sábado, 17 de maio de 2014

For’o árbitro!

#FCPorto #Benfica #Lampiões #UEFA #Futebol


For’o Árbitro! For’o Árbitro!
Grit’o clube do youtube
Ai, de quem nos acude!?
Foi o alemão, um larápio!

Só perdemos por falácia
Cometida pelo Beto!
Guardião de meio metro (que)
Deu dois passos d’eficácia!

E os penaltis roubados?
Três na segunda parte!
Que se fosse c’o Duarte
Eram quatro, os marcados!!

Send’o árbitro alemão
Só podia dar bruxedo!
S’o Luisão lhes mete medo
Desde aqueloutro encontrão!

Dado de forma amistosa
Qu’o Luisão só queria
Dizer qu’o Javi Garcia
S’afeiçoar’à vista grossa!?

E não bastav’a maldição
Do Judeu de Budapeste
E s’ainda nos calha este
Para apitar o campeão?

Fomos roubados em Turim
E de má sorte em Amesterdão
E tudo nos serve a justificação
Nas capas do nosso pasquim!

Que condoendo-se da dor
Classificou o Beto d’herói!
Eu sei onde lhes dói
Em tanta fraqueza e amor!

O que vale é que Domingo
Já voltamos a casa!
No jamor será a paga…
C’o Xistra é outro Querido!


Por: Joker

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Maldição!

#benfica #FCPorto #Guttmann #parolos #Joker #anónimo



Um tremor
Um prognóstico!
Um terror psicológico
Que nos enleia em suor

Um vatícinio antigo
Uma profecia húngara
Um batuque de conga
Dum voodoo inimigo!

Uma jura
Um feitiço!
Um boneco postiço
Trespassado em costura!

Uma reza
A macumba!
Que se faz numa tumba
Pr’a qu’o mal aconteça!

Um bico d’águia
Um sapo, uma rã
Alecrim, hortelã
E uma frase de magia:

Cem anos d’azar
Sobrenatural!
Qu’em Portugal
Manda Salazar!

E só lá por fora
As vão perder!
“Lisbo’a arder”
É a metáfora!

Apesar da estátua
No estádio da luz
Isso não produz
A magia branca!

Que possa quebrar
A magia negra
Que Guttman emprega
No mesmo lugar!

Falta o pagamento
Desse vil metal
C’os juros do mal
Sobr’o juramento!

Por isso a dívida
Cobra-se na eternidade
Numa imensa saudade
Dos tempos da boa vida!

Onde bastava pedir
Os melhores jogadores
Roubar os treinadores
Sem ter que s’investir!

E daí a cobrança
Agora que tudo s’investe
Num orçamento que veste
O traje de tod’a esperança!

Pois tudo se gasta
Em nome de novo feitiço
Onde bastará um Carriço
Por lhes lembrar que já basta?

Por isso esta maldição
É boa, é de salutar
Por forma a compensar
Do passado, a “tradição”!

Por: Joker

Beto!

#FCPorto #Beto #LigaEuropa

Gigante!
Gigante
Tod’um percurso épico
Do clube da capital!
E na capa desse “jornal”
O herói chama-se Beto!

Um pequeno David
Qu’ostentand’a sua funda
Sozinho contr’a “rotunda”
Tomou Benfica e Carnide!

E o gigante da capital
Campeão dos “Filisteus”
Na luta contr’os “Judeus”
Enfrentou-o em luta letal

E tendo-se por favorito
Na sua maior corpulência
E de dois anos d’experiência
Em finais d’alto gabarito

Avançou sobr’o “anão”
De peso quase irrelevante
E num grito tonitroante
Proclamava-se Campeão!

E nisto dizia “trinta-e-três”
Para ostentar o currículo
De vitórias com’o grego Pirro
Como se fôra grande palmarés!?

Se não se soubesse a história
Dos tempos dos Inocêncios
Esses dignatários propensos
A tod’a vantagem compulsória

Ainda ficava impressionado
O nosso “pequeno” guardião
Que fazendo uso da sua mão
Deixou o gigante derribado!

O gigante tinha pés-de-barro
Não passava dum falso ídolo
E nessa soberba temido:
Campeão dos tempos do fado!

E que fadado nessa vida
De campeão do velho regime
Em oito finais, o mesmo filme:
A derrota era merecida!

E o nosso pequeno guerreiro
Moldado nas batalhas a norte
Da pequenez tornou-se forte
Por Espanha se fez pioneiro!

Mas gozado na sua estatura
Pouco mais qu’um e oitenta
Jesus outra frase inventa:
Um guardião precisa d’altura!

Mas o “pequeno” fez-se erecto
Chegando mais longe, mais alto
Parando penaltis num salto
E a Taça nas luvas do Beto!


Por: Joker

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Balanços e o futuro

#FC Porto #Benfica #Sporting #JorgeNunoPintodaCosta #Portugal #BluePunisher

Findou a época 2013/2014 para nós Portistas, certamente respiramos de alívio tais as desilusões que vivemos nesta malfadada época.

Reflecti se apontaria o dedo a A ou B por todo este descalabro, no entanto pareceu-me mais produtivo e construtivo ir ao cerne da questão.






Sobre os porquês destes acontecimentos e da evidente perda de competitividade, solidez, coesão, solidariedade e capacidade de superação constante que têm andado sempre lado a lado com o clube ao longo das últimas três décadas.






Não fosse o mágico minuto 92 protagonizado pelo agora “proscrito” Kelvin (ou aconteceu algo grave a nível disciplinar com este atleta que justifique o seu afastamento ou então trata-se de mais uma situação de má gestão desportiva) e o curso dos acontecimentos seria o esperado na época 2012/2013, ao seja o benfica (as letras minúsculas são mesmo propositadas) seria campeão.

