol e foi o relógio que acertou o ritmo exibicional da equipa,
arrumou para canto o topete do ínicio da 2ª parte vimaranense e catapultou o
Porto para os melhores 20/25 minutos colectivos da noite.
Evandro – Os primeiros 10 minutos foram do Evandro timido. Bom na
movimentação, acertadinho no passe mas sem qualquer vontade de fazer algo que
nos obrigue a ver o que ele tem. A partir daí vimos o Evandro de classe. A
pegar na equipa com o relógio do Mestre André a acertar o compasso ao segundo e
a mostrar que a versão relógio do meio-campo da 2ª parte não fica nada a dever
à versão de galgos francomexicana.
Merece ficar no plantel e nós precisamos que fique.
Brahimi – Jogo a 3-0 e o artista da equipa a sair de lesão tornava
desaconselhável a sua entrada. Lopetegui podia ter tido outra sensibilidade e
mostrado a Bueno ou a Osvaldo um pouco do que lhes espera, apadrinhar a estreia
num ambiente propicio e ter dado a Aboubakar a ovação extraterrestre digna de
um E.T.
Primeira Liga, 1ª jornada
Sábado, 15 Agosto 2015 - 20:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 48.509
Árbitro: Fábio Veríssimo.
Assistentes: Paulo Soares e Pedro Felisberto.
Quarto Árbitro: André Moreira.
FC Porto: Casillas, Maxi Pereira, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Danilo, Herrera, Imbula, Varela, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Helton, Martins Indi, Brahimi (85' Varela), Osvaldo, Evandro (65' Imbula), André André (53' Herrera), Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.
V. Guimarães: Douglas, Pedro Correia, Josué, João Afonso, Luís Rocha, Cafú, Bouba, Tozé, Henrique Dourado, Alex, Tomané.
Suplentes: Assis, Moreno, Valente (69' Henrique Dourado), Montoya (77' Tozé), Vigário (88' Alex), João Pedro, Breno.
Treinador: Armando Evangelista.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Aboubakar (8' e 61'), Varela (83').
Disciplina: cartão amarelo a Bouba (31'), Maxi Pereira (64'), André André (79'), Tomané (88'), Luís Rocha (89').
Sábado, 15 Agosto 2015 - 20:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 48.509
Árbitro: Fábio Veríssimo.
Assistentes: Paulo Soares e Pedro Felisberto.
Quarto Árbitro: André Moreira.
FC Porto: Casillas, Maxi Pereira, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Danilo, Herrera, Imbula, Varela, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Helton, Martins Indi, Brahimi (85' Varela), Osvaldo, Evandro (65' Imbula), André André (53' Herrera), Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.
V. Guimarães: Douglas, Pedro Correia, Josué, João Afonso, Luís Rocha, Cafú, Bouba, Tozé, Henrique Dourado, Alex, Tomané.
Suplentes: Assis, Moreno, Valente (69' Henrique Dourado), Montoya (77' Tozé), Vigário (88' Alex), João Pedro, Breno.
Treinador: Armando Evangelista.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Aboubakar (8' e 61'), Varela (83').
Disciplina: cartão amarelo a Bouba (31'), Maxi Pereira (64'), André André (79'), Tomané (88'), Luís Rocha (89').
A Voz dos Protagonistas:
Lopetegui: “Gostei muito da nossa exibição”
“Fizemos um jogo muito bom, frente a
uma equipa de qualidade, que acredito que estará na parte superior da
tabela. Fizemos coisas muito boas e creio que até poderíamos ter marcado
mais golos, não só na primeira parte, mas também na segunda, na qual
tivemos inumeráveis ocasiões. A equipa teve muito mérito, apesar de ter
jogado muita gente nova que jogou pela primeira vez no Dragão, ainda por
cima com o estádio cheio. Fizemos três golos e poderíamos ter feito
mais, mas gostei muito da nossa exibição”, afirmou Julen Lopetegui após a
estreia vitoriosa no campeonato, que coloca desde já os portistas no
topo da classificação.
“O campeonato acaba de começar e é muito cedo para se estabelecerem comparações. O que pedimos aos avançados são, naturalmente, golos, até porque é algo que lhes aumenta e reforça a confiança. Por vezes podemos não ter essa lucidez, mas só podemos estar satisfeitos, sobretudo pela exibição colectiva da equipa, que trabalhou muito e venceu com todo o mérito”, prosseguiu Julen Lopetegui.
Justificando a ausência de Rúben Neves com a opção por Danilo Pereira, o treinador dos Dragões deixou ainda elogios ao desempenho defensivo do FC Porto. “Acabámos por praticamente não conceder qualquer ocasião de golo ao Vitória de Guimarães, que é uma equipa com muita qualidade ofensiva”, concluiu.
“O campeonato acaba de começar e é muito cedo para se estabelecerem comparações. O que pedimos aos avançados são, naturalmente, golos, até porque é algo que lhes aumenta e reforça a confiança. Por vezes podemos não ter essa lucidez, mas só podemos estar satisfeitos, sobretudo pela exibição colectiva da equipa, que trabalhou muito e venceu com todo o mérito”, prosseguiu Julen Lopetegui.
Justificando a ausência de Rúben Neves com a opção por Danilo Pereira, o treinador dos Dragões deixou ainda elogios ao desempenho defensivo do FC Porto. “Acabámos por praticamente não conceder qualquer ocasião de golo ao Vitória de Guimarães, que é uma equipa com muita qualidade ofensiva”, concluiu.
Aboubakar: “Fico feliz por retribuir com golos”
“Agradeço a
confiança que todos me transmitem e fico feliz por retribuir com golos,
ajudando a equipa. Temos muitos jogadores novos, mas creio que,
colectivamente, fizemos um excelente jogo. Temos trabalhado muito e os
meus golos nasceram precisamente do trabalho da equipa que, apesar de
ser jovem, já se mostrou a bom nível”, declarou Aboubakar, que assume,
ainda que provisoriamente, a liderança da lista de goleadores do
campeonato.
Garantindo que é um jogador diferente de Jackson Martínez, o avançado internacional camaronês pretende continuar a dar o seu contributo à equipa, explicando ainda o abraço a Julen Lopetegui aquando do bis. “Não sou igual a Jackson Martínez, mas espero fazer coisas importantes por esta equipa. O meu abraço ao treinador foi um gesto de agradecimento pelo apoio e confiança que me tem transmitido”, concluiu o camisola nove dos Dragões, que recebeu de Joaquim Campos Marques, representante da Fidelidade, o prémio de MVP deste jogo.
Garantindo que é um jogador diferente de Jackson Martínez, o avançado internacional camaronês pretende continuar a dar o seu contributo à equipa, explicando ainda o abraço a Julen Lopetegui aquando do bis. “Não sou igual a Jackson Martínez, mas espero fazer coisas importantes por esta equipa. O meu abraço ao treinador foi um gesto de agradecimento pelo apoio e confiança que me tem transmitido”, concluiu o camisola nove dos Dragões, que recebeu de Joaquim Campos Marques, representante da Fidelidade, o prémio de MVP deste jogo.
Por: Walter Casagrande
1 comentário:
Gostei muito do texto, como sempre.
BMS
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