Só a persistência, a garra, a capacidade de luta, em ir buscar um último fôlego sabe-se lá onde perante tantas adversidades internas e externas, permitiram ao Vítor Pereira manter a equipa em condições de discutir o título na ponta final da época transacta.

Apesar de ser mal-amado no Dragão por muitos, poucos, alguns, a maioria (não se sabe ao certo pois a volatilidade da opinião da massa adepta é directamente influenciável pelas vitórias), Vítor Pereira teve sempre o mérito de ser fiel aos seus princípios e acima de tudo nunca desistir, nunca perder a fé num desfecho coroado com glória.

Só graças a esta atitude de Vítor Pereira e à sua notável força interior, próprios do ADN dum verdadeiro Dragão, foi possível impedir o título benfiquista em 2012/2013.

Esta época agora terminada para o FC Porto, trouxe novidades em termos duma nova equipa técnica e como é inevitável num clube com necessidade de fazer importantes encaixes financeiros no final de todas as temporadas, caras novas no plantel.

Infelizmente para todas as partes envolvidas e para a Família Portista as coisas não correram bem ao Paulo Fonseca, que certamente terá valor, mas claramente não estava preparado para abraçar um projecto da envergadura do FC Porto.

Paulo Fonseca surpreendeu-me negativamente pela teimosia, falta de ambição, falta de confiança, medo, falta de pulso, desorientação e deficiente capacidade de comunicação (só quem partilhou o balneário com ele poderá afirmar se conseguia comunicar de forma mais assertiva com os seus jogadores).

Paulo Fonseca foi vítima da sua teimosia e do facto de querer rapidamente deixar a sua marca, mudando um sistema de jogo que tinha rendido “apenas” dois títulos nacionais entre outros “troféus secundários”, incluindo um segundo trinco que muito cedo foi possível constatar não acrescentava nada de bom à equipa e causava desnorte no meio campo da equipa.


Conforme prometi não apontarei o dado a A ou B, apenas estou a contextualizar a transição da época 2012/2013 para 2013/2014, agora sim irei ao cerne da questão, resumidamente apresentarei as características que fizeram do FC Porto um clube temido, dominador e vencedor internamente e internacionalmente que se foram perdendo ao longo dos últimos anos.

  • Passamos duma defesa de “betão” a uma preocupante e por vezes patética perda de solidez defensiva – Vemos os defesas a cometerem erros (muitas vezes os mesmos) de forma repetida que há uns anos atrás eram impensáveis. Será apenas falta de qualidade? Falta de treino? Fruto de fragilidade psicológica? Algo ainda mais bizarro é a permeabilidade dos nossos defesas ser tal que até contra equipas claramente inferiores que lutam para não descer de divisão “permitir” a criação de várias oportunidades de golo.
  • Uma das maiores armas do FC Porto era uma defesa sólida que dava sempre garantias, fosse contra quem fosse, a chamada “defesa de betão”, que já não vemos há muitos anos.
  • Éramos exímios no aproveitamento de lances de bola parada e transitamos para um declínio dramático do aproveitamento de lances de bola parada – Já repararam como marcamos mal os cantos, como os livres são batidos quase sempre de forma inconsequente? Será que estes lances não são treinados, ou simplesmente os executantes não têm qualidade e não há milagres?
  • Para quem teve especialistas no passado neste tipo de lances que colocavam em sentido os adversários, causando-lhes pânico, estamos mesmo muito aquém, diria a anos-luz do que já fomos. Ter esta arma não diria secreta mas fulcral num futebol moderno onde a eficácia é cada vez mais importante, e lances de bola parada ajudam a “penetrar em muralhas adversárias bem montadas” é um imperativo para vencer jogos.
  • Reflictam sobre o número de pontos que muitas vezes perdemos em jogos com posses de bola por vezes a rondar acima dos 70%, com dezenas de remates à baliza, mais de uma dezena de pontapés de canto, livres directos, e no final ficamos com a sensação que produzimos um caudal ofensivo mais do que suficiente para vencer e por margem alargada.
  • Tínhamos jogadores à Porto, guerreiros sempre disponíveis para dar tudo em campo e passamos a ter “burgueses” com uma inaceitável falta de atitude e de respeito para com o clube e os seus associados – Não posso aceitar que um jogador que perde uma bola fique a olhar e não corra para a tentar recuperar, que não lute, que não dispute cada bola com convicção, sempre com a baliza adversária na mira, que simplesmente passe ao lado dos jogos. Não se trata de fazer um mau jogo, pois isso pode acontecer até aos melhores. É uma atitude (ou falta dela) repetida ao longo da época.
  • Em relação a este tópico será a SAD e o novo treinador a fazer a “triagem” dos que interessam ou não manter para 2014/2015, é bom que percebam que a margem de erro depois desta época miserável é nula, sob pena de permitirem aos de “carnide” um ciclo de vitórias infernal, que aliado ao poder que têm e exercem nos órgãos de decisão podem atirar o nosso amado Clube para uma travessia no deserto.
  • Possuíamos avançados de eleição que não falhavam nos momentos decisivos, passamos a ter avançados extremamente perdulários, amorfos e passivos que só parecem estar em campo para fazer número – Bem desesperamos com a falta de motivação, crença, desejo de vencer de certos atacantes que temos no plantel. Claramente esta situação tem de mudar rapidamente, estamos habituados a ter atacantes letais, ao estilo “sniper” com elevada eficácia, daqueles que causam pesadelos aos adversários nas vésperas de jogos.
  • Se há alguém no plantel contrariado porque queria ir para aqui e para ali é favor de pedir para sair, e a SAD desde que veja satisfeita as necessidades financeiras exigíveis nessa situação, trate dessa saída.
  • Forte identidade regional e plena comunhão com a causa do FC Porto (combater o asfixiante centralismo Lisboeta) alterada para uma perda de identidade devido a uma mistura de várias nacionalidades – É talvez o mais difícil de contrariar no futebol moderno pós lei Bosman, no entanto é fundamental e exigível ter mais jogadores Portugueses no onze inicial e de preferência formados no clube. Não será utópico pedir isto, especialmente quando observamos que temos melhores valores nas camadas jovens do clube ou equipa B, que certos jogadores estrangeiros que vieram ocupar essa vaga.


Independentemente de estar já uma nova equipa técnica a trabalhar para a nova época 2014/2015 os tópicos anteriores merecem profunda reflexão e atenção, pois passou muito por aí o declínio competitivo do FC Porto a nível interno e externo nos últimos três anos, particularmente sentido de forma dramática na época que acabou ontem.

Aguardo as saídas e entradas no plantel para 2014/2015, e desejo profundamente que as lacunas conhecidas e amplificadas com o doloroso impacto dos sucessivos insucessos que acumulamos este ano sejam colmatadas, de forma a termos um plantel equilibrado com grande qualidade e oferecendo várias opções ao treinador.





Por: BluePunisher  

Oliveirense 2 - 3 FC Porto - Vitória fundamental

 #Hóqueiempatins #FCPorto #Desporto #Portugal


O FC Porto deslocou-se esta tarde ao pavilhão da Oliveirense numa das primeiras finais até ao fim. Venceu e continua na liderança em igualdade com o regime e o Valongo. Faltam 3 jornadas em que as 3 equipas ainda vão jogar entre si. Faltam-nos esses 3 jogos, é para vencer todos...

Tó Neves voltou a fazer entrar o 5 mais habitual, ao contrário do que fez a meio da semana contra o Mealhada.


A nossa equipa entrou consciente da importância deste jogo. Os nossos adversários já tinham jogado e ambos tinham ganho. Nós tínhamos de vencer. O adversário era difícil e está na luta por um lugar na Liga Europeia.

Foi com esse pensamento que se iniciou o jogo. Um bom inicio da nossa equipa. Concentração, sem permitir que o perigoso ataque da Oliveirense criasse perigo. Essa coesão defensiva era meio caminho para ganhar, sabíamos que marcaríamos.

As primeiras grandes ocasiões foram nossas. Um rápido contra-ataque conduzido por Jorge Silva quase dava golo a Barreiros, que não chegou ao passe por milímetros.


Não entrou à primeira, entrou logo depois. Apenas 4 minutos de jogo. Reinaldo arranja espaço em zona central. Era de longe mas para o nosso capitão ali é perto. Remate forte como é hábito. Jorge Siva consegue desviar e marca. GOLO! Excelente forma de começar o jogo.

O ataque da Oliveirense é perigoso e tentava criar perigo. Tó Silva e Gonçalo Alves tentaram igualar mas Edo respondeu com a classe habitual.

Esses 2 lances não atemorizaram a nossa equipa. Continuávamos superiores e a dominar. A esses 2 lances nós respondemos ainda com mais perigo. Barreiros atirou ao ferro, Reinaldo estava endiabrado e obrigou o guarda-redes adversário a dar o seu melhor para parar mais um "tiro" do nosso capitão. A vantagem começava era a ser escassa pelo que se estava a ver.

Aos 11 minutos uma maior justiça no marcador. Contra-ataque rápido, com Reinaldo a conduzir pelo lado esquerdo do campo. Na altura certa passe interior para pedro Moreira que acompanhava a jogada. O passe foi feito com tal precisão para a frente da baliza que Pedro Moreira marcou facilmente. 2 - 0 sensivelmente a meio da 1ª parte. Tudo estava a correr bem.

Pouco após o golo, cartão azul para um jogador da Oliveirense. Estavam claramente nervosos.

Em situação de power play, tínhamos oportunidade de ainda aumentar mais a vantagem. Foi o que procuramos desde o 1º segundo da exclusão. Barreiros foi o primeiro a disparar. Não entrou dessa vez mas entrou logo na seguinte. Bom posicionamento defensivo de Reinaldo a parar o ataque adversário. Após a intercepção podíamos sair rápido para o ataque, eram 3 para 2. Jorge Silva arrasta o seu marcador e Reinaldo faz uma troca de bola rápida com Pedro Moreira. Numa questão de segundos estava à frente do guarda-redes. Atira forte e cruzado. GOOOLO! 3 -0. Resultado excelente para a nossa equipa.

Podíamos assumir uma postura mais cautelosa. Nada de riscos desnecessários. Foi o que fizemos.

Inteligentes na posse de bola, com ataques longos e certeza no passe. Defesa sempre bem posicionada, sem conceder chances para o temido contra-ataque deles.

A verdade é que ainda sofremos um golo pouco depois. Uma jogada individual de Gonçalo Alves que não deixou hipótese a Edo. 

Este golo entusiasmou uma das equipas. Não foi a nossa obviamente, sofrer um golo não é motivo para entusiasmo. Não foi a Oliveirense curiosamente, continuavam em grandes dificuldades. Entusiasmou a equipa de arbitragem.

Nos 6 minutos antes do intervalo, e quando Tó Neves já tinha concluído a habitual rotação, passamos de 3 faltas para 9. A 3 minutos tínhamos 4, as últimas 5 vieram com intervalos de 30 segundos. Não satisfeitos ainda mostraram azul a Edo Bosch no último minuto. Um claro exagero. Foi assim que chegamos ao intervalo.

Assim começamos a 2ª parte perto da 10ª falta e com menos um jogador. Mas a vencer por 3 - 1...

Tínhamos de ter cuidado com as faltas e conseguir passar quase 2 minutos. Foi o que fizemos. Inteligência e maturidade da nossa equipa. Continuamos calculistas. A fechar a defesa e a tentar esticar os ataques. A Oliveirense apostava sobretudo na velocidade para sair para o ataque mas não ia tendo sucesso.

Aos 8 minutos a Oliveirense ainda reduz um pouco contra o que estava a ser o jogo.

O resultado estava a ficar apertado. Conseguimos escapar à 10ª falta até esta altura mas logo a seguir ela foi marcada. Mal marcada convém realçar. Reinaldo não cometeu nenhuma infração, não fez falta nenhuma. O árbitro mais perto do lance nada assinalou, foi o árbitro mais distante que a apitou.

Livre directo para a Oliveirense. Ia ser Poka contra Edo. O nosso guarda-redes esperou o máximo de tempo possível até se fazer a um lado. Quando o fez foi para desarmar o adversário. Fantástico Edo, como habitual...

A 15 minutos do fim a 10ª falta da Oliveirense. Ia ser Reinaldo a tentar marcar. Escolha lógica. Especialista nestes lances, estava a jogar muito bem e não treme nestas alturas. O remate foi forte e colocado mas não foi golo, o guarda-redes deles defendeu.

Sofremos até ao fim. A Oliveirense teve as suas chances. Nós também as tivemos. Mas o marcador (que chegou a falhar) não ia sofrer mais alterações. O objectivo foi conseguido, ganhamos.

No próximo fim-de-semana um dos jogos do ano. No próximo dia 17 maio (sábado), pelas 15h00 iremos encher o nosso Dragãozinho na recepção ao regime. Uma verdadeira final. Ganhando continuamos na luta e a depender de nós para sermos campeões. Temos de conseguir. Queremos e merecemos ser campeões...


Nós, adeptos, também temos de fazer a nossa parte. O Dragãozinho tem de encher. Tem de ter aquele ambiente que só nós conseguimos.



FICHA DE JOGO


Oliveirense-FC Porto Fidelidade, 2-3
Campeonato Nacional, 27.ª jornada
11 de Maio de 2014
Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis

Árbitros: Rui Torres e Paulo Rainha (Minho)

OLIVEIRENSE: Diogo Almeida (g.r.),Tó Silva (1), Diogo Silva (cap.), André Azevedo e Gonçalo Alves (1)
Jogaram ainda: Ruben Pereira e Daniel Oliveira
Treinador: João Araújo

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira (1), Ricardo Barreiros, Jorge Silva (1) e Reinaldo Ventura (cap., 1)
Jogaram ainda: Nélson Filipe (g.r.), Caio, Hélder Nunes, Vítor Hugo e Tiago Losna
Treinador: Tó Neves

Ao intervalo: 1-3
Marcadores: Jorge Silva (4m), Pedro Moreira (10m), Reinaldo Ventura (13m), Gonçalo Alves (15m) e Tó Silva (33m)


Disciplina: Cartão azul para Tó Silva (12m) e Edo Bosch (25m)



 Por: Paulinho Santos



domingo, 11 de maio de 2014

Ridículos até no fim.

#FCPorto #Benfica #Portugal #Futebol #Desporto


Este jogo acaba por ser uma boa resenha da época. Aliás, para ser totalmente fiel bastaria que o resultado não fosse positivo. E bem perto andou disso.

Não quero ser cruel, mas foi um jogo que me deixou exasperado.




Tivemos um adversário com o desplante necessário para chegar ao Dragão cheio de suplentes e de jogadores da B. Em bom dizer, um conjunto de jogadores que se juntou anteontem, enfiou-se no autocarro, já a caminho trataram de se apresentarem entre eles e chegados cá, lá iniciaram o jogo no Dragão. Se fosse outro FC Porto e outros tempos e competências, sairiam vergados por um resultado histórico, fazendo lembrar o futebol dos primórdios do séc. XX. Mas não, os tipos começam o jogo sem qualquer sentido colectivo, apanham-se a perder logo ao quarto minuto, mas não vergam. Juntam linhas, escutam o treinador, levam um sabão ao intervalo e crescem ao longo do jogo.



É isso que é exasperante. O adversário era uma manta de retalhos no início do jogo, um conjunto de jogadores que nunca havia jogado juntos, mas acabam o jogo como uma equipa. O FC Porto, com um onze muito próximo do seu ideal, atravessa este jogo como fez a época. Desconexo e sem pinga de alma ou de garra. Foi uma equipa nos primeiros vinte minutos, para depois se perder no jogo.

Quanto ao jogo, sem dissecar muito, pois já cheira mal e finalmente acabou!, valeu pelos primeiros vinte minutos e, dentro destes, os primeiros 5 minutos de jogo foram bem entusiasmantes. Até pareceu que o FC Porto poderia ter uma pequena vingança. Mas o FC Porto foi decaindo, parando e perdendo-se no jogo. Aos 20 minutos, já era um jogo entre solteiros e casados, com os de vermelho a procurar estudar a lição debitada desde o banco e os de azul e branco a pensar nas férias.

Tanto assim foi, que logo o adversário empata, fruto de um penalti patético, só possível no ramalhete de disparates e absurdos desta época.

Meio aos caídos, o FC Porto volta à vantagem, também de penalti, com Jackson, ironicamente, a converter o lance e a despedir-se do Dragão.

A segunda parte arranca com Djuricic a atirar à trave portista. Mais um lance dos horrores portistas nesta época, com Fabiano e Maicon a viajar na maionese. Pouco depois o adversário lá se divertia em estrear jogadores, enquanto no lado portista, Luís Castro suava para ressuscitar o seu meio campo. Impensável. Aos 82 minutos, por fim, Quintero tem nos pés a oportunidade de alargar distâncias no marcador, mas uma época assim merecia acabar com um falhanço de antologia. Quintero falhou, mas só faltariam mais 15 minutos para tudo acabar. Felizmente.

O que me fica deste jogo? Duas coisas.









Primeiro, a foto final da equipa do FC Porto no balneário a celebrar o fim do campeonato e o início das férias! Yupii! Fazem-me lembrar aqueles putos mimados, que mesmo chumbado vergonhosamente o ano, mandam os pais dar uma curva e vão “masé” curtir o Verão!







Segundo, o esforço hercúleo de Lopetegui em acompanhar o jogo, numa luta brava contra o sono. Espero que para o ano não venha a ter o mesmo sono.

Duas notas finais:

A primeira, na conferência de imprensa final não posso deixar de sublinhar a vitória pífia de Luís Castro ao sublinhar a titularidade e o jogo completo de Mikel. Mais cómico é quando neste mesmo jogo enfrentamos uma equipa que até se dedicou a estrear jogadores. De facto, para um ex-treinador da equipa B, coordenador da formação e mentor da “miopia!” 611…bela medalha!

A segunda nota vai para a SAD, com Pinto da Costa à sua cabeça. Foi uma época medíocre que primou pela incompetência generalizada. Os líderes não se podem esconder no momento do insucesso. Muito menos, sacudir a água do capote. Ainda para mais, quando projectam ainda mais risco para o que aí vem.


Análises Individuais:

Fabiano – Tem limitações que precisam de ser trabalhadas. Voltou a mostrar alguma dificuldade em sair da baliza.

Danilo – Ricardo bem puxou por ele e Danilo lá foi jogando alguma coisa. Muito agressivo na marcação, algumas vezes até excessivo, foi pouco consequente no ataque.

Alex Sandro – Mais um jogo ridículo. Barbaramente batido por Salvio, abusou da sorte e da boa vontade do árbitro. No ataque, pouco se viu.

Reyes – Mais um jogo absurdo. A jogada do penalti por si provocado é alucinante. Tem muito para aprender e muito para crescer.

Maicon – Andou aos papéis vezes demais para um jogador do seu estatuto. Funes Mori é demasiado tenro para o fazer suar, quanto mais para lhe ganhar lances. Afundou com a sua defesa. Patética descoordenação com Fabiano que quase deu a Djuricic (que vinha a passo!) o empate. É ou não é o capitão?! Se é, manda!

Mikel – Um jogo bem conseguido, perante um Djuricic afável. Falta-lhe inteligência táctica e amplitude nas suas acções. Fica muito preso ao centro do terreno, mas revelou boa saída de bola.

Defour – Remates patéticos, passes falhados até para trás, perdas de bola. Uma bela despedida. Assim espero.

Herrera – Tem tanto de potencial como de trabalho pela frente para ser um jogador aceitável para o nível do FC Porto. Vê-se que tem qualidade. Mas falha coisas de bradar aos céus.

Quaresma – Pouco se viu e quando mais se mostrou, nem sempre concluiu bem. Um  problema a curto prazo.

Ricardo – Um raio de sol num céu muito nublado. Menino que come a relva, que joga onde o treinador manda, que não vira a cara à luta, que não cresceu no FC Porto, mas dá aulas de portismo e que tem muito talento. Este jogo foi Ricardo. E ponto.

Jackson – Jogo de muita luta com Jardel. Despede-se com um golo de penalti. A ironia. Mais luta que talento. Fica-me na retina o golo que ia marcando de calcanhar. Podia ter sido um ponta-de-lança top no FC Porto.


Quintero – Boa entrada, é um jogador que adora ter a bola. Falhou um golo feito. Mais um projecto de jogador com muito para crescer e pouco tempo para o fazer.

Josué – Quando entrou, o FC Porto voltou a ter onze jogadores. Perdeu uma época no FC Porto. Atirado para tudo o que era sítio no meio campo do FC Porto, não cresceu, não aprimorou, não evoluiu. Culpa dele?

Kelvin – Um dia vou perceber a maldade que lhe fizeram.



Ficha de Jogo:

FC Porto 2 - 1 SL benfica
Liga Zon/Sagres, 30ª Jornada
10 de Maio de 2014
Estádio do Dragão, Porto

Árbitro: Rui Costa
Árbitros assistentes: Nuno Manso e Miguel Aguilar
Quarto árbitro:Pedro Ferreira

FC Porto: Fabiano, Diego Reyes, Maicon, Alex Sandro, Danilo, Mikel Agu, Héctor Herrera (Juan Quintero, 62), Defour (Josué, 71), Ricardo Pereira, Ricardo Quaresma (Kelvin, 79), Jackson Martinez.
Treinador: Luís Castro

SL Benfica: Paulo Lopes, Steven Vitória, João Cancelo (Victor Nilsson-Lindelöf, 66), Jardel, André Almeida, Ivan Cavaleiro (Lazar Markovic, 60), André Gomes, Salvio, Enzo Pérez, Filip Djuricic (Bernardo Silva, 82), Rogelio Funes Mori
Treinador: Jorge Jesus




Por: Breogán
         

       

sábado, 10 de maio de 2014

VENCER!!!

#Futebol #FCPorto #FCP #Portugal #Futebol #Deporto



E d’hoje o que espero?
Uma vitória expressiva
Pela honra, p’la vida
Para apagar este erro!

Promovend’o visitante
Ao título de campeão
Qu’o festejou a nação
Num travo esfusiante

E nisto é hora d’honrar
Estes novos campeões
Com garra (sem lesões!)
E uma goleada a’dornar!

Só para os incentivar
Pr’a essa final europeia
E que na quarta, a tareia
Deixe essa marca no ar

E depois dessa derrota
Que muito desejo, por certo
Eu, Português “incorrecto”
Seja acusado, qu’importa?

Sou obrigad’a gostar
Dum clube sem pudor
Qu’aos outros apont’o pior
Como sua forma d’estar?

Que insist’a falar de fruta
Send’o clube do regime?
No qu’esse legado define
Como prova de conduta!?

E send’o o clube da “nação”
Projectado em seis milhões
Sejam essas milhões de razões
Que me faz dizer que Não!?

Tenho qu’estar na populaça
Ser do clube do Mexia?
E festejar com alegria
Bem no centro dessa praça?

Tenh’a minha individualidade
E nisso pude escolher
O clube que vivi’a perder
Desd’a minha tenra idade!

Dizem que sou bairrista
Que sou mero provinciano
Se nasci metropolitano
Em maternidade à vista?

Foi em Lisboa, no centro
Sou filho da capital
E c’o este orgulho natural
Tenh’a cidade bem dentro!

Mas por opção filosófica
Por doutrinação ascendente
O meu clube é diferente
Por convicção e por ética!

Azul-e-branco por cor
Como passado de glória
Qu’assim nos rez’a história
D’Ourique ao Bojador!

Um clube qu’ostenta
As cores pátrias
E mais numismáticas
No seu emblema!

O pendão da cidade Invicta!
E que bem que fica
A edilidade!

Desse Porto solene
Junto e solidário
Cidade e estuário
E um clube por leme!

Por isso sou portista
E nisso tenho orgulho
E vencer sem esbulho
A “nação” benfiquista

Dá-me duplo prazer
Depois desta festa
Pois o que resta
Neste jogo a doer

É o nosso emblema
O azul-e-branco!
É vencer, portanto
Sem maior dilema!

E depois deste jogo
Que já tenham dúvidas!
Ao Guttmán, as súplicas
Antecedam o nojo!

Por: Joker

Taça Lucílio

#FCPorto #Benfica #Desporto #Portugal



São os penta-campeões!
Ostent’o clube com orgulho
Essa Taça do Lucílio…
Taça das compensações!

E dizendo qu’é a segunda
Dum rol de quatro a vencer
A próxima é pr’a perder…
A Europa, na próxima ronda!

E a Taça de Portugal
Que se joga depois desta
Vai ser uma grande festa…
Mas não na capital!

E no espólio final
Dos resultados do ano
Mesmo ao fechar do pano
O saldo será coisa igual!

Atente-se neste pecúlio
Depois da enorme festa
Se no final só lá resta…
Na vitrine a taça Lucílio?

Manter-se-á o circo em cena
Só por jogar-se as finais?
E ganhando os clubes rivais
Transmitem a festa “pequena”?

Mas são penta-campeões!!!
Dizem-n’as parangonas
Pois nesses jornais, as somas
Calculam golos e ladrões!

Por: Joker

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Egos...

#FCPorto #PauloFonseca #treinadorFCPorto

O Filósofo
O Filósofo

E o aluno voltou
Ao banco da escola
E no exame da tola
O seu ego brilhou

Um texte brilhante
Perant’o caso prático
O assunto temático?
A filosofia de Kant!

Nas ideias inatas
Qu’o Paulo possui
O seu ego intui
Respostas exactas!

O problema da época
Esteve no ego alheio
Qu’o seu estava cheio
Da sua dialética!

E a razão mais pura
Nessa crítica, acerta!
No ego, a descoberta
Dessa triste figura!

E nessa filosofia
Da mais pura razão
Eis a justificação
Duma época vazia!

Por: Joker

quinta-feira, 8 de maio de 2014

FC Porto 11 - 2 Mealhada - Fácil e tranquilo

 #Hóqueiempatins #FCPorto #Desporto #Portugal



De regresso ao campeonato, o FC Porto recebeu e goleou ontem a frágil equipa do Mealhada. Outro resultado não seria de esperar perante um adversário que terá dificuldades para se manter na 1ª Divisão. Com este resultado mantevem-se o equilibrio com 3 equipas empatadas no 1º lugar quando faltam 4 jornadas para o fim da competição.




Tó Neves remodelou por completo o 5 inicial. Todos os titulares dos jogos em Barcelona começaram no banco, incluindo o guarda-redes. Uma revolução óbvia. O jogo seria fácil tal a diferença entre as equipas, haveria jogadores cansados deviso aos jogos da Liga Europeia e as verdadeiras finais estão ai à porta. 

A história deste jogo quase que se poderá resumir ao avolumar do resultado, tal as facilidades.

Basta referir que ainda nem 30 segundos de jogo estavam decorridos quando marcamos o primeiro. Jogada de Vitor Hugo que junto à tabela final por trás da baliza assiste Hélder Nunes para o nosso jovem craque inaugurar o marcador. 1- 0 com 20 e poucos segundos. Demasiado fácil...

Antes dos 5 minutos penalti sobre Tiago Losna que Caio não desperdiçou com um bom remate ao ângulo superior. 2 - 0. O mesmo Caio ainda teria outra oportunidade num novo penalti mas atirou ao poste. 

O jogo estava mais que decidido quando ainda nem 5 minutos se tinham jogado. Tranquilidade absoluta nos poucos adeptos que ontem se deslocaram ao Dragãozinho. A única dúvida era por quantos ganharíamos.

Mais uns minutos e o MVP de ontem fzia o seu primeiro golo. Contra-ataque rápido conduzido por Losna e Vitor Hugo a marcar. A reacção do marcador foi curiosa e mostra o espírito colectivo do nosso jogador. A sua primeira reacção foi "pedir desculpa" a Losna pelo desvio. Pessoalmente penso que a bola de Losna não entraria e na dúvida Vitor Hugo desviou. Bem. 

Ainda antes do meio da 1ª parte Hélder Nunes bisou. Jogada individual, a entrar facilmente na área e a rematar sem hipótese. A bola ainda bateu na trave e entrou. Finalização fantástica...

Já com grande parte dos habituais titulares em campo (barreiros não jogou nem minuto, foi a excepção), surge o 5 - 0. Faltavam 10 minutos para o intervalo quando Pedro Moreira, numa recarga a remate do Rei marca facilmente.

Até ao intervalo "apenas" marcaríamos mais um. Nesta altura o Mealhada já tinha reduzido num belo golo que não deu hipótese a Nelson Filipe. O último golo portista neste primeiro tempo foi do inevitável Vitor Hugo. Um golo tipico dele. No interior da área após um passe para o seu espaço. 

O 6 - 1 ao intervalo diz bem de como o jogo estava fácil. Nem foi preciso acelerar muito. 

A 2ª parte iniciou-se da mesma forma que o primeiro tempo, com um golo nosso. Marcou Pedro Moreira em mais uma recarga a remate de Reinaldo Ventura. O nosso melhor marcador não podia ficar em branco e marcou logo a seguir. Golo de Jorge Silva após jogada de Pedro Moreira. 8 - 1 com 2 minutos da segunda parte.

O jogo desenrolava-se calmamente e nem o Porto tinha interesse em aumentar o ritmo nem o Mealhada conseguia dar luta. Passaram-se largos minutos sem golos e quase sem motivos de interesse. A única incidência foi mesmo o azul a Reinaldo por protestos.

O único que não estava satisfeito ainda era Vitor Hugo. Depois do 2º golo do adversário e quando faltavam pouco mais de 5 minutos para o fim resolveu dar um brilho maior ao jogo. Já tinha 2 golos, marcou mais 3... Os 3 à avançado, dentro da área. Todos diferentes mas todos habituais. O 1º em mais um desvio após passe interior. O 2º numa jogada de insistência após combinação com Jorge Silva. Os mesmos intervenientes 11 - 2 final. Passe de Jorge Silva e golo fácil de Vitor Hugo.

Apito final. Jogo tranquilo. Não haverá mais assim até ao fim do campeonato. A deslocação ao pavilhão da Oliveirense no próximo fim-de-semana promete ser bem mais complicado. Temos de vencer para continuarmos no topo. 



FICHA DE JOGO

FC Porto Fidelidade-Mealhada, 11-2
Campeonato Nacional, 26.ª jornada
7 de Maio de 2014
Dragão Caixa, no Porto


Árbitros: Rui Torres e Paulo Rainha (Minho)


FC PORTO: Nélson Filipe (g.r.), Hélder Nunes, Caio, Vítor Hugo e Tiago Losna.
Jogaram ainda: Pedro Moreira, Reinaldo Ventura (cap.) e Jorge Silva
Treinador: Tó Neves

MEALHADA: Tiago Sousa (g.r.), Filipe Almeida, Daniel Homem, João Pereira e Filipe Vaz
Jogaram ainda: Gonçalo Louzada (cap.), David Ribeiro, Alexandre Santos e Pedro Coelho
Treinador: Vasco Vaz

Ao intervalo: 6-1
Marcadores: Hélder Nunes (1m e 11m), Caio (4m, pen.), Vítor Hugo (8m, 22m, 44m, 45m e 48m), Pedro Moreira (15m e 26m), Pedro Coelho (20m), Jorge Silva (27m) e Filipe Almeida (43m)

Disciplina: cartão azul a Reinaldo Ventura (33m)



 Por: Paulinho Santos


quarta-feira, 7 de maio de 2014

Querer!

#FCPorto #Espanha #Portugal #Espanha #Porto #Madrid #Barcelona #Joker


E a conferência mostrou
Mais qu’um treinador!
(Que sem tradutor
No seu castelhano vingou!)

Mostrou-nos um processo
Feito em segredo!
Um Presidente sem medo!
Um projecto pr’o sucesso!

Foi o que senti
Nessa conferência
Numa total ausência
Do qu’este ano vivi!

Este desgoverno
Sem Rei nem Roque
Sem líder ou sorte
Treinador ou subalterno!

E que neste projecto
Que s’adivinha
Da Espanha vizinha
Assume novo contexto:

Um homem de pulso
Que não gagueja!
E sabe ao qu’almeja
Neste histórico uso!

Pois sabe do Porto
Esse seu legado!
Um clube dotado
Na vida e no desporto!

Senti-lhe clareza
E força nas palavras
Sem rodeios ou amarras
Saiu-se com destreza!

Mas o que m’impressionou
Foi a maior lucidez
Do Presidente, à vez
Na força que nos injectou!

Essa saúde de ferro
Que transparece!
E qu’o Porto agradece
Sem temor ou erro!

Pois revela a boa-forma
Na sua força intrínseca
Para mudar, da época
A nossa retoma!

E não tenho dúvidas
Que Pinto da Costa
Elevará a aposta
Pr’as novas corridas!

Estou em crer qu’o ciclo
Qu’esta equipa potencia
Nos perpetuará a alegria
Neste novo século!

Pois enquanto outros
Acabam o seu projecto
Neste ano “bissexto”
Nos seus maiores louros

Outros estão na forja
Da renovação!
E nessa continuação
A vitória s’alforja!

Pois mais qu’o técnico
Creio no vigor!
Do Presidente maior!
No dirigente único!

Ainda bem qu’a política
Deste amado clube
Se conspurca no Youtube
Como prova mais cínica

Pois quem bem resiste
A tanta ofensiva
Tem na força, a vida
E luta e não desiste!

E mesmo sabendo
Qu’o homem é finito!
A sua obra é o mito
Dum clube sem medo!

Podem pois, esperar
Pela resposta vindoura
Contr’a palavra opressora
Qu’o seu mérito quer apagar

Pois vão ter muito a viver
Na senda da sua vivacidade
Um homem em “tenra idade”
Que não sabe envelhecer!

E podem grasnar vitórias
Qu’as mesmas serão efémeras…
As nossas serão eternas
Em muitas eliminatórias!

Eu creio no que ali senti
Apesar d’algum receio
Do não saber deste meio
Ao treinador qu’estava ali

Mas vi na voz do dirigente
A segurança do querer!
E nisto sei, vou vencer!!!
Pois quem quer, nunca mente!

 Por: Joker

terça-feira, 6 de maio de 2014

Lope!

#FCPorto #Espanha #Lopetegui #Barcelona #Madrid #treinadorFCPorto



Quisera um Lope de Vega
Pr’a me sentir inspirado
No seu valor declamado
Nesta cantiga de “Bodega”

E nos acordes d’Espanha
Há um nome que me segue
Não é Lope, é Lopetegui!
O Poeta que s’estranha…

É qu’a língua soa rara
Num acento quase basco!?
É esta cantiga um fiasco
Ou uma ode se prepara?

Não é poeta conhecido
Como Vega ou Cervantes
Não tem versos gigantes
Ou de métrica é sabido!

Consta qu’o seu sucesso
Assenta em pequenas estrofes
Que resultam em grandes odes
O qu’em Espanha soa a texto!

E em dois versos menores
Conseguiu essa grã feito
Mundialmente aceite
P’los poetas amadores!

Ser o poeta europeu
De maiores credenciais
Em duas pequenas finais
As quais apenas…venceu!

Daí não se s’entender
Esta aposta de risco!
Por um poeta arisco
Que levou a vida a…defender!?

E depois da época horrenda
Numa poesia atroz
A q’ueste poeta deu voz
Vêm-nos d’Espanha a prebenda?

De lá nem bom vento
Quanto mais a poesia?
Não era Camões qu’escrevia
Mudam-se as vontades, muda-se o tempo?

Por isso que poética
A qu’o futuro nos trará?
Ventos d’Espanha, pr’a já
Numa cantiga profética?

Por: Joker

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Apatia…

#FCPorto #Portugal #vergonha #Joker #Portugal #Futebol



Comigo por África
(Continente amado)
Esse resultado
Da prova doméstica
Deixou-me apático
Descrente na época
Como uma écloga
De travo dinástico:

Ond’o império
Do reino crescente
É invadido por gente
Sem gosto ou critério!
E a prova de fogo
Dessa decadência
É a incompetência
Da dignidade em jogo!

Pois só os valores
Se podem sobrepor
Ao insólito torpor
Destes “jogadores”
Sem móbil ou símbolo
Onde s’ostentar!
Procuram “lutar”
Sem âmago, d’umbigo!

E mesmo c’as forças
Fossem desiguais
Com guerreiros banais
Vestidos de moças
Sabemos c’o espírito
Por bem prevalece
No que nos enobrece:
“Morrer” com mérito!

Por isso a derrota
Não significa perder!
E nela se pode aprender
Da vida, essa rota
Que nos leve ao sentido
Máximo desta vida
Seja alegre ou sofrida
Prevalece esse espírito!

Só isso nos traz
A lógica incessante
Duma vida a jusante
Qu’a morte perfaz!
E o que nos resta
No percurso lavrado?
O presente, o passado
Qu’o futuro atesta!

Nem sempre subir
Significa vencer!
Na descida há poder
Que nos faz insurgir!
Mas o toque de graça
Qu’a derrota nos serve
É o carácter que ferve!
E no futuro, a raça!

E nisto a apatia
No meu continente-mãe
Por saber que mais além
O meu clube perdia…
Não que me do’a derrota
Como probabilidade!
Mas sim a indignidade
D’o saber como nota!

Excerto de rodapé
Como notícia comum
Um jogo, mais um!
Como rácio ou maré
Uma fatalidade!?
Uma lei da física
Uma análise estatística
Destituída de vontade…

Onde o aspecto fulcral
Seja essa possibilidade
Não como probabilidade
Mas um registo habitual!?
O que num clube rebelde
Habituado a combater
Significa PERDER
Mais c’um jogo, a pele!

Não no campo, no símbolo
Qu’o ostenta orgulhoso
Um Dragão Majestoso
Cujo porte altivo
Se vê prostrado na lama
Da nossa rendição!
De toda uma Nação
Que já não reclama….

E pior que perder
É esta sensação
D’apatia, negação
Como um cego por ver!
E acreditar que se muda
Como antes se fez!
Porque sim, é à vez?
E tudo isto resulta?

Como caímos tão fundo
Depois do apogeu?
O qu’o império perdeu
Foi mais qu’o seu mundo!
Foi essa dignidade
Como força de carácter:
O baluarte do “Prater”
E de Sevilha, a “vontade”!


E é nisto qu’assenta
A força dum “povo”
Na derrota, um” todo”
Na vitória, um penta!
Por isso é comunicar
A quem de direito
Qu’o símbolo no peito
Só a quem LUTAR!


Por: Joker
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